Pesquisas sobre o câncer e textos de minha autoria ou de outros que possam auxiliar quem está passando pela doença.
terça-feira, 23 de abril de 2019
sábado, 6 de abril de 2019
Os Herbicidas como o Glifosato - o Roun dup
Fiz uma pesquisa sobre o glifosato, mas ao que tudo indica é que ele tem capacidade de
criar doenças como o câncer por exemplo,
nas pessoas que tem o contato com ele.
Herbicidas são agrotóxicos que matam
ervas daninhas que prejudicam a
monocultura produzida em uma fazenda.
No entanto, em 2015, a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (Iarc), parte da
Organização Mundial de Saúde, concluiu com base em centenas de pesquisas que o
glifosato era "provavelmente cancerígeno" para humanos.
A diferença entre as análises existe pois as instituições usam metodologias diferentes.
Elas não baseiam suas conclusões em experimentos próprios, mas sim em pesquisas
científicas já publicadas sobre o assunto, explica Letícia Rodrigues, especialista em
toxicologia, regulação e vigilância sanitária, e pesquisadora da Universidade Federal do
Paraná (UFPR).
Um júri de San Francisco, nos Estados Unidos, decidiu na terça-feira que o agrotóxico
mais usado do Brasil e no mundo foi um "fator importante" no desenvolvimento do câncer
de um homem.
Trata-se do herbicida Roundup, à base de glifosato, principal ingrediente ativo de diversos
pesticidas usados em plantações e jardins.
No mês passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) propôs manter
liberada a venda de glifosato no Brasil, já que não haveria evidências científicas de que a
substância cause câncer, mutações ou má formação em fetos.
O grupo alemão Bayer, que comprou a Monsanto, fabricante do produto, rejeitou fortemente
as acusações de que a substância seja cancerígena.
- Por que a Anvisa propõe manter liberada a venda de glifosato?
- De envenenamento a desorientação durante o voo, como os agrotóxicos afetam pássaros e abelhas
Mas o júri decidiu por unanimidade que o pesticida contribuiu para o linfoma não Hodgkin
(LNH) de Edwin Hardeman, de 70 anos, que vive na Califórnia.
Fontes:
sábado, 9 de março de 2019
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
o que esperar do combate ao Câncer em 2019?
• O governo dos Estados Unidos aprovou o primeiro tratamento em 50 anos para o carcinoma anaplásico da tireoide. É uma combinação de dois remédios modernos – o dabrafenibe e o trametinibe – que conseguiu reduzir a doença em dois terços.
• Estudos mostraram que o medicamento sorafenibe é o primeiro a aumentar o tempo de vida sem progressão de doença em tumores desmoides.
• Já o fármaco trastuzumabe freou o avanço de um dos tipos mais agressivos de câncer do endométrio, o carcinoma seroso uterino.
Onde a ciência deve se concentrar para vencer o câncer
Além de apontar o maior avanço de ano, a Asco criou uma lista de nove prioridades dentro da oncologia. A ideia é oferecer uma espécie de guia para cientistas preencherem lacunas de conhecimento na área e, com isso, minimizarem o impacto do câncer em geral na vida das pessoas. Veja:
1. Identificar estratégias que predizem uma melhor resposta dos tratamentos com imunoterapia
2. Definir melhor os pacientes que mais se beneficiam de tratamentos depois da cirurgia
3. Trazer os avanços das terapias celulares para os tumores sólidos
4. Aumentar as pesquisas com remédios de última geração em cânceres pediátricos
5. Otimizar os cuidados com o paciente mais velho
6. Melhorar o acesso de voluntários aos tratamentos experimentais
7. Reduzir as consequências do tratamento contra o câncer no longo prazo
8. Diminuir a obesidade e seu impacto na incidência e nos desfechos contra o câncer
9. Identificar estratégias para detectar lesões pré-malignas (que, se não tratadas, podem virar um câncer)
2. Definir melhor os pacientes que mais se beneficiam de tratamentos depois da cirurgia
3. Trazer os avanços das terapias celulares para os tumores sólidos
4. Aumentar as pesquisas com remédios de última geração em cânceres pediátricos
5. Otimizar os cuidados com o paciente mais velho
6. Melhorar o acesso de voluntários aos tratamentos experimentais
7. Reduzir as consequências do tratamento contra o câncer no longo prazo
8. Diminuir a obesidade e seu impacto na incidência e nos desfechos contra o câncer
9. Identificar estratégias para detectar lesões pré-malignas (que, se não tratadas, podem virar um câncer)
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/o-avanco-de-2019-para-o-cancer-e-9-prioridades-da-ciencia-para-trata-lo/
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
DIA MUNDIAL DO CÂNCER 2019
Anualmente, cerca de 9,6 milhões de pessoas em todo o mundo perdem a vida em decorrência do câncer; até 2030, esta deve ser a principal causa de morte, de acordo com a projeção da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC). Tais números poderiam ser menores se a doença fosse detectada mais cedo, o que permite um tratamento mais eficaz e assertivo. Pensando nisso, no Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, instituições ao redor do globo chamam atenção a ações efetivas para ampliar o acesso ao diagnóstico precoce.
