sábado, 7 de julho de 2012

Tipos de vacinas contra o câncer



Você consegue imaginar qual seria a expectativa de vida média se o câncer fosse erradicado assim como a poliomielite e a varíola? É interessante pensar até onde o avanço da medicina pode influenciar em nossa vida. Os cientistas fizeram transgressões significativas nas últimas décadas e, agora, estão testando várias vacinas que possivelmente poderiam levar à prevenção completa do câncer.
Provavelmente, a forma mais promissora de tratamento contra o câncer esteja na imunoterapia, em que os cientistas estão desenvolvendo várias vacinas experimentais contra o câncer que poderiam levar à erradicação da doença nesse século. Existem duas categorias principais onde se encaixam as vacinas contra o câncer:
  • vacina contra o câncer específico
  • vacina contra o câncer universal
Como o nome sugere, as vacinas contra o câncer específico são criadas para tratar tipos específicos de cânceres. Em outras palavras, uma vacina poderia ser desenvolvida para o câncer de pulmão, outra poderia ser usada para tratar o câncer de cólon, outra poderia tratar o câncer de pele, e assim por diante. Uma vacina contra o câncer mais interessante seria aquela que pudesse combater as células do câncer independentemente do tipo da doença. Esse tipo de vacina é chamada de vacina contra o câncer universal.
Nessas duas categorias, existem mais tipos específicos de vacinas contra o câncer. Cada tipo de vacina contra o câncer funciona sob o mesmo princípio básico: a vacina, que contém células do tumor ou antígenos, estimula o sistema imunológico do paciente, que produz células especiais que matam as células do câncer e previnem reincidências da doença. Ao contrário das vacinas contra outras doenças, que previnem sua ocorrência, não existe uma vacina em desenvolvimento que possa prevenir o aparecimento do câncer. As vacinas contra o câncer são usadas somente como um tratamento após o câncer ter sido encontrado em um paciente. Aqui vai uma lista dos cinco tipos de vacinas que estão sendo desenvolvidas:
  • vacinas de antígenos
  • vacinas antiidiotipos
  • vacinas de células dendríticas
  • vacinas de DNA
  • vacinas de células tumorais
As vacinas de antígenos utilizam antígenos específicos do tumor - proteínas descobertas em uma célula tumoral - para estimular o sistema imunológico. Ao injetar esses antígenos na área cancerosa do paciente, o sistema imunológico produzirá uma quantidade elevada de anticorpos ou de linfócitos T citotóxicos, também conhecidos como células T de defesa, para atacar as células do câncer que carregam esse antígeno específico. Vários antígenos podem ser usados nesse tipo de vacina para variar a resposta do sistema imunológico.
Em certos casos, alguns anticorpos - chamados de anticorpos idiotipo - agem como antígenos, estimulando uma resposta imunológica semelhante à descrita acima. Nesse caso, o sistema imunológico produzirá anticorposantiidiotipos para atacarem os idiotipos. Os cientistas descobriram uma maneira de produzir anticorpos antiidiotipos em massa para criar uma vacina que possa ser injetada para o tratamento do câncer.
As células dendríticas quebram os antígenos nas superfícies da célula do câncer em pedaços menores. As células dendríticas, então, agem como os mensageiros mais procurados pelo sistema imunológico, revelando tais pedaços de antígenos às células T de defesa. Para produzir uma vacina de célula dendrítica, os cientistas extraem algumas das células dendríticas do paciente e utilizam estimulantes da célula imunológica para reproduzir grandes quantidades de células dendríticas no laboratório. Essas células dendríticas são expostas aos antígenos das células do câncer do paciente. Essa combinação de células dendríticas e antígenos é injetada no paciente, e as células dendríticas funcionam para programar as células T.
Com a pesquisa recente sobre o DNA (ácido desoxirribonucléico), os cientistas estão descobrindo formas de usar o código genético das proteínas produzidas nas células para auxiliar os sistemas imunológicos no combate ao câncer. Partes do DNA das células do paciente são injetadas no paciente, que instrui as outras células a produzirem continuamente certos antígenos. Essa vacina de DNA aumenta a produção de antígenos, o que força o sistema imunológico a responder produzindo mais células T.
As vacinas de células do tumor podem ser produzidas usando-se as células cancerígenas do paciente ou de outra pessoa. Essas células são mortas e injetadas no paciente. Embora as células estejam mortas, os antígenos ainda são reconhecidos pelo sistema imunológico, que responde atacando as células mortas. O sistema imunológico também atacará as células vivas do câncer carregando o antígeno que foi descoberto nas células mortas.
Embora os cientistas tenham tido algum sucesso com cada uma dessas vacinas contra o câncer, ainda é muito cedo dizer quando uma vacina de verdade será desenvolvida. Entretanto, a ciência tem permitido cada vez mais que sejamos capazes de desenvolver um método que possa erradicar algumas formas de câncer de nossa vida, se não todas elas.
Esse texto foi extraído do link abaixo, onde tem uma série de informações sobre as vacinas, e não tem sido publicado algo em torno de vacinas no meio científico, somente me lembro agora da vacina contra câncer de pulmão, produzida em Cuba.
Tudo ainda é muito novo, não sabemos se realmente essas vacinas funcionam, mas os testes tem indicado algo produtivo, pode ser que futuramente tenhamos mais esperança através dessas vacinas.
Fonte:

Um comentário:

fede disse...

muy interesante

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