domingo, 10 de junho de 2018

A Cura Promissora de Novos tratamentos, sem quimioterapias

A vida de uma mulher com câncer de mama em estágio considerado terminal foi salva por um tratamento pioneiro, que consiste na aplicação de 90 bilhões de células imunológicas cujo objetivo é combater o tumor.
Segundo pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer, nos EUA, o tratamento ainda é experimental, mas pode ter efeito transformador em todas as terapias de combate ao câncer.
A mulher em questão é a americana Judy Perkins, 49 anos, que havia recebido, dois anos atrás, o prognóstico de que teria apenas três meses de vida restantes. A moradora da Flórida tinha câncer de mama em estágio avançado, que estava se espalhando - já havia tumores do tamanho de uma bola de tênis em seu fígado e em outras partes do corpo - e não havia mais perspectiva com tratamentos convencionais.
Hoje, porém, não há vestígios do câncer em seu corpo, segundo médicos. E Judy tem aproveitado a vida viajando e praticando canoagem.
"Cerca de uma semana depois (do tratamento pioneiro), eu comecei a sentir algo. Eu tinha um tumor no peito e conseguia senti-lo encolher", diz Judy à BBC. "Uma ou duas semanas depois, ele desapareceu."
Ela lembra que, ao fazer o primeiro exame após passar pelo tratamento, viu a equipe médica "saltitando de empolgação".
Foi quando ela soube que teria uma chance de cura.

'Droga viva'

O tratamento a que Judy foi submetido consiste em uma "droga viva", feita a partir das próprias células dela, em um dos centros de referência de pesquisa de câncer do mundo.
"É o tratamento mais altamente personalizado que se possa imaginar", diz à BBC o médico Steven Rosenberg, chefe de cirurgias no Instituto Nacional do Câncer dos EUA.
A terapia ainda dependerá de uma grande quantidade de testes até que possa ser amplamente usada, mas começa da seguinte forma: o tumor do paciente é analisado geneticamente, para que sejam identificadas as raras mutações que podem tornar o câncer visível ao sistema imunológico do corpo - e que podem, portanto, ser formas de combater os tumores.
No caso de Judy, das 62 anormalidades genéticas do seu câncer, apenas quatro eram potencialmente atacáveis pelo sistema imunológico.
Na verdade, o sistema imunológico já está, naturalmente, combatendo os tumores, mas está perdendo as batalhas.
Por isso, o passo seguinte dos pesquisadores é analisar os glóbulos brancos (as células imunológicas do corpo) para extrair as que são capazes de atacar o tumor.
Essas células serão, então, reproduzidas em enormes quantidades em laboratório.
Judy recebeu 90 bilhões de suas próprias células, junto com medicamentos que "retiram os freios" do sistema imunológico.
Com isso, "as mesmas mutações que provocam o câncer acabam se tornando seu calcanhar de Aquiles", diz Rosenberg.

'Mudança de paradigma'

Vale lembrar, porém, que os resultados animadores vêm por enquanto desse único caso isolado, e pesquisas em populações maiores serão necessárias para confirmar a validade do tratamento.
O desafio, até agora, na terapia imunológica contra o câncer é que ela às vezes funciona muitíssimo bem em alguns pacientes, mas sem beneficiar a maioria dos doentes.
"(O tratamento) é altamente experimental, e estamos apenas começando a aprender a aplicá-lo, mas potencialmente ele vale para qualquer câncer", afirma Rosenberg.
"Ainda há muito trabalho a fazer, mas há potencial para uma mudança de paradigma no tratamento de câncer - uma droga sob medida para cada paciente. É muito diferente de qualquer outro tratamento."
Os detalhes do caso de Judy Perkins foram publicados no periódico Nature Medicine.
Para o médico Simon Vincent, diretor de pesquisas da organização Breast Cancer Now, os resultados são "extraordinários".
"É a primeira oportunidade de ver esse tipo de imunoterapia (agindo) contra o tipo mais comum de câncer de mama", diz ele. "Potencialmente, pode-se abrir uma área completamente nova de tratamento para um grande número de pessoas."

A foto abaixo é Judy.

Fonte:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-44358321

domingo, 3 de junho de 2018

NOVE ENTRE DEZ CANCERES SÃO CAUSADOS PELO ESTILO DE VIDA SEGUNDO PESQUISAS



Células cancerosas Foto: Divulgação / Coleção da Wellcome
Foto: Divulgação / Coleção da Wellcome

Até nove em cada dez cânceres são causados por fatores externos, como fumar, beber, exposição ao sol e poluição, concluiu um estudo. Pesquisas anteriores sugeriam que mutações celulares aleatórias tinham papel significativo no desenvolvimento de tumores. É a “hipótese da má sorte”.
Eu acredito que tem muitas coisas que foram colocadas pelo homem e que provocam mutações negativas nas células, como a utilização de agrotóxicos, muitos deles liberados pelo governo, só pensam nos lucros e não pensam na saúde.

