sábado, 15 de junho de 2019

Seis Alimentos que combatem ao Câncer - de acordo com as pesquisas atuais

Seis Alimentos que combatem ao Câncer

A importância dos hábitos alimentares em doenças como o câncer tem ficado cada vez mais evidente em pesquisas recentes. Dentre os fatores que podemos controlar, a nutrição adequada é uma das principais formas com que se pode reduzir o risco de determinados tipo de câncer.

Existem alimentos específicos que possuem nutrientes diretamente associados não só à prevenção do câncer, mas ao combate da doença mesmo depois do diagnóstico. Conheça quais são e escolha quais incluir na dieta com mais frequência.

Castanha-do-pará

A castanha-do-pará é uma das maiores fontes conhecidas de selênio. Este mineral é necessário para manter a função da tiroide e das enzimas do fígado, além de combater radicais livres que podem causar o câncer.

Uma pesquisa feita na Nova Zelândia mostrou que apenas uma castanha-do-pará por dia já é suficiente para manter o nível recomendado de selênio, que não é comumente encontrado nos alimentos, e que a castanha é mais eficiente nesta reposição do que o próprio suplemento isolado.

O equilíbrio, como na maioria dos alimentos desta lista, é essencial: a mesma pesquisa indica que não se deve ingerir mais do que uma ou duas castanhas-do-pará por dia para evitar o acúmulo excessivo do mineral nos tecidos do corpo.

Goiaba

A goiaba vermelha é rica em substâncias que têm se mostrado benéficas contra o câncer, os carotenoides. Presentes em quase todos os legumes e frutas amarelos, laranjas e vermelhos, pesquisas mostram que esses nutrientes ajudam na prevenção do câncer de pele, mama e de próstata. A concentração de um nutriente deste grupo, o licopeno, é especialmente alta em goiabas.

Os cientistas acreditam, porém, que não são os carotenoides isolados que protegem contra o câncer, e sim uma sinergia dessas substâncias com os demais nutrientes presentes nos legumes. Incluir porções desse tipo de alimento, portanto, é mais eficiente do que utilizar suplementos.

A vitamina C também é geralmente associada ao fortalecimento imunológico e estudos mostram que a substância é capaz de combater ativamente o câncer. Essa substância é muitas vezes associada diretamente à laranja. Mas, enquanto 100 gramas de laranja tem em média 60 mg de vitamina C, a mesma quantidade de goiaba pode chegar a 330 mg.

A recomendação neste caso, porém, é contrária a dos carotenoides: ainda que a ingestão de vitamina C em frutas e legumes, como a goiaba, seja benéfica para a prevenção de doenças, o impacto nas células cancerosas foi maior utilizando a suplementação intravenosa do nutriente.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, altas doses de vitamina C ajudaram a reduzir o crescimento do câncer de próstata, pâncreas e fígado. Também há indícios de que associar a vitamina C à quimioterapia torna o tratamento mais efetivo. Existem, porém, exceções: um tipo particular de vitamina C, o ácido dehidroascórbico, diminuiu a efetividade da quimioterapia. Testes com ratos com linfoma e mieloma múltiplo também mostraram desempenho pior no tratamento com a combinação de vitamina C e a droga bortezomib.

Espinafre

O espinafre é rico em diversas substâncias associadas ao combate e prevenção do câncer, como os carotenoides, o ácido fólico e a vitamina E.

O ácido fólico é importante para a reprodução das hemácias, as células vermelhas do sangue, além de ajudar na manutenção de células novas e prevenir alterações no DNA, que podem levar ao câncer.

A vitamina E também é associada com a diminuição do ritmo de crescimento de tumores, além de fortalecer o sistema imunológico. Além do câncer, a substância é utilizada de forma complementar a tratamentos de doenças cardíacas, hipertensão, úlceras e alergias.

No entanto, testes utilizando vitamina e selênio mostraram aumento de 17% do risco de câncer de próstata, ao contrário de outros experimentos, que mostravam seus efeitos positivos na prevenção da doença. Os cientistas sugerem que o segredo pode estar na quantidade. Eles falam de uma ?curva de resposta? em U: níveis muito altos ou muito baixos da substância podem ser nocivos, enquanto quantidades moderadas se mostram beneficiais.