Organizada pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC), a campanha trianual que marca a data tem como mote “Eu Sou e Eu Vou”, colocando cada indivíduo, instituição, empresa, governo ou comunidade como potencial vetor de transformação e redução do impacto do câncer.
No Brasil, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), membro da UICC, está à frente das ações com foco em fortalecer a luta pelo avanço de um projeto de lei que pode contribuir com o aumento de diagnósticos em estágios mais iniciais da doença, o PLC 143/2018, ou PLC dos 30 Dias, aprovado pela Câmara em dezembro de 2018 e enviado ao Senado. O projeto determina que, em casos nos quais há a hipótese de um diagnóstico de câncer, os exames necessários à elucidação da doença, bem como sua confirmação em biópsia, devem ser realizados em um prazo máximo de 30 dias no Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje não há um prazo definido para a confirmação do câncer e a espera indeterminada pelo início do tratamento pode fazer com que a doença evolua sem que qualquer medida efetiva contra ela possa ser tomada. As 74 ONGs que compõem a rede FEMAMA pelo país foram mobilizadas para entregar ofícios aos senadores de seus estados, explicando a importância desse projeto e solicitando que sejam favoráveis e apoiem seu avanço na casa legislativa.
Desta forma, a FEMAMA propõe um olhar atento sobre a necessidade de diagnóstico ágil do câncer. A aprovação do projeto de lei pode ser um passo importante para que milhares de brasileiros tenham maiores chances de cura, evitando mortes desnecessárias e tratamentos mais invasivos e dispendiosos. Dados da Sociedade Americana do Câncer (ACS) mostram que nos Estados Unidos as chances de sobrevida após cinco anos de uma paciente com câncer de colo de útero que teve diagnóstico nos estágios iniciais é de 93%, contra apenas 15% nos casos em que o diagnóstico é feito em estágios mais avançados, por exemplo. O tratamento em estágios iniciais também é expressivamente mais econômico quando o diagnóstico é precoce. No caso do câncer de mama, o investimento feito em uma paciente na rede pública de saúde brasileira em 2016 era de R$ 49.488,00 quando o diagnóstico era feito no primeiro estágio da doença, mas passava para R$ 93.241,00, quando diagnosticado no terceiro estágio. O aumento do custo do tratamento e a redução expressiva nas chances de cura da doença são realidades em qualquer tipo de câncer quando esses são descobertos e tratados tardiamente.
Para a mastologista Maira Caleffi, presidente voluntária da FEMAMA, ações em datas como o Dia Mundial do Câncer são essenciais para que projetos com potencial de transformação recebam maior atenção da população e do governo. “À medida que o acesso à informação, ao diagnóstico e ao tratamento melhora, a chance de sobrevida também cresce, por isso devemos continuar a fortalecer a luta por uma legislação que permita acesso a diagnóstico ágil do câncer e salve vidas”, afirma.