            FONTE: https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/seis-descobertas-recentes-sobre-cancer-18820555

terça-feira, 1 de maio de 2018

NOVO ÓRGÃO DO CORPO HUMANO DESCOBERTO

Um novo órgão foi descoberto no corpo humano, e ele pode esclarecer a forma como o câncer se espalha pelo processo de metástase.
Trata-se de um dos maiores órgãos do corpo, mas não era possível identificá-lo por conta de falta de sofisticação tecnológica para tanto. O tecido conjuntivo, presente entre diferentes tecidos, é o “novo” órgão chamado interstício. Ele reveste, por exemplo, o sistema digestivo, nossas veias e artérias.
Em vez de as camadas intersticiais serem sólidas, como se pensava antes, elas são cheias de líquidos e interconectadas. É por conta disso que, entendendo melhor o funcionamento dessa estrutura, pode ficar mais fácil para pesquisadores descobrirem, no futuro, como o câncer consegue se espalhar rapidamente para outros órgãos. Desdobramentos positivos para tratamentos de edema e fibrose também são possíveis a partir da compreensão desse novo órgão.
A descoberta foi feita por cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos.
O estudo completo sobre o interstício pode ser consultado no periódico Scientific Reports.
Ele sempre esteve ali, mas foi apenas por meio de uma tecnologia mais avançada que os cientistas finalmente puderam identificá-lo: um espaço repleto de cavidades preenchidas por líquido, presente entre os tecidos do nosso corpo – por isso, chamado de intersticial (entre tecidos). Um grupo de especialistas o classifica como um novo órgão do corpo humano, "uma nova expansão e especificação do conceito de interstício humano".
Paradoxalmente, apesar de ter sido descoberto apenas agora, o interstício pode ser nada menos do que um dos maiores órgãos do corpo humano, assim como a pele. Os cientistas afirmam que essa rede de cavidades de colágeno e elastina, cheia de líquido, reuniria mais de um quinto de todo o fluído do organismo.
A descoberta foi feita por uma equipe de patologistas da Escola de Medicina da Universidade de Nova York (NYU), Estados Unidos. Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports.
Antes, se acreditava que essas camadas intersticiais do corpo humano fossem formadas por um tecido conjuntivo denso e sólido. Mas, na realidade, elas estão interconectadas entre si, através de compartimentos cheios de líquidos.
Estes tecidos ficam localizados debaixo da pele, recobrem o tubo digestivo, os pulmões e o sistema urinário, rodeiam as artérias, veias e fáscia (estrutura fibrosa onde se fixam músculos). Ou seja, são uma estrutura que se extende por todo o corpo.
Os pesquisadores acreditam que esta estrutura anatômica pode ser importante para explicar a metástase do câncer, o edema, a fibrose e o funcionamento mecânico de tecidos e órgãos do corpo humano.


FONTES:
https://exame.abril.com.br/ciencia/intersticio-e-o-novo-orgao-humano-que-pode-ajudar-a-curar-o-cancer/
http://www.bbc.com/portuguese/geral-43577663

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Sobre o nosso sistema imune - o que diz a ciência sobre as vacinas atualmente




sistema imunológico nos libera do câncer continuamente. Além de se encarregar de rechaçar as invasões de micróbios que ameaçam nossa saúde, ele é capaz de destruir células tumorais antes que elas virem um problema, e inclusive pode eliminar tumores já formados. Às vezes, o que parece uma cura milagrosa não passa de uma boa reação das próprias defesas do organismo contra o câncer, mas nem sempre elas bastam. Há mais de um século, intui-se o potencial de estimular o sistema imunológico contra os tumores, mas até a última década os cientistas não haviam obtido avanços importantes nessa tarefa. Agora a situação mudou.

a revista Science Translational Medicine publicou uma descoberta que pode abrir uma nova janela para os sistemas defensivos contra o câncer. Em alguns casos, as imunoterapias exigem uma ativação generalizada do sistema imunológico, com os subsequentes efeitos secundários, ou é necessário extrair células imunológicas para modificá-las em laboratório e tornar a injetá-las no paciente, com toda a complexidade e custo que isso acarreta. Em um trabalho liderado por Ronald Levy, da Universidade de Stanford (EUA), uma equipe de pesquisadores testou o novo enfoque em ratos.

