quarta-feira, 12 de julho de 2017

O futuro da cura do câncer: as vacinas e imunologia

Recebi essa novidade em meu e-mail pois saiu no hypescience, e resolvi compartilhar devido a sua importância, acho que o futuro do tratamento do câncer encontram-se nas vacinas, cura através da imunologia:

Um estudo piloto levantou esperanças de que vacinas personalizadas contra o câncer possam ser mais seguras e mais eficazes em relação às imunoterapias, já em uso ou em estágio avançado de desenvolvimento. Em um artigo publicado no site da Nature, cientistas relataram que todos os seus seis pacientes com melanoma, que receberam uma vacina experimental e customizada, apresentaram melhoras: seus tumores não retornaram após o tratamento.


Pesquisadores que não participaram do estudo elogiaram os resultados.”Os cientistas fizeram um belo trabalho”, disse Greg Lizee, especialista em imunologia tumoral do Anderson Cancer Center. “Os resultados são muito encorajadores”, completou. Mas, como o estudo não incluiu um grupo para compará-los a pacientes que receberam o tratamento padrão e não a vacina, ele advertiu: “Ainda não está comprovado que a falta de recorrência do câncer se deva à vacina”.

Procedimento científico

As primeiras imunoterapias contra o câncer utilizaram medicamentos como pembrolizumab (Keytruda) e ipilimumab (Yervoy), que atuam para que moléculas de bloqueio a células imunes não ataquem um tumor. Essa, porém, é uma estratégia efetiva somente se alguma das células tentar alcançá-lo; caso contrário, limpar o caminho para algo que não está em lugar algum e não pode ser encontrado não ajuda em nada. Essa é a razão pela qual remédios de imunoterapia só ajudam em uma pequena parte dos casos de câncer; para muitos tipos de tumores, eles não funcionam enquanto tratamento.
Espera-se que a próxima geração de imunoterapias contra o câncer sejam constituídas de células vivas. Chamadas de células T de receptor de antígeno quimérico (ou CAR-T, na sigla em inglês), elas são geneticamente modificadas para equilibrar uma molécula que lhes permite agarrar uma molécula correspondente numa célula tumoral e matá-la. Mas essas células CAR-T podem incitar tamanho descontrole na imunidade que acabaram por tirar a vida de pacientes em ensaios clínicos. E, embora seja possível englobá-las de modo que se conectem a mais de uma molécula correspondente, ou antígeno, a maioria dos CAR-Ts em desenvolvimento almeja apenas uma. Como resultado, se as células tumorais descartarem esse antigênico, elas poderiam ser capazes de desviar das células CAR-T.

Alternativas para as limitações

As deficiências de drogas imunomedicinais e CAR-Ts têm persuadido alguns cientistas a buscar um melhor caminho. Isso os levou a estudar vacinas neoantigênicas, que são criadas por células tumorais e sequenciam seu DNA. Depois, os cientistas buscaram por mutações no DNA do tumor que não existem em células saudáveis. Eles usam algoritmos para identificar quais mutações produzem antígenos (as moléculas da superfície) mais propensos a ser agarrados por células imunes, e que carregam a vacina com partes dos antígenos, denominados de peptídeos longos.

No estudo piloto, cientistas liderados pela Dra. Catherine Wu, do Dana-Farber Cancer Institute, em Boston, embalaram milhões de cópias de 13 a 20 péptidos diferentes em uma vacina. O número dependeu de quantos antígenos susceptíveis de atrair as células T que o tumor do paciente possuísse.

Embora, na teoria, o sistema imunológico atacaria esses antígenos sem ajuda externa, na realidade isso não ocorre. Mas inundar o corpo com péptidos semelhantes a antígenos estimulou o sistema imunológico a produzir células T que produzem enxames de células tumorais como zangões irritados.
Os pacientes receberam cinco doses no primeiro mês e doses de reforço entre 12 e 20 semanas. A estratégia de seleção de antígenos em células tumorais, não em células saudáveis, pareceu funcionar: as células T não atacaram células saudáveis. Os efeitos colaterais incluíram sintomas semelhantes à gripe, vermelhidão no local da injeção, erupção cutânea e fadiga.
Fonte:
http://hypescience.com/vacinas-personalizadas-somem-com-melanoma-em-estudo-piloto/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Vencendo nossas doenças


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O Câncer é um conjunto de doenças conforme dizem os especialistas, que junto provocam tumores em nosso corpo.

O mais importante é nunca perder a esperança, sempre olhar para frente, pensar que Deus está tomando conta de você. E está mesmo, só Ele sabe o que é  melhor para nós.

A vida passa muito rápido, por isso dedique-se também ao seu bem estar, se tem algo que te incomoda, deixa de lado, toca a sua vida, pense mais em você, sobreviva em meio a tantas tempestades...

Deus é maior que toda doença.

sábado, 12 de março de 2016

O QUE É MIELOMA MÚLTIPLO?

O que é o mieloma múltiplo?

Avaliado por Melinda Ratini, DO, MS em 17 de abril de 2015

O mieloma múltiplo é um tipo de cancro do sangue. Começa em sua medula óssea, o tecido esponjoso no interior dos ossos. Este é o lugar onde seu corpo faz com que as células do sangue, incluindo um certo tipo chamado células plasmáticas. Estas células podem crescer fora de controle e multidão os, os saudáveis ​​normais em sua medula óssea. Quando eles se acumulam, formam um tumor chamado de mieloma. O nome "mieloma múltiplo" significa que há mais de um tumor.

Os cientistas não têm certeza do que faz com mieloma múltiplo. Ele pode ser ligada a alterações no ADN. Mas eles sabem que algumas pessoas têm uma maior chance de contrair a doença do que outros. Coisas que fazem o seu risco subir incluem:

Idade. A maioria das pessoas com mieloma múltiplo são 45 ou mais velhos. Mais da metade têm 65 anos ou mais velhos.
Corrida. A doença é quase duas vezes mais comum em afro-americanos.
Ser do sexo masculino. É ligeiramente mais comum em homens.
Estar acima do peso.
Outras pessoas da sua família tiveram mieloma múltiplo.
Você teve uma outra doença de células plasmáticas.

Os sintomas

Nos primeiros estágios de mieloma múltiplo, você pode não ter quaisquer sintomas, ou eles podem ser muito leve. Todo mundo que tem a doença vai se sentir efeitos diferentes. Em geral, pode causar:

Dor nos ossos, especialmente nas costas, costelas e crânio
Fraqueza
Fadiga
Sentindo muita sede
Contrair infecções e febres muitas vezes
Mudanças na forma como muitas vezes você precisa para fazer xixi
inquietação
Confusão
Nausea e vomito
Perda de apetite
Perda de peso
Dormência, principalmente nas pernas
O mieloma múltiplo pode afetar seu corpo de maneiras diferentes.

