terça-feira, 10 de setembro de 2013

Esperança

Quando se recebe o diagnóstico de câncer, de acordo com as possibilidades de cura hoje em dia,


é possível ver que a doença não é o fim, é preciso batalhar, lutar pela vida.

Vi muitas crianças enfrentando essa doença e a serenidade ao enfrentá-la,

as crianças não entendem sobre a doença, não entendem porque tem que ficar tomando tantos

medicamentos, mas com o amor dos pais e da família vão enfrentando tudo,

todos os dias tudo começa de novo, o eixo da vida vai rodando,

enquanto os dias vão passando, até que a cura total chegue.

É preciso ter sempre esperança e muita fé em Deus,

peça a intercessão de Maria e dos Santos, peça que Jesus cure você,

não desista, sempre peça, clame a Jesus,

para Ele sua vida é muito importante e Ele quer cuidar de você.

Nunca deixe de confiar em Deus como li em um livro sobre Nossa Senhora.



sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Tipos sanguíneos e Câncer de mama

Dias atrás passei em uma biblioteca e vi uma revista com uma publicação sobre o câncer de mama e tipos sanguíneos,

no artigo falava sobre a possibilidade do sangue tipo A ter mais casos de cancer de mama,

porém tudo muito cuidadoso, ainda em fase de teste e pesquisas,

mas vale a pena a leitura na internet tem muitas publicações falando sobre isso.

Fonte:  http://www.sbac.org.br/pt/conteudos/rbac/rbac_44_01_2012/Grupo%20sangu%C3%ADneo%20ABO%20e%20risco%20de%20c%C3%A2ncer%20de%20mama.pdf

Essa é apenas uma das fontes que encontrei que pesquisou os tipos sanguineos e cancer e sua relaçao, na literatura tem vários trabalhos sobre isso,

sábado, 1 de junho de 2013

Radicais Livres

O QUE É RADICAL LIVRE?
As camadas eletrônicas de um elemento químico
são denominadas K, L, M e N, e seus subníveis, s, p,
d, f. De maneira simples, o termo radical livre refere-se a átomo ou molécula altamente reativo, que contêm número ímpar de elétrons em sua última camada eletrônica1,2. É este não-emparelhamento de elé-
trons da última camada que confere alta reatividade
a esses átomos ou moléculas.

Os radicais livres são formados em um cenário de reações de óxido-redução, isto
é, ou cedem o elétron solitário, oxidando-se, ou recebem outro, reduzindo-se. Portanto, os radicais
livres ou provocam ou resultam dessas reações de óxido-redução.
Na verdade, radical livre não é o termo ideal para designar os agentes reativos patogênicos, pois alguns deles não apresentam elétrons desemparelhados em sua última camada.

SISTEMAS DE DEFESA ANTIOXIDANTE
Em sistemas aeróbicos, é essencial o equilíbrio
entre agentes óxido-redutores e o sistema de defesa antioxidante (fig. 2). Como vimos,
esses agentes são gerados endogenamente como conseqüência direta do metabolismo do O2
 e também em situações não-fisiológicas, como a exposição da célula a xenobióticos que provocam a redução incompleta de O2 16. Para proteger-se, a célula possui um sistema de defesa que pode atuar em duas linhas. Uma delas atua como detoxificadora do agente antes que ele
cause lesão. Esta linha é constituída por glutationa
reduzida (GSH), superóxido-dismutase (SOD), catalase, glutationa-peroxidase (GSH-Px) e vitamina E.
A outra linha de defesa tem a função de reparar a
lesão ocorrida, sendo constituída pelo ácido ascórbico, pela glutationa-redutase (GSH-Rd) e pela GSHPx, entre outros. Com exceção da vitamina E (α-tocoferol), que é um antioxidante estrutural da
membrana, a maior parte dos agentes antioxidantes está no meio intracelular16, 21.

Uma combinação de substâncias químicas das plantas, tais como flavonóides e polifenóis (fitoquímicos), encontrados na polpa e, principalmente, na casca da maçã, fornece os benefícios
antioxidantes e anti-câncer da fruta. O estudo, cujo autor principal é Rui Hai Liu da Cornell University, aparece na edição da revista Nature.


'Os cientistas estão interessados em isolar compostos únicos, tais como a vitamina C, a vitamina E e o beta-caroteno, para averiguar se possuem benefícios antioxidantes ou anti-câncer. Nenhum destes compostos trabalha sozinho para reduzir o câncer. É a combinação dos flavonóides e polifenóis que faz o trabalho', explica Liu.
Um antioxidante é uma das muitas substâncias que reduzem ou previnem a oxidação, evitando o dano celular e dos tecidos por radicais livres. Os pesquisadores descobriram que a vitamina C da maçã é responsável apenas por uma pequena parte da atividade antioxidante. Quase toda esta atividade em maçãs advém dos fitoquímicos.
Estudos prévios demonstraram que pílulas contendo 500 miligramas de vitamina C podem agir como pró-oxidantes. Os pesquisadores de Cornell descobriram que a ingestão de 100 gramas de maçãs frescas, com casca, fornecia uma atividade antioxidante total equivalente a 1500 miligramas de vitamina C. Os pesquisadores utilizaram maçãs vermelhas de Nova York para obtenção dos extratos utilizados no estudo dos efeitos dos fitoquímicos.
Utilizando células de câncer de cólon tratadas com extrato de maçã, os cientistas descobriram que a proliferação celular era inibida. Células tratadas com 50 miligramas de extrato da casca da maçã apresentavam inibição de 43%. O extrato da polpa da maçã. inibia as células de câncer de cólon em 29%.
Os pesquisadores também testaram o extrato com células hepáticas humanas. Com 50 miligramas, o extrato derivado da maçã com casca inibia as células cancerosas em 57% e o extrato derivado da fruta sem casca inibia aquelas células em 40%.
Segundo Liu, 'consumir frutas e vegetais é melhor do que ingerir pílulas de vitaminas. Pode-se obter anti-oxidantes suficientes dos alimentos sem se preocupar com a toxicidade. O que o estudo mostra é que a combinação de fitoquímicos desempenha um papel muito importante na ação anti-câncer e anti-oxidante e que benefícios reais para a saúde pode ser obtido a partir de uma combinação de fitoquímicos.'

Os radicais livres são formados naturalmente pelo nosso organismo, mas em quantidades maiores torna-se um problema para a manutenção de funções normais, podendo causar doenças importantes. Eles reagem com tudo o que encontram pela frente desestruturando a integridade das células. Os radicais livres estão ligados ao envelhecimento precoce.