O método consiste em introduzir no tumor a ser eliminado uma pequena quantidade (a milionésima parte de um grama) de dois agentes que ativam o sistema imunológico e o direcionam contra as massas tumorais. Segundo os autores, como esses dois agentes – um pedacinho de DNA e um anticorpo – são injetados diretamente nos tumores, eles só ativam os linfócitos que já se infiltraram no câncer.


O tratamento curou 87 de 90 ratos que tiveram cânceres linfáticos provocados em dois lugares diferentes do corpo, e funcionou não só no tumor onde foi injetado. Como ficaram programados pelos agentes para destruir esse tipo de tumor, os linfócitos acabaram também com tumores das mesmas características localizados em outros órgãos. Os três ratos que não se beneficiaram de um primeiro tratamento apresentaram bons resultados numa segunda tentativa, e os pesquisadores obtiveram benefícios similares com tumores de mama, cólon e melanomas.
Idit Sagiv-Barfi, a primeira autora do artigo, comprovou também o funcionamento específico da programação das células do sistema imunológico transplantando três tumores em um camundongo: dois linfomas em dois lugares diferentes, e um câncer de cólon em outro lugar. O tratamento para um dos linfomas fazia com que o segundo desaparecesse também, mas mantinha intacto o câncer de cólon, demonstrando assim a precisão do método.
Agora, conforme nota à imprensa divulgada pela Universidade de Stanford, Levy e sua equipe querem reunir 15 pacientes com linfoma para testar o novo enfoque. Se der certo, Levy acredita que esse tratamento poderia ter muitas aplicações. Por um lado, a injeção de seus dois agentes poderia ser um complemento no tratamento de pacientes antes de terem o tumor primário extirpado por via cirúrgica. A técnica serviria ainda para eliminar tumores secundários que tenham surgido a partir do principal e que poderiam ter passado despercebidos. Os autores cogitam inclusive a possibilidade de desenhar tratamentos que bloqueiem o crescimento futuro de tumores surgidos por mutações genéticas, como os BRCA1 e 2 nas mamas.

Fonte:  

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/01/ciencia/1517500344_578167.html

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Sobre o Melanoma

Melanoma severo: maioria das vítimas tem poucas pintas
Pinta Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O senso comum diz que pessoas com mais risco de câncer de pele são aquelas com muitas pintas no corpo. Mas um estudo publicado no periódico "Jama Dermatology" revela que a maioria das pessoas com melanoma (o tipo mais sério de câncer de pele) não tem muitos sinais. Grande parte das vítimas (66%) tinnham entre 0 e 20 sinais em todo o corpo.

https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/seis-descobertas-recentes-sobre-cancer-18820555

sexta-feira, 9 de março de 2018

A VITAMINA B17 E O CANCER


O Dr. Harold W. Manner, Professor de Biologia e Presidente do Departamento de Biologia da Universidade Loyola de 054-017-01Chicago, afirma que seu tratamento, baseado em pesquisas que se baseiam em uma controversa teoria da terapia de nutrição, . 
A controvérsia realmente começou em 1908, quando John Beard, professor de embriologia na Universidade de Edimburgo, sugeriu que os tumores malignos - câncer - podem ser curados pelo uso efetivo de enzimas comuns (em vez da cirurgia de mutilação, quimioterapia venenosa ou queima radiação utilizada pelo moderno estabelecimento médico).Tanto o Dr. Beard quanto sua teoria foram ridiculizados pelos cientistas do dia. Não foi até 1938 que o trabalho do professor de Edimburgo foi recolhido e continuado pelo Dr. Ernst Krebs e seu filho, Ernst Krebs, Jr. Os Krebs, de fato, dedicaram suas vidas à terapia nutricional. Fora desse trabalho veio "A Tese Trofoblástica do Câncer", o laetrilo (uma substância - também conhecida como ampíndina ou vitamina B-17 - extraída do poço do alperce comum) e algumas manchetes bastante sensacionais tanto para e contra as Krebs Trabalho que ainda aparece em jornais e revistas até hoje.É lamentável que, por um lado, os defensores dos Krebs às vezes apresentaram laetrilo ao mundo como uma cura milagrosa "tudo a bom", enquanto, por outro lado, o estabelecimento médico entrincheirado atacou violentamente e violentamente a vitamina B-17 como um "aturdidor" sem graça. Porque uma vez que você supera as reivindicações e reconvenções exageradas e confusas, você acha que o time pai-filho de Krebs desenvolveu uma teoria de câncer de seis pontos e seu tratamento que realmente parece fazer sentido:1] A célula cancerosa é uma célula corporal normal (chamada de célula trofoblástica) que desempenha um papel importante na reprodução. Como câncer, é meramente no lugar errado na hora errada. [2] Tais células, normalmente, são controladas por enzimas pancreáticas. [3] Mesmo em condições anormais, as enzimas pancreáticas são capazes de destruir células cancerosas. [4] Quando as enzimas estão em pouca oferta, no entanto, uma célula "selvagem" pode proliferar e se manifesta como câncer. [5] O câncer, então, é uma doença deficiente e, como tal, responderá à medicação. [6] Laetrile, na verdade vitamina B-17, pode preencher esta deficiência quando administrado adequadamente em combinação com outras vitaminas e enzimas; de fato, a mera existência de um tumor maligno cria ações bioquímicas que "desencadeiam" laetrile se estiverem disponíveis para atacar o crescimento não natural e matar as células cancerígenas."Essa é uma boa teoria", diz a American Medical Association, a US Food and Drug Administration, a American Cancer Society e a maioria do resto do estabelecimento médico "legítimo", "mas não funciona"."Ah, sim, funciona!", Responde o Dr. Manner, "e eu documentei estudos de caso de trabalho feito com animais de laboratório e seres humanos que o comprovem".
FONTE`:https://www.motherearthnews.com/natural-health/harold-manner-cure-cancer-zmaz78ndzraw