Ossos. A doença pode fazer seus ossos fracos e fáceis de quebrar.

Sangue. Porque a sua medula óssea torna sangue, o mieloma múltiplo pode afetar quantas células sanguíneas saudáveis ​​que você tem.

Muito poucas células vermelhas do sangue (chamado de anemia) pode fazer você se sentir fraco, falta de ar ou tonturas.
Muito poucos glóbulos brancos (leucopenia) chamada pode torná-lo fácil de obter infecções como a pneumonia. Pode levar mais tempo para recuperar a partir deles, também.
Muito poucas plaquetas (trombocitopenia chamado) torna mais difícil para as feridas para curar. Mesmo pequenos cortes podem sangrar muito.

sábado, 16 de janeiro de 2016

O que esperar da radioterapia?


O que esperar de Radioterapia?

Avaliado por Melinda Ratini, DO, MS em 28 de agosto de 2015
A radioterapia trata o câncer por meio de ondas de alta energia para matar as células tumorais. O objetivo é destruir ou danificar o câncer sem ferir muitas células saudáveis.

Este tratamento pode causar efeitos secundários, mas eles são diferentes para todos. O que você tem dependerá do tipo de radiação que recebe, quanto você tem, a parte do seu corpo que recebe tratamento, e como você está saudável em geral.

Não há nenhuma maneira de prever como a radiação irá afetá-lo. Você pode ter alguns, ou apenas leves efeitos colaterais de seu tratamento; alguém pode ter um monte de problemas ou muito graves.

Quando você começa a terapia de radiação, você vai trabalhar com um médico especializado neste tipo de medicamento. É importante conversar com ela sobre como o tratamento pode fazer você se sentir e que você pode fazer para se sentir melhor. Se a terapia faz você se sentir desconfortável, fale. Se você mantiver sua equipe de saúde informados, eles podem ajudá-lo a obter através de tratamento.

How Soon eu poderia ter efeitos colaterais da radioterapia?
Existem dois tipos de efeitos colaterais de radiação: precoces e tardias. Efeitos colaterais iniciais, tais como náuseas e fadiga, geralmente não duram muito tempo. Eles podem começar durante ou logo após o tratamento e durar várias semanas após o seu término, mas então eles ficam melhor. Efeitos colaterais tardios, como problemas pulmonares ou cardíacos, pode levar anos para aparecer e são muitas vezes permanentes quando o fazem.

Os efeitos colaterais precoces mais comuns são fadiga e problemas de pele. Você pode obter outros, tais como perda de cabelo e náuseas, dependendo de onde você começa a radiação.

Como Posso Lidar com fadiga?
O cansaço que você sente de terapia e radioterapia é diferente de outras vezes você pode ter se sentido cansado. É um cansaço que não melhora com repouso e pode mantê-lo de fazer as coisas que você normalmente faz, como ir ao trabalho ou passar o tempo com a família e amigos. Ele também pode parecer diferente do dia a dia, o que torna difícil planejar em torno dele. Ele pode até mesmo mudar o quão bem você é capaz de seguir seu plano de tratamento do câncer.



 http://www.webmd.com/cancer/common-cancers-15/radiation-therapy


sábado, 12 de dezembro de 2015

VACINAS CONTRA O CÂNCER, O QUE DIZEM AS PESQUISAS

Essa matéria deu no Bem Estar, e achei interessante, pois é uma contínua pesquisa que vai sendo cada vez mais consolidada como novas ferramentas na luta contra o câncer.

Uma nova vacina melhora a resposta imunológica ao câncer a partir do uso de proteínas alteradas do tumor do paciente, uma fórmula que poderia dar bons resultados para o melanoma e os cânceres de pulmão, bexiga e cólon, segundo um estudo que publica nesta quinta-feira (2) na revista "Science".
"As vacinas contra o câncer costumam ser generalizadas. Esta é uma das primeiras personalizadas. As generalizadas usam proteínas normais sem alteração, por isso a resposta imune não é muito forte", explicou à Agência EFE a principal pesquisadora do estudo, a venezuelana Beatriz Carreño.
"Em nossa vacina usamos proteínas alteradas do paciente com tumor e foi comprovado que provocam uma maior reação nas células T, ao multiplicar em número e frequência sua capacidade de reconhecer substâncias isoladas dos tumores", acrescentou a pesquisadora.
As células T são um tipo de célula imunológica cuja função é reconhecer substâncias estranhas na superfície de outras células e matá-las. Para isso, produzem substâncias solúveis que têm efeitos sobre tumores e células infectadas com vírus.
saiba mais Uma nova vacina melhora a resposta imunológica ao câncer a partir do uso de proteínas alteradas do tumor do paciente, uma fórmula que poderia dar bons resultados para o melanoma e os cânceres de pulmão, bexiga e cólon, segundo um estudo que publica nesta quinta-feira (2) na revista "Science".
"As vacinas contra o câncer costumam ser generalizadas. Esta é uma das primeiras personalizadas. As generalizadas usam proteínas normais sem alteração, por isso a resposta imune não é muito forte", explicou à Agência EFE a principal pesquisadora do estudo, a venezuelana Beatriz Carreño.
"Em nossa vacina usamos proteínas alteradas do paciente com tumor e foi comprovado que provocam uma maior reação nas células T, ao multiplicar em número e frequência sua capacidade de reconhecer substâncias isoladas dos tumores", acrescentou a pesquisadora.
As células T são um tipo de célula imunológica cuja função é reconhecer substâncias estranhas na superfície de outras células e matá-las. Para isso, produzem substâncias solúveis que têm efeitos sobre tumores e células infectadas com vírus.
Para elaborar a vacina descrita na "Science", foram usadas células dendríticas junto a proteínas alteradas do tumor do paciente.
Visto que as células dendríticas "não são muito abundantes", os pesquisadores isolaram precursores e as geraram no laboratório.
"O uso de proteínas alteradas demonstrou ter uma maior capacidade para ativar o sistema imune. Porque quando as proteínas são normais, não são realmente substâncias estranhas e, portanto, a resposta imune não é muito forte", explicou Carreño.
Pulmão, bexiga, cólon e melanoma
Os pesquisadores consideram que uma vacina deste tipo funcionaria bem para pacientes com cânceres que têm um alto componente imunológico e de mutações, como os de pulmão, bexiga, cólon e o melanoma.
"Quanto maior o número de mutações, encontramos mais proteínas alteradas que podemos usar para ativar o sistema imune", disse a pesquisadora da Washington University School of Medicine, em Saint Louis, no estado do Missouri.
A vacina deste estudo foi testada em três pacientes por enquanto.
"Estamos falando de uma nova maneira de atacar o câncer, com a informação genômica dos tumores. Usamos as alterações no tumor para acelerar o sistema imune", assinalou Carreño.
Os pesquisadores defendem portanto que a descoberta pode representar um grande impulso no avanço da imunoterapia do câncer, ou seja, as estratégias voltadas a ativar os sistemas imunológicos dos pacientes contra seus tumores.
Além disso, eles sustentam que com esta vacina se dá mais um passo rumo a uma imunoterapia do câncer mais personalizada.
Para elaborar a vacina descrita na "Science", foram usadas células dendríticas junto a proteínas alteradas do tumor do paciente.
Visto que as células dendríticas "não são muito abundantes", os pesquisadores isolaram precursores e as geraram no laboratório.
"O uso de proteínas alteradas demonstrou ter uma maior capacidade para ativar o sistema imune. Porque quando as proteínas são normais, não são realmente substâncias estranhas e, portanto, a resposta imune não é muito forte", explicou Carreño.
Pulmão, bexiga, cólon e melanoma
Os pesquisadores consideram que uma vacina deste tipo funcionaria bem para pacientes com cânceres que têm um alto componente imunológico e de mutações, como os de pulmão, bexiga, cólon e o melanoma.
"Quanto maior o número de mutações, encontramos mais proteínas alteradas que podemos usar para ativar o sistema imune", disse a pesquisadora da Washington University School of Medicine, em Saint Louis, no estado do Missouri.
A vacina deste estudo foi testada em três pacientes por enquanto.
"Estamos falando de uma nova maneira de atacar o câncer, com a informação genômica dos tumores. Usamos as alterações no tumor para acelerar o sistema imune", assinalou Carreño.
Os pesquisadores defendem portanto que a descoberta pode representar um grande impulso no avanço da imunoterapia do câncer, ou seja, as estratégias voltadas a ativar os sistemas imunológicos dos pacientes contra seus tumores.
Além disso, eles sustentam que com esta vacina se dá mais um passo rumo a uma imunoterapia do câncer mais personalizada.

