sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Um Exame de Sangue Inovador


A alta incidência docâncer de mama apavora muitas mulheres. Surgircâncer de mama antes do 35 anos de idade é relativamente raro, porém acima dessa faixa etária a cada ano o risco é maior.
Poucas campanhas de saúde no Brasil encontram tanta mobilização quanto a luta contra o câncer de mama, que aconselha todas as mulheres a partir dos 50 anos a fazer mamografias regulares. Já reportamos que os auto-exames de ama podem ser ineficazes mas o procedimento que consiste em tirar um raio-x das mamas usando um mamógrafo com o objetivo de procurar um nódulo, pode prejudicar mais do que auxiliar. É o que afirma o estudo de um instituto de saúde em Copenhague, na Dinamarca.
O médico dinamarquês Peter Gøtzsche apresenta números para sua tese. A cada 2 mil mulheres pesquisadas que se submeteram à mamografia, uma teve um câncer diagnosticado e foi salva, mas outras dez sofreram danos devido à triagem, principalmente porque elas levaram a testes e tratamentos com efeitos colaterais.
Praticamente não há diferença, segundo Gøtzsche, nas taxas de mortalidade por câncer de mama entre os países que fazem o teste e os que não fazem. Seu conselho, portanto, é que as mulheres procurem um médico apenas se elas mesmas perceberem algo errado.[Telegraph]

Detectar câncer de mama em seus estágios iniciais é um grande desafio. Isso porque a forma mais simples de se fazer isso é com mamografias regulares, que muitas vezes podem apontar erroneamente anormalidadesgerando alarmes falsos, e fazendo com que muitas mulheres se submetam a mais investigações ou procedimentos invasivos só para descobrir que não tem câncer.
Agora, uma pesquisa financiada pelo centro Pesquisa de Câncer do Reino Unido em colaboração com a Universidade de Leicester e o Imperial College London aponta que, no futuro, um simples exame de sangue pode ser a maneira mais precisa de detectar sinais iniciais de câncer de mama.
O mesmo teste de sangue também pode melhorar o tratamento do paciente, ao detectar quais suas probabilidades de relapso (o câncer voltar) e a que drogas o seu tipo específico de tumor melhor responde.
Os pesquisadores vão recolher amostras de sangue de mulheres da população geral e comparar seu DNA com o de mulheres diagnosticadas com câncer de mama e com o de mulheres que não tem câncer, a fim de descobrir quais marcadores de DNA são consistentes.
“Esta pesquisa significa que um dia as mulheres poderão fazer um exame de sangue anual, em vez de mamografias, com menos margem de erro, removendo qualquer preocupação e ansiedade para as mulheres que são chamadas para futuras investigações”, afirmou Dr. Jacqui Shaw, da Universidade de Leicester.
“Este tipo de ciência translacional é extremamente promissora e a comunidade científica internacional está colaborando no seu desenvolvimento. Se uma mulher tem câncer de mama, podemos saber isso através de seu DNA extraído do seu sangue. Mas o que estamos tentando descobrir em nosso estudo é quão cedo os sinais de câncer de mama aparecem em um exame de sangue”, explica Charles Coombes, especialista em câncer de mama do Pesquisa de Câncer no Reino Unido, e professor do Imperial College.
Será possível detectar células cancerosas através de um novo exame de sangue num futuro próximo. A novidade foi anunciada nesta segunda-feira (3) pela Veridex, uma empresa da Johnson & Johnson de pesquisa em diagnósticos para o câncer. A nova geração de tecnologia de células tumorais circulantes (CTC) deve capturar, contar e caracterizar as células tumorais encontradas no sangue dos pacientes. As primeiras experiências in vitro já foram aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration), do governo americano. O desenvolvimento e a comercialização do novo procedimento serão feitos em parceria com o Hospital Geral de Massachusetts.

A CTC poderá ser usada tanto por oncologistas como uma ferramenta de diagnóstico, quanto por pesquisadores para acelerar e melhorar o processo de descoberta e desenvolvimento de medicamentos para a cura da doença.
"Esta nova tecnologia irá facilitar, com um exame de sangue não-invasivo, contar as células tumorais e caracterizar sua biologia", diz Robert McCormack, chefe de Tecnologia da Inovação e Estratégia da Veridex. "Ao aproveitar as informações contidas nestas células, será possível criar ferramentas que possam ajudar a selecionar o melhor tratamento e monitorar como os pacientes estão reagindo a ele", afirma. 