Colabore online
É possível mobilizar-se para o avanço do PLC dos 30 Dias online: no portal do Senado E-cidadania, toda a população pode votar “SIM” no questionamento “Você Apoia essa Proposição?” sobre o PLC 143/2018. Todos podem enviar o link da votação para seus amigos, colegas e parentes e aumentar ainda mais o alcance da consulta. Para votar, acesse: http://bit.ly/ApoioPLC30Dias
Outra forma importante de contribuir com o avanço da proposta é participar do banco de relatos sobre a demora no diagnóstico do câncer na rede pública de saúde no Brasil. Pacientes que estejam enfrentando ou tenham passado por dificuldades na obtenção do diagnóstico oncológico podem publicar sua história no site da campanha para dar visibilidade à questão, e ajudar a consolidar a urgência do tema. O formulário para participar está disponível em http://bit.ly/DMCFemama19.
Com a hashtag #DiaMundialDoCâncer e um filtro especial para Facebook criado pela UICC, a FEMAMA disseminará pelas redes sociais diversas informações importantes e maneiras de apoiar e difundir a causa.
Fonte: https://www.femama.org.br/2018/br/noticia/dia-mundial-do-cancer-2019-1
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Estimativas do Inca para 2019 - casos de câncer
Uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que a expectativa é que 1,2 milhão novos casos surgam em 2018 e 2019. Só nesse ano, a estimativa é que surjam 582 mil novos casos. Desses, 300 mil em homens, 282 mil em mulheres.
Ainda segundo o estudo, em cada 10 casos, três estão relacionados ao estilo de vida que as pessoas levam. Hábitos como tabagismo, consumo de álcool, sedentarismo, obesidade e, num país tropical como o Brasil, a exposição excessiva ao sol aumentam as chances de incidência da doença.
"O tipo de câncer mais comum, ainda no nosso país, continua sendo, claro que esperado num país tropical, o câncer de pele, do tipo não melanoma. Dos demais cânceres, mama na mulher e próstata no homem vêm se destacando bastante. Além disso, outros tipos de câncer com alta incidência, como o câncer de pulmão e o câncer de intestino, também estão muito ligados a hábitos alimentares, ao tabagismo, uso abusivo de álcool”, afirmou Ana Cristina Pinho, diretora-geral do Inca.
Entre o tipo de câncer com maior incidência em ambos os sexos está o câncer de pele não melanoma, que é um tipo de tumor menos letal. Os outros 10 tipos mais incidentes são: próstata, mama, intestino, pulmão, estômago, colo do útero, cavidade oral, sistema nervoso central, leucemia e esôfago.
"No caso homem, o câncer de próstata, no caso da mulher, o câncer de mama, são tipos de câncer ligados ao aumento do tempo de vida, ligados a questões de envelhecimento, alterações hormonais, ligados a funções reprodutivas, obesidade, sedentarismo, são características da vida mais urbana”, afirmou Ana Cristina.
Segundo os pesquisadores, cerca de um terço dos tipos de câncer podem ser evitados, o que significa um passo muito importante no aspecto da prevenção da doença no Brasil e no mundo. Os dados foram divulgados em um evento no Inca que marca o Dia Mundial do Câncer.
Instituto Nacional do Câncer
Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/inca-diz-que-expectativa-e-de-12-milhao-de-novos-casos-de-cancer-entre-2018-e-2019/11555/7/
Ainda segundo o estudo, em cada 10 casos, três estão relacionados ao estilo de vida que as pessoas levam. Hábitos como tabagismo, consumo de álcool, sedentarismo, obesidade e, num país tropical como o Brasil, a exposição excessiva ao sol aumentam as chances de incidência da doença.
"O tipo de câncer mais comum, ainda no nosso país, continua sendo, claro que esperado num país tropical, o câncer de pele, do tipo não melanoma. Dos demais cânceres, mama na mulher e próstata no homem vêm se destacando bastante. Além disso, outros tipos de câncer com alta incidência, como o câncer de pulmão e o câncer de intestino, também estão muito ligados a hábitos alimentares, ao tabagismo, uso abusivo de álcool”, afirmou Ana Cristina Pinho, diretora-geral do Inca.
Entre o tipo de câncer com maior incidência em ambos os sexos está o câncer de pele não melanoma, que é um tipo de tumor menos letal. Os outros 10 tipos mais incidentes são: próstata, mama, intestino, pulmão, estômago, colo do útero, cavidade oral, sistema nervoso central, leucemia e esôfago.
