quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Anticorpos Monoclonais

 A biotecnologia através da melhor compreensão da biologia do câncer, possibilitou o desenvolvimento de novas e efetivas opções de biofármacos com ação em sítios específicos nas células tumorais, os mesmos, representam um grande avanço na terapêutica médica contra o câncer. 

Dentre esses novos medicamentos, destacam-se os anticorpos monoclonais que atualmente representam uma nova opção terapêutica utilizada no tratamento de tumores. O objetivo desta revisão remete-se a apresentação do uso clínico dos anticorpos monoclonais empregados no tratamento do câncer. 

Assim, buscou-se identificar os anticorpos monoclonais disponíveis no mercado e descrever seus aspectos farmacológicos. Atualmente existe uma série de anticorpos monoclonais aprovados para uso clínico, destes, foram identificados nove que vem sendo utilizados na terapêutica do câncer, são eles: Panitumumabe, Cetuximabe, Trastuzumabe, Bevacizumabe, Rituximabe, Gemtuzumabe ozogamicina, Nimotuzumabe, Alemtuzumabe, Ibritumomabe tiuxetano. 

A tecnologia de produção de anticorpos monoclonais recombinantes possibilitou a obtenção de anticorpos menos imunogênicos e mais específicos, diminuindo as reações adversas e aumentando sua eficácia.

Assim, combinações apropriadas de anticorpos com fármacos que combatem o câncer e as construções como os anticorpos completamente humanos representam um importante passo no tratamento bem sucedido de neoplasias.


Fonte do texto e imagem: 
ANTICORPOS MONOCLONAIS: IMPLICAÇÕES TERAPÊUTICAS NO CÂNCER | REVISTA SAÚDE & CIÊNCIA ONLINE (ufcg.edu.br)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

É Natal

É Natal, aniversário de Jesus, aquele que veio na Terra através do sim de Maria. 

A Palavra se fez carne e habitou entre nós! A Palavra é Jesus, o nosso Salvador. 

Deus é o falante, a Palavra é Jesus e o sopro é o Espírito Santo. 

Deus quis seu Filho em meio aos homens.

Que neste Natal, possamos amar mais aquele que veio a Terra por nós!



quinta-feira, 8 de outubro de 2020

As Câmaras de Bronzeamento Artificial e o Câncer de Pele

 Após usar câmaras de bronzeamento com frequência desde os 14 anos, Smith desenvolveu um melanoma, tipo de câncer de pele, na orelha. Foi necessária uma amputação para evitar que o câncer se espalhasse por seu corpo.

"Me sinto muito culpada em relação ao meu marido e meus filhos, porque é uma coisa que eu fiz para mim mesma", disse ela à BBC. "Eu não conhecia os riscos."

Ponto vermelho

Smith notou pela primeira vez um ponto vermelho na orelha em 2010.

Segundo ela conta, seu médico não deu muita atenção no problema até que finalmente, em 2015, uma biópsia revelou que ela tinha um melanoma em estágio 3.

Apesar dos exames mais recentes mostrarem que ela está livre da doença, ela ainda vive com medo de que essa forma agressiva de câncer de pele volte.

O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele e pode se espalhar por outros órgãos do corpo.

Ele se forma nas células que produzem a melanina, o pigmento que dá cor à pele.

O sinal mais comum de melanoma é a aparição de uma pinta nova ou a mudança em uma pinta já existente.

Segundo a Clínica Mayo, organização internacional de pesquisas médicas, não se sabe exatamente por que os melanomas surgem, mas sabe-se que a exposição à radiação ultravioleta (UV) da luz solar ou das lâmpadas e câmaras de bronzeamento artificial aumenta o risco.

"Limitar a exposição à radiação UV pode ajudar a reduzir o risco de ter um melanoma."

O NHS, o serviço de saúde público do Reino Unido, também destaca os riscos do uso das câmaras de bronzeamento.

"As câmaras de bronzeamento emitem raios ultravioletas que aumentam o risco de desenvolver câncer de pele (tanto melanoma maligno como outros cânceres de pele que não são melanomas)", adverte o serviço.

Além disso, "muitas câmaras de bronzeamento emitem doses de raios UV mais fortes que as do sol tropical do meio-dia."

