terça-feira, 14 de agosto de 2018

Câncer de Pâncreas - novas descobertas

A vida após o câncer de pâncreas

O câncer de pâncreas está entre os tipos de tumores mais difíceis de tratar, mesmo quando a doença é detectada precocemente ou o tumor pode ser removido cirurgicamente, chamado de ressecável. As chances de que a doença volte a se desenvolver são altas. No entanto, um novo estudo apresentado na ASCO 2018 mostrou que mudanças no tratamento padrão do câncer de pâncreas ressecável podem ajudar a prolongar a vida dos pacientes.

O estudo, que envolveu pesquisadores da França e do Canadá, descobriu que, após a cirurgia, pessoas com o tipo mais comum de câncer de pâncreas, responsável por 90% de todos os casos, o adenocarcinoma ductal pancreático não metastático (PDAC), que receberam uma nova abordagem quimioterápica viveram mais e ficaram mais livres do câncer do que aquelas que foram submetidas à quimioterapia padrão atual.

A quimioterapia após a cirurgia é chamada de adjuvante. Para casos de PDAC, a quimioterapia adjuvante padrão é com a droga gemcitabina (Gemzar). A nova quimioterapia utilizada no estudo é denominada mFolfirinox e inclui quatro drogas: oxaliplatina (Eloxatin), leucovorin (Wellcovorin), irinotecan (Camptosar) e 5-fluorouracil (Adrucil). Uma combinação semelhante já é usada como tratamento inicial para o câncer de pâncreas metastático.

Cada um dos 493 participantes do estudo foi submetido a cirurgia para remover totalmente o tumor ou quase todo. De três a 12 semanas após a cirurgia, eles receberam mFolfirinox ou gemcitabina por seis meses. A média de sobrevida global foi de cerca de 54 meses com a nova quimioterapia e 35 meses com a padrão. As pessoas que tomaram mFolfirinox também ficaram livres de câncer cerca de 9 meses mais do que as que usaram gemcitabina – foram quase 22 meses com a nova quimioterapia em comparação com quase 13 meses com o tratamento convencional.

No geral, os pacientes que receberam mFolfirinox apresentaram sintomas mais graves, mas controláveis – como diarreia, náusea, vômito e fadiga. Os efeitos colaterais da gemcitabina incluem dor de cabeça, sintomas semelhantes aos da gripe, inchaço e baixa contagem de células brancas do sangue. Ambos os tratamentos podem causar baixos níveis de glóbulos brancos e febre. Apesar das reações adversas, os resultados foram comemorados pela comunidade médica internacional. "Pela primeira vez um estudo apresenta um ganho imenso da quimioterapia adjuvante FOLFIRINOX sobre a quimioterapia padrão com gemcitabina em termos de redução do risco de recidiva da doença, mostrando que podemos ajudar pacientes com câncer de pâncreas a viverem por muito mais tempo. Isso deve se tornar um novo padrão para o tratamento da doença”, acredita Kaliks.

veja o vídeo abaixo:

https://youtu.be/ulwmsD1ERv4


Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/asco-2018-cientistas-apresentam-avancos-no-tratamento-de-diversos-tipos-de-cancer/11891/8/




quinta-feira, 2 de agosto de 2018

As células do câncer e os centríolos

Publicado no periódico Nature Communications nesta quarta-feira (28), o estudo analisou 60 linhas de câncer humano originadas em nove tecidos diferentes. Seus resultados revelam que as células cancerosas costumam ter centríolos extras e mais longos, ausentes nas células normais. 

Além disso, a equipe descobriu que os centríolos mais longos são excessivamente ativos, o que perturba a divisão celular e pode favorecer a formação de câncer. 

Os cientistas vão seguir com os estudos para explorar novos mecanismos e métodos terapêuticos que possam visar os centríolos da célula cancerosa. No segundo estudo, a descoberta mostrou um dos motivos que deixam o câncer resistente a tratamentos.

Sempre existe a esperança quando se tem novas descobertas sobre o câncer.
Por isso, não desista de lutar até o fim, pois Deus também deu capacidade aos
homens para descobrir e obter a cura do câncer.




