quinta-feira, 18 de outubro de 2018

6 ALIMENTOS QUE AJUDAM NO COMBATE AO CÂNCER

6 alimentos que ajudam a combater o câncer

Substâncias presentes em frutas e legumes comuns protegem o corpo
contra a doença


Castanha-do-pará
A castanha-do-pará é uma das maiores fontes conhecidas de selênio. Este mineral é necessário para manter a função da tiroide e das enzimas do fígado, além de combater radicais livres que podem causar o câncer.


Uma pesquisa feita na Nova Zelândia mostrou que apenas uma castanha-do-pará por dia já é suficiente para manter o nível recomendado de selênio, que não é comumente encontrado nos alimentos, e que a castanha é mais eficiente nesta reposição do que o próprio suplemento isolado.
O equilíbrio, como na maioria dos alimentos desta lista, é essencial: a mesma pesquisa indica que não se deve ingerir mais do que uma ou duas castanhas-do-pará por dia para evitar o acúmulo excessivo do mineral nos tecidos do corpo.
Goiaba
A goiaba vermelha é rica em substâncias que têm se mostrado benéficas contra o câncer, os carotenoides. Presentes em quase todos os legumes e frutas amarelos, laranjas e vermelhos, pesquisas mostram que esses nutrientes ajudam na prevenção do câncer de pele, mama e de próstata. A concentração de um nutriente deste grupo, o licopeno, é especialmente alta em goiabas.
Os cientistas acreditam, porém, que não são os carotenoides isolados que protegem contra o câncer, e sim uma sinergia dessas substâncias com os demais nutrientes presentes nos legumes. Incluir porções desse tipo de alimento, portanto, é mais eficiente do que utilizar suplementos.
A vitamina C também é geralmente associada ao fortalecimento imunológico e estudos mostram que a substância é capaz de combater ativamente o câncer. Essa substância é muitas vezes associada diretamente à laranja. Mas, enquanto 100 gramas de laranja tem em média 60 mg de vitamina C, a mesma quantidade de goiaba pode chegar a 330 mg.
A recomendação neste caso, porém, é contrária a dos carotenoides: ainda que a ingestão de vitamina C em frutas e legumes, como a goiaba, seja benéfica para a prevenção de doenças, o impacto nas células cancerosas foi maior utilizando a suplementação intravenosa do nutriente.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, altas doses de vitamina C ajudaram a reduzir o crescimento do câncer de próstata, pâncreas e fígado. Também há indícios de que associar a vitamina C à quimioterapia torna o tratamento mais efetivo. Existem, porém, exceções: um tipo particular de vitamina C, o ácido dehidroascórbico, diminuiu a efetividade da quimioterapia. Testes com ratos com linfoma e mieloma múltiplo também mostraram desempenho pior no tratamento com a combinação de vitamina C e a droga bortezomib.
Espinafre
O espinafre é rico em diversas substâncias associadas ao combate e prevenção do câncer, como os carotenoides, o ácido fólico e a vitamina E.
O ácido fólico é importante para a reprodução das hemácias, as células vermelhas do sangue, além de ajudar na manutenção de células novas e prevenir alterações no DNA, que podem levar ao câncer.
A vitamina E também é associada com a diminuição do ritmo de crescimento de tumores, além de fortalecer o sistema imunológico. Além do câncer, a substância é utilizada de forma complementar a tratamentos de doenças cardíacas, hipertensão, úlceras e alergias.
No entanto, testes utilizando vitamina e selênio mostraram aumento de 17% do risco de câncer de próstata, ao contrário de outros experimentos, que mostravam seus efeitos positivos na prevenção da doença. Os cientistas sugerem que o segredo pode estar na quantidade. Eles falam de uma “curva de resposta” em U: níveis muito altos ou muito baixos da substância podem ser nocivos, enquanto quantidades moderadas se mostram beneficiais.
Alho
O alho possui propriedades que ajudam o corpo a combater diversos tipos de doenças, com efeitos antibacterianos, antifúngicos e antiinflamatórios.
Além de vitamina C e selênio, o alho possui manganês e vitamina B6, que têm efeito antioxidante.
relatório de saúde feminina do estado de Iowa, nos Estados Unidos, relacionou o consumo frequente de alho a um risco 50% menor de câncer de cólon. Outro estudo, na China, mostrou que o consumo de alho e alimentos da mesma família reduziu os riscos de câncer de esôfago e estômago.
Uva
A casca da uva, assim como de outras frutas na cor roxo e vermelho-escuro, é rica em resveratrol, substância que é capaz de inibir a formação de tumores no fígado, estômago, mamas e no sistema linfático.
Em casos de câncer, o resveratrol diminui o crescimento do tumor e é até capaz de matar células cancerosas por si só.
Cientistas brasileiros demonstraram que a associação entre resveratrol e quimioterapia potencializam o tratamento e ele é estudado como possível alternativa para tratamento de tumores que não respondem às terapias convencionais.
Salmão
O salmão e outros peixes oleosos de águas profundas são boas fontes de Ômega-3, ácido graxo poliinsaturado que ficou conhecido como uma forma de “gordura boa”, que reduz o risco de ataque cardíaco e é rico em antioxidantes. Os antioxidantes combatem o envelhecimento precoce das células, o que auxilia a reprodução celular saudável e evita o câncer.
Além disso, o Ômega-3 fortalece os telômeros das fitas de DNA, que servem para selar e proteger o código genético de danos causados por células cancerosas.
Em um estudo publicado no periódico Cancer Prevention Research, altas doses de Ômega-3 ajudaram a reduzir a densidade mamográfica em mulheres acima do peso. A alta densidade do tecido dos seios é um fator de risco para o câncer de mama.
É preciso destacar, porém, que pesquisas recentes sugerem cautela na ingestão de suplementos de óleos de peixe e outras fontes de Ômega-3. Publicado no Journal of the National Cancer Institute, um experimento mostrou a relação entre altas doses de Ômega-3 e o surgimento e agravamento do câncer de próstata.
De acordo com os pesquisadores, homens que utilizavam uma dose de suplementação de Ômega-3 (equivalente a três ou quatro refeições de salmão por semana) tinham 71% mais chance de desenvolver o tipo mais grave de câncer de próstata do que pessoas que não usam o suplemento.
Fonte:
https://super.abril.com.br/ciencia/6-alimentos-que-ajudam-a-combater-o-cancer/