Alho

O alho possui propriedades que ajudam o corpo a combater diversos tipos de doenças, com efeitos antibacterianos, antifúngicos e antiinflamatórios.

Além de vitamina C e selênio, o alho possui manganês e vitamina B6, que têm efeito antioxidante.

O relatório de saúde feminina do estado de Iowa, nos Estados Unidos, relacionou o consumo frequente de alho a um risco 50% menor de câncer de cólon. Outro estudo, na China, mostrou que o consumo de alho e alimentos da mesma família reduziu os riscos de câncer de esôfago e estômago.

Uva

A casca da uva, assim como de outras frutas na cor roxo e vermelho-escuro, é rica em resveratrol, substância que é capaz de inibir a formação de tumores no fígado, estômago, mamas e no sistema linfático.

Em casos de câncer, o resveratrol diminui o crescimento do tumor e é até capaz de matar células cancerosas por si só.

Cientistas brasileiros demonstraram que a associação entre resveratrol e quimioterapia potencializam o tratamento e ele é estudado como possível alternativa para tratamento de tumores que não respondem às terapias convencionais.

Salmão

O salmão e outros peixes oleosos de águas profundas são boas fontes de Ômega-3, ácido graxo poliinsaturado que ficou conhecido como uma forma de ?gordura boa?, que reduz o risco de ataque cardíaco e é rico em antioxidantes. Os antioxidantes combatem o envelhecimento precoce das células, o que auxilia a reprodução celular saudável e evita o câncer.

Além disso, o Ômega-3 fortalece os telômeros das fitas de DNA, que servem para selar e proteger o código genético de danos causados por células cancerosas.

Em um estudo publicado no periódico Cancer Prevention Research, altas doses de Ômega-3 ajudaram a reduzir a densidade mamográfica em mulheres acima do peso. A alta densidade do tecido dos seios é um fator de risco para o câncer de mama.

É preciso destacar, porém, que pesquisas recentes sugerem cautela na ingestão de suplementos de óleos de peixe e outras fontes de Ômega-3. Publicado no Journal of the National Cancer Institute, um experimento mostrou a relação entre altas doses de Ômega-3 e o surgimento e agravamento do câncer de próstata.

De acordo com os pesquisadores, homens que utilizavam uma dose de suplementação de Ômega-3 (equivalente a três ou quatro refeições de salmão por semana) tinham 71% mais chance de desenvolver o tipo mais grave de câncer de próstata do que pessoas que não usam o suplemento.

Utilize a pesquisa como seu forte aliado, veja as fontes que são reconhecidas e usufrue desssas

descobertas.



Fonte: Super Interessante

http://www.oncoguia.org.br/conteudo/6-alimentos-que-ajudam-a-combater-o-cancer/9247/7/

sábado, 1 de junho de 2019

As Novas descobertas Israelenses contra o Câncer - 2019

Cura do câncer dentro de um ano? É o que promete uma startupbaseada em Israel, afirma o Jerusalem Post.  “Acreditamos que poderemos oferecer dentro de um ano uma cura completa para o câncer”, afirma ao jornal Dan Aridor, presidente do conselho da Accelerated Evolution Biotechnologies (AEBI).
De acordo com Aridor, a cura terá benefícios em comparação aos tratamentos disponíveis na atualidade. Ele cita, por exemplo, “nenhum ou quase nenhum efeito colateral a um custo muito inferior do que a maioria dos tratamentos disponíveis”. O tratamento, afirma, seria de algumas semanas.
A cura foi batizada como MuTaTo (multi-target toxin, ou toxina de múltiplos alvos), que usa uma tecnologia chamada SoAP, parte das técnicas de exibição de fagos (phages display), na qual um vírus que infecta uma bactéria pode ser utilizado para desenvolver novas proteínas. Em 2018, aliás, os vencedores do Nobel de Química usavam a técnica de exibição de fagos na evolução.
A técnica da AEBI faz um trabalho similar, mas usa peptídeos. De acordo com Ilan Morad, fundador e CEO da startup, peptídeos são mais baratos, menores e têm produção e controle mais simples.
De acordo com ele, técnicas de cura de câncer em desenvolvimento falham pois miram alvos específicos. A MuTaTo faz exatamente o contrário, usa uma combinação de diversos peptídeos que ataca diversas células cancerígenas ao mesmo tempo. Usar pelo menos três peptídeos na mesma estrutura, diz Morad, “garante que o tratamento não será afetado por mutações”. De acordo com ele, é importante aniquilar completamente o câncer para que não ocorram novas mutações.
Fonte:

quarta-feira, 15 de maio de 2019

O uso correto das plantas medicinais - porque não se deve utilizar o Confrei?