Conforme vimos expondo nas publicações anteriores do Blog Hospital Residencial, segue neste artigo dicas de alimentação saudável em combate aos radicais livres, confira..
Primeiramente é importante sabermos que existem diversos fatores que aumentam a produção de radicais livres no organismo como por exemplo infecções, radiações e doenças. A atividade física intensa também é um dos fatores que aumenta a produção de radicais livres. Os atletas e praticantes de atividade física, sendo ela intensa e prolongada, estão mais suscetíveis à produção de radicais livres, podendo também levar ao envelhecimento precoce.
Uma alimentação bem equilibrada e rica em frutas e vegetais retarda o envelhecimento precoce combatendo os radicais livres, além de trazer outros benefícios. Existem alguns nutrientes nos alimentos, em especial nas frutas e nos vegetais, que são antioxidantes. Os antioxidantes são responsáveis por combater os radicais livres. Os antioxidantes são principalmente as vitaminas A,C e E , algumas vitaminas do complexo B e também o Selênio.
Quais as fontes alimentares ricas nesses nutrientes?

A vitamina E é encontrada principalmente no germe de trigo. Abacate, manteiga, sementes, brócolis, beterraba, folhas verdes, cereais integrais são boas fontes de vitamina E.
A vitamina C é encontrada nas frutas cítricas como laranja, limão, morango e em vegetais como brócolis, repolho, couve-flor, pimentão verde.
A vitamina A é encontrada em folhas escuras como espinafre, brócolis, salsa, couve. A cenoura e a abóbora também são boas fontes de vitamina A. Frutas de coloração amarelada e alaranjada como melão, laranja. O damasco é uma ótima fonte de vitamina A e também de vitamina C, sendo assim, um poderoso antioxidante.
As vitaminas do complexo B que são antioxidantes podem ser encontradas na levedura de cerveja, no arroz integral, na farinha de soja, nos pães integrais e cereais, nas carnes, nos vegetais de folhas verdes, nas vagens, no feijão.
O Selênio é um mineral de poder antioxidante. Pode ser encontrado nos frutos do mar, no brócolis, no repolho, no aipo, na cebola, no alho.

Como podemos ver, as frutas e os vegetais devem estar presentes na nossa alimentação diária pois trazem muitos benefícios à saúde. Atletas e praticantes de atividade física devem consumi-las em boas quantidades e dar maior atenção aos alimentos antioxidantes, prevenindo assim, doenças e o envelhecimento precoce. Consulte um profissional nutricionista para o esclarecimentos de outras possíveis dúvidas.


Fontes:

http://www.scielo.br/pdf/ramb/v43n1/2075.pdf

http://www.hospitalresidencial.com.br/publicac-es-medicas/alimentac-o-saudavel-em-combate-aos-radicais-livres

http://noticias.orm.com.br/noticia.asp?id=646760&%7CMa%E7%E3%20protege%20contra%20c%E2ncer%20e%20radicais%20livres#.UaokYNK1E8U




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sábado, 4 de maio de 2013

Repensando o papel dos antioxidantes


Infelizmente, um pesquisador de câncer de renome mundial agora sugere que tomar antioxidantes podem realmente ser prejudicial para alguns pacientes com câncer. Eles podem realmente impedir drogas quimio e radioterapia de matar células cancerosas.
Eu estava em férias com a família na primeira semana de janeiro e completamente perdido isso quando ele veio pela primeira vez 08 de janeiro: James Watson, o co-descobridor do DNA, prêmio Nobel e diretor emérito do Cold Spring Harbor Laboratory, um prestigiado centro de investigação sobre o cancro , assumiu o estabelecimento de pesquisa do câncer em um ensaio em aberto Biology.
Watson, que ganhou seu Nobel para o detalhamento da estrutura do DNA com seu parceiro Francis Crick e que tem focado principalmente na pesquisa sobre o câncer desde 1994, fez muitos pontos em seu ensaio: Ele diz que a nossa abordagem atual para pesquisa de câncer não é provável encontrar um curar.
Recentemente, a grande esperança em pesquisa sobre o câncer tem sido a de que iríamos encontrar genes específicos que, quando ilegível, causar câncer. Então, o pensamento fosse, teríamos encontrar drogas que reparar ou bloquear esse DNA ilegível, impedindo, assim, a divisão celular descontrolada que chamamos de câncer. No entanto, até agora, nenhuma das novas terapias, Watson aponta, curar o câncer. Eles podem trabalhar por alguns meses, mas eles são completamente impotente contra câncer metastático.
Aqui está o porquê: Se você bloquear um caminho que certas células cancerosas usam para se multiplicar, eles vão encontrar uma solução alternativa. E lembre-se, existem centenas, se não milhares, de tipos de câncer. Então, Watson está sugerindo que ao invés de mirar em mutações genéticas específicas para certos tipos de câncer, devemos olhar para as coisas que são comuns a todas as células cancerosas, coisas como radicais livres.
Se você tem muitos e muitos radicais livres em uma célula, a célula entra em "modo de auto-destruição." A célula morre, e é substituída por uma nova célula. O seu corpo substitui um milhão de células por segundo. Isso é bem legal, né?
Muitas das terapias do cancro, muitas drogas de quimioterapia e terapia de radiação, o trabalho, aumentando o número de radicais livres nas células cancerosas, interferindo com processos celulares até à ordem de auto-destruição sai. É por isso que, Watson afirma em um ensaio esta semana na revista New Scientist e em uma palestra publicado on-line esta semana pela UCLA, tomar antioxidantes podem realmente ser prejudicial para pacientes com câncer. Ele propõe que as drogas que bloqueiam antioxidantes, você poderia chamá-los de anti-antioxidantes, pode fazer existir medicamentos contra o câncer mais eficazes.
Como você pode imaginar, os argumentos de Watson criou um tumulto muito no mundo do câncer. Afinal de contas, os pesquisadores de câncer não são susceptíveis de mudar de rumo em um centavo e "contra o câncer" antioxidantes, o selênio, beta-caroteno, vitaminas A, C e E, são adicionados a tudo, desde bebidas energéticas para cereais matinais para ... you name it.
Enquanto alguns estudiosos tendem a desrespeitar abertamente uma lenda científica como Watson, alguns fizeram apontam que o artigo é um "artigo de opinião", isto é, uma proposta sugestiva em vez de uma afirmação apoiada por provas concretas.
Ainda assim, é opinião de um dos principais cientistas do nosso tempo. E é tão difícil de imaginar que o público ter sido exagerado sobre as propriedades de combate ao câncer de antioxidantes? Watson não está dizendo que os antioxidantes podem causar câncer, como muitos sites populares de imprensa informou. Ele está dizendo que é complicado, e isso é especialmente complicado para os pacientes com câncer.
Eu acho que os ensaios de Watson servir como um lembrete: É sempre bom lembrar que as coisas nunca são tão simples como poderíamos pensar ou desejar. Lembre-se de "DNA lixo", pedaços de código genético que não parecem significar alguma coisa? Acontece que ele realmente tem um propósito.
As coisas são sempre parte de um sistema complexo, muitas vezes, um sistema que nós não entendemos completamente. Por isso, é improvável que um componente de sua dieta seja de gordura, carboidratos ou açúcar ou de milho de alta frutose xarope é a fonte de todos os males. É igualmente improvável que um suplemento, se cartilagem ou qualquer antioxidantes, vai salvar o mundo do câncer.
Como pacientes com câncer, precisamos cultivar dois hábitos aparentemente contraditórias da mente: Precisamos manter nossas mentes abertas. Nem nós, nem os nossos médicos, saber tudo sobre o câncer. Nós também precisamos cultivar um saudável ceticismo. Respostas fáceis não são realmente lá fora.
Eu estarei interessado em ver se as idéias de Watson ganhar força. Afinal, eles são o resultado de décadas de experiência em pesquisa sobre o câncer. Nesse meio tempo, já que eu não estou em tratamento contra o câncer ativo, ainda estou comendo blueberries e iogurte pela manhã. E você?