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Sobre a alimentação e como o câncer se espalha ou não espalha - um estudo

Há crescentes provas de que aquilo que comemos pode alterar a forma como o cancro se espalha e cresce, apontam cientistas de Cambridge num estudo publicado esta semana na revista "Nature", onde a equipa do Instituto de Investigação sobre o Cancro apresenta os resultados de uma investigação ao efeito da asparagina no alastramento de um tipo agressivo de cancro de mama em ratinhos.
A asparagina é encontrada na carne de frango, marisco e numa série de outros alimentos, em particular nos espargos aos quais foi buscar o nome. Sendo um dos aminoácidos mais comuns na natureza, o seu consumo ajuda o corpo a metabolizar os alimentos, mas de acordo com o estudo da equipa de Cambridge, parece também ser uma das comidas favoritas do cancro de mama que foi analisado.
Normalmente, os ratinhos com esse tipo de tumor específico morriam no espaço de semanas à medida que as células cancerígenas se espalhavam pelo corpo. O que os cientistas perceberam é que uma dieta baixa em asparagina ou a toma de medicamentos para bloquear a ação da asparagina desaceleraram o alastramento do cancro.
No ano passado, uma equipa de cientistas da Universidade de Glasgow já tinha apurado uma reação semelhante de linfomas e cancros intestinais em ratinhos à redução do consumo de dois aminoácidos não-essenciais, a serina e a glicina.
Com o novo estudo, a comunidade científica espera vir a aproveitar estes "vícios culinários" de variados tipos de cancro para melhorar o tratamento e as hipóteses de sobrevivência dos doentes oncológicos.
"Estamos a reunir cada vez mais provas de que cancros específicos são viciados em certas componentes da nossa dieta", explica Greg Hannon, professor de Cambridge. "No futuro esperamos melhorar os resultasod das terapias ao modificarmos a dieta do doente ou ao recorrermos a medicamentos que alteram a forma como as células cancerígenas acedem a estes nutrientes."
Um tumor detetado em fase inicial, aponta o correspondente de ciência e saúde da BBC, raramente é fatal; só quando o cancro se espalha pelo corpo através das chamadas metástases é que se torna uma ameaça. Para alastrarem e se multiplicarem, as células cancerígenas precisam de sofrer profundas alterações para conseguirem libertar-se do tumor, sobreviver na corrente sanguínea e instalarem-se noutros órgãos.
É neste processo que nutrientes como a asparagina contribuem, ou não, para o alastramento da doença. Para já, ainda é preciso comprovar os resultados destes estudos em ensaios clínicos em humanos, sobretudo porque a asparagina é um nutritente muito difícil de evitar em quase todo o tipo de dietas. Os cientistas acreditam que a solução deverá passar por recorrer a tratamentos químicos para bloquear a ação deste e possivelmente de outros aminoácidos.
Como explica Charles Swanton, grande especialista em doença oncológica do Reino Unido: "Curiosamente, o medicamento L-asparaginase é usado para tratar a leucemia linfoblástica aguda, que é [um cancro] que depende da asparagina. É possível que, no futuro, este medicamento venha a ser repensado para ajudar a tratar doentes com cancro de mama."
Delyth Morgan, diretora-executiva da organização Breast Cancer Now, diz que, para já, ninguém deve ficar alarmado com as descobertas nem alterar profundamente a sua dieta por causa dos estudos. "Não recomendamos aos doentes que excluam totalmente qualquer grupo de alimentos da sua dieta sem falarem com os seus respetivos médicos. A nossa recomendação aos doentes é que sigam uma dieta saudável e variada."