"No caso homem, o câncer de próstata, no caso da mulher, o câncer de mama, são tipos de câncer ligados ao aumento do tempo de vida, ligados a questões de envelhecimento, alterações hormonais, ligados a funções reprodutivas, obesidade, sedentarismo, são características da vida mais urbana”, afirmou Ana Cristina.
Segundo os pesquisadores, cerca de um terço dos tipos de câncer podem ser evitados, o que significa um passo muito importante no aspecto da prevenção da doença no Brasil e no mundo. Os dados foram divulgados em um evento no Inca que marca o Dia Mundial do Câncer.
Instituto Nacional do Câncer
Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/inca-diz-que-expectativa-e-de-12-milhao-de-novos-casos-de-cancer-entre-2018-e-2019/11555/7/
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
Pembrolizumabe - um novo medicamento na imunoterapia
Os médicos sempre falam de um futuro onde o câncer será tratado de acordo com características moleculares, e não por causa do local em que surgiu. Eis que, na semana passada, uma notícia tornou esse futuro uma realidade, o que abre as portas para uma Oncologia ainda mais personalizada e efetiva.
A FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora americana, aprovou pela primeira vez na história um medicamento com base em alterações biológicas do tumor. Isso significa que, desde que a doença apresente essa particularidade — já falaremos dela —, pode receber a droga, independentemente se está na mama, no intestino, no pâncreas, na pele…
“Todas as indicações anteriores se baseavam no órgão afetado. A revolução está no fato de que um aspecto molecular do câncer, descoberto com exames relativamente simples, foi priorizado”, contextualiza o médico Jacques Tabacof, coordenador geral da Oncologia Clínica e da Hematologia do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.
Na prática, a medicação — chamada de pembrolizumabe, da farmacêutica MSD — poderá ser empregada em quaisquer tipos de tumor avançado que não respondam aos tratamentos convencionais. Isso, claro, desde que a doença possua a tal alteração, presente em 5% de todos pacientes. Ainda é pouca gente, mas a perspectiva de termos mais armas que atuam em várias frentes é certamente positiva aos pacientes, principalmente entre os que, hoje, têm um arsenal exíguo à disposição.
Outra coisa: o Brasil ainda não aprovou o pembrolizumabe para esse fim. Por aqui, ele só é empregado contra o melanoma, uma versão especialmente agressiva de câncer de pele. Nos Estados Unidos, mesmo antes dessa novidade, o princípio ativo já vinha sendo usado contra linfoma de Hodgkin e nódulos no pulmão.
Por dentro do câncer… e da aprovação
A tal característica molecular que define o uso ou não do remédio se chama instabilidade de microssatélite. Não fique com medo do nome complicado: “Trata-se de uma alteração na célula que dificulta reparos no nosso DNA”, explica Tabacof, que também atua no Centro Paulista de Oncologia (CPO). Com isso, uma mutação perigosa que normalmente seria consertada segue incólume e pode originar um câncer.
Acontece que essa particularidade torna a moléstia, digamos, mais vulnerável à ação do pembrolizumabe, um medicamento pertencente ao grupo da imunoterapia. O remédio, na verdade, estimula as células de defesa do próprio organismo a identificarem o câncer e o atacarem.
“Embora tenha chamado a atenção ultimamente, a droga não é a única a seguir esse princípio. É possível que, no futuro próximo, outras farmacêuticas busquem aprovações similares com seus imunoterápicos”, raciocina Tabacof. Seguindo essa lógica, talvez nos próximos anos mais fármacos sejam liberados para atuar em diversos tipos de câncer. Entendeu quão relevante é a decisão da FDA?!
Segundo estudos que garantiram a aprovação, quase 40% dos voluntários envolvidos observaram uma melhora objetiva ao tomar pembrolizumabe — isso mesmo após outros tratamentos terem fracassado. Do pessoal que apresentou uma evolução no quadro, 78% mantiveram os benefícios por seis meses ou mais.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/remedio-e-aprovado-para-cancer-nao-importa-onde-ele-se-localiza/
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