Fonte:

 - Veja mais em https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2018/03/28/dicas-sobre-a-cura-estudos-mostram-como-celulas-cancerosas-se-comportam.htm?cmpid=copiaecola


sábado, 14 de julho de 2018

Novos estudos, Tratamento sem quimioterapia

Trata-se de uma combinação incrível, capaz de eliminar ou, pelo menos, diminuir, os tumores na mama em apenas 11 dias.
Dá para acreditar nisso?
O estudo foi divulgado na Conferência Europeia de Câncer de Mama.
O resultado surpreendeu até os especialistas.
O tratamento é simplesmente a combinação perfeita de dois remédios, o trastuzumab e lapatinib.
Essa fórmula foi capaz de eliminar o HER2 positivo, um dos tipos mais agressivo de câncer de mama.
O experimento foi jeito pela Universidade de Manchester, no Reino Unido.
Para isso, foram utilizadas 257 voluntárias com câncer de mama.
Essas pacientes foram divididas em três grupos:
O grupo que não tomou nenhuma das substâncias.
O grupo que recebeu o trastuzumab, normalmente receitado após a cirurgia.
O grupo que recebeu a combinação do trastuzumab com o lapatinib.
O resultado: 87% das mulheres do terceiro grupo apresentaram redução de células cancerosas.
Em 28% dos casos, a combinação causou uma “redução significativa”.
Em 11%, o tumor desapareceu completamente.
Segundo o cientista holandês Nigel Bundred, chefe da pesquisa, os tumores sólidos desapareceram dentro de 11 dias, um verdadeiro milagre!
Por isso, em muitos casos, nem foi preciso o paciente passar pela mesa de cirurgia.
O tratamento é infinitamente superior e menos agressivo que a quimioterapia.
Além de rápido e muito mais barato.
Os pesquisadores disseram que a descoberta pode mudar radicalmente o tratamento do câncer de mama.
Sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.



Fonte: http://www.topbuzz.com/a/6574464832764903945?user_id=6546101613390725130&language=pt&region=br&app_id=1197&impr_id=6574528245838907658&gid=6574464832764903945&c=msgr

segunda-feira, 2 de julho de 2018

O zika virus e o câncer

Zika vírus pode ser utilizado para combater o câncer: pesquisadores da UNICAMP utilizaram o zika vírus para matar células que possuíam um tumor cerebral maligno e agressivo. O zika vírus foi capaz de eliminar as células com câncer, sem afetar as células saudáveis. Muitos testes ainda serão realizados para que o tratamento seja implantando, mas a pesquisa já foi um grande passo na busca de novos tratamentos contra o câncer.

Estudo publicado na revista Cancer Research, da Associação Americana para o Pesquisa do Câncer, revela o lado terapêutico do vírus zika que, em 2015, deixou em alerta as autoridades mundiais de saúde pública, quando se estabeleceu a ligação entre a infecção pelo vírus durante a gestação e o nascimento de crianças com microcefalia. Agora, pesquisadores brasileiros do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco mostram, pela primeira vez em animais, o efeito deletério da injeção do vírus purificado, em baixa concentração, sobre tumores embrionários cerebrais, de células humanas, induzidos em camundongos de baixa imunidade. O artigo chama-se Zika virus selectively kills aggressive human embryonal CNS tumor cells in vitro and in vivo

Em 20 de 29 animais tratados com o vírus do zika no estudo, os tumores regrediram. Em sete deles (cinco com AT/RT e dois com meduloblastoma), a remissão foi completa: o tumor desapareceu. Em alguns casos, o vírus também foi efetivo contra metástases – ou eliminou o tumor secundário, ou inibiu seu desenvolvimento.

Mayana Zatz, coordenadora do centro e uma das autoras principais do estudo, não hesita em classificar os resultados de “espetaculares”. O próximo passo será tratar de encontrar parceiros para o que é chamado, no jargão das ciências biomédicas, de fase 1 dos testes, agora não mais em animais, mas em pessoas. No caso, com maior frequência, crianças pequenas. Essa é uma das causas do entusiasmo que transparece na experiente Mayana, e que ela procura refrear ao falar da pesquisa que fomentou. “A gente vai ter que segurar a ansiedade e não colocar a carroça na frente dos bois. É muito importante começar com dois ou três pacientes antes e, se der certo, fazer isso para um número maior”.