Professora fala sobre o uso correto das plantas medicinais

Ervas contêm substâncias químicas e podem causar efeitos colaterais se usadas indevidamente.

Entrevista com a Professora Maria das graças Brandão, concedida ao Globo repórter:
Infusão 

"Cientistas descobriram que o princípio ativo de grande parte das plantas utilizadas em chás hoje – como hortelã, capim-cidreira, camomila – é o óleo essencial, o cheiro que elas têm. Se você ferver, vai perder todo o princípio ativo. Se você cozinhar essas plantas durante muito tempo, o princípio ativo vai embora e você vai acabar extraindo substâncias que não são adequadas. As plantas com aroma devem ser abafadas ou feitas em infusão. Pegue a quantidade certa de planta, ferva a água separadamente, jogue em cima da planta, tampe e deixe esfriar. Depois, é só coar e beber. Essas plantas não podem ser cozidas."

Efeitos colaterais

"As pessoas têm que lembrar sempre que uma planta medicinal está cheia de substâncias químicas na casca, nas folhas, na raiz. Muitas vezes, as pessoas acham que plantas não têm substâncias químicas, só os remédios da farmácia. Mas as plantas também têm substâncias químicas. 


Quando fazemos um chá, tiramos aquela substância química da folha ou da raiz e tomamos. Se aquela substância for ruim ou não for adequada para o mal, vai ter efeito colateral. 

Um grande exemplo de planta medicinal que traz uma série de problemas é o confrei. O confrei é uma planta exótica, ou seja, não é nativa do Brasil. Na década de 70, foi muito usado porque as pessoas diziam que servia para curar tudo. Não existe planta que cure tudo. A planta deve ser como qualquer remédio que tem uma indicação terapêutica adequada. 

Então, na década de 70, as pessoas tomaram chá de confrei, comeram salada de confrei, acreditando que essa planta seria boa para várias doenças. E não foi. Pelo contrário, o confrei tem uma substância química que causa câncer no fígado. Então, é um grande exemplo de planta medicinal que não pode ser ingerida porque vai fazer mal. Além disso, tem a carambola, que se for usada indevidamente pode trazer problemas renais."

Pesquise antes de comprar 
"Existe uma demanda imensa. Temos uma grande quantidade de plantas maravilhosas usadas como medicamentos que são comercializadas por raizeiros. Muitas espécies foram destruídas e não são mais encontradas. Na Universidade Federal de Minas Gerais, temos uma linha de controle de qualidade de fitoterápicos. Costumamos comprar esse material de feirantes e vendedores de raiz do Brasil inteiro. Não é problema do raizeiro ou dos comerciantes, é realmente difícil encontrar muitas plantas. Eu recomendo que as pessoas busquem informações adequadas antes de comprar. Procurem saber como a planta é – a folha, a raiz, a casca – para não comprarem errado. Eu costumo dizer que comprar planta medicinal é como ir à feira. Nós sabemos exatamente como é um tomate. Planta, não. As pessoas vão comprar e não sabem o que é. Antes de tudo, pesquise bem como é o material que você quer adquirir e procure saber se o comerciante tem. Procure orientação de um especialista, que pode indicar onde conseguir esse material."