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Os premiados do Nobel com as pesquisas sobre o combate ao câncer

Os pesquisadores James P. Allison, dos EUA, e Tasuku Honjo, do Japão, foram laureados nesta segunda-feira, 1, com o prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia pela descoberta de uma terapia contra câncer por inibição da regulação imunológica negativa.
Allison, chefe do Departamento de Imunologia do MD Anderson Cancer Center, da Universidade do Texas, estudou uma proteína que funciona como um freio para o sistema imunológico. Ele percebeu o potencial de soltar esse freio e assim liberar as células imunológicas para atacar tumores. Ele desenvolveu esse conceito em uma nova abordagem para o tratamento de pacientes.
Honjo, da Universidade de Kyoto, descobriu uma proteína nas células do sistema imunológico e revelou que ela também funciona como um freio, mas com um mecanismo de ação diferente. Terapias baseadas em sua descoberta mostraram-se surpreendentemente eficazes na luta contra o câncer.

Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/terapia-imune-contra-c%C3%A2ncer-leva-pr%C3%AAmio-nobel-de-medicina/ar-BBNMtxm?li=AAggXC1&ocid=mailsignout

terça-feira, 25 de setembro de 2018

O exame de sangue pode detectar câncer? alguns sim

Algumas substâncias presentes no sangue podem indicar a existência de câncer ou outros tumores não necessariamente malignos. São os marcadores tumorais, que podem ser substâncias como proteínas ou mesmo mudanças no DNA. A seguir, veja quais exames detectam câncer através da identificação de marcadores tumorais no sangue:
  • Hemograma completo, que “mapeia” a situação geral do sangue. Sinais de alerta são a quantidade de glóbulos vermelhos e o tamanho das hemácias e leucócitos, o que pode indicar células atípicas e imaturas circulando no sangue;
  • AFP, que detecta a alfafetoproteína (AFP) e pode indicar a presença tumores no estômago, intestino, ovários ou de metástases no fígado. Geralmente, se existem alterações malignas o valor é superior a 1000 ng/mL. Mas o valor também pode estar aumentado em situações como cirrose ou hepatite crônica, por exemplo;
  • MCA, que detecta o antígeno mucóide associado ao carcinoma (MCA), relacionado ao câncer de mama. Na maioria dos casos pode indicar câncer quando o seu valor é superior a 11 U/mL. Mas situações menos graves, como tumores benignos do ovário, útero ou próstata também podem gerar o mesmo valor;
  • PSA, que detecta o antígeno prostático (PSA) ajuda no diagnóstico de câncer de próstata. Quando é superior a 4,0 ng/mL pode indicar a existência de câncer.
  • CA 125, que identifica a existência de câncer no ovário. Geralmente é sinal de câncer quando o valor é superior a 65 U/mL, mas tal valor também pode ser encontrado em casos de cirrose, cistos, endometriose, hepatite e pancreatite;
  • Calcitonina, que pode estar aumentada em pacientes com câncer de tireoide, mama e pulmão. O valor de referência é acima de 20pg/mL, mas ele pode estar alterado por problemas como pancreatite, doença de Paget ou mesmo durante a gravidez;
  • CEA, que detecta o antígeno carcinoembrionário. Se estiver superior a  3,4 ng/mL no homem ou 2,5ng/mL na mulher, pode identificar câncer no intestino.



Fonte: http://www.oncomarkers.com.br/quais-exames-detectam-cancer/

sábado, 22 de setembro de 2018

Linfócitos T - outro caminho para a cura

Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês) nomeou faz pouco o maior avanço no tratamento contra o câncer do último ano. E o vencedor é…. as terapias à base de CAR T Cells. Oi?
Também chamadas de Linfócitos T com Receptores Quiméricos de Antígenos, essas novas estratégias basicamente transformam as células de defesa do próprio paciente em supersoldados, capazes de enfrentar tumores malignos.
Resumindo: os médicos extraem células do sistema imune da pessoa com câncer e mexem no DNA dessas unidades para que desenvolvam um receptor capaz de identificar e destruir o câncer. Aí, reinserem essas tropas de elite no indivíduo para que elas arrasem a enfermidade.
Coloquei essa foto por ser de grande importância para nós mulheres,
fiquemos alertas.

Abaixo tem informações sobre o câncer de colo de útero, coloquei pois achei muito importante a divulgação do que se trata e como tratar:

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-colo-do-utero

Fonte:
https://saude.abril.com.br/medicina/o-maior-avanco-do-ano-no-tratamento-contra-o-cancer/

sábado, 15 de setembro de 2018

Oração aos médicos

Muitas vezes esquecemos de rezar pelos nossos médicos,

eles também precisam de nossas orações,

vamos entregá-los nas mãos de Maria,

para que ela interceda por eles para que possam acertar

nos tratamentos e que possam nos ajudar a ficarmos curados.

Eu já estou curada , mas quando me lembro rezo por eles, pois

tem outras pessoas lá nos hospitais esperando por eles.

Senhor eu te peço dê muita sabedoria aos médicos e

enfermeiras para que eles saibam lidar com as doenças.

Obrigada Senhor e Nossa Senhora.



O texto é de minha autoria.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Novos rumos para o tratamento do câncer

Os médicos sempre falam de um futuro onde o câncer será tratado de acordo com características moleculares, e não por causa do local em que surgiu. Eis que, na semana passada, uma notícia tornou esse futuro uma realidade, o que abre as portas para uma Oncologia ainda mais personalizada e efetiva.
A FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora americana, aprovou pela primeira vez na história um medicamento com base em alterações biológicas do tumor. Isso significa que, desde que a doença apresente essa particularidade — já falaremos dela —, pode receber a droga, independentemente se está na mama, no intestino, no pâncreas, na pele…
“Todas as indicações anteriores se baseavam no órgão afetado. A revolução está no fato de que um aspecto molecular do câncer, descoberto com exames relativamente simples, foi priorizado”, contextualiza o médico Jacques Tabacof, coordenador geral da Oncologia Clínica e da Hematologia do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Fonte:
https://saude.abril.com.br/medicina/remedio-e-aprovado-para-cancer-nao-importa-onde-ele-se-localiza/

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Câncer de Pâncreas - novas descobertas

A vida após o câncer de pâncreas

O câncer de pâncreas está entre os tipos de tumores mais difíceis de tratar, mesmo quando a doença é detectada precocemente ou o tumor pode ser removido cirurgicamente, chamado de ressecável. As chances de que a doença volte a se desenvolver são altas. No entanto, um novo estudo apresentado na ASCO 2018 mostrou que mudanças no tratamento padrão do câncer de pâncreas ressecável podem ajudar a prolongar a vida dos pacientes.