 http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/04/descoberta-vacina-que-melhora-a-resposta-imunologica-ao-cancer.html

sábado, 6 de junho de 2015

SOBRE VACINAS CONTRA O CÂNCER

Uma nova vacina melhora a resposta imunológica ao câncer a partir do uso de proteínas alteradas do tumor do paciente, uma fórmula que poderia dar bons resultados para o melanoma e os cânceres de pulmão, bexiga e cólon, segundo um estudo que publica nesta quinta-feira (2) na revista "Science".
"As vacinas contra o câncer costumam ser generalizadas. Esta é uma das primeiras personalizadas. As generalizadas usam proteínas normais sem alteração, por isso a resposta imune não é muito forte", explicou à Agência EFE a principal pesquisadora do estudo, a venezuelana Beatriz Carreño.
"Em nossa vacina usamos proteínas alteradas do paciente com tumor e foi comprovado que provocam uma maior reação nas células T, ao multiplicar em número e frequência sua capacidade de reconhecer substâncias isoladas dos tumores", acrescentou a pesquisadora.
As células T são um tipo de célula imunológica cuja função é reconhecer substâncias estranhas na superfície de outras células e matá-las. Para isso, produzem substâncias solúveis que têm efeitos sobre tumores e células infectadas com vírus.
Para elaborar a vacina descrita na "Science", foram usadas células dendríticas junto a proteínas alteradas do tumor do paciente.
Visto que as células dendríticas "não são muito abundantes", os pesquisadores isolaram precursores e as geraram no laboratório.
"O uso de proteínas alteradas demonstrou ter uma maior capacidade para ativar o sistema imune. Porque quando as proteínas são normais, não são realmente substâncias estranhas e, portanto, a resposta imune não é muito forte", explicou Carreño.
Pulmão, bexiga, cólon e melanoma
Os pesquisadores consideram que uma vacina deste tipo funcionaria bem para pacientes com cânceres que têm um alto componente imunológico e de mutações, como os de pulmão, bexiga, cólon e o melanoma.
"Quanto maior o número de mutações, encontramos mais proteínas alteradas que podemos usar para ativar o sistema imune", disse a pesquisadora da Washington University School of Medicine, em Saint Louis, no estado do Missouri.
A vacina deste estudo foi testada em três pacientes por enquanto.
"Estamos falando de uma nova maneira de atacar o câncer, com a informação genômica dos tumores. Usamos as alterações no tumor para acelerar o sistema imune", assinalou Carreño.
Os pesquisadores defendem portanto que a descoberta pode representar um grande impulso no avanço da imunoterapia do câncer, ou seja, as estratégias voltadas a ativar os sistemas imunológicos dos pacientes contra seus tumores.
Além disso, eles sustentam que com esta vacina se dá mais um passo rumo a uma imunoterapia do câncer mais personalizada.
HOSPITAL SIRIO LIBANES
​​​​​​Em razão da notícia que está circulando na Internet, a respeito de uma vacina para tratamento de pacientes com câncer, o Hospital Sírio-Libanês apresenta os seguintes esclarecimentos:
Nunca houve qualquer relacionamento comercial entre o HSL, ou qualquer médico do Centro de Oncologia, e a empresa que está comercializando esta vacina.
O HSL, seguindo sua vocação para o desenvolvimento de novas terapias, participou da pesquisa da vacina, contando inclusive com patrocínio oficial da FAPESP (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo). Os estudos foram acompanhados pelo Comitê de Ética e conduzidos de acordo com o código de boas práticas médicas. Os resultados da pesquisa mostram um grau de atividade limitado, beneficiando temporariamente apenas um pequeno número de pacientes. Até o presente momento não há qualquer evidência de cura que possa ser atribuída a estas vacinas.
Baseados nos resultados, o grupo de oncologia do HSL considera que estudos adicionais são de interesse, mas que não há, ainda, dados suficientes para se prescrever esta modalidade de tratamento de forma geral. Portanto, ele não está sendo prescrito ou aplicado no Centro de Oncologia do HSL. Para evitar descontinuidade, pacientes em tratamento com a vacina deverão discutir suas opções com seu oncologista.

Enfim, tudo ainda está em fase de testes, vamos aguardar para saber se as vacinas vão ser tão boas no combate ao câncer.


