sábado, 14 de julho de 2018

Novos estudos, Tratamento sem quimioterapia

Trata-se de uma combinação incrível, capaz de eliminar ou, pelo menos, diminuir, os tumores na mama em apenas 11 dias.
Dá para acreditar nisso?
O estudo foi divulgado na Conferência Europeia de Câncer de Mama.
O resultado surpreendeu até os especialistas.
O tratamento é simplesmente a combinação perfeita de dois remédios, o trastuzumab e lapatinib.
Essa fórmula foi capaz de eliminar o HER2 positivo, um dos tipos mais agressivo de câncer de mama.
O experimento foi jeito pela Universidade de Manchester, no Reino Unido.
Para isso, foram utilizadas 257 voluntárias com câncer de mama.
Essas pacientes foram divididas em três grupos:
O grupo que não tomou nenhuma das substâncias.
O grupo que recebeu o trastuzumab, normalmente receitado após a cirurgia.
O grupo que recebeu a combinação do trastuzumab com o lapatinib.
O resultado: 87% das mulheres do terceiro grupo apresentaram redução de células cancerosas.
Em 28% dos casos, a combinação causou uma “redução significativa”.
Em 11%, o tumor desapareceu completamente.
Segundo o cientista holandês Nigel Bundred, chefe da pesquisa, os tumores sólidos desapareceram dentro de 11 dias, um verdadeiro milagre!
Por isso, em muitos casos, nem foi preciso o paciente passar pela mesa de cirurgia.
O tratamento é infinitamente superior e menos agressivo que a quimioterapia.
Além de rápido e muito mais barato.
Os pesquisadores disseram que a descoberta pode mudar radicalmente o tratamento do câncer de mama.
Sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.



Fonte: http://www.topbuzz.com/a/6574464832764903945?user_id=6546101613390725130&language=pt&region=br&app_id=1197&impr_id=6574528245838907658&gid=6574464832764903945&c=msgr

segunda-feira, 2 de julho de 2018

O zika virus e o câncer

Zika vírus pode ser utilizado para combater o câncer: pesquisadores da UNICAMP utilizaram o zika vírus para matar células que possuíam um tumor cerebral maligno e agressivo. O zika vírus foi capaz de eliminar as células com câncer, sem afetar as células saudáveis. Muitos testes ainda serão realizados para que o tratamento seja implantando, mas a pesquisa já foi um grande passo na busca de novos tratamentos contra o câncer.

Estudo publicado na revista Cancer Research, da Associação Americana para o Pesquisa do Câncer, revela o lado terapêutico do vírus zika que, em 2015, deixou em alerta as autoridades mundiais de saúde pública, quando se estabeleceu a ligação entre a infecção pelo vírus durante a gestação e o nascimento de crianças com microcefalia. Agora, pesquisadores brasileiros do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco mostram, pela primeira vez em animais, o efeito deletério da injeção do vírus purificado, em baixa concentração, sobre tumores embrionários cerebrais, de células humanas, induzidos em camundongos de baixa imunidade. O artigo chama-se Zika virus selectively kills aggressive human embryonal CNS tumor cells in vitro and in vivo

Em 20 de 29 animais tratados com o vírus do zika no estudo, os tumores regrediram. Em sete deles (cinco com AT/RT e dois com meduloblastoma), a remissão foi completa: o tumor desapareceu. Em alguns casos, o vírus também foi efetivo contra metástases – ou eliminou o tumor secundário, ou inibiu seu desenvolvimento.

Mayana Zatz, coordenadora do centro e uma das autoras principais do estudo, não hesita em classificar os resultados de “espetaculares”. O próximo passo será tratar de encontrar parceiros para o que é chamado, no jargão das ciências biomédicas, de fase 1 dos testes, agora não mais em animais, mas em pessoas. No caso, com maior frequência, crianças pequenas. Essa é uma das causas do entusiasmo que transparece na experiente Mayana, e que ela procura refrear ao falar da pesquisa que fomentou. “A gente vai ter que segurar a ansiedade e não colocar a carroça na frente dos bois. É muito importante começar com dois ou três pacientes antes e, se der certo, fazer isso para um número maior”.