O ÚNICO PROBLEMA É QUE A IGREJA CATÓLICA É CONTRA O USO DE CÉLULAS EMBRIONÁRIAS PARA PESQUISAS, POIS ELES PODEM ESTAR UTILIZANDO CÉLULAS DO FETO. DEVIDO A ISSO, EU NÃO APONTO COMO UMA BOA NOVIDADE ESSE TRATAMENTO.


Mayana Zatz - cientista

Fontes:

https://www.biologiatotal.com.br/blog/10-descobertas-recentes-sobre-o-cancer.html

https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/em-teste-com-camundongo-virus-zika-elimina-tumor-cerebral-comum-em-criancas/

domingo, 10 de junho de 2018

A Cura Promissora de Novos tratamentos, sem quimioterapias

A vida de uma mulher com câncer de mama em estágio considerado terminal foi salva por um tratamento pioneiro, que consiste na aplicação de 90 bilhões de células imunológicas cujo objetivo é combater o tumor.
Segundo pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer, nos EUA, o tratamento ainda é experimental, mas pode ter efeito transformador em todas as terapias de combate ao câncer.
A mulher em questão é a americana Judy Perkins, 49 anos, que havia recebido, dois anos atrás, o prognóstico de que teria apenas três meses de vida restantes. A moradora da Flórida tinha câncer de mama em estágio avançado, que estava se espalhando - já havia tumores do tamanho de uma bola de tênis em seu fígado e em outras partes do corpo - e não havia mais perspectiva com tratamentos convencionais.
Hoje, porém, não há vestígios do câncer em seu corpo, segundo médicos. E Judy tem aproveitado a vida viajando e praticando canoagem.
"Cerca de uma semana depois (do tratamento pioneiro), eu comecei a sentir algo. Eu tinha um tumor no peito e conseguia senti-lo encolher", diz Judy à BBC. "Uma ou duas semanas depois, ele desapareceu."
Ela lembra que, ao fazer o primeiro exame após passar pelo tratamento, viu a equipe médica "saltitando de empolgação".
Foi quando ela soube que teria uma chance de cura.

'Droga viva'

O tratamento a que Judy foi submetido consiste em uma "droga viva", feita a partir das próprias células dela, em um dos centros de referência de pesquisa de câncer do mundo.
"É o tratamento mais altamente personalizado que se possa imaginar", diz à BBC o médico Steven Rosenberg, chefe de cirurgias no Instituto Nacional do Câncer dos EUA.
A terapia ainda dependerá de uma grande quantidade de testes até que possa ser amplamente usada, mas começa da seguinte forma: o tumor do paciente é analisado geneticamente, para que sejam identificadas as raras mutações que podem tornar o câncer visível ao sistema imunológico do corpo - e que podem, portanto, ser formas de combater os tumores.
No caso de Judy, das 62 anormalidades genéticas do seu câncer, apenas quatro eram potencialmente atacáveis pelo sistema imunológico.
Na verdade, o sistema imunológico já está, naturalmente, combatendo os tumores, mas está perdendo as batalhas.
Por isso, o passo seguinte dos pesquisadores é analisar os glóbulos brancos (as células imunológicas do corpo) para extrair as que são capazes de atacar o tumor.
Essas células serão, então, reproduzidas em enormes quantidades em laboratório.
Judy recebeu 90 bilhões de suas próprias células, junto com medicamentos que "retiram os freios" do sistema imunológico.
Com isso, "as mesmas mutações que provocam o câncer acabam se tornando seu calcanhar de Aquiles", diz Rosenberg.