FONTE: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/04/descoberta-vacina-que-melhora-a-resposta-imunologica-ao-cancer.html
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/notas/Paginas/default.aspx

sábado, 10 de janeiro de 2015

Imunoterapia

Abaixo segue uma matéria do INCA sobre a Imunoterapia, achei importante divulgar, pois é uma nova técnica que está sendo utilizada nos EUA, e outros países provavelmente:

Imunoterapia
O tratamento do câncer que promove a estimulação do sistema imunológico, por meio do uso de substâncias modificadoras da resposta biológica, é denominado imunoterapia.As reações imunológicas podem ser resultado da interação antígeno-anticorpo ou dos mecanismos envolvidos na imunidade mediada por células.
A produção de anticorpos está relacionada com os linfócitos B, enquanto que a imunidade mediada por células se relaciona com os linfócitos T. Os monócitos e os macrófagos também são células efetoras de imunidade e facilitam a atividade dos linfócitos T e de modificadores da resposta biológica, como a interleucina. Mais de setenta atividades biológicas diferentes são mediadas por produtos de linfócitos, monócitos e macrófagos. Esses mediadores podem ser classificados como fatores auxiliares, supressores, reguladores do crescimento e citotóxicos.
Há muito tempo se reconhece a relação entre competência imunológica e evolução favorável da doença maligna. Especificamente, a redução da atividade das células supressoras tem sido demonstrada em pacientes com câncer de ovário, neuroblastoma e carcinoma hepatocelular. Esta observação está mais relacionada à presença de doença avançada do que ao tipo histológico do tumor e também oferece as bases para a imunoterapia de pacientes com câncer, sob a hipótese de que a restauração da função imunológica pode levar a um melhor prognóstico do caso.


Tipos de imunoterapia
A imunoterapia é classificada em ativa e passiva, de acordo com as substâncias utilizadas e os seus mecanismos de ação.

Na imunoterapia ativa, substâncias estimulantes e restauradoras da função imunológica (imunoterapia inespecífica) e as vacinas de células tumorais (imunoterapia específica) são administradas com a finalidade de intensificar a resistência ao crescimento tumoral. A imunoterapia específica pode ser autóloga ou heteróloga.
Na imunoterapia passiva ou adotiva, anticorpos antitumorais ou células mononucleares exógenas são administradas, objetivando proporcionar capacidade imunológica de combate a doença.
TipoInunomoduladores
Ativa inespecíficaBCG e derivados
Levamisole
Isoprinosina
Corynebacterium parvum
Ativa específicaVacinas e soros produzidos a partir de culturas de células tumorais coletadas do próprio paciente (imunoterapia autóloga) ou de outro paciente com neoplasia semelhante (imunoterapia heteróloga)
PassivaFator de transferência
Interferon
Interleucina-2
ARN-imune


Indicações da imunoterapia 
A imunoterapia ainda é um método experimental, devendo se aguardar resultados mais conclusivos sobre sua eficácia e aplicabilidade clínica. O quadro mostra alguns imunomediadores utilizados em estudos clínicos experimentais e os tumores em que são mais indicados.
InunomoduladoresTumores
BCG*Melanoma maligno
Câncer superficial de bexiga
InterferonLeucemia de células cabeludas
Mieloma múltiplo, melanoma maligno
Linfomas malignos e outras leucemias
Interleucina-2Melanoma maligno, sarcomas, carcinoma de cólons e reto, sarcoma de Kaposi do portador de Aids e adenocarcinoma de pulmão
Fator de necrose tumoralMelanoma maligno
Anticorpos monoclonaisMelanoma maligno, neuroblastoma
LevamisoleMelanoma maligno e carcinoma intestinal
Corynebacterium parvum*Câncer de pulmão, melanoma maligno
* Já testados, com eficácia terapêutica questionável, exceto no câncer superficial da bexiga.

http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=104

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Exercícios físicos e o Câncer de mama

Os pesquisadores descobriram que a atividade física regular reduz as chances de câncer de mama em
mulheres na pós-menopausa, mas que a proteção desaparece quando as mulheres param de se exercitar.

Um especialista não ficou surpreso com os resultados.

"Como um cirurgião de mama, uma das minhas funções é discutir estratégias de prevenção para as mulheres", disse o Dr. Alison Estabrook, chefe da divisão de cirurgia de mama em hospitais Mount Sinai Roosevelt do Monte Sinai São Lucas e em Nova York.

"Exercício é certamente uma estratégia de prevenção de discutir, por muitas razões, e este estudo enfatiza a importância da atividade física e de sua continuação nos anos pós-menopausa", disse ela.

No estudo, uma equipe liderada por Agnes Fournier no Institut Gustave Roussy, em Villejuif, França, acompanharam mais de 59 mil mulheres na pós-menopausa, na França, que foram acompanhados por uma média de 8,5 anos.

Durante esse período, mais de 2.100 das mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama invasivo primário.

As mulheres que nos quatro anos anteriores tinham feito exercício regular equivalente a pelo menos quatro horas de caminhada ou andar de bicicleta por semana eram 10 por cento menos probabilidade de serem diagnosticados com câncer de mama do que aqueles que fizeram menos exercício.

O impacto do câncer de mama de redução de exercício regular foi independente do peso, gordura corporal, circunferência da cintura e os níveis de exercício de cinco a nove anos antes, de acordo com o estudo publicado em 11 de agosto na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention.

"A atividade física é pensado para diminuir o risco de uma mulher para o câncer de mama após a menopausa. No entanto, não ficou claro quão rapidamente esta associação é observada após a atividade física regular é iniciada ou por quanto tempo ele dura depois de paradas regulares de exercícios", Fournier disse em um Jornal comunicado à imprensa.

"Nosso estudo responde a estas perguntas. Descobrimos que a atividade física de lazer, mesmo de modesto intensidade, parecia ter um impacto rápido sobre o risco de câncer de mama", disse ela.

No entanto, porque o efeito diminuiu rapidamente após o exercício cessou, "as mulheres na pós-menopausa que se exercitam devem ser encorajados a continuar", Fournier acrescentou.

O estudo também "mostra que não é necessário para se envolver em atividades vigorosas ou muito freqüentes; mesmo a pé 30 minutos por dia é benéfico", observou Fournier.

Dr. Stephanie Bernik é chefe de oncologia cirúrgica no Lenox Hill Hospital, em Nova York. Ela disse que o estudo francês "nos dá mais provas de que, de fato, o exercício é uma maneira que as mulheres na pós-menopausa podem reduzir seu risco de câncer de mama invasivo."

O estudo não pode provar causa e efeito, e "a razão exata para a diminuição do risco não é conhecido - talvez essas mulheres viviam um estilo de vida saudável em geral", disse Bernik.

"De qualquer maneira, parece que acrescentar exercícios à sua rotina melhora a saúde e diminui o risco de câncer", concluiu.