Fonte: http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1346572-16619,00-CHAT+PROFESSORA+FALA+SOBRE+O+USO+CORRETO+DAS+PLANTAS+MEDICINAIS.html


quarta-feira, 1 de maio de 2019

Explicando a Imunoterapia

Um tumor é feito de células mutantes, com código genético modificado. câncer, mas quando eles chegam lá, são paralisados e não conseguem reagir – o tumor tem truques bioquímicos na manga para se salvar.
Essas células produzem proteínas diferentes, que, como um alarme, chamam a atenção do nosso sistema imunológico. Glóbulos brancos, os policiais do nosso corpo, são enviados à cena do crime, guiados por essas proteínas. Sua função é destruir o tumor.
 A Radioterapia e quimioterapia são tratamentos valiosos. Mas seria muito mais fácil “acordar” os glóbulos brancos – e deixar eles cuidarem do tumor com as próprias mãos.
Esse truque está prestes a sair do papel. Pesquisadores da Universidade Stanford descobriram dois agentes que, quando injetados diretamente em um tumor, fazem as células de defesa do paciente que já estavam lá retomarem o combate. A técnica, que eliminou completamente o câncer em 87 dos 90 ratos de laboratório testados, tem a vantagem de combater também as metástases – “filiais” do tumor original que se formam em outras partes do corpo.
Tratamentos para o câncer que ativam o sistema imunológico são chamados imunoterapias, e várias delas já são aplicadas em hospitais. Uma das modalidades desenvolvidas recentemente envolve retirar glóbulos brancos do paciente, usar engenharia genética para editá-los em laboratório e então injetá-los de volta no corpo. Acordados. Outra envolve ativar o sistema imunológico inteiro, e não só as células da região em que está o tumor – o que pode causar efeitos colaterais. Nenhuma delas vai tão direto ao ponto quanto a nova solução.
Fonte:

terça-feira, 23 de abril de 2019

Deus quer o melhor para você

Acredite, Deus quer te curar,

confie, certamente Ele quer te ver bem...

A oração é o melhor remédio...

Deixe Deus fazer a obra em você...


sábado, 6 de abril de 2019

Os Herbicidas como o Glifosato - o Roun dup

Fiz uma pesquisa sobre o glifosato, mas ao que tudo indica é que ele tem capacidade de
criar doenças como o câncer por exemplo,
nas pessoas que tem o contato com ele.
Herbicidas são agrotóxicos que matam 
ervas daninhas que prejudicam a 
monocultura produzida em uma fazenda.
No entanto, em 2015, a Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (Iarc), parte da 
Organização Mundial de Saúde, concluiu com base em centenas de pesquisas que o 
glifosato era "provavelmente cancerígeno" para humanos.
A diferença entre as análises existe pois as instituições usam metodologias diferentes.
Elas não baseiam suas conclusões em experimentos próprios, mas sim em pesquisas 
científicas já publicadas sobre o assunto, explica Letícia Rodrigues, especialista em 
toxicologia, regulação e vigilância sanitária, e pesquisadora da Universidade Federal do 
Paraná (UFPR).
Um júri de San Francisco, nos Estados Unidos, decidiu na terça-feira que o agrotóxico 
mais usado do Brasil e no mundo foi um "fator importante" no desenvolvimento do câncer 
de um homem.
Trata-se do herbicida Roundup, à base de glifosato, principal ingrediente ativo de diversos 
pesticidas usados em plantações e jardins.
No mês passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) propôs manter 
liberada a venda de glifosato no Brasil, já que não haveria evidências científicas de que a 
substância cause câncer, mutações ou má formação em fetos.
O grupo alemão Bayer, que comprou a Monsanto, fabricante do produto, rejeitou fortemente 
as acusações de que a substância seja cancerígena.
Mas o júri decidiu por unanimidade que o pesticida contribuiu para o linfoma não Hodgkin 
(LNH) de Edwin Hardeman, de 70 anos, que vive na Califórnia.

Fontes:

sábado, 9 de março de 2019

Esperança...

Não deixe que ninguém tire a sua esperança,

pois ela é uma semente de Deus plantada em seu coração.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

o que esperar do combate ao Câncer em 2019?

• O governo dos Estados Unidos aprovou o primeiro tratamento em 50 anos para o carcinoma anaplásico da tireoide. É uma combinação de dois remédios modernos – o dabrafenibe e o trametinibe – que conseguiu reduzir a doença em dois terços.
• Estudos mostraram que o medicamento sorafenibe é o primeiro a aumentar o tempo de vida sem progressão de doença em tumores desmoides.
• Já o fármaco trastuzumabe freou o avanço de um dos tipos mais agressivos de câncer do endométrio, o carcinoma seroso uterino.