'Mudança de paradigma'

Vale lembrar, porém, que os resultados animadores vêm por enquanto desse único caso isolado, e pesquisas em populações maiores serão necessárias para confirmar a validade do tratamento.
O desafio, até agora, na terapia imunológica contra o câncer é que ela às vezes funciona muitíssimo bem em alguns pacientes, mas sem beneficiar a maioria dos doentes.
"(O tratamento) é altamente experimental, e estamos apenas começando a aprender a aplicá-lo, mas potencialmente ele vale para qualquer câncer", afirma Rosenberg.
"Ainda há muito trabalho a fazer, mas há potencial para uma mudança de paradigma no tratamento de câncer - uma droga sob medida para cada paciente. É muito diferente de qualquer outro tratamento."
Os detalhes do caso de Judy Perkins foram publicados no periódico Nature Medicine.
Para o médico Simon Vincent, diretor de pesquisas da organização Breast Cancer Now, os resultados são "extraordinários".
"É a primeira oportunidade de ver esse tipo de imunoterapia (agindo) contra o tipo mais comum de câncer de mama", diz ele. "Potencialmente, pode-se abrir uma área completamente nova de tratamento para um grande número de pessoas."

A foto abaixo é Judy.

Fonte:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-44358321

domingo, 3 de junho de 2018

NOVE ENTRE DEZ CANCERES SÃO CAUSADOS PELO ESTILO DE VIDA SEGUNDO PESQUISAS



Células cancerosas Foto: Divulgação / Coleção da Wellcome
Foto: Divulgação / Coleção da Wellcome

Até nove em cada dez cânceres são causados por fatores externos, como fumar, beber, exposição ao sol e poluição, concluiu um estudo. Pesquisas anteriores sugeriam que mutações celulares aleatórias tinham papel significativo no desenvolvimento de tumores. É a “hipótese da má sorte”.
Eu acredito que tem muitas coisas que foram colocadas pelo homem e que provocam mutações negativas nas células, como a utilização de agrotóxicos, muitos deles liberados pelo governo, só pensam nos lucros e não pensam na saúde.

            FONTE: https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/seis-descobertas-recentes-sobre-cancer-18820555

terça-feira, 1 de maio de 2018

NOVO ÓRGÃO DO CORPO HUMANO DESCOBERTO

Um novo órgão foi descoberto no corpo humano, e ele pode esclarecer a forma como o câncer se espalha pelo processo de metástase.
Trata-se de um dos maiores órgãos do corpo, mas não era possível identificá-lo por conta de falta de sofisticação tecnológica para tanto. O tecido conjuntivo, presente entre diferentes tecidos, é o “novo” órgão chamado interstício. Ele reveste, por exemplo, o sistema digestivo, nossas veias e artérias.
Em vez de as camadas intersticiais serem sólidas, como se pensava antes, elas são cheias de líquidos e interconectadas. É por conta disso que, entendendo melhor o funcionamento dessa estrutura, pode ficar mais fácil para pesquisadores descobrirem, no futuro, como o câncer consegue se espalhar rapidamente para outros órgãos. Desdobramentos positivos para tratamentos de edema e fibrose também são possíveis a partir da compreensão desse novo órgão.
A descoberta foi feita por cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos.
O estudo completo sobre o interstício pode ser consultado no periódico Scientific Reports.
Ele sempre esteve ali, mas foi apenas por meio de uma tecnologia mais avançada que os cientistas finalmente puderam identificá-lo: um espaço repleto de cavidades preenchidas por líquido, presente entre os tecidos do nosso corpo – por isso, chamado de intersticial (entre tecidos). Um grupo de especialistas o classifica como um novo órgão do corpo humano, "uma nova expansão e especificação do conceito de interstício humano".
Paradoxalmente, apesar de ter sido descoberto apenas agora, o interstício pode ser nada menos do que um dos maiores órgãos do corpo humano, assim como a pele. Os cientistas afirmam que essa rede de cavidades de colágeno e elastina, cheia de líquido, reuniria mais de um quinto de todo o fluído do organismo.
A descoberta foi feita por uma equipe de patologistas da Escola de Medicina da Universidade de Nova York (NYU), Estados Unidos. Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports.
Antes, se acreditava que essas camadas intersticiais do corpo humano fossem formadas por um tecido conjuntivo denso e sólido. Mas, na realidade, elas estão interconectadas entre si, através de compartimentos cheios de líquidos.
Estes tecidos ficam localizados debaixo da pele, recobrem o tubo digestivo, os pulmões e o sistema urinário, rodeiam as artérias, veias e fáscia (estrutura fibrosa onde se fixam músculos). Ou seja, são uma estrutura que se extende por todo o corpo.
Os pesquisadores acreditam que esta estrutura anatômica pode ser importante para explicar a metástase do câncer, o edema, a fibrose e o funcionamento mecânico de tecidos e órgãos do corpo humano.