Em um outro estudo, pesquisadores da Kansas State University, nos EUA, desenvolveram um exame de sangue simples capaz de detectar com precisão certos cânceres em estágios iniciais.

Em menos de uma hora, o teste pode detectar câncer de mama e pulmão antes do aparecimento de sintomas como tosse e perda de peso.

"Vemos isso como o primeiro passo em uma nova área de investigação que pode levar a uma detecção precoce do câncer em humanos. Neste momento, as pessoas que mais poderiam se beneficiar são aqueles classificados como de risco para o câncer, como fumantes e aqueles com histórico familiar da doença", afirma o líder da pesquisa Deryl Troyer.

O teste desenvolvido por Troyer e Stefan Bossmann funciona através da detecção de atividades enzimáticas altas no corpo. Nanopartículas de ferro revestidas com aminoácidos e corante são introduzidas no sangue ou na urina de um paciente. Os aminoácidos e corantes interagem com enzimas na urina ou sangue do doente. Cada tipo de câncer produz um padrão de enzima específica, ou assinatura, que pode ser identificado pelos médicos.

Segundo os pesquisadores, estes padrões de enzima também podem ajudar a distinguir entre o câncer e uma infecção ou outras doenças que normalmente ocorrem no corpo humano.

Uma vez que o teste é administrado, os resultados globais, que incluem padrões de enzimas, são produzidos em cerca de 60 minutos.

Além de detecção precoce, os pesquisadores dizem que o teste pode ser ajustado para monitorar o câncer, por exemplo, para avaliar a eficácia de medicamentos. Da mesma forma, os médicos podem utilizar o corante no teste para determinar se um tumor foi removido totalmente com sucesso de um paciente após a cirurgia.

Os pesquisadores avaliaram a precisão do teste em 32 participantes em vários estágios de câncer de mama ou de pulmão. Os dados foram coletados de 20 pessoas com câncer de mama, na faixa etária de 36 a 81 anos de idade, e 12 pessoas com câncer de pulmão, na faixa etária de 27 a 63 anos.

Uma amostra de sangue de cada um dos participantes foi testada três vezes. A análise dos dados mostrou uma taxa de sucesso de 95% na detecção de câncer em participantes, incluindo aqueles com câncer de mama em estágios 0 e 1 e aqueles com câncer de pulmão em estágios 1 e 2.

Atualmente já estão nos laboratórios exames de sangue relacionados com os seguintes antígenos, para monitorar o tratamento e detectar recorrências: medida dos antígenos CA 15-3 e CA 27.29 no sangue.
Fontes:


domingo, 9 de setembro de 2012

A Aspirina


Washington - Tomar uma aspirina por dia pode ajudar a reduzir o risco de morrer de câncer, especialmente no caso dos relacionados com o aparelho digestivo, segundo um estudo publicado na revista do Instituto Nacional Contra o Câncer (NCI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
Uma equipe de pesquisadores liderados pelo médico Eric J. Jacobs analisou os casos de mais de 100 mil idosos que tomavam aspirina, não sofriam de câncer no começo do estudo e foram monitorados durante mais de 11 anos.


Os especialistas descobriram que quem tomava uma aspirina diariamente tinham 16% menos risco de morrer de câncer.
Essa percentagem aumentava para 40% no caso dos cânceres associados ao aparelho digestivo e caía para 12% em outros tipos, segundo o estudo.
A redução é menor do que a descoberta em outro estudo prévio, que sustentava que quem tomava uma aspirina por dia durante cinco anos ou mais têm 37% menos risco de morrer por causa de um câncer.
"Embora as recentes evidências sobre o uso da aspirina e o câncer são animadoras, é ainda prematuro recomendar às pessoas que comece a tomar aspirina especificamente para prevenir o câncer", explicou o médico Jacobs em comunicado.
Inclusive uma dose baixa de aspirina "pode aumentar substancialmente o risco de uma hemorragia gastrointestinal séria", por isso que qualquer decisão sobre o consumo diário de aspirina "deveria ser tomada somente em consulta com um profissional da saúde", disse Jacobs.