O estudo, que envolveu pesquisadores da França e do Canadá, descobriu que, após a cirurgia, pessoas com o tipo mais comum de câncer de pâncreas, responsável por 90% de todos os casos, o adenocarcinoma ductal pancreático não metastático (PDAC), que receberam uma nova abordagem quimioterápica viveram mais e ficaram mais livres do câncer do que aquelas que foram submetidas à quimioterapia padrão atual.

A quimioterapia após a cirurgia é chamada de adjuvante. Para casos de PDAC, a quimioterapia adjuvante padrão é com a droga gemcitabina (Gemzar). A nova quimioterapia utilizada no estudo é denominada mFolfirinox e inclui quatro drogas: oxaliplatina (Eloxatin), leucovorin (Wellcovorin), irinotecan (Camptosar) e 5-fluorouracil (Adrucil). Uma combinação semelhante já é usada como tratamento inicial para o câncer de pâncreas metastático.

Cada um dos 493 participantes do estudo foi submetido a cirurgia para remover totalmente o tumor ou quase todo. De três a 12 semanas após a cirurgia, eles receberam mFolfirinox ou gemcitabina por seis meses. A média de sobrevida global foi de cerca de 54 meses com a nova quimioterapia e 35 meses com a padrão. As pessoas que tomaram mFolfirinox também ficaram livres de câncer cerca de 9 meses mais do que as que usaram gemcitabina – foram quase 22 meses com a nova quimioterapia em comparação com quase 13 meses com o tratamento convencional.

No geral, os pacientes que receberam mFolfirinox apresentaram sintomas mais graves, mas controláveis – como diarreia, náusea, vômito e fadiga. Os efeitos colaterais da gemcitabina incluem dor de cabeça, sintomas semelhantes aos da gripe, inchaço e baixa contagem de células brancas do sangue. Ambos os tratamentos podem causar baixos níveis de glóbulos brancos e febre. Apesar das reações adversas, os resultados foram comemorados pela comunidade médica internacional. "Pela primeira vez um estudo apresenta um ganho imenso da quimioterapia adjuvante FOLFIRINOX sobre a quimioterapia padrão com gemcitabina em termos de redução do risco de recidiva da doença, mostrando que podemos ajudar pacientes com câncer de pâncreas a viverem por muito mais tempo. Isso deve se tornar um novo padrão para o tratamento da doença”, acredita Kaliks.

veja o vídeo abaixo:

https://youtu.be/ulwmsD1ERv4


Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/asco-2018-cientistas-apresentam-avancos-no-tratamento-de-diversos-tipos-de-cancer/11891/8/




quinta-feira, 2 de agosto de 2018

As células do câncer e os centríolos

Publicado no periódico Nature Communications nesta quarta-feira (28), o estudo analisou 60 linhas de câncer humano originadas em nove tecidos diferentes. Seus resultados revelam que as células cancerosas costumam ter centríolos extras e mais longos, ausentes nas células normais. 

Além disso, a equipe descobriu que os centríolos mais longos são excessivamente ativos, o que perturba a divisão celular e pode favorecer a formação de câncer. 

Os cientistas vão seguir com os estudos para explorar novos mecanismos e métodos terapêuticos que possam visar os centríolos da célula cancerosa. No segundo estudo, a descoberta mostrou um dos motivos que deixam o câncer resistente a tratamentos.

Sempre existe a esperança quando se tem novas descobertas sobre o câncer.
Por isso, não desista de lutar até o fim, pois Deus também deu capacidade aos
homens para descobrir e obter a cura do câncer.