FONTES:
https://exame.abril.com.br/ciencia/intersticio-e-o-novo-orgao-humano-que-pode-ajudar-a-curar-o-cancer/
http://www.bbc.com/portuguese/geral-43577663

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Sobre o nosso sistema imune - o que diz a ciência sobre as vacinas atualmente




sistema imunológico nos libera do câncer continuamente. Além de se encarregar de rechaçar as invasões de micróbios que ameaçam nossa saúde, ele é capaz de destruir células tumorais antes que elas virem um problema, e inclusive pode eliminar tumores já formados. Às vezes, o que parece uma cura milagrosa não passa de uma boa reação das próprias defesas do organismo contra o câncer, mas nem sempre elas bastam. Há mais de um século, intui-se o potencial de estimular o sistema imunológico contra os tumores, mas até a última década os cientistas não haviam obtido avanços importantes nessa tarefa. Agora a situação mudou.

a revista Science Translational Medicine publicou uma descoberta que pode abrir uma nova janela para os sistemas defensivos contra o câncer. Em alguns casos, as imunoterapias exigem uma ativação generalizada do sistema imunológico, com os subsequentes efeitos secundários, ou é necessário extrair células imunológicas para modificá-las em laboratório e tornar a injetá-las no paciente, com toda a complexidade e custo que isso acarreta. Em um trabalho liderado por Ronald Levy, da Universidade de Stanford (EUA), uma equipe de pesquisadores testou o novo enfoque em ratos.

O método consiste em introduzir no tumor a ser eliminado uma pequena quantidade (a milionésima parte de um grama) de dois agentes que ativam o sistema imunológico e o direcionam contra as massas tumorais. Segundo os autores, como esses dois agentes – um pedacinho de DNA e um anticorpo – são injetados diretamente nos tumores, eles só ativam os linfócitos que já se infiltraram no câncer.


O tratamento curou 87 de 90 ratos que tiveram cânceres linfáticos provocados em dois lugares diferentes do corpo, e funcionou não só no tumor onde foi injetado. Como ficaram programados pelos agentes para destruir esse tipo de tumor, os linfócitos acabaram também com tumores das mesmas características localizados em outros órgãos. Os três ratos que não se beneficiaram de um primeiro tratamento apresentaram bons resultados numa segunda tentativa, e os pesquisadores obtiveram benefícios similares com tumores de mama, cólon e melanomas.
Idit Sagiv-Barfi, a primeira autora do artigo, comprovou também o funcionamento específico da programação das células do sistema imunológico transplantando três tumores em um camundongo: dois linfomas em dois lugares diferentes, e um câncer de cólon em outro lugar. O tratamento para um dos linfomas fazia com que o segundo desaparecesse também, mas mantinha intacto o câncer de cólon, demonstrando assim a precisão do método.
Agora, conforme nota à imprensa divulgada pela Universidade de Stanford, Levy e sua equipe querem reunir 15 pacientes com linfoma para testar o novo enfoque. Se der certo, Levy acredita que esse tratamento poderia ter muitas aplicações. Por um lado, a injeção de seus dois agentes poderia ser um complemento no tratamento de pacientes antes de terem o tumor primário extirpado por via cirúrgica. A técnica serviria ainda para eliminar tumores secundários que tenham surgido a partir do principal e que poderiam ter passado despercebidos. Os autores cogitam inclusive a possibilidade de desenhar tratamentos que bloqueiem o crescimento futuro de tumores surgidos por mutações genéticas, como os BRCA1 e 2 nas mamas.