A UFES e o diagnóstico de câncer de pele:

O desenvolvimento de algoritmo para um software que superou propostas similares na precisão para detecção de câncer de pele num ambiente de imagens diversas resultou em prêmio para o doutorando de Informática da Ufes André Pacheco, orientado pelo professor Renato Krohling, na maior conferência mundial sobre visão computacional. O trabalho, que tem por base o algoritmo Gram-OOD*, recebeu o prêmio de melhor artigo na sessão da Skin Image Analysis Workshop (ISIC), da Conference on Computer Vision and Pattern Recognition (CVPR), no mês de junho, nos Estados Unidos.

“A CPVR é a maior conferência mundial nessa área. E a ISIC é uma organização que fomenta pesquisa na área de detecção de câncer de pele. Tem um workshop dentro da conferência, no qual são discutidas soluções nessa área”, explica o doutorando.

O problema para o qual o projeto apresentou solução de destaque diz respeito ao limite da inteligência artificial no entendimento de questões simples ao olhar humano, mas complexas para as máquinas. “O ser humano consegue diferenciar de maneira fácil entre uma foto de cachorro e de uma lesão de pele, o que é cada uma das imagens. Mas, para a inteligência artificial, isso é algo muito difícil de resolver, pois o software é muito eficiente quando está num universo de imagens apenas de lesões de pele, mas não em outras situações. Vários pesquisadores do mundo propõem soluções para isso, mas é um problema em aberto. O que a gente propôs foi um algoritmo que ataca especificamente esse problema e consegue, na maioria das vezes, ganhar dos demais algoritmos na detecção em amostras que a gente chama de ‘fora de distribuição’, ou seja, que não são apenas de lesões de pele”, afirmou o pesquisador.

Pré-diagnóstico

Para desenvolver o algoritmo Gram-OOD*, foi utilizado o banco de dados da ISIC, cujas imagens de lesões de câncer de pele e dados demográficos de pacientes são acessadas por pesquisadores em todo o mundo, para que todos trabalhem sobre uma base de dados única. Porém, os estudos iniciais de Pacheco começaram no Espírito Santo, em 2017, em parceria com o Programa de Assistência Dermatológica e Cirúrgica (PAD) da Ufes, para onde o trabalho retorna agora. “Estamos desenvolvendo um software para, a partir de uma foto de celular, auxiliar os médicos generalistas e enfermeiros do interior, onde muitas vezes não tem dermatologistas, no pré-diagnóstico, para dizer se a lesão indica câncer ou não”.




Fontes:

https://www.bbc.com/portuguese/geral-51560020

https://www.ufes.br/conteudo/software-que-auxilia-na-deteccao-de-cancer-de-pele-recebe-premio-internacional


quinta-feira, 23 de julho de 2020

Um Novo Tempo

Quando se fala em doença, seja ela qual for, inicia-se um novo tempo na vida,
tempo de buscar dentro de si mesma a cura, um processo que inicia-se primeiramente com a oração, pedindo a Deus que cure a sua doença e que transforme o seus pensamentos de medo, ou outros pensamentos negativos, em pensamentos que nos elevam, que nos faz buscar em Deus respostas,
curas e ter eternamente um coração agradecido.

Deus escreve nas entrelinhas de nosso pensamento, fala-nos em nossas consciências,
e nos alegra com sua presença real. Deus não está distante, está ao nosso lado, mesmo quando não vemos, as vezes nem mesmo horizontes, mas Ele está aqui ao nosso lado.

Muito obrigada Meu Deus!


sexta-feira, 3 de julho de 2020

Orientação Nutricional no Tratamento Oncológico -As Vitaminas - O que dizem os especialistas?

Orientação nutricional no tratamento oncológico - As Vitaminas - O que dizem os especialistas?