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2018-02-08-O-que-comemos-pode-influenciar-a-forma-como-o-cancro-se-espalha--ou-nao-espalha-

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Feliz Natal


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A Vida é que passa depressa, faz muito tempo que tomei a última quimioterapia. 

Mas me lembro como se fosse hoje...Nossas histórias são cheias de altos e baixos. 

Que Deus nos conforte em qualquer situação que estivermos. Feliz Natal e que 

o ano novo venha com muitas alegrias.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

CREIA

DEUS NOS QUER VER FELIZES,

CREIA ELE QUER TE CURAR.

CREIA ELE QUER TE VER SORRINDO,

CREIA ELE QUER QUE VOCÊ TENHA MUITO AMOR A VIDA.

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sábado, 5 de agosto de 2017

Sobre as mutações aleatórias

Em um estudo publicado na última quinta-feira na revista Science, os pesquisadores reforçaram sua descoberta original, mas também corrigiram interpretações errôneas amplamente difundidas sobre seus resultados. Desta vez, usando registros de saúde de 69 países, eles concluíram que 66% das mutações genéticas causadoras de câncer surgiram do “azar” de uma célula saudável cometer um erro aleatório ao copiar seu DNA durante uma divisão. Enquanto isso, 29% dos cânceres são devidos a fatores ambientais e 5% à hereditariedade (genes herdados pela família biológica).
Diferentes tipos de câncer diferem significativamente nessa estatística, no entanto, pelo menos 60% das mutações que provocam câncer de pele e pulmão são devidas ao meio ambiente, comparadas com 15% ou menos nos cânceres de próstata, osso, cérebro e mama.
O número 66% não significa que dois terços dos cânceres estão além da prevenção. Porém, pode proporcionar conforto aos milhões de pacientes que desenvolveram câncer, mas levaram estilos de vida saudáveis, e especialmente para os pais de crianças que têm câncer e podem culpar a tragédia nos genes que passaram para o seu filho ou no ambiente que forneceram.

https://senhoradesirius.wordpress.com/2017/03/29/cancer-e-causas-novas-pesquisas-e-descobertas-29-03-2017/

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O futuro da cura do câncer: as vacinas e imunologia

Recebi essa novidade em meu e-mail pois saiu no hypescience, e resolvi compartilhar devido a sua importância, acho que o futuro do tratamento do câncer encontram-se nas vacinas, cura através da imunologia:

Um estudo piloto levantou esperanças de que vacinas personalizadas contra o câncer possam ser mais seguras e mais eficazes em relação às imunoterapias, já em uso ou em estágio avançado de desenvolvimento. Em um artigo publicado no site da Nature, cientistas relataram que todos os seus seis pacientes com melanoma, que receberam uma vacina experimental e customizada, apresentaram melhoras: seus tumores não retornaram após o tratamento.


Pesquisadores que não participaram do estudo elogiaram os resultados.”Os cientistas fizeram um belo trabalho”, disse Greg Lizee, especialista em imunologia tumoral do Anderson Cancer Center. “Os resultados são muito encorajadores”, completou. Mas, como o estudo não incluiu um grupo para compará-los a pacientes que receberam o tratamento padrão e não a vacina, ele advertiu: “Ainda não está comprovado que a falta de recorrência do câncer se deva à vacina”.

Procedimento científico

As primeiras imunoterapias contra o câncer utilizaram medicamentos como pembrolizumab (Keytruda) e ipilimumab (Yervoy), que atuam para que moléculas de bloqueio a células imunes não ataquem um tumor. Essa, porém, é uma estratégia efetiva somente se alguma das células tentar alcançá-lo; caso contrário, limpar o caminho para algo que não está em lugar algum e não pode ser encontrado não ajuda em nada. Essa é a razão pela qual remédios de imunoterapia só ajudam em uma pequena parte dos casos de câncer; para muitos tipos de tumores, eles não funcionam enquanto tratamento.
Espera-se que a próxima geração de imunoterapias contra o câncer sejam constituídas de células vivas. Chamadas de células T de receptor de antígeno quimérico (ou CAR-T, na sigla em inglês), elas são geneticamente modificadas para equilibrar uma molécula que lhes permite agarrar uma molécula correspondente numa célula tumoral e matá-la. Mas essas células CAR-T podem incitar tamanho descontrole na imunidade que acabaram por tirar a vida de pacientes em ensaios clínicos. E, embora seja possível englobá-las de modo que se conectem a mais de uma molécula correspondente, ou antígeno, a maioria dos CAR-Ts em desenvolvimento almeja apenas uma. Como resultado, se as células tumorais descartarem esse antigênico, elas poderiam ser capazes de desviar das células CAR-T.

