Faça do alimento o seu remédio e não o seu remédio o seu alimento:
Essa frase acima é de Hipócrates, o Pai da medicina, e hoje faz-se necessário cada vez mais voltarmos nossos olhos para nossa alimentação.
Os Radicais livres por exemplo, são moléculas produzidas naturalmente pelo organismo durante processos como respiração e produção de energia. Essas moléculas reagem com componentes do corpo, podendo causar diversos danos à saúde. Para evitar e neutralizar a ação dos radicais livres, o organismo produz moléculas chamadas antioxidantes.
Se as defesas antioxidantes tornam-se insuficientes frente à excessiva produção de radicais livres, ocorre o chamado estresse oxidativo que tem sido relacionado a um grande número de doenças degenerativas, inflamatórias, neurológicas, pulmonares, oculares e ao envelhecimento precoce. O uso de medicamentos, o tabagismo, as condições nutricionais, o consumo de álcool, a poluição do ar e outros fatores podem diminuir os níveis de antioxidantes celulares.
Os alimentos são a melhor fonte de antioxidantes naturais, e uma alimentação rica em frutas, vegetais e grãos fornece para o corpo os antioxidantes necessários para prevenir doenças. Eles podem ser empregados nas indústrias de alimentos, cosméticos, bebidas e também na medicina.
Estudos indicam que a vitamina C encontrada em frutas cítricas, no pólen apícola, no melão, tomate, brócolis, aspargo e em folhas verdes, possui efeito protetor contra danos causados pela exposição a radiações, medicamentos e contra o desenvolvimento de tumores. No trato respiratório pode reagir rapidamente com poluentes do ar, como a fumaça de cigarro.
A recomendação de suplementação dessa vitamina deve ser avaliada especificamente para cada caso, pois existem muitos componentes nas células que podem modular a atividade da vitamina C, afetando sua ação antioxidante.
A vitamina E presente nos óleos vegetais, abacate, oleaginosas e semente de girassol, pode impedir danos causados por radicais livres associados a doenças como artrite, catarata e o envelhecimento. Em fumantes a vitamina E pode apresentar atividade pró-oxidante caso não haja concentrações equivalentes de outros antioxidantes.
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