Por Natália Mancini
A falta de vitaminas é um quadro comum em pacientes que estão em tratamento oncológico. Isso acontece, na maioria das vezes, porque a principal forma de obter essas substâncias é por meio dos alimentos. Mas comer, em meio aos diversos efeitos colaterais, pode ser complicado. 
O baixo nível de vitaminas deixa o paciente mais vulnerável e pode até prejudicar o tratamento.
As vitaminas são substâncias que, apesar de não serem fabricadas pelo corpo (com exceção da D e da K), são essenciais para o seu funcionamento. Elas, juntamente com algumas enzimas, controlam as atividades das células e algumas funções do organismo.
O câncer faz com que os pacientes apresentem um aumento na demanda metabólica, ou seja, é necessário ter mais energia para realizar as mesmas funções. Com isso, o gasto das vitaminas aumenta e a quantidade dessa substância presente no corpo pode não ser suficiente. Consequentemente, é possível que se desenvolvam alguns quadros, como a anemia, fadiga e fraqueza muscular. Dessa forma, a resposta ao tratamento pode ficar comprometida e, em alguns casos, pode até ser necessário adiar uma sessão de quimioterapia, por exemplo.
Como corrigir a falta de vitaminas
Com os exames em mãos, o oncologista e o nutricionista responsáveis pelo acompanhamento do paciente fazem uma avaliação clínica e antropométrica (dimensões do corpo). Dessa forma, eles estabelecem qual a necessidade calórica e proteica daquela pessoa e criam uma dieta.
“Uma dieta nutritiva é sempre vital para que o organismo funcione melhor. É muito importante a diversidade de legumes, verduras e frutas, para aumentar a ingestão de nutrientes”, explica a nutróloga do IBCC Oncologia, Drª. Giovana Castilho.
Caso a quantidade suficiente de vitaminas não consiga ser alcançada somente por meio da alimentação, são adicionados suplementos vitamínicos. Eles podem ser de uma vitamina específica, ou ainda um complexo vitamínico. 
Os suplementos também podem ser inseridos na dieta do paciente como forma de prevenção, se for observado que a alimentação não está adequada.
Entretanto, a nutróloga ressalta que o paciente não deve iniciar o uso desses suplementos por conta própria! É importante passar pela avaliação médica antes para saber exatamente qual a necessidade do corpo. Isso acontece porque vitaminas demais também podem ser prejudiciais. 
SOBRE A VITAMINA D
Recentemente, alguns estudos epidemiológicos observaram que existia uma relação inversa entre a exposição solar e a incidência de câncer. Em outras palavras, há maior incidência de câncer nas regiões do mundo com menor quantidade de luz solar/ano. Outros estudos correlacionaram baixas concentrações de vitamina D no sangue a maior risco de câncer.
Em estudo publicado em março na prestigiosa revista médica Jama, sortearam 2.303 mulheres saudáveis, com idade superior a 55 anos, a dois grupos. O primeiro recebeu suplementação diária de vitamina D associada a cálcio, enquanto as voluntárias do segundo grupo receberam doses aparentemente idênticas de placebo, substância sem efeito biológico.
Os cientistas confirmaram que os níveis sanguíneos da vitamina D nas pessoas que efetivamente receberam a vitamina foram 40% mais altos quando comparados ao grupo placebo. A incidência de complicações ligadas à suplementação de vitamina D e cálcio foi semelhante nos dois grupos; inclusive o aparecimento de cálculos renais foi praticamente igual.

Fontes:
Imagem: google.

sábado, 13 de junho de 2020

QUANDO SÓ NOS RESTA A ESPERANÇA


As vezes quando estamos doentes, 

só nos resta a esperança de voltarmos a ter saúde,

mas saiba, é Deus quem nos acende essa esperança.

E assim como crianças, nos entregamos nos braços de Deus,

Que é nosso Pai e sempre cuida de nós, mesmo que não vemos nada,

cegos, mas não sem esperanças.

Obrigada meu Deus!



                                 Fotografia da Campanha eu amo minha infância sem tabaco.


Fonte: texto de minha autoria.

Imagem: googgle.