Alternativas para as limitações

As deficiências de drogas imunomedicinais e CAR-Ts têm persuadido alguns cientistas a buscar um melhor caminho. Isso os levou a estudar vacinas neoantigênicas, que são criadas por células tumorais e sequenciam seu DNA. Depois, os cientistas buscaram por mutações no DNA do tumor que não existem em células saudáveis. Eles usam algoritmos para identificar quais mutações produzem antígenos (as moléculas da superfície) mais propensos a ser agarrados por células imunes, e que carregam a vacina com partes dos antígenos, denominados de peptídeos longos.

No estudo piloto, cientistas liderados pela Dra. Catherine Wu, do Dana-Farber Cancer Institute, em Boston, embalaram milhões de cópias de 13 a 20 péptidos diferentes em uma vacina. O número dependeu de quantos antígenos susceptíveis de atrair as células T que o tumor do paciente possuísse.

Embora, na teoria, o sistema imunológico atacaria esses antígenos sem ajuda externa, na realidade isso não ocorre. Mas inundar o corpo com péptidos semelhantes a antígenos estimulou o sistema imunológico a produzir células T que produzem enxames de células tumorais como zangões irritados.
Os pacientes receberam cinco doses no primeiro mês e doses de reforço entre 12 e 20 semanas. A estratégia de seleção de antígenos em células tumorais, não em células saudáveis, pareceu funcionar: as células T não atacaram células saudáveis. Os efeitos colaterais incluíram sintomas semelhantes à gripe, vermelhidão no local da injeção, erupção cutânea e fadiga.
Fonte:
http://hypescience.com/vacinas-personalizadas-somem-com-melanoma-em-estudo-piloto/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Vencendo nossas doenças


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O Câncer é um conjunto de doenças conforme dizem os especialistas, que junto provocam tumores em nosso corpo.

O mais importante é nunca perder a esperança, sempre olhar para frente, pensar que Deus está tomando conta de você. E está mesmo, só Ele sabe o que é  melhor para nós.

A vida passa muito rápido, por isso dedique-se também ao seu bem estar, se tem algo que te incomoda, deixa de lado, toca a sua vida, pense mais em você, sobreviva em meio a tantas tempestades...

Deus é maior que toda doença.

sábado, 12 de março de 2016

O QUE É MIELOMA MÚLTIPLO?

O que é o mieloma múltiplo?

Avaliado por Melinda Ratini, DO, MS em 17 de abril de 2015

O mieloma múltiplo é um tipo de cancro do sangue. Começa em sua medula óssea, o tecido esponjoso no interior dos ossos. Este é o lugar onde seu corpo faz com que as células do sangue, incluindo um certo tipo chamado células plasmáticas. Estas células podem crescer fora de controle e multidão os, os saudáveis ​​normais em sua medula óssea. Quando eles se acumulam, formam um tumor chamado de mieloma. O nome "mieloma múltiplo" significa que há mais de um tumor.

Os cientistas não têm certeza do que faz com mieloma múltiplo. Ele pode ser ligada a alterações no ADN. Mas eles sabem que algumas pessoas têm uma maior chance de contrair a doença do que outros. Coisas que fazem o seu risco subir incluem:

Idade. A maioria das pessoas com mieloma múltiplo são 45 ou mais velhos. Mais da metade têm 65 anos ou mais velhos.
Corrida. A doença é quase duas vezes mais comum em afro-americanos.
Ser do sexo masculino. É ligeiramente mais comum em homens.
Estar acima do peso.
Outras pessoas da sua família tiveram mieloma múltiplo.
Você teve uma outra doença de células plasmáticas.

Os sintomas

Nos primeiros estágios de mieloma múltiplo, você pode não ter quaisquer sintomas, ou eles podem ser muito leve. Todo mundo que tem a doença vai se sentir efeitos diferentes. Em geral, pode causar:

Dor nos ossos, especialmente nas costas, costelas e crânio
Fraqueza
Fadiga
Sentindo muita sede
Contrair infecções e febres muitas vezes
Mudanças na forma como muitas vezes você precisa para fazer xixi
inquietação
Confusão
Nausea e vomito
Perda de apetite
Perda de peso
Dormência, principalmente nas pernas
O mieloma múltiplo pode afetar seu corpo de maneiras diferentes.

