terça-feira, 14 de agosto de 2018

Câncer de Pâncreas - novas descobertas

A vida após o câncer de pâncreas

O câncer de pâncreas está entre os tipos de tumores mais difíceis de tratar, mesmo quando a doença é detectada precocemente ou o tumor pode ser removido cirurgicamente, chamado de ressecável. As chances de que a doença volte a se desenvolver são altas. No entanto, um novo estudo apresentado na ASCO 2018 mostrou que mudanças no tratamento padrão do câncer de pâncreas ressecável podem ajudar a prolongar a vida dos pacientes.

O estudo, que envolveu pesquisadores da França e do Canadá, descobriu que, após a cirurgia, pessoas com o tipo mais comum de câncer de pâncreas, responsável por 90% de todos os casos, o adenocarcinoma ductal pancreático não metastático (PDAC), que receberam uma nova abordagem quimioterápica viveram mais e ficaram mais livres do câncer do que aquelas que foram submetidas à quimioterapia padrão atual.

A quimioterapia após a cirurgia é chamada de adjuvante. Para casos de PDAC, a quimioterapia adjuvante padrão é com a droga gemcitabina (Gemzar). A nova quimioterapia utilizada no estudo é denominada mFolfirinox e inclui quatro drogas: oxaliplatina (Eloxatin), leucovorin (Wellcovorin), irinotecan (Camptosar) e 5-fluorouracil (Adrucil). Uma combinação semelhante já é usada como tratamento inicial para o câncer de pâncreas metastático.

Cada um dos 493 participantes do estudo foi submetido a cirurgia para remover totalmente o tumor ou quase todo. De três a 12 semanas após a cirurgia, eles receberam mFolfirinox ou gemcitabina por seis meses. A média de sobrevida global foi de cerca de 54 meses com a nova quimioterapia e 35 meses com a padrão. As pessoas que tomaram mFolfirinox também ficaram livres de câncer cerca de 9 meses mais do que as que usaram gemcitabina – foram quase 22 meses com a nova quimioterapia em comparação com quase 13 meses com o tratamento convencional.

No geral, os pacientes que receberam mFolfirinox apresentaram sintomas mais graves, mas controláveis – como diarreia, náusea, vômito e fadiga. Os efeitos colaterais da gemcitabina incluem dor de cabeça, sintomas semelhantes aos da gripe, inchaço e baixa contagem de células brancas do sangue. Ambos os tratamentos podem causar baixos níveis de glóbulos brancos e febre. Apesar das reações adversas, os resultados foram comemorados pela comunidade médica internacional. "Pela primeira vez um estudo apresenta um ganho imenso da quimioterapia adjuvante FOLFIRINOX sobre a quimioterapia padrão com gemcitabina em termos de redução do risco de recidiva da doença, mostrando que podemos ajudar pacientes com câncer de pâncreas a viverem por muito mais tempo. Isso deve se tornar um novo padrão para o tratamento da doença”, acredita Kaliks.

veja o vídeo abaixo:

https://youtu.be/ulwmsD1ERv4


Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/asco-2018-cientistas-apresentam-avancos-no-tratamento-de-diversos-tipos-de-cancer/11891/8/




quinta-feira, 2 de agosto de 2018

As células do câncer e os centríolos

Publicado no periódico Nature Communications nesta quarta-feira (28), o estudo analisou 60 linhas de câncer humano originadas em nove tecidos diferentes. Seus resultados revelam que as células cancerosas costumam ter centríolos extras e mais longos, ausentes nas células normais. 

Além disso, a equipe descobriu que os centríolos mais longos são excessivamente ativos, o que perturba a divisão celular e pode favorecer a formação de câncer. 

Os cientistas vão seguir com os estudos para explorar novos mecanismos e métodos terapêuticos que possam visar os centríolos da célula cancerosa. No segundo estudo, a descoberta mostrou um dos motivos que deixam o câncer resistente a tratamentos.

Sempre existe a esperança quando se tem novas descobertas sobre o câncer.
Por isso, não desista de lutar até o fim, pois Deus também deu capacidade aos
homens para descobrir e obter a cura do câncer.




Fonte:

 - Veja mais em https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2018/03/28/dicas-sobre-a-cura-estudos-mostram-como-celulas-cancerosas-se-comportam.htm?cmpid=copiaecola


Artigo sobre Chlorpirifós

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