A Imunoterapia se baseia em tratamentos que estimulam as próprias defesas normais do paciente, ajudando o sistema imunológico a combater e destruir as células tumorais.
No caso do câncer, a imunoterapia pode ser utilizada juntamente com a quimioterapia em casos de difícil tratamento, parecendo melhorar as chances de cura de determinados tipos de câncer, como é o caso do melanoma, do câncer de pulmão ou câncer renal, por exemplo.
A Imunoterapia atualmente se transformou na vedete da oncologia clínica, com pesquisas e avanços muito promissores. O Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz está envolvido, não somente na administração destes tratamentos altamente eficazes, mas também com as pesquisas científicas para o desenvolvimento de novos tratamentos ou novas indicações. Com estas pesquisas, podemos hoje controlar tumores que no passado eram impossíveis de tratar e de evitar sua progressão fatal. Os especialistas do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz estão bem posicionados para oferecer as opções em Imunoterapia para cada paciente, quando este tratamento é adequado para seu tipo de tumor ou sua situação clínica em particular, as avançadas terapia com anticorpos anti-CTLA4, anti-PD1 e anti-PDL1.
Dependendo do tipo de doença e do seu grau de desenvolvimento a imunoterapia pode funcionar de formas diferentes, que incluem:
- Estimular o sistema imune para que combata a doença com mais intensidade, sendo mais eficiente;
- Fornecer as proteínas que tornam o sistema imune mais eficaz para cada tipo de doença.
Como a imunoterapia apenas estimula o sistema imunológico, não é capaz de tratar rapidamente os sintomas da doença e, por isso, o médico pode associar outros medicamentos, como anti-inflamatórios, corticoides ou analgésicos, para diminuir o desconforto.
Principais tipos de imunoterapia
Neste momento estão a ser estudadas quatro formas de aplicar a imunoterapia:
1. Células T adotivas
Neste tipo de tratamento o médico recolhe células T que estão atacando o tumor ou a inflamação do corpo e depois analisa a amostra em laboratório para identificar aquelas que estão contribuindo mais para a cura.
Após análise, os genes dessas células são modificados para tornar as células T ainda mais fortes, devolvendo-as ao corpo para combater mais facilmente a doença.
2. Inibidores de checkpoint
O corpo possui um sistema de defesa que utiliza checkpoints para identificar as células saudáveis e evitar que o sistema imune as destrua. No entanto, o câncer também pode utilizar este sistema para disfarçar as células cancerígenas de células saudáveis, impedindo que o sistema imune seja capaz de o eliminar.
Neste tipo de imunoterapia, os médicos utilizam medicamentos em sítios específicos para inibir esse sistema nas células do câncer, permitindo que o sistema imune as volte a identificar e eliminar. Este tipo de tratamento tem sido feito principalmente em câncer de pele, pulmão, bexiga, rins e cabeça.
3. Anticorpos monoclonais
Estes anticorpos são criados em laboratório para conseguirem reconhecer mais facilmente células tumorais e marcá-las, para que o sistema imune consiga eliminá-las.
Além disso, alguns destes anticorpos podem carregar substâncias, como quimioterapia ou moléculas radioativas, que permitem evitar o crescimento do tumor. Veja mais sobre o uso de anticorpos monoclonais no tratamento do câncer.
4. Vacinas contra o câncer
No caso das vacinas, o médico recolhe algumas células tumorais e depois altera-as em laboratório para que sejam menos agressivas. Por fim, essas células são novamente injetadas no corpo do paciente, sob a forma de vacina, para estimular o sistema imune a combater o câncer com maior eficácia.
Fontes:
Imunoterapia - Centro de Oncologia
Imunoterapia: o que é, para que serve e como funciona - Tua Saúde (tuasaude.com)