fonte: http://blogs.webmd.com/cancer/2013/03/rethinking-antioxidants.html?ecd=wnl_can_040213&ctr=wnl-can-040213_ld-stry&mb=

sábado, 16 de março de 2013

Derivados de hidratos de carbono podem originar novos fármacos oncológicos


Derivados de hidratos de carbono podem originar novos fármacos oncológicos

Estudo espanhol associa açúcares ao ADN de hélice quádrupla

2013-03-12


Estrutura da conjugação entre açúcares e DNA de hélice quádrupla . (imagem: Juan Carlos Morales)
Uma investigação do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), em Espanha, identificou que diferentes tipos de açúcares interagem de maneira favorável com guaninas (um dos quatro tipo de bases nitrogenadas que compõem o DNA) tétrade do DNA em hélice quádrupla. Esta descoberta pode contribuir para o desenvolvimento de novos fármacos anticancerígenos.
“Todos os genes como os oncogenes são partes do DNA linear de dupla hélice, mas segundo a sequência de bases pode haver duas zonas que formem uma estrutura distinta. É o caso do DNA de hélice quádrupla que é uma estrutura em forma de caixa com plataformas de quatro guaninas dispostas uma sobre a outra. Estas estruturas são frequentes em zonas do DNA ricas em base guanina”, explica o coordenador da investigação Juan Carlos Morales.

O material genético de hélice quádrupla diferencia-se do material genético de hélice dupla porque forma estruturas onde se sobrepõem unidades de base de guanina. Os investigadores verificaram que distintos oncogenes têm estruturas semelhantes ao material genético de hélice quádrupla.

Os investigadores utilizaram interacções moleculares que, até ao momento, não tinham sido associadas em estruturas do DNA de hélice quádrupla.

Juan Carlos Morales adianta que o DNA de hélice quádrupla tem uma estrutura com uniões semelhantes à de alguns genes cancerígenos o que vai “permitir desenhar novas moléculas, que sejam potencialmente anticancerígenas, com base num novo conceito. Este será centrado em moléculas com uma plataforma de açúcar juntamente com outras modificações que se unirão ao DNA em hélice quádrupla. Assim evitar-se-ia a disseminação da proteína que favorece o desenvolvimento do cancro”.

A partir deste conceito, os investigadores do CSIC vão começar a desenhar e sintetizar moléculas baseadas em hidratos de carbono (açúcar) para testar medicamentos que possam actuar em diferentes tipos de cancro.

O estudo contou com a participação de investigadores do CSIC, Carlos Gónzález, do Instituo de Química e Física Rocosalano e Ramón Eritja, do Instituto de Química Avançada da Catalunha.
Fonte: 
 www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57213&op=all

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Gene PK-M

Cientistas norte-americanos anunciaram a descoberta de uma molécula que "obriga" células cancerígenas a se comportar como células saudáveis, causando sua própria morte quando apresentam problemas. A novidade foi divulgada hoje (31) na revista científica “Open Biology”, da Sociedade Real de Londres. A descoberta poderia servir de base para um novo tipo de terapia.
O estudo, que analisou um tumor cerebral, descobriu que células cancerígenas provocam a mutação do gene PK-M, que passa a produzir uma proteína que estimula seu crescimento a uma velocidade muito maior das células saudáveis.
De acordo com o geneticista Adrian Krainer, do laboratório Cold Spring Harbor, que liderou a investigação, para que um tumor se prolifere e sobreviva é necessária uma grande quantidade desta proteína, presente apenas nas células doentes.
Agora, sabe-se que a molécula descoberta no estudo é capaz de paralisar a produção dessa proteína em um glioblastoma, forma mais comum de tumor maligno no cérebro, e fazer com que as células malignas voltassem a ter padrões de uma célula saudável.
Isso significa também que as células do tumor voltaram a realizar a apoptose (morte celular programada), processo pelo qual as células problemáticas causam a sua própria morte.
O cientista espera que esta molécula sirva de base para novos tratamentos contra vários tipos de câncer, mas reconhece que a pesquisa ainda está em estágio inicial, sendo necessária avaliar sua eficácia em camundongos e analisar seus possíveis efeitos secundários.

O gene humano é PKM 32315 kb de comprimento e é composto por 12 exões e intrões 11.
Transcrição Piruvato-quinase isoenzima tipo M1 e M2 tipo são produtos de splicing diferentes do gene PKM (exon 9 para M1-PK e exon 10 de M2-PK). Ambos os mRNAs são 1593 pares de bases de comprimento e diferente de outro dentro de 160 resíduos de nucleótidos 1143-1303. O gene PKM é induzida por hormônios, as vias mitogênicos e nutrientes

Fontes:

http://www.canal.fiocruz.br/destaque/index.php?id=778

 http://atlasgeneticsoncology.org/Genes/PKM2ID41728ch15q22.html

sábado, 22 de dezembro de 2012

Dezembro, Feliz Natal

Durante esse todo esse ano, muitas descobertas aconteceram e novas esperanças em outras formas de tratamento vão surgindo, a quimioterapia já não é mais a única opção, futuramente o tratamento para combater o cãncer tende a ser menos sofrido, pois as quimioterapias judiam bastante.

No decorrer desse ano ouvimos falar sobre a terapia fotodinâmica (janeiro), o metabolismo dos tumores sobre descobertas de Otto walburg (fevereiro), alimentos mais estudados que combatem ao cancer (março), Pariparoba da mata atlântica aos laboratorios (abril), vimos sobre o limão (maio), os perigos dos alimentos transgênicos (junho), tipos de vacinas contra o cancer (julho), a proteina p53 e os prions (agosto), a aspirina (setembro), um exame de sangue inovador (outubro) e a proteina gama H2AX (novembro). Todas essasnformações nos levam a acreditar em um futuro melhor onde novos caminhos serão abertos para tratar o cancer.