Fonte: http://www.webmd.com/breast-cancer/news/20140811/exercise-cuts-breast-cancer-risk-in-older-women-study-finds?ecd=wnl_canD_090214_tempD&ctr=wnl-can-090214-tempD_ld-stry&mb=%2f2B%2fFe9CGJpno2Wkmwi5J2dEpmNqbUHLEbPfKZnetFk%3d

sábado, 1 de fevereiro de 2014

A ciência Atual

Durante essa semana vi muitos estudos mudando a forma como víamos as coisas,

primeiro um estudo falando sobre o bom e mal colesterol, o bom colesterol pode

transformar-se em mal no nosso organismo.

E outra reviravolta, os antioxidantes não nos protegem contra o câncer,

uma grande reviravolta no que se entendia sobre antioxidantes.

Como o café por exemplo o que ele tinha de bom era isso, agora

nem isso tem mais, só sobrou a cafeína que é bom para ativar

nosso cérebro, mas cuidado, segundo especialistas somente

duas xícaras de café por dia, sem exagero por favor.

O mundo da ciência transformando todo o nosso conhecimento,

todas teorias tem reviravoltas, tudo vai e vem, somente Deus

é quem sabe tudo, pois foi Ele quem tudo criou.

Nós percebemos ao longo da vida o quanto somos pequeninos,

e que nada sabemos com o passar dos anos.


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

GENE HOTAIR

Pesquisadores do Centro de Terapia Celular da Universidade de São Paulo (USP) deRibeirão Preto (SP) identificaram um dos genes responsáveis pela ativação das células responsáveis pela metástase - processo em que o câncer se espalha pelo organismo através da corrente sanguínea. Conhecido como hotair, o gene desencadeia um mecanismo que transforma as células cancerígenas em mesenquimais - com a capacidade de sair do local de origem e se alojar em outros órgãos. Com a descoberta, recentemente publicada em revistas científicas como a americana Stem Cells, os pesquisadores acreditam na possibilidade de inibir, no futuro, a ação dos genes e manter o câncer localizado, o que FACILITARIA A CURA DA DOENÇA.
Segundo o professor de genética e pesquisador Wilson Araújo Silva Júnior, foram três anos de pesquisa para identificar quais genes poderiam estar envolvidos com a evolução de tumores. A relação do hotair com o câncer já era conhecida, mas sua função de expansão ficou evidente no estudo. "Conseguimos uma informação importante, que é mostrar que o hotair é um dos genes que está envolvido na ativação da metástase. Já é de conhecimento que a metástase é um estágio da evolução do tumor que torna mais difícil o controle do câncer. Já sabíamos que o hotair é um gene que está muito ativo em tecidos metastáticos. O que não sabíamos era que ele é um dos genes que estava ativando a metástase", explica.
Pesquisa identificou gene responsável por
metástase de tumores (Foto: Antonio Luiz/EPTV)
Silva Júnior afirma que o hotair, por ser um gene que produz proteína, tem a capacidade de regular a expressão de outros genes. Assim, sabe-se que outros genes regulados por ele também são responsáveis pela ativação do processo de metástase. "O hotair é um componente importante para ativar a metástase, pois é um gene de RNA. O que ele faz é regular a ativação de outros genes, estes sim envolvidos com a metástase", diz.
O próximo passo do estudo, de acordo com o pesquisador, é identificar quais seriam os genes controlados pelo hotair que também estão envolvidos na ativação da metástase. O objetivo é que no futuro seja possível encontrar uma maneira de inibir a ação desses genes, de forma que o câncer mantenha-se localizado em uma só área.
"Essa descoberta não é a cura para o câncer, mas é um elemento que, com outros, pode servir de ferramenta para que empresas farmacêuticas desenvolvam drogas para controlar o tumor. Controlando a ação desse gene, automaticamente controla-se a ação dos genes que ele regula. Aí você tem, em tese, o controle do espalhamento do tumor. Isso já é um grande avanço. Ao controlar a metástase, você mantém o tumor localizado", conclui.Foram três anos de pesquisa até a descoberta de um dos genes responsáveis pela ativação da metástase (Foto: Antonio Luiz/EPTV)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/gene/100124700

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Esperança

Quando se recebe o diagnóstico de câncer, de acordo com as possibilidades de cura hoje em dia,


é possível ver que a doença não é o fim, é preciso batalhar, lutar pela vida.

Vi muitas crianças enfrentando essa doença e a serenidade ao enfrentá-la,

as crianças não entendem sobre a doença, não entendem porque tem que ficar tomando tantos

medicamentos, mas com o amor dos pais e da família vão enfrentando tudo,

todos os dias tudo começa de novo, o eixo da vida vai rodando,

enquanto os dias vão passando, até que a cura total chegue.

É preciso ter sempre esperança e muita fé em Deus,

peça a intercessão de Maria e dos Santos, peça que Jesus cure você,

não desista, sempre peça, clame a Jesus,

para Ele sua vida é muito importante e Ele quer cuidar de você.

Nunca deixe de confiar em Deus como li em um livro sobre Nossa Senhora.



sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Tipos sanguíneos e Câncer de mama

Dias atrás passei em uma biblioteca e vi uma revista com uma publicação sobre o câncer de mama e tipos sanguíneos,

no artigo falava sobre a possibilidade do sangue tipo A ter mais casos de cancer de mama,

porém tudo muito cuidadoso, ainda em fase de teste e pesquisas,

mas vale a pena a leitura na internet tem muitas publicações falando sobre isso.

Fonte:  http://www.sbac.org.br/pt/conteudos/rbac/rbac_44_01_2012/Grupo%20sangu%C3%ADneo%20ABO%20e%20risco%20de%20c%C3%A2ncer%20de%20mama.pdf

Essa é apenas uma das fontes que encontrei que pesquisou os tipos sanguineos e cancer e sua relaçao, na literatura tem vários trabalhos sobre isso,

sábado, 1 de junho de 2013

Radicais Livres

O QUE É RADICAL LIVRE?
As camadas eletrônicas de um elemento químico
são denominadas K, L, M e N, e seus subníveis, s, p,
d, f. De maneira simples, o termo radical livre refere-se a átomo ou molécula altamente reativo, que contêm número ímpar de elétrons em sua última camada eletrônica1,2. É este não-emparelhamento de elé-
trons da última camada que confere alta reatividade
a esses átomos ou moléculas.

Os radicais livres são formados em um cenário de reações de óxido-redução, isto
é, ou cedem o elétron solitário, oxidando-se, ou recebem outro, reduzindo-se. Portanto, os radicais
livres ou provocam ou resultam dessas reações de óxido-redução.
Na verdade, radical livre não é o termo ideal para designar os agentes reativos patogênicos, pois alguns deles não apresentam elétrons desemparelhados em sua última camada.