O ÚNICO PROBLEMA É QUE A IGREJA CATÓLICA É CONTRA O USO DE CÉLULAS EMBRIONÁRIAS PARA PESQUISAS, POIS ELES PODEM ESTAR UTILIZANDO CÉLULAS DO FETO. DEVIDO A ISSO, EU NÃO APONTO COMO UMA BOA NOVIDADE ESSE TRATAMENTO.


Mayana Zatz - cientista

Fontes:

https://www.biologiatotal.com.br/blog/10-descobertas-recentes-sobre-o-cancer.html

https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/em-teste-com-camundongo-virus-zika-elimina-tumor-cerebral-comum-em-criancas/

domingo, 10 de junho de 2018

A Cura Promissora de Novos tratamentos, sem quimioterapias

A vida de uma mulher com câncer de mama em estágio considerado terminal foi salva por um tratamento pioneiro, que consiste na aplicação de 90 bilhões de células imunológicas cujo objetivo é combater o tumor.
Segundo pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer, nos EUA, o tratamento ainda é experimental, mas pode ter efeito transformador em todas as terapias de combate ao câncer.
A mulher em questão é a americana Judy Perkins, 49 anos, que havia recebido, dois anos atrás, o prognóstico de que teria apenas três meses de vida restantes. A moradora da Flórida tinha câncer de mama em estágio avançado, que estava se espalhando - já havia tumores do tamanho de uma bola de tênis em seu fígado e em outras partes do corpo - e não havia mais perspectiva com tratamentos convencionais.
Hoje, porém, não há vestígios do câncer em seu corpo, segundo médicos. E Judy tem aproveitado a vida viajando e praticando canoagem.
"Cerca de uma semana depois (do tratamento pioneiro), eu comecei a sentir algo. Eu tinha um tumor no peito e conseguia senti-lo encolher", diz Judy à BBC. "Uma ou duas semanas depois, ele desapareceu."
Ela lembra que, ao fazer o primeiro exame após passar pelo tratamento, viu a equipe médica "saltitando de empolgação".
Foi quando ela soube que teria uma chance de cura.

'Droga viva'

O tratamento a que Judy foi submetido consiste em uma "droga viva", feita a partir das próprias células dela, em um dos centros de referência de pesquisa de câncer do mundo.
"É o tratamento mais altamente personalizado que se possa imaginar", diz à BBC o médico Steven Rosenberg, chefe de cirurgias no Instituto Nacional do Câncer dos EUA.
A terapia ainda dependerá de uma grande quantidade de testes até que possa ser amplamente usada, mas começa da seguinte forma: o tumor do paciente é analisado geneticamente, para que sejam identificadas as raras mutações que podem tornar o câncer visível ao sistema imunológico do corpo - e que podem, portanto, ser formas de combater os tumores.
No caso de Judy, das 62 anormalidades genéticas do seu câncer, apenas quatro eram potencialmente atacáveis pelo sistema imunológico.
Na verdade, o sistema imunológico já está, naturalmente, combatendo os tumores, mas está perdendo as batalhas.
Por isso, o passo seguinte dos pesquisadores é analisar os glóbulos brancos (as células imunológicas do corpo) para extrair as que são capazes de atacar o tumor.
Essas células serão, então, reproduzidas em enormes quantidades em laboratório.
Judy recebeu 90 bilhões de suas próprias células, junto com medicamentos que "retiram os freios" do sistema imunológico.
Com isso, "as mesmas mutações que provocam o câncer acabam se tornando seu calcanhar de Aquiles", diz Rosenberg.

'Mudança de paradigma'

Vale lembrar, porém, que os resultados animadores vêm por enquanto desse único caso isolado, e pesquisas em populações maiores serão necessárias para confirmar a validade do tratamento.
O desafio, até agora, na terapia imunológica contra o câncer é que ela às vezes funciona muitíssimo bem em alguns pacientes, mas sem beneficiar a maioria dos doentes.
"(O tratamento) é altamente experimental, e estamos apenas começando a aprender a aplicá-lo, mas potencialmente ele vale para qualquer câncer", afirma Rosenberg.
"Ainda há muito trabalho a fazer, mas há potencial para uma mudança de paradigma no tratamento de câncer - uma droga sob medida para cada paciente. É muito diferente de qualquer outro tratamento."
Os detalhes do caso de Judy Perkins foram publicados no periódico Nature Medicine.
Para o médico Simon Vincent, diretor de pesquisas da organização Breast Cancer Now, os resultados são "extraordinários".
"É a primeira oportunidade de ver esse tipo de imunoterapia (agindo) contra o tipo mais comum de câncer de mama", diz ele. "Potencialmente, pode-se abrir uma área completamente nova de tratamento para um grande número de pessoas."