É com esperança renovada que desejo a todos um feliz natal, em que se comemora o nascimento de Jesus, que veio trazer luz ao mundo e veio para nos salvar.

Feliz Natal e feliz Ano Novo! Que 2013 venha trazendo curas!










 

sábado, 10 de novembro de 2012

A proteíma gama H2AX

 Um grupo de cientistas britânicos identificou uma proteína presente em
vários tipos de câncer e que pode servir para unificar os exames. Além
disso, como ela é produzida em um estágio inicial do câncer, ela poderia
ajudar no diagnóstico antes mesmo de o tumor ser clinicamente
identificável.

A descoberta veio de um grupo do Instituto Gray de
Oncologia e Biologia da Radiação, e foi relatada ao Instituto Nacional
de Pesquisa de Câncer. Após encontrada a proteína, um câncer de mama em
um rato de laboratório foi identificado semanas antes de o caroço ser
visível, informa a BBC. A proteína, chamada gamma-H2AX, também está em tumores na pele, bexiga, rins e pulmão.

Isso
acontece porque a proteína é criada pelo organismo como uma resposta ao
DNA danificado. Ela é um indício de que a célula está se tornando
cancerígena.

Para realizar o estudo, o grupo utilizou um
anticorpo definido como o "parceiro perfeito" da gamma-H2AX, capaz de
procurá-la no organismo, e aplicou pequenas doses de radiação. Onde
houve acúmulo de radiação, também houve acúmulo de anticorpos, o que
significa uma concentração da proteína. Assim, aquela região, está
propensa a desenvolver um tumor.


Os cientistas creem que, ao identificar a proteína, é possível o
diagnóstico precoce da doença, o que aumenta as chances de tratamento.

 γH2AX é um marcador sensível para quebras de DNA (DSBs). DSBs pode levar ao câncer, mas, paradoxalmente, também são usados para matar células cancerosas. Usando detecção de γH2AX para determinar a extensão da indução de ORL pode ajudar a detectar células pré-cancerosas, a cânceres de estágio, para monitorar a eficácia das terapias do câncer e desenvolver novas drogas anticâncer.


Fontes:











http://www.nature.com/nrc/journal/v8/n12/authors/nrc2523.html

http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/descoberta-permite-identificacao-de-cancer-antes-de-o-tumor-aparecer

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Um Exame de Sangue Inovador


A alta incidência docâncer de mama apavora muitas mulheres. Surgircâncer de mama antes do 35 anos de idade é relativamente raro, porém acima dessa faixa etária a cada ano o risco é maior.
Poucas campanhas de saúde no Brasil encontram tanta mobilização quanto a luta contra o câncer de mama, que aconselha todas as mulheres a partir dos 50 anos a fazer mamografias regulares. Já reportamos que os auto-exames de ama podem ser ineficazes mas o procedimento que consiste em tirar um raio-x das mamas usando um mamógrafo com o objetivo de procurar um nódulo, pode prejudicar mais do que auxiliar. É o que afirma o estudo de um instituto de saúde em Copenhague, na Dinamarca.
O médico dinamarquês Peter Gøtzsche apresenta números para sua tese. A cada 2 mil mulheres pesquisadas que se submeteram à mamografia, uma teve um câncer diagnosticado e foi salva, mas outras dez sofreram danos devido à triagem, principalmente porque elas levaram a testes e tratamentos com efeitos colaterais.
Praticamente não há diferença, segundo Gøtzsche, nas taxas de mortalidade por câncer de mama entre os países que fazem o teste e os que não fazem. Seu conselho, portanto, é que as mulheres procurem um médico apenas se elas mesmas perceberem algo errado.[Telegraph]

Detectar câncer de mama em seus estágios iniciais é um grande desafio. Isso porque a forma mais simples de se fazer isso é com mamografias regulares, que muitas vezes podem apontar erroneamente anormalidadesgerando alarmes falsos, e fazendo com que muitas mulheres se submetam a mais investigações ou procedimentos invasivos só para descobrir que não tem câncer.
Agora, uma pesquisa financiada pelo centro Pesquisa de Câncer do Reino Unido em colaboração com a Universidade de Leicester e o Imperial College London aponta que, no futuro, um simples exame de sangue pode ser a maneira mais precisa de detectar sinais iniciais de câncer de mama.
O mesmo teste de sangue também pode melhorar o tratamento do paciente, ao detectar quais suas probabilidades de relapso (o câncer voltar) e a que drogas o seu tipo específico de tumor melhor responde.
Os pesquisadores vão recolher amostras de sangue de mulheres da população geral e comparar seu DNA com o de mulheres diagnosticadas com câncer de mama e com o de mulheres que não tem câncer, a fim de descobrir quais marcadores de DNA são consistentes.
“Esta pesquisa significa que um dia as mulheres poderão fazer um exame de sangue anual, em vez de mamografias, com menos margem de erro, removendo qualquer preocupação e ansiedade para as mulheres que são chamadas para futuras investigações”, afirmou Dr. Jacqui Shaw, da Universidade de Leicester.
“Este tipo de ciência translacional é extremamente promissora e a comunidade científica internacional está colaborando no seu desenvolvimento. Se uma mulher tem câncer de mama, podemos saber isso através de seu DNA extraído do seu sangue. Mas o que estamos tentando descobrir em nosso estudo é quão cedo os sinais de câncer de mama aparecem em um exame de sangue”, explica Charles Coombes, especialista em câncer de mama do Pesquisa de Câncer no Reino Unido, e professor do Imperial College.
Será possível detectar células cancerosas através de um novo exame de sangue num futuro próximo. A novidade foi anunciada nesta segunda-feira (3) pela Veridex, uma empresa da Johnson & Johnson de pesquisa em diagnósticos para o câncer. A nova geração de tecnologia de células tumorais circulantes (CTC) deve capturar, contar e caracterizar as células tumorais encontradas no sangue dos pacientes. As primeiras experiências in vitro já foram aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration), do governo americano. O desenvolvimento e a comercialização do novo procedimento serão feitos em parceria com o Hospital Geral de Massachusetts.

A CTC poderá ser usada tanto por oncologistas como uma ferramenta de diagnóstico, quanto por pesquisadores para acelerar e melhorar o processo de descoberta e desenvolvimento de medicamentos para a cura da doença.
"Esta nova tecnologia irá facilitar, com um exame de sangue não-invasivo, contar as células tumorais e caracterizar sua biologia", diz Robert McCormack, chefe de Tecnologia da Inovação e Estratégia da Veridex. "Ao aproveitar as informações contidas nestas células, será possível criar ferramentas que possam ajudar a selecionar o melhor tratamento e monitorar como os pacientes estão reagindo a ele", afirma. 

Em um outro estudo, pesquisadores da Kansas State University, nos EUA, desenvolveram um exame de sangue simples capaz de detectar com precisão certos cânceres em estágios iniciais.