Onde a ciência deve se concentrar para vencer o câncer

Além de apontar o maior avanço de ano, a Asco criou uma lista de nove prioridades dentro da oncologia. A ideia é oferecer uma espécie de guia para cientistas preencherem lacunas de conhecimento na área e, com isso, minimizarem o impacto do câncer em geral na vida das pessoas. Veja:
1. Identificar estratégias que predizem uma melhor resposta dos tratamentos com imunoterapia
2. Definir melhor os pacientes que mais se beneficiam de tratamentos depois da cirurgia
3. Trazer os avanços das terapias celulares para os tumores sólidos
4. Aumentar as pesquisas com remédios de última geração em cânceres pediátricos
5. Otimizar os cuidados com o paciente mais velho
6. Melhorar o acesso de voluntários aos tratamentos experimentais
7. Reduzir as consequências do tratamento contra o câncer no longo prazo
8. Diminuir a obesidade e seu impacto na incidência e nos desfechos contra o câncer
9. Identificar estratégias para detectar lesões pré-malignas (que, se não tratadas, podem virar um câncer)


Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/o-avanco-de-2019-para-o-cancer-e-9-prioridades-da-ciencia-para-trata-lo/

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 2019

Anualmente, cerca de 9,6 milhões de pessoas em todo o mundo perdem a vida em decorrência do câncer; até 2030, esta deve ser a principal causa de morte, de acordo com a projeção da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC). Tais números poderiam ser menores se a doença fosse detectada mais cedo, o que permite um tratamento mais eficaz e assertivo. Pensando nisso, no Dia Mundial do Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, instituições ao redor do globo chamam atenção a ações efetivas para ampliar o acesso ao diagnóstico precoce.
Organizada pela União Internacional de Controle do Câncer (UICC), a campanha trianual que marca a data tem como mote “Eu Sou e Eu Vou”, colocando cada indivíduo, instituição, empresa, governo ou comunidade como potencial vetor de transformação e redução do impacto do câncer.
No Brasil, a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), membro da UICC, está à frente das ações com foco em fortalecer a luta pelo avanço de um projeto de lei que pode contribuir com o aumento de diagnósticos em estágios mais iniciais da doença, o PLC 143/2018, ou PLC dos 30 Dias, aprovado pela Câmara em dezembro de 2018 e enviado ao Senado. O projeto determina que, em casos nos quais há a hipótese de um diagnóstico de câncer, os exames necessários à elucidação da doença, bem como sua confirmação em biópsia, devem ser realizados em um prazo máximo de 30 dias no Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje não há um prazo definido para a confirmação do câncer e a espera indeterminada pelo início do tratamento pode fazer com que a doença evolua sem que qualquer medida efetiva contra ela possa ser tomada. As 74 ONGs que compõem a rede FEMAMA pelo país foram mobilizadas para entregar ofícios aos senadores de seus estados, explicando a importância desse projeto e solicitando que sejam favoráveis e apoiem seu avanço na casa legislativa.
Desta forma, a FEMAMA propõe um olhar atento sobre a necessidade de diagnóstico ágil do câncer. A aprovação do projeto de lei pode ser um passo importante para que milhares de brasileiros tenham maiores chances de cura, evitando mortes desnecessárias e tratamentos mais invasivos e dispendiosos. Dados da Sociedade Americana do Câncer (ACS) mostram que nos Estados Unidos as chances de sobrevida após cinco anos de uma paciente com câncer de colo de útero que teve diagnóstico nos estágios iniciais é de 93%, contra apenas 15% nos casos em que o diagnóstico é feito em estágios mais avançados, por exemplo. O tratamento em estágios iniciais também é expressivamente mais econômico quando o diagnóstico é precoce. No caso do câncer de mama, o investimento feito em uma paciente na rede pública de saúde brasileira em 2016 era de R$ 49.488,00 quando o diagnóstico era feito no primeiro estágio da doença, mas passava para R$ 93.241,00, quando diagnosticado no terceiro estágio. O aumento do custo do tratamento e a redução expressiva nas chances de cura da doença são realidades em qualquer tipo de câncer quando esses são descobertos e tratados tardiamente.
Para a mastologista Maira Caleffi, presidente voluntária da FEMAMA, ações em datas como o Dia Mundial do Câncer são essenciais para que projetos com potencial de transformação recebam maior atenção da população e do governo. “À medida que o acesso à informação, ao diagnóstico e ao tratamento melhora, a chance de sobrevida também cresce, por isso devemos continuar a fortalecer a luta por uma legislação que permita acesso a diagnóstico ágil do câncer e salve vidas”, afirma.
Colabore online
É possível mobilizar-se para o avanço do PLC dos 30 Dias online: no portal do Senado E-cidadania, toda a população pode votar “SIM” no questionamento “Você Apoia essa Proposição?” sobre o PLC 143/2018. Todos podem enviar o link da votação para seus amigos, colegas e parentes e aumentar ainda mais o alcance da consulta. Para votar, acesse: http://bit.ly/ApoioPLC30Dias
Outra forma importante de contribuir com o avanço da proposta é participar do banco de relatos sobre a demora no diagnóstico do câncer na rede pública de saúde no Brasil. Pacientes que estejam enfrentando ou tenham passado por dificuldades na obtenção do diagnóstico oncológico podem publicar sua história no site da campanha para dar visibilidade à questão, e ajudar a consolidar a urgência do tema. O formulário para participar está disponível em http://bit.ly/DMCFemama19.
Com a hashtag #DiaMundialDoCâncer e um filtro especial para Facebook criado pela UICC, a FEMAMA disseminará pelas redes sociais diversas informações importantes e maneiras de apoiar e difundir a causa.