Fonte:

 - Veja mais em https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2018/03/28/dicas-sobre-a-cura-estudos-mostram-como-celulas-cancerosas-se-comportam.htm?cmpid=copiaecola


sábado, 14 de julho de 2018

Novos estudos, Tratamento sem quimioterapia

Trata-se de uma combinação incrível, capaz de eliminar ou, pelo menos, diminuir, os tumores na mama em apenas 11 dias.
Dá para acreditar nisso?
O estudo foi divulgado na Conferência Europeia de Câncer de Mama.
O resultado surpreendeu até os especialistas.
O tratamento é simplesmente a combinação perfeita de dois remédios, o trastuzumab e lapatinib.
Essa fórmula foi capaz de eliminar o HER2 positivo, um dos tipos mais agressivo de câncer de mama.
O experimento foi jeito pela Universidade de Manchester, no Reino Unido.
Para isso, foram utilizadas 257 voluntárias com câncer de mama.
Essas pacientes foram divididas em três grupos:
O grupo que não tomou nenhuma das substâncias.
O grupo que recebeu o trastuzumab, normalmente receitado após a cirurgia.
O grupo que recebeu a combinação do trastuzumab com o lapatinib.
O resultado: 87% das mulheres do terceiro grupo apresentaram redução de células cancerosas.
Em 28% dos casos, a combinação causou uma “redução significativa”.
Em 11%, o tumor desapareceu completamente.
Segundo o cientista holandês Nigel Bundred, chefe da pesquisa, os tumores sólidos desapareceram dentro de 11 dias, um verdadeiro milagre!
Por isso, em muitos casos, nem foi preciso o paciente passar pela mesa de cirurgia.
O tratamento é infinitamente superior e menos agressivo que a quimioterapia.
Além de rápido e muito mais barato.
Os pesquisadores disseram que a descoberta pode mudar radicalmente o tratamento do câncer de mama.
Sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.



Fonte: http://www.topbuzz.com/a/6574464832764903945?user_id=6546101613390725130&language=pt&region=br&app_id=1197&impr_id=6574528245838907658&gid=6574464832764903945&c=msgr

segunda-feira, 2 de julho de 2018

O zika virus e o câncer

Zika vírus pode ser utilizado para combater o câncer: pesquisadores da UNICAMP utilizaram o zika vírus para matar células que possuíam um tumor cerebral maligno e agressivo. O zika vírus foi capaz de eliminar as células com câncer, sem afetar as células saudáveis. Muitos testes ainda serão realizados para que o tratamento seja implantando, mas a pesquisa já foi um grande passo na busca de novos tratamentos contra o câncer.

Estudo publicado na revista Cancer Research, da Associação Americana para o Pesquisa do Câncer, revela o lado terapêutico do vírus zika que, em 2015, deixou em alerta as autoridades mundiais de saúde pública, quando se estabeleceu a ligação entre a infecção pelo vírus durante a gestação e o nascimento de crianças com microcefalia. Agora, pesquisadores brasileiros do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco mostram, pela primeira vez em animais, o efeito deletério da injeção do vírus purificado, em baixa concentração, sobre tumores embrionários cerebrais, de células humanas, induzidos em camundongos de baixa imunidade. O artigo chama-se Zika virus selectively kills aggressive human embryonal CNS tumor cells in vitro and in vivo

Em 20 de 29 animais tratados com o vírus do zika no estudo, os tumores regrediram. Em sete deles (cinco com AT/RT e dois com meduloblastoma), a remissão foi completa: o tumor desapareceu. Em alguns casos, o vírus também foi efetivo contra metástases – ou eliminou o tumor secundário, ou inibiu seu desenvolvimento.

Mayana Zatz, coordenadora do centro e uma das autoras principais do estudo, não hesita em classificar os resultados de “espetaculares”. O próximo passo será tratar de encontrar parceiros para o que é chamado, no jargão das ciências biomédicas, de fase 1 dos testes, agora não mais em animais, mas em pessoas. No caso, com maior frequência, crianças pequenas. Essa é uma das causas do entusiasmo que transparece na experiente Mayana, e que ela procura refrear ao falar da pesquisa que fomentou. “A gente vai ter que segurar a ansiedade e não colocar a carroça na frente dos bois. É muito importante começar com dois ou três pacientes antes e, se der certo, fazer isso para um número maior”.

O ÚNICO PROBLEMA É QUE A IGREJA CATÓLICA É CONTRA O USO DE CÉLULAS EMBRIONÁRIAS PARA PESQUISAS, POIS ELES PODEM ESTAR UTILIZANDO CÉLULAS DO FETO. DEVIDO A ISSO, EU NÃO APONTO COMO UMA BOA NOVIDADE ESSE TRATAMENTO.