Em menos de uma hora, o teste pode detectar câncer de mama e pulmão antes do aparecimento de sintomas como tosse e perda de peso.

"Vemos isso como o primeiro passo em uma nova área de investigação que pode levar a uma detecção precoce do câncer em humanos. Neste momento, as pessoas que mais poderiam se beneficiar são aqueles classificados como de risco para o câncer, como fumantes e aqueles com histórico familiar da doença", afirma o líder da pesquisa Deryl Troyer.

O teste desenvolvido por Troyer e Stefan Bossmann funciona através da detecção de atividades enzimáticas altas no corpo. Nanopartículas de ferro revestidas com aminoácidos e corante são introduzidas no sangue ou na urina de um paciente. Os aminoácidos e corantes interagem com enzimas na urina ou sangue do doente. Cada tipo de câncer produz um padrão de enzima específica, ou assinatura, que pode ser identificado pelos médicos.

Segundo os pesquisadores, estes padrões de enzima também podem ajudar a distinguir entre o câncer e uma infecção ou outras doenças que normalmente ocorrem no corpo humano.

Uma vez que o teste é administrado, os resultados globais, que incluem padrões de enzimas, são produzidos em cerca de 60 minutos.

Além de detecção precoce, os pesquisadores dizem que o teste pode ser ajustado para monitorar o câncer, por exemplo, para avaliar a eficácia de medicamentos. Da mesma forma, os médicos podem utilizar o corante no teste para determinar se um tumor foi removido totalmente com sucesso de um paciente após a cirurgia.

Os pesquisadores avaliaram a precisão do teste em 32 participantes em vários estágios de câncer de mama ou de pulmão. Os dados foram coletados de 20 pessoas com câncer de mama, na faixa etária de 36 a 81 anos de idade, e 12 pessoas com câncer de pulmão, na faixa etária de 27 a 63 anos.

Uma amostra de sangue de cada um dos participantes foi testada três vezes. A análise dos dados mostrou uma taxa de sucesso de 95% na detecção de câncer em participantes, incluindo aqueles com câncer de mama em estágios 0 e 1 e aqueles com câncer de pulmão em estágios 1 e 2.

Atualmente já estão nos laboratórios exames de sangue relacionados com os seguintes antígenos, para monitorar o tratamento e detectar recorrências: medida dos antígenos CA 15-3 e CA 27.29 no sangue.
Fontes:


domingo, 9 de setembro de 2012

A Aspirina


Washington - Tomar uma aspirina por dia pode ajudar a reduzir o risco de morrer de câncer, especialmente no caso dos relacionados com o aparelho digestivo, segundo um estudo publicado na revista do Instituto Nacional Contra o Câncer (NCI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
Uma equipe de pesquisadores liderados pelo médico Eric J. Jacobs analisou os casos de mais de 100 mil idosos que tomavam aspirina, não sofriam de câncer no começo do estudo e foram monitorados durante mais de 11 anos.


Os especialistas descobriram que quem tomava uma aspirina diariamente tinham 16% menos risco de morrer de câncer.
Essa percentagem aumentava para 40% no caso dos cânceres associados ao aparelho digestivo e caía para 12% em outros tipos, segundo o estudo.
A redução é menor do que a descoberta em outro estudo prévio, que sustentava que quem tomava uma aspirina por dia durante cinco anos ou mais têm 37% menos risco de morrer por causa de um câncer.
"Embora as recentes evidências sobre o uso da aspirina e o câncer são animadoras, é ainda prematuro recomendar às pessoas que comece a tomar aspirina especificamente para prevenir o câncer", explicou o médico Jacobs em comunicado.
Inclusive uma dose baixa de aspirina "pode aumentar substancialmente o risco de uma hemorragia gastrointestinal séria", por isso que qualquer decisão sobre o consumo diário de aspirina "deveria ser tomada somente em consulta com um profissional da saúde", disse Jacobs.



O consumo diário de aspirina é capaz de diminuir o risco de desenvolver um tipo de câncer colorretal que ocorre por conta de pré-disposição genética, segundo pesquisa publicada na edição online da revista Lancet. Os cientistas alertam, no entanto, que ainda é necessário realizar mais estudos para saber a dosagem correta do medicamento.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Long-term effect of aspirin on cancer risk in carriers of hereditary colorectal cancer: an analysis from the CAPP2 randomised controlled trial

Onde foi divulgada: revista Lancet

Quem fez: Dezenas de médicos de 43 centros em 16 países

Instituição: Cancer Research UK, no Reino Unido

Dados de amostragem: 861 participantes foram escolhidos aleatoriamente para receber 600 miligramas de aspirina ou placebo

Resultado: Os resultados mostraram que entre os participantes do grupo que tomava aspirina regularmente houve 63% menos casos de câncer colorretal
Um outro estudo, que durou uma década, envolveu médicos de 43 centros em 16 países. No total, a pesquisa acompanhou 861 pessoas por cerca de dez anos. Os resultados mostraram que entre os participantes do grupo que tomava aspirina regularmente houve 63% menos casos de câncer colorretal, quando comparados com voluntários que não tomavam aspirina.
Os participantes do estudo tinham a síndrome de Lynch, uma anomalia genética que causa câncer por afetar os genes responsáveis por detectar e reparar os danos no DNA. A síndrome aumenta dez vezes o risco de desenvolver tumor de intestino e ocorre em uma a cada dez pessoas.
Um grupo de voluntários recebeu 600 miligramas de aspirina todos os dias — o que equivale a dois comprimidos diários. O outro grupo recebeu placebo. Aqueles que tomaram aspirina continuaram desenvolvendo o mesmo número de pólipos, que é um crescimento anormal que surge na mucosa do intestino grosso. Apesar disso, eles não desenvolveram câncer. O que sugere, segundo os pesquisadores, que a aspirina poderia provocar a destruição dessas células antes que elas se tornassem cancerosa.
"Os resultados deste estudo provam que o uso regular de aspirina durante períodos prolongados diminui o risco de desenvolver câncer hereditário", diz Patrick Morrinson, da Queen University, em Belfast, capital da Irlanda do Norte.

Aspirin -- Maybe, and with a Dose of Caution.