A foto abaixo é Judy.

Fonte:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-44358321

domingo, 3 de junho de 2018

NOVE ENTRE DEZ CANCERES SÃO CAUSADOS PELO ESTILO DE VIDA SEGUNDO PESQUISAS



Células cancerosas Foto: Divulgação / Coleção da Wellcome
Foto: Divulgação / Coleção da Wellcome

Até nove em cada dez cânceres são causados por fatores externos, como fumar, beber, exposição ao sol e poluição, concluiu um estudo. Pesquisas anteriores sugeriam que mutações celulares aleatórias tinham papel significativo no desenvolvimento de tumores. É a “hipótese da má sorte”.
Eu acredito que tem muitas coisas que foram colocadas pelo homem e que provocam mutações negativas nas células, como a utilização de agrotóxicos, muitos deles liberados pelo governo, só pensam nos lucros e não pensam na saúde.

            FONTE: https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/seis-descobertas-recentes-sobre-cancer-18820555

terça-feira, 1 de maio de 2018

NOVO ÓRGÃO DO CORPO HUMANO DESCOBERTO

Um novo órgão foi descoberto no corpo humano, e ele pode esclarecer a forma como o câncer se espalha pelo processo de metástase.
Trata-se de um dos maiores órgãos do corpo, mas não era possível identificá-lo por conta de falta de sofisticação tecnológica para tanto. O tecido conjuntivo, presente entre diferentes tecidos, é o “novo” órgão chamado interstício. Ele reveste, por exemplo, o sistema digestivo, nossas veias e artérias.
Em vez de as camadas intersticiais serem sólidas, como se pensava antes, elas são cheias de líquidos e interconectadas. É por conta disso que, entendendo melhor o funcionamento dessa estrutura, pode ficar mais fácil para pesquisadores descobrirem, no futuro, como o câncer consegue se espalhar rapidamente para outros órgãos. Desdobramentos positivos para tratamentos de edema e fibrose também são possíveis a partir da compreensão desse novo órgão.
A descoberta foi feita por cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos.
O estudo completo sobre o interstício pode ser consultado no periódico Scientific Reports.
Ele sempre esteve ali, mas foi apenas por meio de uma tecnologia mais avançada que os cientistas finalmente puderam identificá-lo: um espaço repleto de cavidades preenchidas por líquido, presente entre os tecidos do nosso corpo – por isso, chamado de intersticial (entre tecidos). Um grupo de especialistas o classifica como um novo órgão do corpo humano, "uma nova expansão e especificação do conceito de interstício humano".
Paradoxalmente, apesar de ter sido descoberto apenas agora, o interstício pode ser nada menos do que um dos maiores órgãos do corpo humano, assim como a pele. Os cientistas afirmam que essa rede de cavidades de colágeno e elastina, cheia de líquido, reuniria mais de um quinto de todo o fluído do organismo.
A descoberta foi feita por uma equipe de patologistas da Escola de Medicina da Universidade de Nova York (NYU), Estados Unidos. Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports.
Antes, se acreditava que essas camadas intersticiais do corpo humano fossem formadas por um tecido conjuntivo denso e sólido. Mas, na realidade, elas estão interconectadas entre si, através de compartimentos cheios de líquidos.
Estes tecidos ficam localizados debaixo da pele, recobrem o tubo digestivo, os pulmões e o sistema urinário, rodeiam as artérias, veias e fáscia (estrutura fibrosa onde se fixam músculos). Ou seja, são uma estrutura que se extende por todo o corpo.
Os pesquisadores acreditam que esta estrutura anatômica pode ser importante para explicar a metástase do câncer, o edema, a fibrose e o funcionamento mecânico de tecidos e órgãos do corpo humano.