segunda-feira, 1 de junho de 2020

As terapias que renovam a esperança

A cura do câncer mobiliza em todo o mundo pesquisadores que fazem disso sua missão de vida. Avanços recentes já tornaram tratamentos tradicionais, como quimioterapia e radioterapia, capazes de curar alguns tipos de tumores.
Em outros casos, novos recursos terapêuticos, como a imunoterapia, aumentam a esperança da redução da mortalidade.
Quando se fala de câncer, é preciso entender que o termo cura é precedido pela remissão, quando a doença se torna indetectável a partir de cinco anos após o fim da terapia. Passado esse período, a probabilidade de reaparecimento cai significativamente, o que é um indicativo de que a pessoa está curada.
Entretanto, a cura do câncer não é única, pois não existe um único tipo de câncer. O termo descreve um conjunto de centenas de doenças que podem afetar qualquer órgão ou tecido do nosso corpo ao longo de toda a vida.
O que caracteriza os mais diversos tipos de câncer são a reprodução descontrolada de células doentes e a chance de se reproduzirem em locais distantes do ponto inicial – a metástase. 
O aprofundamento no conhecimento sobre a biologia das células tumorais levou à criação de medicamentos capazes de ativar o sistema imunológico e combatê-las. Foi o estudo desse tema que rendeu aos pesquisadores James Patrick Allison, dos Estados Unidos, e Tasuku Honjo, do Japão, o Prêmio Nobel de Medicina em 2018.
A chamada imunoterapia, principal avanço no tratamento oncológico, fortalece o sistema de defesa do organismo do paciente. Juntamente com quimioterapia, cirurgia e radioterapia, forma o quarto pilar das terapias atuais no combate à doença.

Tenho esperança de que no futuro, essa doença possa ter o tratamento mais aliviado, sem tantos traumas, sem consequências dramáticas. Acredito que a busca por alternativas em novas doenças como o COVID-19 trazem novas alternativas para outras doenças como o câncer. 


sexta-feira, 15 de maio de 2020

Alto índice de agricultores gaúchos doentes põe agrotóxicos em xeque

O agricultor Atílio Marques da Rosa, de 76 anos, andava de moto quando sentiu uma forte tontura e caiu na frente de casa em Braga, uma cidadezinha de menos de 4 mil habitantes no interior do Rio Grande do Sul.
"A tontura reapareceu depois, e os exames mostraram o câncer", conta o filho Osmar Marques da Rosa, de 55 anos, que também é agricultor.
Seu Atílio foi diagnosticado há um ano com um tumor na cabeça, localizado entre o cérebro e os olhos. Por causa da doença, já não trabalha em sua pequena propriedade, na qual produzia milho e mandioca.
Para ele, o câncer tem origem: o contato com agrotóxicos, produtos químicos usados para matar insetos ou plantas dos quais o Brasil é líder mundial em consumo desde 2009.
"Meu pai acusa muito esse negócio de veneno. Ele nunca usou, mas as fazendas vizinhas sempre pulverizavam a soja com avião e tudo", diz Osmar.
O noroeste gaúcho, onde seu Atílio mora, é campeão nacional no uso de agrotóxicos, segundo um mapa do Laboratório de Geografia Agrária da USP, elaborado a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para especialistas que lidam com o problema localmente, não há dúvidas sobre a relação entre o veneno e a doença.
"Diversos estudos apontam a relação do uso de agrotóxicos com o câncer", diz o oncologista Fábio Franke, coordenador do Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do Hospital de Caridade de Ijuí, que atende 120 municípios da região.
O glifosato é o agrotóxico mais usado no país, e fabricado pela Monsanto, que rechaça a relação do uso do produto com a doença.
A empresa diz tratar-se de "um dos herbicidas mais usados no mundo, por mais de 40 anos e em mais de 160 países", e que "nenhuma associação do glifosato com essas doenças é apoiada por testes de toxicologia, experimentação ou observações".
Já o Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal), que representa os fabricantes de agrotóxicos, encaminhou o questionamento da BBC Brasil para a Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal), que responde basicamente pelas mesmas empresas.
Em nota, a Andef afirma que "toda substância química, sintetizada em laboratório ou mesmo aquelas encontradas na natureza, pode ser considerada um agente tóxico" e que os riscos à saúde dependem "das condições de exposição, que incluem: a dose (quantidade de ingestão ou contato), o tempo, a frequência etc.".

Um dos principais problemas é que boa parte dos trabalhadores não segue as instruções técnicas para o manejo das substâncias. Sem falar nos agrotóxicos que vão parar nos lençõis freáticos, nos rios, a nossa volta, em nossa comida. 

Há várias fontes no Scielo que comprovam a característica cancerígena do Glifosato.

sábado, 2 de maio de 2020

O Nosso Sistema Imunológico sob Novas Perspectivas

Uma equipe de cientistas da Universidade de Cardiff, no País de Gales, desenvolveu um método em laboratório que destrói o câncer de próstata, mama, pulmão e outros tipos.
Os achados, divulgados na publicação científica Nature Immunology, ainda não foram testados em pacientes, mas têm um "enorme potencial", afirmam os pesquisadores.

O que eles descobriram?