Should you take aspirin to prevent cancer? The jury’s still out, but at least some evidence points that way. A large study published in 2010 found that daily use of low-dose aspirin can cut the risk of death due to certain cancers (primarily lung, colorectal, and esophageal cancer) by as much as 21%.
But regular aspirin use can come with side effects, especially stomach bleeding and irritation. Most experts say it’s way too soon to recommend a cancer-fighting aspirin a day.
“We’d all like preventing cancer to be as easy as taking a little pill, but the fact is that you’ll reduce your cancer risk much more by maintaining a healthy weight, exercising, and eating fruits and vegetables than you will by taking aspirin,” Ruffin says.
Talk to your doctor before you start taking aspirin on a regular basis for any reason.
Fontes:



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A proteína p53 e os príons


Descoberta de brasileiros lança luz inovadora sobre origem do câncer

6/08/2012
Uma descoberta de cientistas brasileiros ajudará a compreender como o câncer surge, o misterioso processo molecular que faz com que uma célula normal sofra mutações que a fazem se dividir descontroladamente e gera um tumor. Eles descobriram que uma proteína mutante presente em até 60% dos cânceres apresenta um comportamento similar ao dos príons - responsáveis pela doença da vaca louca, dentre outras encefalopatias espongiformes. Como os príons, ela induz as proteínas normais ao seu redor a se alterarem, formando aglomerados. A descoberta, feita por uma equipe liderada pelo Acadêmico Jerson Lima Silva, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ, pode mudar estratégias de combate ao câncer, ao oferecer novos alvos para drogas e tratamentos.

Os príons são agentes infecciosos muito particulares. Na verdade, são proteínas nas quais o complexo processo de dobradura molecular tridimensional (que as caracteriza) sofre alterações. Por razões ainda não totalmente compreendidas, essa natureza alterada dos príons é associada à sua capacidade de "sequestrar" seus contrapartes normais e induzí-los a adotar a conformação anormal.

O aumento contínuo do número de proteínas alteradas forma os agregados vistos também em doenças neurodegenerativas, como os males de Parkinson e Alzheimer. Uma vez modificada, uma proteína não consegue retomar suas funções originais na célula. Agora, o grupo da UFRJ conseguiu demonstrar que a proteína p53, responsável pela supressão da formação de tumores no organismo, exibe um comportamento similar ao do príon quando sofre mutações.

- A p53 em mutação se encontra em mais de 50% dos cânceres, é um mau prognóstico achá-la - explica Silva. - A proteína é um fator de supressão tumoral e, quando não funciona bem, a célula perde o controle da divisão celular, começa a se dividir demais. Mas o que observamos agora é um fenômeno que chamamos de dominância negativa: a proteína que sofreu a mutação interfere na atividade normal das outras. É como se ela sugasse a proteína normal, que se junta a ela, perdendo a função e formando agregados.

Já se sabe há algum tempo que a multiplicação anormal da p53 altera sua capacidade de prevenir o crescimento de tumores. Mas, no estudo publicado na "Journal of Biological Chemistry", o grupo de Silva conseguiu demonstrar que, no câncer de mama, nas linhagens de célula que apresentam a mutação mais comum da p53, a formação de agregados similar à que ocorre com os príons explicaria a perda da função protetora da proteína.

A partir desta constatação, o desenvolvimento de novas estratégias contra a doença poderá ser possível, com foco, por exemplo, em bloquear a alteração e a agregação das proteínas.

- Temos uma longa estrada pela frente, mas olhando para o futuro, é um alvo que vale a pena ser perseguido - avalia Silva. - Se conseguirmos fazer com que a proteína não se agregue, ou que ela recupere a atividade da proteína normal, então teríamos um novo tratamento para o câncer.
(Jornal O Globo, 03/08/2012)

sábado, 7 de julho de 2012

Tipos de vacinas contra o câncer



Você consegue imaginar qual seria a expectativa de vida média se o câncer fosse erradicado assim como a poliomielite e a varíola? É interessante pensar até onde o avanço da medicina pode influenciar em nossa vida. Os cientistas fizeram transgressões significativas nas últimas décadas e, agora, estão testando várias vacinas que possivelmente poderiam levar à prevenção completa do câncer.
Provavelmente, a forma mais promissora de tratamento contra o câncer esteja na imunoterapia, em que os cientistas estão desenvolvendo várias vacinas experimentais contra o câncer que poderiam levar à erradicação da doença nesse século. Existem duas categorias principais onde se encaixam as vacinas contra o câncer:
  • vacina contra o câncer específico
  • vacina contra o câncer universal
Como o nome sugere, as vacinas contra o câncer específico são criadas para tratar tipos específicos de cânceres. Em outras palavras, uma vacina poderia ser desenvolvida para o câncer de pulmão, outra poderia ser usada para tratar o câncer de cólon, outra poderia tratar o câncer de pele, e assim por diante. Uma vacina contra o câncer mais interessante seria aquela que pudesse combater as células do câncer independentemente do tipo da doença. Esse tipo de vacina é chamada de vacina contra o câncer universal.
Nessas duas categorias, existem mais tipos específicos de vacinas contra o câncer. Cada tipo de vacina contra o câncer funciona sob o mesmo princípio básico: a vacina, que contém células do tumor ou antígenos, estimula o sistema imunológico do paciente, que produz células especiais que matam as células do câncer e previnem reincidências da doença. Ao contrário das vacinas contra outras doenças, que previnem sua ocorrência, não existe uma vacina em desenvolvimento que possa prevenir o aparecimento do câncer. As vacinas contra o câncer são usadas somente como um tratamento após o câncer ter sido encontrado em um paciente. Aqui vai uma lista dos cinco tipos de vacinas que estão sendo desenvolvidas:
  • vacinas de antígenos
  • vacinas antiidiotipos
  • vacinas de células dendríticas
  • vacinas de DNA
  • vacinas de células tumorais
As vacinas de antígenos utilizam antígenos específicos do tumor - proteínas descobertas em uma célula tumoral - para estimular o sistema imunológico. Ao injetar esses antígenos na área cancerosa do paciente, o sistema imunológico produzirá uma quantidade elevada de anticorpos ou de linfócitos T citotóxicos, também conhecidos como células T de defesa, para atacar as células do câncer que carregam esse antígeno específico. Vários antígenos podem ser usados nesse tipo de vacina para variar a resposta do sistema imunológico.
Em certos casos, alguns anticorpos - chamados de anticorpos idiotipo - agem como antígenos, estimulando uma resposta imunológica semelhante à descrita acima. Nesse caso, o sistema imunológico produzirá anticorposantiidiotipos para atacarem os idiotipos. Os cientistas descobriram uma maneira de produzir anticorpos antiidiotipos em massa para criar uma vacina que possa ser injetada para o tratamento do câncer.
As células dendríticas quebram os antígenos nas superfícies da célula do câncer em pedaços menores. As células dendríticas, então, agem como os mensageiros mais procurados pelo sistema imunológico, revelando tais pedaços de antígenos às células T de defesa. Para produzir uma vacina de célula dendrítica, os cientistas extraem algumas das células dendríticas do paciente e utilizam estimulantes da célula imunológica para reproduzir grandes quantidades de células dendríticas no laboratório. Essas células dendríticas são expostas aos antígenos das células do câncer do paciente. Essa combinação de células dendríticas e antígenos é injetada no paciente, e as células dendríticas funcionam para programar as células T.
Com a pesquisa recente sobre o DNA (ácido desoxirribonucléico), os cientistas estão descobrindo formas de usar o código genético das proteínas produzidas nas células para auxiliar os sistemas imunológicos no combate ao câncer. Partes do DNA das células do paciente são injetadas no paciente, que instrui as outras células a produzirem continuamente certos antígenos. Essa vacina de DNA aumenta a produção de antígenos, o que força o sistema imunológico a responder produzindo mais células T.
As vacinas de células do tumor podem ser produzidas usando-se as células cancerígenas do paciente ou de outra pessoa. Essas células são mortas e injetadas no paciente. Embora as células estejam mortas, os antígenos ainda são reconhecidos pelo sistema imunológico, que responde atacando as células mortas. O sistema imunológico também atacará as células vivas do câncer carregando o antígeno que foi descoberto nas células mortas.
Embora os cientistas tenham tido algum sucesso com cada uma dessas vacinas contra o câncer, ainda é muito cedo dizer quando uma vacina de verdade será desenvolvida. Entretanto, a ciência tem permitido cada vez mais que sejamos capazes de desenvolver um método que possa erradicar algumas formas de câncer de nossa vida, se não todas elas.
Esse texto foi extraído do link abaixo, onde tem uma série de informações sobre as vacinas, e não tem sido publicado algo em torno de vacinas no meio científico, somente me lembro agora da vacina contra câncer de pulmão, produzida em Cuba.
Tudo ainda é muito novo, não sabemos se realmente essas vacinas funcionam, mas os testes tem indicado algo produtivo, pode ser que futuramente tenhamos mais esperança através dessas vacinas.
Fonte:

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Alimentos transgênicos, o que são? será que podemos consumir sem medo?

Os alimentos transgênicos são aqueles cujas sementes foram alteradas com o DNA (material genético localizado no interior das células) de outro ser vivo (como uma bactéria ou fungo) para funcionarem como inseticidas naturais ou resistirem a um determinado tipo de herbicida. Surgiram no início dos anos 80, quando cientistas conseguiram transferir genes específicos de um ser vivo para outro.


Mesmo que não se saiba muito bem onde tudo isso vai dar, esses produtos já estão sendo introduzidos na dieta dos consumidores – os supostos beneficiários finais ou possíveis vítimas – sem que estes saibam exatamente o que vão levar para a mesa. Ocorreu comigo um caso assim, fui ver um litro de óleo de cozinha e tinha um T amarelo de tamanho que me chamasse a atenção, fui verificar não deu outra, produzido com milho transgênico. Passei a comprar o de girassol então, esse não seria transgênico.


Os riscos são enormes e se mantêm em sigilo. Pinheiro desfilou uma série de denúncias sobre o que os laboratórios das grandes transnacionais estão produzindo, sem que se possa ter certeza do que pode acontecer no futuro. Levantou a questão da soja da Monsanto e do milho da Novartis, citados na notificação enviada pelo IDEC às indústrias de alimentos, e apresentou, entre muitos casos para mostrar como é irresponsável a introdução dessa e de outras tecnologias, sem que se tenha absoluta segurança do que poderá ocorrer, as seguintes experiências de resultados calamitosos:
  • Em El Salvador, na América Central, mais de 35 mil agricultores foram literalmente castrados por causa dos efeitos sobre eles de um fumigante utilizado nos bananais chamado Negamon, produzido pela Dow Chemical.

  • Defensores do meio ambiente nos Estados Unidos estão preocupadas com a perspectiva de que salmões transgênicos, que crescem duas vezes mais rápido do que o normal, escapem do cativeiro em que foram desenvolvidos e são criados para comercialização e caiam no ambiente natural, destruindo alimentos e outros peixes; seria uma catástrofe.

  • Pior ainda é o caso da Delta & Pine, que requereu patente mundial de um gene assustador conhecido como terminator. O objetivo é incorporá-lo às sementes, de modo a que os grãos gerados pelas plantas oriundas delas sejam estéreis. Assim, o agricultor será sempre obrigado a comprar sementes de um único fornecedor, a própria Delta & Pine.


O agronegócio fala mais alto, onde o dinheiro compra o governo, sem se preocupar com as consequências sobre a população. No Brasil já vimos muitos e muitos negócios que falam mais alto no governo do País.



No Boletim 543 relatamos parte das conclusões do Painel sobre Câncer do Presidente dos EUA (espécie de Conselho para assessorar o Presidente da República), que entre setembro de 2008 e janeiro de 2009 convocou quatro encontros para avaliar o estado atual da pesquisa, política e programas sobre o câncer provocado por fatores ambientais. O relatório sintetizando as conclusões do Painel foi publicado em abril de 2010.
Para concluir o relato, reproduzimos neste Boletim as principais conclusões do documento com relação aos contaminantes químicos provenientes da agricultura e uma síntese das recomendações apresentadas ao presidente da república dos EUA:
Contaminantes provenientes da agricultura
O relatório menciona que “a população dos EUA inteira é diariamente exposta a numerosos químicos agrícolas, muitos dos quais são suspeitos ou conhecidos por provocar câncer ou desregulação endócrina. Muitos dos solventes, aditivos e outros químicos classificados como ingredientes inertes nos rótulos de agrotóxicos são também tóxicos, mas não se exige que sejam testados por seu potencial de provocar doenças crônicas como o câncer”.



Do ponto de vista ecológico, por exemplo, podem ocorrer: eliminação de insetos e microorganismos do ecossistema, devido à exposição a substâncias tóxicas; a contaminação de culturas convencionais; a geração de ervas daninhas e insetos resistentes a herbicidas e inseticidas; contaminação genética da biodiversidade e contaminação dos solos e lençóis freáticos, dentre outros.
Também há o temor de que o cultivo e o consumo de transgênicos trariam riscos à saúde humana e animal, como o aparecimento de alergias, e não seria possível controlar uma dessas conseqüências negativas, uma vez que os transgênicos são formas vivas e podem sofrer mutações e se multiplicar no meio ambiente.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/alimentos-transgenicos/alimentos-transgenicos-5.php#ixzz1xiaFFlwp