SISTEMAS DE DEFESA ANTIOXIDANTE
Em sistemas aeróbicos, é essencial o equilíbrio
entre agentes óxido-redutores e o sistema de defesa antioxidante (fig. 2). Como vimos,
esses agentes são gerados endogenamente como conseqüência direta do metabolismo do O2
 e também em situações não-fisiológicas, como a exposição da célula a xenobióticos que provocam a redução incompleta de O2 16. Para proteger-se, a célula possui um sistema de defesa que pode atuar em duas linhas. Uma delas atua como detoxificadora do agente antes que ele
cause lesão. Esta linha é constituída por glutationa
reduzida (GSH), superóxido-dismutase (SOD), catalase, glutationa-peroxidase (GSH-Px) e vitamina E.
A outra linha de defesa tem a função de reparar a
lesão ocorrida, sendo constituída pelo ácido ascórbico, pela glutationa-redutase (GSH-Rd) e pela GSHPx, entre outros. Com exceção da vitamina E (α-tocoferol), que é um antioxidante estrutural da
membrana, a maior parte dos agentes antioxidantes está no meio intracelular16, 21.

Uma combinação de substâncias químicas das plantas, tais como flavonóides e polifenóis (fitoquímicos), encontrados na polpa e, principalmente, na casca da maçã, fornece os benefícios
antioxidantes e anti-câncer da fruta. O estudo, cujo autor principal é Rui Hai Liu da Cornell University, aparece na edição da revista Nature.


'Os cientistas estão interessados em isolar compostos únicos, tais como a vitamina C, a vitamina E e o beta-caroteno, para averiguar se possuem benefícios antioxidantes ou anti-câncer. Nenhum destes compostos trabalha sozinho para reduzir o câncer. É a combinação dos flavonóides e polifenóis que faz o trabalho', explica Liu.
Um antioxidante é uma das muitas substâncias que reduzem ou previnem a oxidação, evitando o dano celular e dos tecidos por radicais livres. Os pesquisadores descobriram que a vitamina C da maçã é responsável apenas por uma pequena parte da atividade antioxidante. Quase toda esta atividade em maçãs advém dos fitoquímicos.
Estudos prévios demonstraram que pílulas contendo 500 miligramas de vitamina C podem agir como pró-oxidantes. Os pesquisadores de Cornell descobriram que a ingestão de 100 gramas de maçãs frescas, com casca, fornecia uma atividade antioxidante total equivalente a 1500 miligramas de vitamina C. Os pesquisadores utilizaram maçãs vermelhas de Nova York para obtenção dos extratos utilizados no estudo dos efeitos dos fitoquímicos.
Utilizando células de câncer de cólon tratadas com extrato de maçã, os cientistas descobriram que a proliferação celular era inibida. Células tratadas com 50 miligramas de extrato da casca da maçã apresentavam inibição de 43%. O extrato da polpa da maçã. inibia as células de câncer de cólon em 29%.
Os pesquisadores também testaram o extrato com células hepáticas humanas. Com 50 miligramas, o extrato derivado da maçã com casca inibia as células cancerosas em 57% e o extrato derivado da fruta sem casca inibia aquelas células em 40%.
Segundo Liu, 'consumir frutas e vegetais é melhor do que ingerir pílulas de vitaminas. Pode-se obter anti-oxidantes suficientes dos alimentos sem se preocupar com a toxicidade. O que o estudo mostra é que a combinação de fitoquímicos desempenha um papel muito importante na ação anti-câncer e anti-oxidante e que benefícios reais para a saúde pode ser obtido a partir de uma combinação de fitoquímicos.'

Os radicais livres são formados naturalmente pelo nosso organismo, mas em quantidades maiores torna-se um problema para a manutenção de funções normais, podendo causar doenças importantes. Eles reagem com tudo o que encontram pela frente desestruturando a integridade das células. Os radicais livres estão ligados ao envelhecimento precoce.

Conforme vimos expondo nas publicações anteriores do Blog Hospital Residencial, segue neste artigo dicas de alimentação saudável em combate aos radicais livres, confira..
Primeiramente é importante sabermos que existem diversos fatores que aumentam a produção de radicais livres no organismo como por exemplo infecções, radiações e doenças. A atividade física intensa também é um dos fatores que aumenta a produção de radicais livres. Os atletas e praticantes de atividade física, sendo ela intensa e prolongada, estão mais suscetíveis à produção de radicais livres, podendo também levar ao envelhecimento precoce.
Uma alimentação bem equilibrada e rica em frutas e vegetais retarda o envelhecimento precoce combatendo os radicais livres, além de trazer outros benefícios. Existem alguns nutrientes nos alimentos, em especial nas frutas e nos vegetais, que são antioxidantes. Os antioxidantes são responsáveis por combater os radicais livres. Os antioxidantes são principalmente as vitaminas A,C e E , algumas vitaminas do complexo B e também o Selênio.
Quais as fontes alimentares ricas nesses nutrientes?

A vitamina E é encontrada principalmente no germe de trigo. Abacate, manteiga, sementes, brócolis, beterraba, folhas verdes, cereais integrais são boas fontes de vitamina E.
A vitamina C é encontrada nas frutas cítricas como laranja, limão, morango e em vegetais como brócolis, repolho, couve-flor, pimentão verde.
A vitamina A é encontrada em folhas escuras como espinafre, brócolis, salsa, couve. A cenoura e a abóbora também são boas fontes de vitamina A. Frutas de coloração amarelada e alaranjada como melão, laranja. O damasco é uma ótima fonte de vitamina A e também de vitamina C, sendo assim, um poderoso antioxidante.
As vitaminas do complexo B que são antioxidantes podem ser encontradas na levedura de cerveja, no arroz integral, na farinha de soja, nos pães integrais e cereais, nas carnes, nos vegetais de folhas verdes, nas vagens, no feijão.
O Selênio é um mineral de poder antioxidante. Pode ser encontrado nos frutos do mar, no brócolis, no repolho, no aipo, na cebola, no alho.

Como podemos ver, as frutas e os vegetais devem estar presentes na nossa alimentação diária pois trazem muitos benefícios à saúde. Atletas e praticantes de atividade física devem consumi-las em boas quantidades e dar maior atenção aos alimentos antioxidantes, prevenindo assim, doenças e o envelhecimento precoce. Consulte um profissional nutricionista para o esclarecimentos de outras possíveis dúvidas.