 Fonte:  https://www.femama.org.br/2018/br/noticia/dia-mundial-do-cancer-2019-1

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Estimativas do Inca para 2019 - casos de câncer

Uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que a expectativa é que 1,2 milhão novos casos surgam em 2018 e 2019. Só nesse ano, a estimativa é que surjam 582 mil novos casos. Desses, 300 mil em homens, 282 mil em mulheres.

Ainda segundo o estudo, em cada 10 casos, três estão relacionados ao estilo de vida que as pessoas levam. Hábitos como tabagismo, consumo de álcool, sedentarismo, obesidade e, num país tropical como o Brasil, a exposição excessiva ao sol aumentam as chances de incidência da doença.

"O tipo de câncer mais comum, ainda no nosso país, continua sendo, claro que esperado num país tropical, o câncer de pele, do tipo não melanoma. Dos demais cânceres, mama na mulher e próstata no homem vêm se destacando bastante. Além disso, outros tipos de câncer com alta incidência, como o câncer de pulmão e o câncer de intestino, também estão muito ligados a hábitos alimentares, ao tabagismo, uso abusivo de álcool”, afirmou Ana Cristina Pinho, diretora-geral do Inca.

Entre o tipo de câncer com maior incidência em ambos os sexos está o câncer de pele não melanoma, que é um tipo de tumor menos letal. Os outros 10 tipos mais incidentes são: próstata, mama, intestino, pulmão, estômago, colo do útero, cavidade oral, sistema nervoso central, leucemia e esôfago.

"No caso homem, o câncer de próstata, no caso da mulher, o câncer de mama, são tipos de câncer ligados ao aumento do tempo de vida, ligados a questões de envelhecimento, alterações hormonais, ligados a funções reprodutivas, obesidade, sedentarismo, são características da vida mais urbana”, afirmou Ana Cristina.

Segundo os pesquisadores, cerca de um terço dos tipos de câncer podem ser evitados, o que significa um passo muito importante no aspecto da prevenção da doença no Brasil e no mundo. Os dados foram divulgados em um evento no Inca que marca o Dia Mundial do Câncer.


                                                Instituto Nacional do Câncer


Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/inca-diz-que-expectativa-e-de-12-milhao-de-novos-casos-de-cancer-entre-2018-e-2019/11555/7/

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Pembrolizumabe - um novo medicamento na imunoterapia