Os 10 maiores perigos dos alimentos trangênicos para a saúde e para o meio

ambiente

1. A qualidade nutricional dos alimentos que passam por manipulações genéticas pode ser diminuída. Essa alteração na quantidade de nutrientes também pode interferir na sua absorção pelo metabolismo do homem.
2. A transferência de genes entre alimentos causa, em alguns casos, modificações na estrutura e função dos mesmos, alterando significativamente sua composição. Isso pode provocar efeitos inesperados.
3. A resistência ao efeito dos agrotóxicos por parte de alguns transgênicos tem a possibilidade de gerar um aumento de resíduos dos venenos, uma vez que permite uma aplicação maior na plantação. Os resíduos resultantes dessa grande quantidade permanecerão nos alimentos e ainda poluirão solos e rios.
4. Com a interferência da engenharia genética, muitas plantas correm o risco de passar a produzir compostos como neurotoxinas e inibidores de enzimas em níveis acima do normal, tornando-as tóxicas.
5. Proteínas transferidas de um alimento para outro podem passar a ter propriedade alergênica, ou seja, podem vir a causar sérias reações alérgicas em algumas pessoas mais sensíveis.
6. Genes antibiótico-resistentes contidos nos alimentos transgênicos podem passar sua característica de resistência para as pessoas e animais, o que poderia gerar a anulação da efetividade de antibióticos nos mesmos.
7. A manipulação genética traz riscos à saúde dos animais porque podem aumentar os níveis de toxina nas rações e alterar a composição e qualidade dos nutrientes.
8. Alguns cientistas alertam que o uso da técnica de resistência a vírus na agricultura pode fazer surgir novos tipos de vírus e, consequentemente, novas e complexas doenças. Tudo porque o vírus híbrido passa a ter aspectos diferentes do vírus original ao qual a planta tem resistência.
9. Alguns cientista prevêem o emprobrecimento da biodiversidade com o uso da engenharia genética, uma vez que a mistura (hibridação) das plantas modificadas com outras variedade pode criar “super pragas” e plantas “mais selvagens”, provocando a eliminação de espécies e insetos benéficos ao equilíbrio ecológico do solo. O conseqüente uso mais intensivo de agrotóxicos pode ainda causar o desenvolvimento de plantas e animais resistentes a uma ampla gama de antibióticos e agrotóxicos.
10. Os efeitos negativos da engenharia genética na natureza são impossíveis de serem previstos ou mesmo controlados, uma vez que os OGMs são formas vivas e, por isso, suscetíveis a sofrer mutações, multiplicar-se e se disseminar. Ou seja, uma vez introduzidos nos ecossistemas, os transgênicos não poderão ser removidos.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/alimentos-transgenicos/alimentos-transgenicos-5.php#ixzz1xiasCSO1



ESTÃO BEM CLAROS O PORQUÊ DE NÃO CONSUMIR ALIMENTOS TRANSGÊNICOS, AINDA TEMOS O DIREITO DE ESCOLHER O QUE COMEMOS. UMA REALIDADE QUE A MÍDIA E O GOVERNO NÃO MOSTRAM.

 
 TRANSGÊNICOS AUMENTAM EM ATÉ 3 VEZES OCORRÊNCIA DE CÂNCER EM RATOS
Estudo revelou que ratos alimentados com milho geneticamente modificado morreram mais rápido. Cientistas afirmam que resultados de pesquisa são alarmantes
AFP | 19/09/2012 12:26:09
No estudo, 200 ratos foram alimentados durante dois anos com três tipos diferentes de milho
Os ratos alimentados com organismos geneticamente modificados (OGM) morrem antes e sofrem de câncer com mais frequência do que os demais, destaca um estudo publicado nesta quarta-feira (19) pela revista "Food and Chemical Toxicology", que considera os resultados "alarmantes".
"Os resultados são alarmantes. Observamos, por exemplo, uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as fêmeas tratadas com OGM. Há entre duas e três vezes mais tumores nos ratos tratados dos dois sexos", explicou Gilles-Eric Seralini, professor da Universidade de Caen, que coordenou o estudo.
Para realizar a pesquisa, 200 ratos foram alimentados durante um prazo máximo de dois anos de três maneiras distintas: apenas com milho OGM NK603, com milho OGM NK603 tratado com Roundup (o herbicida mais utilizado do mundo) e com milho não alterado geneticamente tratado com Roundup.
Os dois produtos (o milho NK603 e o herbicida) são propriedade do grupo americano Monsanto.
Durante o estudo, o milho fazia parte de uma dieta equilibrada, em proporções equivalentes ao regime alimentar nos Estados Unidos.
"Os resultados revelam uma mortalidade muito mais rápida e maior durante o consumo dos dois produtos", afirmou Seralini, cientista que integra ou integrou comissões oficiais sobre os alimentos transgênicos em 30 países.

"O primeiro rato macho alimentado com OGM morreu um ano antes do rato indicador (que não se alimenta com OGM), enquanto a primeira fêmea, oito meses antes. No 17º mês foram observados cinco vezes mais machos mortos alimentados com 11% de milho (OGM)", explica o cientista.
Os tumores aparecem nos machos até 600 dias antes de surgirem nos ratos indicadores (na pele e nos rins). No caso das fêmeas (tumores nas glândulas mamárias), aparecem, em média, 94 dias antes naquelas alimentadas com transgênicos.
Os pesquisadores descobriram que 93% dos tumores das fêmeas são mamários, enquanto que a maioria dos machos morreu por problemas hepáticos ou renais.
O artigo da "Food and Chemical Toxicology" mostra imagens de ratos com tumores maiores do que bolas de pingue-pongue.
"Com uma pequena dose de Roundup, que corresponde à quantidade que se pode encontrar na Bretanha (norte da França) durante a época em que se espalha este produto, são observados 2,5 vezes mais tumores mamários do que é normal", explica Seralini.
O diretor do estudo disse ainda que os transgênicos agrícolas são organismos modificados para resistir aos pesticidas ou para produzi-los e lembrou que 100% dos transgênicos cultivados em grande escala em 2011 foram plantas com pesticidas.
"Pela primeira vez no mundo, um OGM e um pesticida foram estudados por seu impacto na saúde a mais longo prazo do que haviam feito até agora as agências de saúde, os governos e as indústrias", disse o coordenador do estudo.
Segundo Seralini, os efeitos do milho NK603 só foram analisados até agora em períodos de três meses. Alguns transgênicos já foram analisados durante três anos, mas nunca até agora com uma análise em tal profundidade, segundo o cientista.

Também é a primeira vez, segundo Seralini, que o pesticida Roundup foi analisado em longo prazo. Até agora, somente seu princípio ativo (sem seus coadjuvantes) havia sido analisado durante mais de seis meses.

"São os melhores testes que podem ser realizados antes dos testes em humanos", explicou ainda.
O estudo foi financiado pela Fundação CERES, bancada em parte por cerca de 50 empresas, algumas delas do setor da alimentação que não produzem OMG, assim como pela Fundação Charles Leopold Meyer pelo Progresso da Humanidade.
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2012-09-19/estudo-revela-toxicidade-alarmante-dos-transgenicos-para-os-ratos.html




Fontes:

http://www.consumidorbrasil.com.br/consumidorbrasil/textos/cidadao/alimentostrans.htm

http://transgenicosnao.blogspot.com.br/2011/07/cancer-contaminacao-vem-dos-alimentos.html

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/alimentos-transgenicos/alimentos-transgenicos-5.php



Artigo sobre Chlorpirifós

Nos últimos anos, tenho me dedicado a pesquisa sobre os pesticidas, principalmente no cultivo de café, que é o principal cultivo na minha re...