Recebi essa novidade em meu e-mail pois saiu no hypescience, e resolvi compartilhar devido a sua importância, acho que o futuro do tratamento do câncer encontram-se nas vacinas, cura através da imunologia:
Pesquisadores que não participaram do estudo elogiaram os resultados.”Os cientistas fizeram um belo trabalho”, disse Greg Lizee, especialista em imunologia tumoral do Anderson Cancer Center. “Os resultados são muito encorajadores”, completou. Mas, como o estudo não incluiu um grupo para compará-los a pacientes que receberam o tratamento padrão e não a vacina, ele advertiu: “Ainda não está comprovado que a falta de recorrência do câncer se deva à vacina”.
Procedimento científico
As primeiras imunoterapias contra o câncer utilizaram medicamentos como pembrolizumab (Keytruda) e ipilimumab (Yervoy), que atuam para que moléculas de bloqueio a células imunes não ataquem um tumor. Essa, porém, é uma estratégia efetiva somente se alguma das células tentar alcançá-lo; caso contrário, limpar o caminho para algo que não está em lugar algum e não pode ser encontrado não ajuda em nada. Essa é a razão pela qual remédios de imunoterapia só ajudam em uma pequena parte dos casos de câncer; para muitos tipos de tumores, eles não funcionam enquanto tratamento.
Espera-se que a próxima geração de imunoterapias contra o câncer sejam constituídas de células vivas. Chamadas de células T de receptor de antígeno quimérico (ou CAR-T, na sigla em inglês), elas são geneticamente modificadas para equilibrar uma molécula que lhes permite agarrar uma molécula correspondente numa célula tumoral e matá-la. Mas essas células CAR-T podem incitar tamanho descontrole na imunidade que acabaram por tirar a vida de pacientes em ensaios clínicos. E, embora seja possível englobá-las de modo que se conectem a mais de uma molécula correspondente, ou antígeno, a maioria dos CAR-Ts em desenvolvimento almeja apenas uma. Como resultado, se as células tumorais descartarem esse antigênico, elas poderiam ser capazes de desviar das células CAR-T.
Alternativas para as limitações
As deficiências de drogas imunomedicinais e CAR-Ts têm persuadido alguns cientistas a buscar um melhor caminho. Isso os levou a estudar vacinas neoantigênicas, que são criadas por células tumorais e sequenciam seu DNA. Depois, os cientistas buscaram por mutações no DNA do tumor que não existem em células saudáveis. Eles usam algoritmos para identificar quais mutações produzem antígenos (as moléculas da superfície) mais propensos a ser agarrados por células imunes, e que carregam a vacina com partes dos antígenos, denominados de peptídeos longos.
No estudo piloto, cientistas liderados pela Dra. Catherine Wu, do Dana-Farber Cancer Institute, em Boston, embalaram milhões de cópias de 13 a 20 péptidos diferentes em uma vacina. O número dependeu de quantos antígenos susceptíveis de atrair as células T que o tumor do paciente possuísse.
Embora, na teoria, o sistema imunológico atacaria esses antígenos sem ajuda externa, na realidade isso não ocorre. Mas inundar o corpo com péptidos semelhantes a antígenos estimulou o sistema imunológico a produzir células T que produzem enxames de células tumorais como zangões irritados.
Os pacientes receberam cinco doses no primeiro mês e doses de reforço entre 12 e 20 semanas. A estratégia de seleção de antígenos em células tumorais, não em células saudáveis, pareceu funcionar: as células T não atacaram células saudáveis. Os efeitos colaterais incluíram sintomas semelhantes à gripe, vermelhidão no local da injeção, erupção cutânea e fadiga.
Fonte:
http://hypescience.com/vacinas-personalizadas-somem-com-melanoma-em-estudo-piloto/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29
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