Nosso sistema imunológico é a defesa natural do corpo contra infecções, mas ele também ataca células cancerosas.
Eles encontraram uma célula-T (ou linfócito T) com um novo tipo de "receptor" que identifica e ataca células cancerosas, ignorando as saudáveis.
A diferença nesta célula imunológica é que ela pode escanear o corpo em busca de ameaças que devem ser eliminadas e atacar uma ampla variedade de cânceres.
"Há uma possibilidade de que ele possa tratar todos os pacientes", afirmou o professor Andrew Sewell à BBC. "Antes ninguém acreditava que isso fosse possível."

Como ela funciona?

As células T têm "receptores" na superfície que permitem a elas "enxergar" em um nível químico.
Os pesquisadores da Universidade de Cardiff descobriram que a célula T e seu receptor podem encontrar e destruir uma gama de células cancerosas no pulmão, na pele, no sangue, no cólon, na mama, nos ossos, na próstata, no ovário, no rim e na coluna cervical.
E fazem isso deixando intocados os tecidos "normais".
Esse receptor da célula T em particular interage com uma molécula chamada MR1, presente na superfície de todas as células do corpo humano.
Acredita-se que a MR1 seja a responsável por sinalizar ao sistema imunológico o metabolismo disfuncional em curso dentro de uma célula cancerosa.
"Somos os primeiros a descrever a célula T que encontra o MR1 nas células cancerosas — isso não tinha sido feito antes, foi a primeira vez", disse à BBC o pesquisador Garry Dolton.

Por que essa descoberta é relevante?

Terapias com células T já existem e o desenvolvimento de imunoterapias contra o câncer tem sido um dos avanços mais empolgantes nesse campo.
O mais famoso exemplo é o chamado CAR-T, uma droga viva produzida por meio de engenharia genética em células T para procurarem e destruírem o câncer.
O CAR-T pode trazer resultados incríveis que levam alguns pacientes do estágio de doença terminal para a completa remissão.
Essa abordagem é, no entanto, extremamente específica e funciona com apenas um número limitado de cânceres onde há um alvo claro para treinar a "mira" das células T.


Em fevereiro eu postei uma pesquisa sobre as células cart T, que foi citado nesta postagem:

sábado, 18 de abril de 2020

A oração ao Menino Jesus de Praga


As vezes parece que o sofrimento não passa...

Parece que a tempestade não acaba...

Mas apesar de tudo eu creio que Jesus como menino, vem ao nosso socorro,

e ao socorro das crianças...

Coloco aqui a oração ao Menino Jesus de Praga, para ajudar as crianças

que sofrem tanto, Oh Senhor misericórdia....

Oração ao Menino Jesus de Praga

Ó menino Jesus, a vós recorro e a vós suplico pela intercessão de vossa Santíssima Mãe, assisti-me nesta necessidade, (pedir a graça), porque creio firmemente que vossa Divindade pode me socorrer. Espero com toda confiança obter vossa santa graça. Amo-vos de todo o meu coração e com todas as forças da minha alma. Arrependo-me sinceramente de todos os meus pecados, e vos imploro, ó bom Jesus, que me fortaleça para que eu possa ser vitorioso.  Proponho-me a não vos ofender e me ofereço a Vós, dispondo-me a sofrer, antes de vos fazer sofrer.
Doravante, quero servir-vos com toda fidelidade, e por vosso amor, ó menino Deus, amarei o meu próximo como a mim mesmo. Menino Onipotente, Senhor Jesus, mais uma vez vos suplico que me atenda nesta necessidade. Concedei-me a graça de vos possuir eternamente, na companhia de Maria Santíssima e São José, para que possa vos adorar com todos os anjos na corte celestial. Amém. 

Fonte da História do Menino Jesus de Praga e oração: https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-menino-jesus-de-praga/19/102/
Fonte da imagem: google.

domingo, 5 de abril de 2020

A Cruz está vazia...