Os médicos sempre falam de um futuro onde o câncer será tratado de acordo com características moleculares, e não por causa do local em que surgiu. Eis que, na semana passada, uma notícia tornou esse futuro uma realidade, o que abre as portas para uma Oncologia ainda mais personalizada e efetiva.
A FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora americana, aprovou pela primeira vez na história um medicamento com base em alterações biológicas do tumor. Isso significa que, desde que a doença apresente essa particularidade — já falaremos dela —, pode receber a droga, independentemente se está na mama, no intestino, no pâncreas, na pele…
“Todas as indicações anteriores se baseavam no órgão afetado. A revolução está no fato de que um aspecto molecular do câncer, descoberto com exames relativamente simples, foi priorizado”, contextualiza o médico Jacques Tabacof, coordenador geral da Oncologia Clínica e da Hematologia do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.
Na prática, a medicação — chamada de pembrolizumabe, da farmacêutica MSD — poderá ser empregada em quaisquer tipos de tumor avançado que não respondam aos tratamentos convencionais. Isso, claro, desde que a doença possua a tal alteração, presente em 5% de todos pacientes. Ainda é pouca gente, mas a perspectiva de termos mais armas que atuam em várias frentes é certamente positiva aos pacientes, principalmente entre os que, hoje, têm um arsenal exíguo à disposição.
Outra coisa: o Brasil ainda não aprovou o pembrolizumabe para esse fim. Por aqui, ele só é empregado contra o melanoma, uma versão especialmente agressiva de câncer de pele. Nos Estados Unidos, mesmo antes dessa novidade, o princípio ativo já vinha sendo usado contra linfoma de Hodgkin e nódulos no pulmão.

Por dentro do câncer… e da aprovação

A tal característica molecular que define o uso ou não do remédio se chama instabilidade de microssatélite. Não fique com medo do nome complicado: “Trata-se de uma alteração na célula que dificulta reparos no nosso DNA”, explica Tabacof, que também atua no Centro Paulista de Oncologia (CPO). Com isso, uma mutação perigosa que normalmente seria consertada segue incólume e pode originar um câncer.
Acontece que essa particularidade torna a moléstia, digamos, mais vulnerável à ação do pembrolizumabe, um medicamento pertencente ao grupo da imunoterapia. O remédio, na verdade, estimula as células de defesa do próprio organismo a identificarem o câncer e o atacarem.
“Embora tenha chamado a atenção ultimamente, a droga não é a única a seguir esse princípio. É possível que, no futuro próximo, outras farmacêuticas busquem aprovações similares com seus imunoterápicos”, raciocina Tabacof. Seguindo essa lógica, talvez nos próximos anos mais fármacos sejam liberados para atuar em diversos tipos de câncer. Entendeu quão relevante é a decisão da FDA?!
Segundo estudos que garantiram a aprovação, quase 40% dos voluntários envolvidos observaram uma melhora objetiva ao tomar pembrolizumabe — isso mesmo após outros tratamentos terem fracassado. Do pessoal que apresentou uma evolução no quadro, 78% mantiveram os benefícios por seis meses ou mais.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/remedio-e-aprovado-para-cancer-nao-importa-onde-ele-se-localiza/

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Feliz Natal

Desejo a todos um feliz natal e que em 2019 venham muitas bençãos do céu,

que Nossa Senhora nos mostre o menino Jesus, que veio trazer esperança e

muita luz para o seu povo que andava nas trevas.

Ele brilhou para todos, somente os que tinham o coração aberto o acolheram

e todo ano o acolherão neste dia tão especial, tão especial que o mês se transforma

o mês de dezembro é especial pois Jesus vem para ensinar o amor e faz brotar amor

de nossos corações.


sábado, 1 de dezembro de 2018

Graviola e câncer, o que diz a ciência sobre isso?

A graviola possui, principalmente nas folhas e nas sementes, um composto quimiopreventivo chamado acetogenina. No entanto, o composto não cura o câncer. Assim como o nome sugere, o elemento apenas ajuda a preveni-lo, da mesma forma que todos os demais agentes quimiopreventivos presentes nas frutas, legumes e verduras. Isso não quer dizer que o chá de graviola pode ser usado para prevenir o câncer? A comunidade médico-científica ainda não chegou a conclusões sobre como a acetogenina deve ser ingerida para ser aproveitada pelo organismo. Não há evidências se, com o calor necessário para produzir o chá, por exemplo, o composto manteria suas propriedades ou qual seria o efeito de comer as folhas ou torrar as sementes. Sabe-se que o composto não funciona na forma de cápsulas.