Fonte:  

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/01/ciencia/1517500344_578167.html

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Sobre o Melanoma

Melanoma severo: maioria das vítimas tem poucas pintas
Pinta Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O senso comum diz que pessoas com mais risco de câncer de pele são aquelas com muitas pintas no corpo. Mas um estudo publicado no periódico "Jama Dermatology" revela que a maioria das pessoas com melanoma (o tipo mais sério de câncer de pele) não tem muitos sinais. Grande parte das vítimas (66%) tinnham entre 0 e 20 sinais em todo o corpo.

https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/seis-descobertas-recentes-sobre-cancer-18820555

sexta-feira, 9 de março de 2018

A VITAMINA B17 E O CANCER


O Dr. Harold W. Manner, Professor de Biologia e Presidente do Departamento de Biologia da Universidade Loyola de 054-017-01Chicago, afirma que seu tratamento, baseado em pesquisas que se baseiam em uma controversa teoria da terapia de nutrição, . 
A controvérsia realmente começou em 1908, quando John Beard, professor de embriologia na Universidade de Edimburgo, sugeriu que os tumores malignos - câncer - podem ser curados pelo uso efetivo de enzimas comuns (em vez da cirurgia de mutilação, quimioterapia venenosa ou queima radiação utilizada pelo moderno estabelecimento médico).Tanto o Dr. Beard quanto sua teoria foram ridiculizados pelos cientistas do dia. Não foi até 1938 que o trabalho do professor de Edimburgo foi recolhido e continuado pelo Dr. Ernst Krebs e seu filho, Ernst Krebs, Jr. Os Krebs, de fato, dedicaram suas vidas à terapia nutricional. Fora desse trabalho veio "A Tese Trofoblástica do Câncer", o laetrilo (uma substância - também conhecida como ampíndina ou vitamina B-17 - extraída do poço do alperce comum) e algumas manchetes bastante sensacionais tanto para e contra as Krebs Trabalho que ainda aparece em jornais e revistas até hoje.É lamentável que, por um lado, os defensores dos Krebs às vezes apresentaram laetrilo ao mundo como uma cura milagrosa "tudo a bom", enquanto, por outro lado, o estabelecimento médico entrincheirado atacou violentamente e violentamente a vitamina B-17 como um "aturdidor" sem graça. Porque uma vez que você supera as reivindicações e reconvenções exageradas e confusas, você acha que o time pai-filho de Krebs desenvolveu uma teoria de câncer de seis pontos e seu tratamento que realmente parece fazer sentido:1] A célula cancerosa é uma célula corporal normal (chamada de célula trofoblástica) que desempenha um papel importante na reprodução. Como câncer, é meramente no lugar errado na hora errada. [2] Tais células, normalmente, são controladas por enzimas pancreáticas. [3] Mesmo em condições anormais, as enzimas pancreáticas são capazes de destruir células cancerosas. [4] Quando as enzimas estão em pouca oferta, no entanto, uma célula "selvagem" pode proliferar e se manifesta como câncer. [5] O câncer, então, é uma doença deficiente e, como tal, responderá à medicação. [6] Laetrile, na verdade vitamina B-17, pode preencher esta deficiência quando administrado adequadamente em combinação com outras vitaminas e enzimas; de fato, a mera existência de um tumor maligno cria ações bioquímicas que "desencadeiam" laetrile se estiverem disponíveis para atacar o crescimento não natural e matar as células cancerígenas."Essa é uma boa teoria", diz a American Medical Association, a US Food and Drug Administration, a American Cancer Society e a maioria do resto do estabelecimento médico "legítimo", "mas não funciona"."Ah, sim, funciona!", Responde o Dr. Manner, "e eu documentei estudos de caso de trabalho feito com animais de laboratório e seres humanos que o comprovem".
FONTE`:https://www.motherearthnews.com/natural-health/harold-manner-cure-cancer-zmaz78ndzraw

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Sobre a alimentação e como o câncer se espalha ou não espalha - um estudo