Ossos. A doença pode fazer seus ossos fracos e fáceis de quebrar.

Sangue. Porque a sua medula óssea torna sangue, o mieloma múltiplo pode afetar quantas células sanguíneas saudáveis ​​que você tem.

Muito poucas células vermelhas do sangue (chamado de anemia) pode fazer você se sentir fraco, falta de ar ou tonturas.
Muito poucos glóbulos brancos (leucopenia) chamada pode torná-lo fácil de obter infecções como a pneumonia. Pode levar mais tempo para recuperar a partir deles, também.
Muito poucas plaquetas (trombocitopenia chamado) torna mais difícil para as feridas para curar. Mesmo pequenos cortes podem sangrar muito.

sábado, 16 de janeiro de 2016

O que esperar da radioterapia?


O que esperar de Radioterapia?

Avaliado por Melinda Ratini, DO, MS em 28 de agosto de 2015
A radioterapia trata o câncer por meio de ondas de alta energia para matar as células tumorais. O objetivo é destruir ou danificar o câncer sem ferir muitas células saudáveis.

Este tratamento pode causar efeitos secundários, mas eles são diferentes para todos. O que você tem dependerá do tipo de radiação que recebe, quanto você tem, a parte do seu corpo que recebe tratamento, e como você está saudável em geral.

Não há nenhuma maneira de prever como a radiação irá afetá-lo. Você pode ter alguns, ou apenas leves efeitos colaterais de seu tratamento; alguém pode ter um monte de problemas ou muito graves.

Quando você começa a terapia de radiação, você vai trabalhar com um médico especializado neste tipo de medicamento. É importante conversar com ela sobre como o tratamento pode fazer você se sentir e que você pode fazer para se sentir melhor. Se a terapia faz você se sentir desconfortável, fale. Se você mantiver sua equipe de saúde informados, eles podem ajudá-lo a obter através de tratamento.

How Soon eu poderia ter efeitos colaterais da radioterapia?
Existem dois tipos de efeitos colaterais de radiação: precoces e tardias. Efeitos colaterais iniciais, tais como náuseas e fadiga, geralmente não duram muito tempo. Eles podem começar durante ou logo após o tratamento e durar várias semanas após o seu término, mas então eles ficam melhor. Efeitos colaterais tardios, como problemas pulmonares ou cardíacos, pode levar anos para aparecer e são muitas vezes permanentes quando o fazem.

Os efeitos colaterais precoces mais comuns são fadiga e problemas de pele. Você pode obter outros, tais como perda de cabelo e náuseas, dependendo de onde você começa a radiação.

Como Posso Lidar com fadiga?
O cansaço que você sente de terapia e radioterapia é diferente de outras vezes você pode ter se sentido cansado. É um cansaço que não melhora com repouso e pode mantê-lo de fazer as coisas que você normalmente faz, como ir ao trabalho ou passar o tempo com a família e amigos. Ele também pode parecer diferente do dia a dia, o que torna difícil planejar em torno dele. Ele pode até mesmo mudar o quão bem você é capaz de seguir seu plano de tratamento do câncer.



 http://www.webmd.com/cancer/common-cancers-15/radiation-therapy


sábado, 12 de dezembro de 2015

VACINAS CONTRA O CÂNCER, O QUE DIZEM AS PESQUISAS

Essa matéria deu no Bem Estar, e achei interessante, pois é uma contínua pesquisa que vai sendo cada vez mais consolidada como novas ferramentas na luta contra o câncer.