Cada um tem sua cruz para carregar...
Jesus também teve a sua cruz, e carregou o mundo em seus braços...
Há ainda até hoje os que não acreditam nele...
Mas as provas são inúmeras, começando pelo Santo Sudário,
e suas aparições a tantos Santos...
A cruz está vazia...Cristo ressuscitou,
vida nova nos deu...
Nossas feridas curou...
Obrigada meu Senhor e Rei !


sábado, 14 de março de 2020

A Enzima Lisil Oxidase Like 2 (LOXL2)

Cientistas do Institute of Cancer Research, da Inglaterra, anunciaram a descoberta da peça-chave no processo de desencadeamento da metástase no câncer. Segundo os pesquisadores, a enzima lisil oxidase-like 2 (LOXL2) é a responsável pela difusão do tumor pelo corpo inibindo a ação de duas proteínas, a TIMP1 e a MMP9 – que naturalmente evitam que a doença se espalhe. O estudo foi publicado no periódico americano Cancer Research.

De acordo com a pesquisa, 90% dos casos de morte por câncer acontecem depois que a doença se espalha por órgãos vitais, como pulmão, fígado e ossos. Com a nova descoberta, os cientistas pretendem desenvolver drogas mais eficientes que aprimorem o tratamento da doença, atuando diretamente no bloqueio da LOXL2. Isso evitaria que o tumor sofra metástase.

Altos níveis de LOXL2 estão relacionadas ainda a formas mais agressivas de câncer. Isso significa que testes que mensurem a concentração da enzima no organismo poderão melhorar o tratamento de pacientes que já apresentam os tipos mais agressivos da doença, além de identificar quais indivíduos têm tendências a desenvolvê-los.

O desenho abaixo mostra como é a atividade de uma Enzima, como eu não consegui a fórmula química da Enzima LOXL2, somente coloquei uma representação de como atua uma enzima geralmente.




Fonte: http://sbccp.org.br/descoberta-enzima-responsavel-pela-metastase-do-cancer/

Fonte da Imagem: https://www.infoescola.com/bioquimica/enzimas/
 

quinta-feira, 5 de março de 2020

O que Promete o Ano de 2020 segundo Especialistas

 A fim de planejar o porvir em 2020, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), da qual sou presidente, reuniu os acontecimentos mais marcantes de 2019 em diagnóstico, tratamento e acesso com relação ao câncer. Ela também aponta quais são as expectativas para os próximos meses. Vamos começar pela retrospectiva do ano passado:

Diagnóstico com teste molecular

Para o câncer de pulmão, tipo da doença que mais mata no Brasil — são cerca de 32 mil novos casos e 27 mil óbitos por ano, segundo o Ministério da Saúde — foi lançado em 2019 o projeto Lung Mapping. Ele disponibiliza gratuitamente exames para detectar o perfil molecular do tumor para qualquer paciente com um tipo específico da enfermidade. Esse teste proporciona maior precisão e melhor qualidade no diagnóstico, o que é fundamental para uma definição precisa do tratamento.


Avanços nos tratamentos

A imunoterapia conquistou novos territórios. Protagonista do Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina em 2018, concedido aos pioneiros James Allison e Tasuku Honjo, ela é um tipo de tratamento biológico com o objetivo de potencializar o sistema imunológico do próprio indivíduo para combater infecções e doenças como o câncer. Essa classe terapêutica revelou que pode crescer ainda mais ao apresentar resultados muito significativos para diversos tumores, como mama, pulmão, colo de útero, endométrio, melanoma cânceres de cabeça e pescoço.
Um exemplo é o câncer de mama triplo negativo, um subtipo agressivo da doença que afeta principalmente mulheres jovens e representa cerca de 13% dos casos. A adição de imunoterapia ao tratamento neoadjuvante (realizado antes da cirurgia) com quimioterapia apresentou aumento significativo de resposta patológica completa — termo usado para quando a doença desaparece após o uso de um medicamento.



 *Por Dra. Clarissa Mathias é oncologista e presidente da SBOC

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/cancer-em-pauta/o-que-2020-reserva-para-a-area-do-cancer/

Imagem: google.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Como ajudar uma pessoa que está com câncer?

Quando esta pessoa já está bem encaminhada aos médicos, eu prefiro não conversar sobre o assunto. Eu tive duas vezes, e quando estava doente, não gostava que as pessoas me perguntavam o que eu tinha? ou me perguntavam se eu tinha câncer em algum lugar do corpo?

Sinceramente, isso não ajuda nada...