Fontes:

http://www.scielo.br/pdf/ramb/v43n1/2075.pdf

http://www.hospitalresidencial.com.br/publicac-es-medicas/alimentac-o-saudavel-em-combate-aos-radicais-livres

http://noticias.orm.com.br/noticia.asp?id=646760&%7CMa%E7%E3%20protege%20contra%20c%E2ncer%20e%20radicais%20livres#.UaokYNK1E8U




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sábado, 4 de maio de 2013

Repensando o papel dos antioxidantes


Infelizmente, um pesquisador de câncer de renome mundial agora sugere que tomar antioxidantes podem realmente ser prejudicial para alguns pacientes com câncer. Eles podem realmente impedir drogas quimio e radioterapia de matar células cancerosas.
Eu estava em férias com a família na primeira semana de janeiro e completamente perdido isso quando ele veio pela primeira vez 08 de janeiro: James Watson, o co-descobridor do DNA, prêmio Nobel e diretor emérito do Cold Spring Harbor Laboratory, um prestigiado centro de investigação sobre o cancro , assumiu o estabelecimento de pesquisa do câncer em um ensaio em aberto Biology.
Watson, que ganhou seu Nobel para o detalhamento da estrutura do DNA com seu parceiro Francis Crick e que tem focado principalmente na pesquisa sobre o câncer desde 1994, fez muitos pontos em seu ensaio: Ele diz que a nossa abordagem atual para pesquisa de câncer não é provável encontrar um curar.
Recentemente, a grande esperança em pesquisa sobre o câncer tem sido a de que iríamos encontrar genes específicos que, quando ilegível, causar câncer. Então, o pensamento fosse, teríamos encontrar drogas que reparar ou bloquear esse DNA ilegível, impedindo, assim, a divisão celular descontrolada que chamamos de câncer. No entanto, até agora, nenhuma das novas terapias, Watson aponta, curar o câncer. Eles podem trabalhar por alguns meses, mas eles são completamente impotente contra câncer metastático.
Aqui está o porquê: Se você bloquear um caminho que certas células cancerosas usam para se multiplicar, eles vão encontrar uma solução alternativa. E lembre-se, existem centenas, se não milhares, de tipos de câncer. Então, Watson está sugerindo que ao invés de mirar em mutações genéticas específicas para certos tipos de câncer, devemos olhar para as coisas que são comuns a todas as células cancerosas, coisas como radicais livres.
Se você tem muitos e muitos radicais livres em uma célula, a célula entra em "modo de auto-destruição." A célula morre, e é substituída por uma nova célula. O seu corpo substitui um milhão de células por segundo. Isso é bem legal, né?
Muitas das terapias do cancro, muitas drogas de quimioterapia e terapia de radiação, o trabalho, aumentando o número de radicais livres nas células cancerosas, interferindo com processos celulares até à ordem de auto-destruição sai. É por isso que, Watson afirma em um ensaio esta semana na revista New Scientist e em uma palestra publicado on-line esta semana pela UCLA, tomar antioxidantes podem realmente ser prejudicial para pacientes com câncer. Ele propõe que as drogas que bloqueiam antioxidantes, você poderia chamá-los de anti-antioxidantes, pode fazer existir medicamentos contra o câncer mais eficazes.
Como você pode imaginar, os argumentos de Watson criou um tumulto muito no mundo do câncer. Afinal de contas, os pesquisadores de câncer não são susceptíveis de mudar de rumo em um centavo e "contra o câncer" antioxidantes, o selênio, beta-caroteno, vitaminas A, C e E, são adicionados a tudo, desde bebidas energéticas para cereais matinais para ... you name it.
Enquanto alguns estudiosos tendem a desrespeitar abertamente uma lenda científica como Watson, alguns fizeram apontam que o artigo é um "artigo de opinião", isto é, uma proposta sugestiva em vez de uma afirmação apoiada por provas concretas.
Ainda assim, é opinião de um dos principais cientistas do nosso tempo. E é tão difícil de imaginar que o público ter sido exagerado sobre as propriedades de combate ao câncer de antioxidantes? Watson não está dizendo que os antioxidantes podem causar câncer, como muitos sites populares de imprensa informou. Ele está dizendo que é complicado, e isso é especialmente complicado para os pacientes com câncer.
Eu acho que os ensaios de Watson servir como um lembrete: É sempre bom lembrar que as coisas nunca são tão simples como poderíamos pensar ou desejar. Lembre-se de "DNA lixo", pedaços de código genético que não parecem significar alguma coisa? Acontece que ele realmente tem um propósito.
As coisas são sempre parte de um sistema complexo, muitas vezes, um sistema que nós não entendemos completamente. Por isso, é improvável que um componente de sua dieta seja de gordura, carboidratos ou açúcar ou de milho de alta frutose xarope é a fonte de todos os males. É igualmente improvável que um suplemento, se cartilagem ou qualquer antioxidantes, vai salvar o mundo do câncer.
Como pacientes com câncer, precisamos cultivar dois hábitos aparentemente contraditórias da mente: Precisamos manter nossas mentes abertas. Nem nós, nem os nossos médicos, saber tudo sobre o câncer. Nós também precisamos cultivar um saudável ceticismo. Respostas fáceis não são realmente lá fora.
Eu estarei interessado em ver se as idéias de Watson ganhar força. Afinal, eles são o resultado de décadas de experiência em pesquisa sobre o câncer. Nesse meio tempo, já que eu não estou em tratamento contra o câncer ativo, ainda estou comendo blueberries e iogurte pela manhã. E você?


fonte: http://blogs.webmd.com/cancer/2013/03/rethinking-antioxidants.html?ecd=wnl_can_040213&ctr=wnl-can-040213_ld-stry&mb=

sábado, 16 de março de 2013

Derivados de hidratos de carbono podem originar novos fármacos oncológicos


Derivados de hidratos de carbono podem originar novos fármacos oncológicos

Estudo espanhol associa açúcares ao ADN de hélice quádrupla

2013-03-12


Estrutura da conjugação entre açúcares e DNA de hélice quádrupla . (imagem: Juan Carlos Morales)
Uma investigação do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), em Espanha, identificou que diferentes tipos de açúcares interagem de maneira favorável com guaninas (um dos quatro tipo de bases nitrogenadas que compõem o DNA) tétrade do DNA em hélice quádrupla. Esta descoberta pode contribuir para o desenvolvimento de novos fármacos anticancerígenos.
“Todos os genes como os oncogenes são partes do DNA linear de dupla hélice, mas segundo a sequência de bases pode haver duas zonas que formem uma estrutura distinta. É o caso do DNA de hélice quádrupla que é uma estrutura em forma de caixa com plataformas de quatro guaninas dispostas uma sobre a outra. Estas estruturas são frequentes em zonas do DNA ricas em base guanina”, explica o coordenador da investigação Juan Carlos Morales.

O material genético de hélice quádrupla diferencia-se do material genético de hélice dupla porque forma estruturas onde se sobrepõem unidades de base de guanina. Os investigadores verificaram que distintos oncogenes têm estruturas semelhantes ao material genético de hélice quádrupla.