O consumo diário de aspirina é capaz de diminuir o risco de desenvolver um tipo de câncer colorretal que ocorre por conta de pré-disposição genética, segundo pesquisa publicada na edição online da revista Lancet. Os cientistas alertam, no entanto, que ainda é necessário realizar mais estudos para saber a dosagem correta do medicamento.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Long-term effect of aspirin on cancer risk in carriers of hereditary colorectal cancer: an analysis from the CAPP2 randomised controlled trial

Onde foi divulgada: revista Lancet

Quem fez: Dezenas de médicos de 43 centros em 16 países

Instituição: Cancer Research UK, no Reino Unido

Dados de amostragem: 861 participantes foram escolhidos aleatoriamente para receber 600 miligramas de aspirina ou placebo

Resultado: Os resultados mostraram que entre os participantes do grupo que tomava aspirina regularmente houve 63% menos casos de câncer colorretal
Um outro estudo, que durou uma década, envolveu médicos de 43 centros em 16 países. No total, a pesquisa acompanhou 861 pessoas por cerca de dez anos. Os resultados mostraram que entre os participantes do grupo que tomava aspirina regularmente houve 63% menos casos de câncer colorretal, quando comparados com voluntários que não tomavam aspirina.
Os participantes do estudo tinham a síndrome de Lynch, uma anomalia genética que causa câncer por afetar os genes responsáveis por detectar e reparar os danos no DNA. A síndrome aumenta dez vezes o risco de desenvolver tumor de intestino e ocorre em uma a cada dez pessoas.
Um grupo de voluntários recebeu 600 miligramas de aspirina todos os dias — o que equivale a dois comprimidos diários. O outro grupo recebeu placebo. Aqueles que tomaram aspirina continuaram desenvolvendo o mesmo número de pólipos, que é um crescimento anormal que surge na mucosa do intestino grosso. Apesar disso, eles não desenvolveram câncer. O que sugere, segundo os pesquisadores, que a aspirina poderia provocar a destruição dessas células antes que elas se tornassem cancerosa.
"Os resultados deste estudo provam que o uso regular de aspirina durante períodos prolongados diminui o risco de desenvolver câncer hereditário", diz Patrick Morrinson, da Queen University, em Belfast, capital da Irlanda do Norte.

Aspirin -- Maybe, and with a Dose of Caution.

Should you take aspirin to prevent cancer? The jury’s still out, but at least some evidence points that way. A large study published in 2010 found that daily use of low-dose aspirin can cut the risk of death due to certain cancers (primarily lung, colorectal, and esophageal cancer) by as much as 21%.
But regular aspirin use can come with side effects, especially stomach bleeding and irritation. Most experts say it’s way too soon to recommend a cancer-fighting aspirin a day.
“We’d all like preventing cancer to be as easy as taking a little pill, but the fact is that you’ll reduce your cancer risk much more by maintaining a healthy weight, exercising, and eating fruits and vegetables than you will by taking aspirin,” Ruffin says.
Talk to your doctor before you start taking aspirin on a regular basis for any reason.
Fontes:



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A proteína p53 e os príons


Descoberta de brasileiros lança luz inovadora sobre origem do câncer

6/08/2012
Uma descoberta de cientistas brasileiros ajudará a compreender como o câncer surge, o misterioso processo molecular que faz com que uma célula normal sofra mutações que a fazem se dividir descontroladamente e gera um tumor. Eles descobriram que uma proteína mutante presente em até 60% dos cânceres apresenta um comportamento similar ao dos príons - responsáveis pela doença da vaca louca, dentre outras encefalopatias espongiformes. Como os príons, ela induz as proteínas normais ao seu redor a se alterarem, formando aglomerados. A descoberta, feita por uma equipe liderada pelo Acadêmico Jerson Lima Silva, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ, pode mudar estratégias de combate ao câncer, ao oferecer novos alvos para drogas e tratamentos.

Os príons são agentes infecciosos muito particulares. Na verdade, são proteínas nas quais o complexo processo de dobradura molecular tridimensional (que as caracteriza) sofre alterações. Por razões ainda não totalmente compreendidas, essa natureza alterada dos príons é associada à sua capacidade de "sequestrar" seus contrapartes normais e induzí-los a adotar a conformação anormal.