Se você realmente quiser ajudar, procure dar alegrias, e a faça se sentir bem. Faça-a feliz...

só isso basta...


sábado, 1 de fevereiro de 2020

Células Cart T

Na terapia genética, como um todo, é feita a transferência dos genes 
de uma molécula para outra, para prevenir ou curar uma doença qualquer. 
No caso da terapia Car-T Cell, é utilizado o linfócito do tipo T, pois é
 ele que comanda a resposta do corpo aos vírus e ao câncer.
O Dr. Eduardo M. Rego, Professor Titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Coordenador da Hematologia da Oncologia D’Or e Diretor da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, explica que esse linfócito é retirado do sangue do próprio paciente por meio de um procedimento chamado aférese. Esse método, normalmente, é utilizado para a doação de sangue, mas nesse caso, capta somente o linfócito.
Após o linfócito ser obtido, ele vai para o laboratório e é incubado juntamente com um vírus. Esse vírus tem um gene que produz a proteína Quimérica e ele será transferido para o material genético do linfócito T. Em seguida, o novo gene misturado passa a ser expresso e vai para a superfície do linfócito, onde ele vai atuar. Na parte externa dessa célula produzida em laboratório, encontra-se a molécula com a proteína Quimérica, que tem o papel de reconhecer a célula tumoral. Já na parte interna da célula, há um ativador do funcionamento do linfócito T que combate o tumor.
“Car quer dizer receptor T Quimérico. Isso significa que essa molécula, na sua porção extracelular, é de origem de um gene, e na sua porção intracelular, é de origem de outro gene”, de acordo com o Dr. Rego.
Depois que essa modificação do linfócito é realizada, ele precisa ser multiplicado para existir em maior quantidade. Todo esse processo é feito in vitro, ou seja, fora do corpo humano. Uma vez que a quantidade desejada é alcançada, é preciso colocar esse linfócito modificado de volta no paciente, por meio de uma infusão parecida com a doação de sangue.

Quais pacientes podem utilizar a terapia genética Car-T Cell?

De acordo com o especialista, existe um número pequeno de cânceres que podem ser submetidos à terapia com a Car-T Cell. A eficácia desse método depende da existência de um alvo no tumor e do tipo de alvo. Alguns cânceres expressam moléculas que podem ser alvo da terapia, mas elas também podem ser expressadas por tecidos saudáveis. Com isso, aconteceria uma resposta imunológica contra células normais, prejudicando o paciente.
“Por isso que a maioria dos protocolos estão sendo trabalhados para os cânceres hematológicos, como leucemias e linfomas. Os alvos, que são os antígenos, são mais fáceis de serem encontrados nesses cânceres”, diz o médico.
Além disso, essa terapia genética está sendo utilizada apenas para casos refratários, aqueles que não respondem ao tratamento proposto. “Muitos dos cânceres em que nós a utilizamos juntamente com anticorpos monoclonais e quimioterapia, o resultado tem sido muito bom. Ela ainda não foi testada como tratamento de primeira linha, mas ainda estamos pesquisando as melhores indicações”, ressalta o especialista.
 
 
A terapia com células T do receptor antigênico quimérico (CAR-T)
é um tratamento de ponta, aprovado pelo FDA para um número crescente de doenças, 
principalmente cânceres hematológicos
Nesse tratamento quase científico, 
uma equipe médica especial projeta o sistema imunológico para combater uma doença, 
mostrando excelentes resultados.
A introdução do tratamento com CAR-T no mundo da medicina 
mudou drasticamente o curso da doença em pacientes com leucemia linfocítica aguda B 
(B-ALL), linfoma de células B, mieloma múltiplo e leucemia mielóide aguda (AML).
 
 
Fontes:
 
- https://www.globalhealthcare.direct/car-t?KID=356403&gclid=Cj0KCQiA4NTxBRDxAR
IsAHyp6gCnRVBLOlaFrHDINvUbQKucTN1WqH2OTRjdwdWS3a-rTdN14bvzaXwaAjSt
EALw_wcB
 
- https://www.abrale.org.br/revista-online/car-t-cell-e-a-nova-promessa-para-o-tratamento
-da-leucemia-e-do-linfoma/

Fonte da imagem: 

- https://www.abrale.org.br/revista-online/car-t-cell-e-a-nova-promessa-para-o-tratamento
 -da-leucemia-e-do-linfoma

Artigo sobre Chlorpirifós

Nos últimos anos, tenho me dedicado a pesquisa sobre os pesticidas, principalmente no cultivo de café, que é o principal cultivo na minha re...