Mayana Zatz - cientista

Fontes:

https://www.biologiatotal.com.br/blog/10-descobertas-recentes-sobre-o-cancer.html

https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/em-teste-com-camundongo-virus-zika-elimina-tumor-cerebral-comum-em-criancas/

domingo, 10 de junho de 2018

A Cura Promissora de Novos tratamentos, sem quimioterapias

A vida de uma mulher com câncer de mama em estágio considerado terminal foi salva por um tratamento pioneiro, que consiste na aplicação de 90 bilhões de células imunológicas cujo objetivo é combater o tumor.
Segundo pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer, nos EUA, o tratamento ainda é experimental, mas pode ter efeito transformador em todas as terapias de combate ao câncer.
A mulher em questão é a americana Judy Perkins, 49 anos, que havia recebido, dois anos atrás, o prognóstico de que teria apenas três meses de vida restantes. A moradora da Flórida tinha câncer de mama em estágio avançado, que estava se espalhando - já havia tumores do tamanho de uma bola de tênis em seu fígado e em outras partes do corpo - e não havia mais perspectiva com tratamentos convencionais.
Hoje, porém, não há vestígios do câncer em seu corpo, segundo médicos. E Judy tem aproveitado a vida viajando e praticando canoagem.
"Cerca de uma semana depois (do tratamento pioneiro), eu comecei a sentir algo. Eu tinha um tumor no peito e conseguia senti-lo encolher", diz Judy à BBC. "Uma ou duas semanas depois, ele desapareceu."
Ela lembra que, ao fazer o primeiro exame após passar pelo tratamento, viu a equipe médica "saltitando de empolgação".
Foi quando ela soube que teria uma chance de cura.

'Droga viva'

O tratamento a que Judy foi submetido consiste em uma "droga viva", feita a partir das próprias células dela, em um dos centros de referência de pesquisa de câncer do mundo.
"É o tratamento mais altamente personalizado que se possa imaginar", diz à BBC o médico Steven Rosenberg, chefe de cirurgias no Instituto Nacional do Câncer dos EUA.
A terapia ainda dependerá de uma grande quantidade de testes até que possa ser amplamente usada, mas começa da seguinte forma: o tumor do paciente é analisado geneticamente, para que sejam identificadas as raras mutações que podem tornar o câncer visível ao sistema imunológico do corpo - e que podem, portanto, ser formas de combater os tumores.
No caso de Judy, das 62 anormalidades genéticas do seu câncer, apenas quatro eram potencialmente atacáveis pelo sistema imunológico.
Na verdade, o sistema imunológico já está, naturalmente, combatendo os tumores, mas está perdendo as batalhas.
Por isso, o passo seguinte dos pesquisadores é analisar os glóbulos brancos (as células imunológicas do corpo) para extrair as que são capazes de atacar o tumor.
Essas células serão, então, reproduzidas em enormes quantidades em laboratório.
Judy recebeu 90 bilhões de suas próprias células, junto com medicamentos que "retiram os freios" do sistema imunológico.
Com isso, "as mesmas mutações que provocam o câncer acabam se tornando seu calcanhar de Aquiles", diz Rosenberg.

'Mudança de paradigma'

Vale lembrar, porém, que os resultados animadores vêm por enquanto desse único caso isolado, e pesquisas em populações maiores serão necessárias para confirmar a validade do tratamento.
O desafio, até agora, na terapia imunológica contra o câncer é que ela às vezes funciona muitíssimo bem em alguns pacientes, mas sem beneficiar a maioria dos doentes.
"(O tratamento) é altamente experimental, e estamos apenas começando a aprender a aplicá-lo, mas potencialmente ele vale para qualquer câncer", afirma Rosenberg.
"Ainda há muito trabalho a fazer, mas há potencial para uma mudança de paradigma no tratamento de câncer - uma droga sob medida para cada paciente. É muito diferente de qualquer outro tratamento."
Os detalhes do caso de Judy Perkins foram publicados no periódico Nature Medicine.
Para o médico Simon Vincent, diretor de pesquisas da organização Breast Cancer Now, os resultados são "extraordinários".
"É a primeira oportunidade de ver esse tipo de imunoterapia (agindo) contra o tipo mais comum de câncer de mama", diz ele. "Potencialmente, pode-se abrir uma área completamente nova de tratamento para um grande número de pessoas."