Os investigadores utilizaram interacções moleculares que, até ao momento, não tinham sido associadas em estruturas do DNA de hélice quádrupla.

Juan Carlos Morales adianta que o DNA de hélice quádrupla tem uma estrutura com uniões semelhantes à de alguns genes cancerígenos o que vai “permitir desenhar novas moléculas, que sejam potencialmente anticancerígenas, com base num novo conceito. Este será centrado em moléculas com uma plataforma de açúcar juntamente com outras modificações que se unirão ao DNA em hélice quádrupla. Assim evitar-se-ia a disseminação da proteína que favorece o desenvolvimento do cancro”.

A partir deste conceito, os investigadores do CSIC vão começar a desenhar e sintetizar moléculas baseadas em hidratos de carbono (açúcar) para testar medicamentos que possam actuar em diferentes tipos de cancro.

O estudo contou com a participação de investigadores do CSIC, Carlos Gónzález, do Instituo de Química e Física Rocosalano e Ramón Eritja, do Instituto de Química Avançada da Catalunha.
Fonte: 
 www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57213&op=all

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Gene PK-M

Cientistas norte-americanos anunciaram a descoberta de uma molécula que "obriga" células cancerígenas a se comportar como células saudáveis, causando sua própria morte quando apresentam problemas. A novidade foi divulgada hoje (31) na revista científica “Open Biology”, da Sociedade Real de Londres. A descoberta poderia servir de base para um novo tipo de terapia.
O estudo, que analisou um tumor cerebral, descobriu que células cancerígenas provocam a mutação do gene PK-M, que passa a produzir uma proteína que estimula seu crescimento a uma velocidade muito maior das células saudáveis.
De acordo com o geneticista Adrian Krainer, do laboratório Cold Spring Harbor, que liderou a investigação, para que um tumor se prolifere e sobreviva é necessária uma grande quantidade desta proteína, presente apenas nas células doentes.
Agora, sabe-se que a molécula descoberta no estudo é capaz de paralisar a produção dessa proteína em um glioblastoma, forma mais comum de tumor maligno no cérebro, e fazer com que as células malignas voltassem a ter padrões de uma célula saudável.
Isso significa também que as células do tumor voltaram a realizar a apoptose (morte celular programada), processo pelo qual as células problemáticas causam a sua própria morte.
O cientista espera que esta molécula sirva de base para novos tratamentos contra vários tipos de câncer, mas reconhece que a pesquisa ainda está em estágio inicial, sendo necessária avaliar sua eficácia em camundongos e analisar seus possíveis efeitos secundários.

O gene humano é PKM 32315 kb de comprimento e é composto por 12 exões e intrões 11.
Transcrição Piruvato-quinase isoenzima tipo M1 e M2 tipo são produtos de splicing diferentes do gene PKM (exon 9 para M1-PK e exon 10 de M2-PK). Ambos os mRNAs são 1593 pares de bases de comprimento e diferente de outro dentro de 160 resíduos de nucleótidos 1143-1303. O gene PKM é induzida por hormônios, as vias mitogênicos e nutrientes

Fontes:

http://www.canal.fiocruz.br/destaque/index.php?id=778

 http://atlasgeneticsoncology.org/Genes/PKM2ID41728ch15q22.html

sábado, 22 de dezembro de 2012

Dezembro, Feliz Natal

Durante esse todo esse ano, muitas descobertas aconteceram e novas esperanças em outras formas de tratamento vão surgindo, a quimioterapia já não é mais a única opção, futuramente o tratamento para combater o cãncer tende a ser menos sofrido, pois as quimioterapias judiam bastante.

No decorrer desse ano ouvimos falar sobre a terapia fotodinâmica (janeiro), o metabolismo dos tumores sobre descobertas de Otto walburg (fevereiro), alimentos mais estudados que combatem ao cancer (março), Pariparoba da mata atlântica aos laboratorios (abril), vimos sobre o limão (maio), os perigos dos alimentos transgênicos (junho), tipos de vacinas contra o cancer (julho), a proteina p53 e os prions (agosto), a aspirina (setembro), um exame de sangue inovador (outubro) e a proteina gama H2AX (novembro). Todas essasnformações nos levam a acreditar em um futuro melhor onde novos caminhos serão abertos para tratar o cancer.

É com esperança renovada que desejo a todos um feliz natal, em que se comemora o nascimento de Jesus, que veio trazer luz ao mundo e veio para nos salvar.

Feliz Natal e feliz Ano Novo! Que 2013 venha trazendo curas!










 

sábado, 10 de novembro de 2012

A proteíma gama H2AX

 Um grupo de cientistas britânicos identificou uma proteína presente em
vários tipos de câncer e que pode servir para unificar os exames. Além
disso, como ela é produzida em um estágio inicial do câncer, ela poderia
ajudar no diagnóstico antes mesmo de o tumor ser clinicamente
identificável.

A descoberta veio de um grupo do Instituto Gray de
Oncologia e Biologia da Radiação, e foi relatada ao Instituto Nacional
de Pesquisa de Câncer. Após encontrada a proteína, um câncer de mama em
um rato de laboratório foi identificado semanas antes de o caroço ser
visível, informa a BBC. A proteína, chamada gamma-H2AX, também está em tumores na pele, bexiga, rins e pulmão.

Isso
acontece porque a proteína é criada pelo organismo como uma resposta ao
DNA danificado. Ela é um indício de que a célula está se tornando
cancerígena.

Para realizar o estudo, o grupo utilizou um
anticorpo definido como o "parceiro perfeito" da gamma-H2AX, capaz de
procurá-la no organismo, e aplicou pequenas doses de radiação. Onde
houve acúmulo de radiação, também houve acúmulo de anticorpos, o que
significa uma concentração da proteína. Assim, aquela região, está
propensa a desenvolver um tumor.


Os cientistas creem que, ao identificar a proteína, é possível o
diagnóstico precoce da doença, o que aumenta as chances de tratamento.

 γH2AX é um marcador sensível para quebras de DNA (DSBs). DSBs pode levar ao câncer, mas, paradoxalmente, também são usados para matar células cancerosas. Usando detecção de γH2AX para determinar a extensão da indução de ORL pode ajudar a detectar células pré-cancerosas, a cânceres de estágio, para monitorar a eficácia das terapias do câncer e desenvolver novas drogas anticâncer.


Fontes:











http://www.nature.com/nrc/journal/v8/n12/authors/nrc2523.html

http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/descoberta-permite-identificacao-de-cancer-antes-de-o-tumor-aparecer

Artigo sobre Chlorpirifós

Nos últimos anos, tenho me dedicado a pesquisa sobre os pesticidas, principalmente no cultivo de café, que é o principal cultivo na minha re...