Se a intenção é evitar o câncer, recomenda-se a prática regular de exercícios físicos e uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes e verduras que podem anular a agressão das células por agentes cancerígenos, auxiliar na regulação da reprodução celular e causar a morte de células precursoras do câncer, inibindo o surgimento da doença.

Entre as substâncias que ajudam na prevenção do câncer estão os carotenóides, como o beta-caroteno (encontrado na cenoura) e o licopeno (no tomate); os flavonoides (na uva, por exemplo); os isotiocianatos (brócolis, repolho, rabanete); compostos fenólicos (presentes no feijão) etc. Esses compostos, no entanto, não funcionam sozinhos, sendo importante, por isso, uma dieta equilibrada e variada.



Fonte:

https://www.cancer.org.br/faqs/o-cha-de-graviola-e-indicado-com-o-tratamento-do-cancer/

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Novos Estudos com Imunoterapia - um outro caminho

No começo de fevereiro, uma equipe de pesquisadores da Universidade Stanford anunciou uma nova terapia contra o câncer que eliminou tumores (e metástases) em vários órgãos de ratinhos de laboratório com 96% de eficiência. Linfoma, melanoma, câncer de mama e câncer colorretal reagiram igualmente bem ao método – relembre na matéria da SUPER. As notícias da época terminaram com a nota esperançosa de sempre: “agora, é só esperar os testes com seres humanos começarem”.
Bem, esse dia chegou. Segundo o San Francisco Chronicle, Ronald Levy, o oncologista responsável pelo artigo científico, já está convocando voluntários com linfoma nos estágios iniciais para participar do primeiro round de experimentos. Até o final do ano, na previsão mais otimista, os 35 pacientes que passarem pela seleção serão submetidos a duas baterias de testes.
Normalmente, as agências reguladoras e comitês de ética demoram bem mais de dois meses para aprovar a aplicação, em seres humanos, de um método que só foi testado em outros animais. Nesse caso, porém, Levy usou um truque para acelerar o processo: baseou o tratamento em uma mistura inusitada de dois remédios que já estão no mercado. “As drogas que vamos injetar já são fabricadas por empresas diferentes e já são consideradas seguras”, afirmou o médico. “É a combinação que estamos testando.”
O método de Levy é classificado como uma imunoterapia: um conjunto de tratamentos contra o câncer que estimulam as células de defesa do paciente a atacar o tumor – diferente de abordagens mais conhecidas como a quimioterapia e a radioterapia, que vão direto no alvo.

“As drogas que vamos injetar já são fabricadas por empresas diferentes e já são consideradas seguras”, afirmou o Levy. “É a combinação que estamos testando.” Com isso, a aprovação de aplicação do processo em seres humanos por agências reguladoras e comitês de ética foi acelerada.
O método de Levy se difere de abordagens mais conhecidas como a quimioterapia e a radioterapia, já que é classificado como uma imunoterapia: um conjunto de tratamentos contra o câncer que estimulam as células de defesa do paciente a atacar o tumor, ou seja,  nosso sistema imunológico é capaz de detectar as proteínas estranhas produzidas pelas células cancerígenas, mas não consegue reagir porque o tumor tem uma cartola de truques bioquímicos para desarmar os leucócitos. Eles ficam inativos.
Uma das maneiras de contornar o problema é extrair os leucócitos (também conhecidos como glóbulos brancos) do paciente, usar engenharia genética para editá-los em laboratório e depois injetá-los de volta no corpo. Outra envolve ativar o sistema imunológico inteiro,  o que pode gerar efeitos colaterais graves.
Eu não descobri quais são os remédios que Levy injeta misturados, mas acredito que passando a fase de testes finais até o fim de 2018, ele vai divulgar a sua forma de tratamento. É tudo por uma boa causa, tem que fazer testes para saber como isso reage nos humanos.

Fontes: 

https://super.abril.com.br/saude/tratamento-que-cura-cancer-em-96-dos-ratos-sera-testado-em-humanos/

https://raislife.com/blog/tratamento-que-cura-cancer-em-96-dos-ratos-sera-testado-em-humanos/

Artigo sobre Chlorpirifós

Nos últimos anos, tenho me dedicado a pesquisa sobre os pesticidas, principalmente no cultivo de café, que é o principal cultivo na minha re...