A foto abaixo é Judy.

Fonte:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-44358321

domingo, 3 de junho de 2018

NOVE ENTRE DEZ CANCERES SÃO CAUSADOS PELO ESTILO DE VIDA SEGUNDO PESQUISAS



Células cancerosas Foto: Divulgação / Coleção da Wellcome
Foto: Divulgação / Coleção da Wellcome

Até nove em cada dez cânceres são causados por fatores externos, como fumar, beber, exposição ao sol e poluição, concluiu um estudo. Pesquisas anteriores sugeriam que mutações celulares aleatórias tinham papel significativo no desenvolvimento de tumores. É a “hipótese da má sorte”.
Eu acredito que tem muitas coisas que foram colocadas pelo homem e que provocam mutações negativas nas células, como a utilização de agrotóxicos, muitos deles liberados pelo governo, só pensam nos lucros e não pensam na saúde.

            FONTE: https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/seis-descobertas-recentes-sobre-cancer-18820555

terça-feira, 1 de maio de 2018

NOVO ÓRGÃO DO CORPO HUMANO DESCOBERTO

Um novo órgão foi descoberto no corpo humano, e ele pode esclarecer a forma como o câncer se espalha pelo processo de metástase.
Trata-se de um dos maiores órgãos do corpo, mas não era possível identificá-lo por conta de falta de sofisticação tecnológica para tanto. O tecido conjuntivo, presente entre diferentes tecidos, é o “novo” órgão chamado interstício. Ele reveste, por exemplo, o sistema digestivo, nossas veias e artérias.
Em vez de as camadas intersticiais serem sólidas, como se pensava antes, elas são cheias de líquidos e interconectadas. É por conta disso que, entendendo melhor o funcionamento dessa estrutura, pode ficar mais fácil para pesquisadores descobrirem, no futuro, como o câncer consegue se espalhar rapidamente para outros órgãos. Desdobramentos positivos para tratamentos de edema e fibrose também são possíveis a partir da compreensão desse novo órgão.
A descoberta foi feita por cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos.
O estudo completo sobre o interstício pode ser consultado no periódico Scientific Reports.
Ele sempre esteve ali, mas foi apenas por meio de uma tecnologia mais avançada que os cientistas finalmente puderam identificá-lo: um espaço repleto de cavidades preenchidas por líquido, presente entre os tecidos do nosso corpo – por isso, chamado de intersticial (entre tecidos). Um grupo de especialistas o classifica como um novo órgão do corpo humano, "uma nova expansão e especificação do conceito de interstício humano".
Paradoxalmente, apesar de ter sido descoberto apenas agora, o interstício pode ser nada menos do que um dos maiores órgãos do corpo humano, assim como a pele. Os cientistas afirmam que essa rede de cavidades de colágeno e elastina, cheia de líquido, reuniria mais de um quinto de todo o fluído do organismo.
A descoberta foi feita por uma equipe de patologistas da Escola de Medicina da Universidade de Nova York (NYU), Estados Unidos. Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports.
Antes, se acreditava que essas camadas intersticiais do corpo humano fossem formadas por um tecido conjuntivo denso e sólido. Mas, na realidade, elas estão interconectadas entre si, através de compartimentos cheios de líquidos.
Estes tecidos ficam localizados debaixo da pele, recobrem o tubo digestivo, os pulmões e o sistema urinário, rodeiam as artérias, veias e fáscia (estrutura fibrosa onde se fixam músculos). Ou seja, são uma estrutura que se extende por todo o corpo.
Os pesquisadores acreditam que esta estrutura anatômica pode ser importante para explicar a metástase do câncer, o edema, a fibrose e o funcionamento mecânico de tecidos e órgãos do corpo humano.


FONTES:
https://exame.abril.com.br/ciencia/intersticio-e-o-novo-orgao-humano-que-pode-ajudar-a-curar-o-cancer/
http://www.bbc.com/portuguese/geral-43577663

Artigo sobre Chlorpirifós

Nos últimos anos, tenho me dedicado a pesquisa sobre os pesticidas, principalmente no cultivo de café, que é o principal cultivo na minha re...