O aumento contínuo do número de proteínas alteradas forma os agregados vistos também em doenças neurodegenerativas, como os males de Parkinson e Alzheimer. Uma vez modificada, uma proteína não consegue retomar suas funções originais na célula. Agora, o grupo da UFRJ conseguiu demonstrar que a proteína p53, responsável pela supressão da formação de tumores no organismo, exibe um comportamento similar ao do príon quando sofre mutações.

- A p53 em mutação se encontra em mais de 50% dos cânceres, é um mau prognóstico achá-la - explica Silva. - A proteína é um fator de supressão tumoral e, quando não funciona bem, a célula perde o controle da divisão celular, começa a se dividir demais. Mas o que observamos agora é um fenômeno que chamamos de dominância negativa: a proteína que sofreu a mutação interfere na atividade normal das outras. É como se ela sugasse a proteína normal, que se junta a ela, perdendo a função e formando agregados.

Já se sabe há algum tempo que a multiplicação anormal da p53 altera sua capacidade de prevenir o crescimento de tumores. Mas, no estudo publicado na "Journal of Biological Chemistry", o grupo de Silva conseguiu demonstrar que, no câncer de mama, nas linhagens de célula que apresentam a mutação mais comum da p53, a formação de agregados similar à que ocorre com os príons explicaria a perda da função protetora da proteína.

A partir desta constatação, o desenvolvimento de novas estratégias contra a doença poderá ser possível, com foco, por exemplo, em bloquear a alteração e a agregação das proteínas.

- Temos uma longa estrada pela frente, mas olhando para o futuro, é um alvo que vale a pena ser perseguido - avalia Silva. - Se conseguirmos fazer com que a proteína não se agregue, ou que ela recupere a atividade da proteína normal, então teríamos um novo tratamento para o câncer.
(Jornal O Globo, 03/08/2012)