Uma nova vacina melhora a resposta imunológica ao câncer a partir do uso de proteínas alteradas do tumor do paciente, uma fórmula que poderia dar bons resultados para o melanoma e os cânceres de pulmão, bexiga e cólon, segundo um estudo que publica nesta quinta-feira (2) na revista "Science".
"As vacinas contra o câncer costumam ser generalizadas. Esta é uma das primeiras personalizadas. As generalizadas usam proteínas normais sem alteração, por isso a resposta imune não é muito forte", explicou à Agência EFE a principal pesquisadora do estudo, a venezuelana Beatriz Carreño.
"Em nossa vacina usamos proteínas alteradas do paciente com tumor e foi comprovado que provocam uma maior reação nas células T, ao multiplicar em número e frequência sua capacidade de reconhecer substâncias isoladas dos tumores", acrescentou a pesquisadora.
As células T são um tipo de célula imunológica cuja função é reconhecer substâncias estranhas na superfície de outras células e matá-las. Para isso, produzem substâncias solúveis que têm efeitos sobre tumores e células infectadas com vírus.
saiba mais Uma nova vacina melhora a resposta imunológica ao câncer a partir do uso de proteínas alteradas do tumor do paciente, uma fórmula que poderia dar bons resultados para o melanoma e os cânceres de pulmão, bexiga e cólon, segundo um estudo que publica nesta quinta-feira (2) na revista "Science".
"As vacinas contra o câncer costumam ser generalizadas. Esta é uma das primeiras personalizadas. As generalizadas usam proteínas normais sem alteração, por isso a resposta imune não é muito forte", explicou à Agência EFE a principal pesquisadora do estudo, a venezuelana Beatriz Carreño.
"Em nossa vacina usamos proteínas alteradas do paciente com tumor e foi comprovado que provocam uma maior reação nas células T, ao multiplicar em número e frequência sua capacidade de reconhecer substâncias isoladas dos tumores", acrescentou a pesquisadora.
As células T são um tipo de célula imunológica cuja função é reconhecer substâncias estranhas na superfície de outras células e matá-las. Para isso, produzem substâncias solúveis que têm efeitos sobre tumores e células infectadas com vírus.
Para elaborar a vacina descrita na "Science", foram usadas células dendríticas junto a proteínas alteradas do tumor do paciente.
Visto que as células dendríticas "não são muito abundantes", os pesquisadores isolaram precursores e as geraram no laboratório.
"O uso de proteínas alteradas demonstrou ter uma maior capacidade para ativar o sistema imune. Porque quando as proteínas são normais, não são realmente substâncias estranhas e, portanto, a resposta imune não é muito forte", explicou Carreño.
Pulmão, bexiga, cólon e melanoma
Os pesquisadores consideram que uma vacina deste tipo funcionaria bem para pacientes com cânceres que têm um alto componente imunológico e de mutações, como os de pulmão, bexiga, cólon e o melanoma.
"Quanto maior o número de mutações, encontramos mais proteínas alteradas que podemos usar para ativar o sistema imune", disse a pesquisadora da Washington University School of Medicine, em Saint Louis, no estado do Missouri.
A vacina deste estudo foi testada em três pacientes por enquanto.
"Estamos falando de uma nova maneira de atacar o câncer, com a informação genômica dos tumores. Usamos as alterações no tumor para acelerar o sistema imune", assinalou Carreño.
Os pesquisadores defendem portanto que a descoberta pode representar um grande impulso no avanço da imunoterapia do câncer, ou seja, as estratégias voltadas a ativar os sistemas imunológicos dos pacientes contra seus tumores.
Além disso, eles sustentam que com esta vacina se dá mais um passo rumo a uma imunoterapia do câncer mais personalizada.
Para elaborar a vacina descrita na "Science", foram usadas células dendríticas junto a proteínas alteradas do tumor do paciente.
Visto que as células dendríticas "não são muito abundantes", os pesquisadores isolaram precursores e as geraram no laboratório.
"O uso de proteínas alteradas demonstrou ter uma maior capacidade para ativar o sistema imune. Porque quando as proteínas são normais, não são realmente substâncias estranhas e, portanto, a resposta imune não é muito forte", explicou Carreño.
Pulmão, bexiga, cólon e melanoma
Os pesquisadores consideram que uma vacina deste tipo funcionaria bem para pacientes com cânceres que têm um alto componente imunológico e de mutações, como os de pulmão, bexiga, cólon e o melanoma.
"Quanto maior o número de mutações, encontramos mais proteínas alteradas que podemos usar para ativar o sistema imune", disse a pesquisadora da Washington University School of Medicine, em Saint Louis, no estado do Missouri.
A vacina deste estudo foi testada em três pacientes por enquanto.
"Estamos falando de uma nova maneira de atacar o câncer, com a informação genômica dos tumores. Usamos as alterações no tumor para acelerar o sistema imune", assinalou Carreño.
Os pesquisadores defendem portanto que a descoberta pode representar um grande impulso no avanço da imunoterapia do câncer, ou seja, as estratégias voltadas a ativar os sistemas imunológicos dos pacientes contra seus tumores.
Além disso, eles sustentam que com esta vacina se dá mais um passo rumo a uma imunoterapia do câncer mais personalizada.

 http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/04/descoberta-vacina-que-melhora-a-resposta-imunologica-ao-cancer.html

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