FONTES:
https://exame.abril.com.br/ciencia/intersticio-e-o-novo-orgao-humano-que-pode-ajudar-a-curar-o-cancer/
http://www.bbc.com/portuguese/geral-43577663

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Sobre o nosso sistema imune - o que diz a ciência sobre as vacinas atualmente




sistema imunológico nos libera do câncer continuamente. Além de se encarregar de rechaçar as invasões de micróbios que ameaçam nossa saúde, ele é capaz de destruir células tumorais antes que elas virem um problema, e inclusive pode eliminar tumores já formados. Às vezes, o que parece uma cura milagrosa não passa de uma boa reação das próprias defesas do organismo contra o câncer, mas nem sempre elas bastam. Há mais de um século, intui-se o potencial de estimular o sistema imunológico contra os tumores, mas até a última década os cientistas não haviam obtido avanços importantes nessa tarefa. Agora a situação mudou.

a revista Science Translational Medicine publicou uma descoberta que pode abrir uma nova janela para os sistemas defensivos contra o câncer. Em alguns casos, as imunoterapias exigem uma ativação generalizada do sistema imunológico, com os subsequentes efeitos secundários, ou é necessário extrair células imunológicas para modificá-las em laboratório e tornar a injetá-las no paciente, com toda a complexidade e custo que isso acarreta. Em um trabalho liderado por Ronald Levy, da Universidade de Stanford (EUA), uma equipe de pesquisadores testou o novo enfoque em ratos.

O método consiste em introduzir no tumor a ser eliminado uma pequena quantidade (a milionésima parte de um grama) de dois agentes que ativam o sistema imunológico e o direcionam contra as massas tumorais. Segundo os autores, como esses dois agentes – um pedacinho de DNA e um anticorpo – são injetados diretamente nos tumores, eles só ativam os linfócitos que já se infiltraram no câncer.


O tratamento curou 87 de 90 ratos que tiveram cânceres linfáticos provocados em dois lugares diferentes do corpo, e funcionou não só no tumor onde foi injetado. Como ficaram programados pelos agentes para destruir esse tipo de tumor, os linfócitos acabaram também com tumores das mesmas características localizados em outros órgãos. Os três ratos que não se beneficiaram de um primeiro tratamento apresentaram bons resultados numa segunda tentativa, e os pesquisadores obtiveram benefícios similares com tumores de mama, cólon e melanomas.
Idit Sagiv-Barfi, a primeira autora do artigo, comprovou também o funcionamento específico da programação das células do sistema imunológico transplantando três tumores em um camundongo: dois linfomas em dois lugares diferentes, e um câncer de cólon em outro lugar. O tratamento para um dos linfomas fazia com que o segundo desaparecesse também, mas mantinha intacto o câncer de cólon, demonstrando assim a precisão do método.
Agora, conforme nota à imprensa divulgada pela Universidade de Stanford, Levy e sua equipe querem reunir 15 pacientes com linfoma para testar o novo enfoque. Se der certo, Levy acredita que esse tratamento poderia ter muitas aplicações. Por um lado, a injeção de seus dois agentes poderia ser um complemento no tratamento de pacientes antes de terem o tumor primário extirpado por via cirúrgica. A técnica serviria ainda para eliminar tumores secundários que tenham surgido a partir do principal e que poderiam ter passado despercebidos. Os autores cogitam inclusive a possibilidade de desenhar tratamentos que bloqueiem o crescimento futuro de tumores surgidos por mutações genéticas, como os BRCA1 e 2 nas mamas.

Fonte:  

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/01/ciencia/1517500344_578167.html

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Sobre o Melanoma

Melanoma severo: maioria das vítimas tem poucas pintas
Pinta Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O senso comum diz que pessoas com mais risco de câncer de pele são aquelas com muitas pintas no corpo. Mas um estudo publicado no periódico "Jama Dermatology" revela que a maioria das pessoas com melanoma (o tipo mais sério de câncer de pele) não tem muitos sinais. Grande parte das vítimas (66%) tinnham entre 0 e 20 sinais em todo o corpo.

https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/seis-descobertas-recentes-sobre-cancer-18820555

Artigo sobre Chlorpirifós

Nos últimos anos, tenho me dedicado a pesquisa sobre os pesticidas, principalmente no cultivo de café, que é o principal cultivo na minha re...