Há crescentes provas de que aquilo que comemos pode alterar a forma como o cancro se espalha e cresce, apontam cientistas de Cambridge num estudo publicado esta semana na revista "Nature", onde a equipa do Instituto de Investigação sobre o Cancro apresenta os resultados de uma investigação ao efeito da asparagina no alastramento de um tipo agressivo de cancro de mama em ratinhos.
A asparagina é encontrada na carne de frango, marisco e numa série de outros alimentos, em particular nos espargos aos quais foi buscar o nome. Sendo um dos aminoácidos mais comuns na natureza, o seu consumo ajuda o corpo a metabolizar os alimentos, mas de acordo com o estudo da equipa de Cambridge, parece também ser uma das comidas favoritas do cancro de mama que foi analisado.
Normalmente, os ratinhos com esse tipo de tumor específico morriam no espaço de semanas à medida que as células cancerígenas se espalhavam pelo corpo. O que os cientistas perceberam é que uma dieta baixa em asparagina ou a toma de medicamentos para bloquear a ação da asparagina desaceleraram o alastramento do cancro.
No ano passado, uma equipa de cientistas da Universidade de Glasgow já tinha apurado uma reação semelhante de linfomas e cancros intestinais em ratinhos à redução do consumo de dois aminoácidos não-essenciais, a serina e a glicina.
Com o novo estudo, a comunidade científica espera vir a aproveitar estes "vícios culinários" de variados tipos de cancro para melhorar o tratamento e as hipóteses de sobrevivência dos doentes oncológicos.
"Estamos a reunir cada vez mais provas de que cancros específicos são viciados em certas componentes da nossa dieta", explica Greg Hannon, professor de Cambridge. "No futuro esperamos melhorar os resultasod das terapias ao modificarmos a dieta do doente ou ao recorrermos a medicamentos que alteram a forma como as células cancerígenas acedem a estes nutrientes."
Um tumor detetado em fase inicial, aponta o correspondente de ciência e saúde da BBC, raramente é fatal; só quando o cancro se espalha pelo corpo através das chamadas metástases é que se torna uma ameaça. Para alastrarem e se multiplicarem, as células cancerígenas precisam de sofrer profundas alterações para conseguirem libertar-se do tumor, sobreviver na corrente sanguínea e instalarem-se noutros órgãos.
É neste processo que nutrientes como a asparagina contribuem, ou não, para o alastramento da doença. Para já, ainda é preciso comprovar os resultados destes estudos em ensaios clínicos em humanos, sobretudo porque a asparagina é um nutritente muito difícil de evitar em quase todo o tipo de dietas. Os cientistas acreditam que a solução deverá passar por recorrer a tratamentos químicos para bloquear a ação deste e possivelmente de outros aminoácidos.
Como explica Charles Swanton, grande especialista em doença oncológica do Reino Unido: "Curiosamente, o medicamento L-asparaginase é usado para tratar a leucemia linfoblástica aguda, que é [um cancro] que depende da asparagina. É possível que, no futuro, este medicamento venha a ser repensado para ajudar a tratar doentes com cancro de mama."
Delyth Morgan, diretora-executiva da organização Breast Cancer Now, diz que, para já, ninguém deve ficar alarmado com as descobertas nem alterar profundamente a sua dieta por causa dos estudos. "Não recomendamos aos doentes que excluam totalmente qualquer grupo de alimentos da sua dieta sem falarem com os seus respetivos médicos. A nossa recomendação aos doentes é que sigam uma dieta saudável e variada."

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2018-02-08-O-que-comemos-pode-influenciar-a-forma-como-o-cancro-se-espalha--ou-nao-espalha-

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Feliz Natal


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A Vida é que passa depressa, faz muito tempo que tomei a última quimioterapia. 

Mas me lembro como se fosse hoje...Nossas histórias são cheias de altos e baixos. 

Que Deus nos conforte em qualquer situação que estivermos. Feliz Natal e que 

o ano novo venha com muitas alegrias.

Artigo sobre Chlorpirifós

Nos últimos anos, tenho me dedicado a pesquisa sobre os pesticidas, principalmente no cultivo de café, que é o principal cultivo na minha re...