sábado, 7 de julho de 2012

Tipos de vacinas contra o câncer



Você consegue imaginar qual seria a expectativa de vida média se o câncer fosse erradicado assim como a poliomielite e a varíola? É interessante pensar até onde o avanço da medicina pode influenciar em nossa vida. Os cientistas fizeram transgressões significativas nas últimas décadas e, agora, estão testando várias vacinas que possivelmente poderiam levar à prevenção completa do câncer.
Provavelmente, a forma mais promissora de tratamento contra o câncer esteja na imunoterapia, em que os cientistas estão desenvolvendo várias vacinas experimentais contra o câncer que poderiam levar à erradicação da doença nesse século. Existem duas categorias principais onde se encaixam as vacinas contra o câncer:
  • vacina contra o câncer específico
  • vacina contra o câncer universal
Como o nome sugere, as vacinas contra o câncer específico são criadas para tratar tipos específicos de cânceres. Em outras palavras, uma vacina poderia ser desenvolvida para o câncer de pulmão, outra poderia ser usada para tratar o câncer de cólon, outra poderia tratar o câncer de pele, e assim por diante. Uma vacina contra o câncer mais interessante seria aquela que pudesse combater as células do câncer independentemente do tipo da doença. Esse tipo de vacina é chamada de vacina contra o câncer universal.
Nessas duas categorias, existem mais tipos específicos de vacinas contra o câncer. Cada tipo de vacina contra o câncer funciona sob o mesmo princípio básico: a vacina, que contém células do tumor ou antígenos, estimula o sistema imunológico do paciente, que produz células especiais que matam as células do câncer e previnem reincidências da doença. Ao contrário das vacinas contra outras doenças, que previnem sua ocorrência, não existe uma vacina em desenvolvimento que possa prevenir o aparecimento do câncer. As vacinas contra o câncer são usadas somente como um tratamento após o câncer ter sido encontrado em um paciente. Aqui vai uma lista dos cinco tipos de vacinas que estão sendo desenvolvidas:
  • vacinas de antígenos
  • vacinas antiidiotipos
  • vacinas de células dendríticas
  • vacinas de DNA
  • vacinas de células tumorais
As vacinas de antígenos utilizam antígenos específicos do tumor - proteínas descobertas em uma célula tumoral - para estimular o sistema imunológico. Ao injetar esses antígenos na área cancerosa do paciente, o sistema imunológico produzirá uma quantidade elevada de anticorpos ou de linfócitos T citotóxicos, também conhecidos como células T de defesa, para atacar as células do câncer que carregam esse antígeno específico. Vários antígenos podem ser usados nesse tipo de vacina para variar a resposta do sistema imunológico.
Em certos casos, alguns anticorpos - chamados de anticorpos idiotipo - agem como antígenos, estimulando uma resposta imunológica semelhante à descrita acima. Nesse caso, o sistema imunológico produzirá anticorposantiidiotipos para atacarem os idiotipos. Os cientistas descobriram uma maneira de produzir anticorpos antiidiotipos em massa para criar uma vacina que possa ser injetada para o tratamento do câncer.
As células dendríticas quebram os antígenos nas superfícies da célula do câncer em pedaços menores. As células dendríticas, então, agem como os mensageiros mais procurados pelo sistema imunológico, revelando tais pedaços de antígenos às células T de defesa. Para produzir uma vacina de célula dendrítica, os cientistas extraem algumas das células dendríticas do paciente e utilizam estimulantes da célula imunológica para reproduzir grandes quantidades de células dendríticas no laboratório. Essas células dendríticas são expostas aos antígenos das células do câncer do paciente. Essa combinação de células dendríticas e antígenos é injetada no paciente, e as células dendríticas funcionam para programar as células T.
Com a pesquisa recente sobre o DNA (ácido desoxirribonucléico), os cientistas estão descobrindo formas de usar o código genético das proteínas produzidas nas células para auxiliar os sistemas imunológicos no combate ao câncer. Partes do DNA das células do paciente são injetadas no paciente, que instrui as outras células a produzirem continuamente certos antígenos. Essa vacina de DNA aumenta a produção de antígenos, o que força o sistema imunológico a responder produzindo mais células T.
As vacinas de células do tumor podem ser produzidas usando-se as células cancerígenas do paciente ou de outra pessoa. Essas células são mortas e injetadas no paciente. Embora as células estejam mortas, os antígenos ainda são reconhecidos pelo sistema imunológico, que responde atacando as células mortas. O sistema imunológico também atacará as células vivas do câncer carregando o antígeno que foi descoberto nas células mortas.
Embora os cientistas tenham tido algum sucesso com cada uma dessas vacinas contra o câncer, ainda é muito cedo dizer quando uma vacina de verdade será desenvolvida. Entretanto, a ciência tem permitido cada vez mais que sejamos capazes de desenvolver um método que possa erradicar algumas formas de câncer de nossa vida, se não todas elas.
Esse texto foi extraído do link abaixo, onde tem uma série de informações sobre as vacinas, e não tem sido publicado algo em torno de vacinas no meio científico, somente me lembro agora da vacina contra câncer de pulmão, produzida em Cuba.
Tudo ainda é muito novo, não sabemos se realmente essas vacinas funcionam, mas os testes tem indicado algo produtivo, pode ser que futuramente tenhamos mais esperança através dessas vacinas.
Fonte:

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Alimentos transgênicos, o que são? será que podemos consumir sem medo?

Os alimentos transgênicos são aqueles cujas sementes foram alteradas com o DNA (material genético localizado no interior das células) de outro ser vivo (como uma bactéria ou fungo) para funcionarem como inseticidas naturais ou resistirem a um determinado tipo de herbicida. Surgiram no início dos anos 80, quando cientistas conseguiram transferir genes específicos de um ser vivo para outro.


Mesmo que não se saiba muito bem onde tudo isso vai dar, esses produtos já estão sendo introduzidos na dieta dos consumidores – os supostos beneficiários finais ou possíveis vítimas – sem que estes saibam exatamente o que vão levar para a mesa. Ocorreu comigo um caso assim, fui ver um litro de óleo de cozinha e tinha um T amarelo de tamanho que me chamasse a atenção, fui verificar não deu outra, produzido com milho transgênico. Passei a comprar o de girassol então, esse não seria transgênico.


Os riscos são enormes e se mantêm em sigilo. Pinheiro desfilou uma série de denúncias sobre o que os laboratórios das grandes transnacionais estão produzindo, sem que se possa ter certeza do que pode acontecer no futuro. Levantou a questão da soja da Monsanto e do milho da Novartis, citados na notificação enviada pelo IDEC às indústrias de alimentos, e apresentou, entre muitos casos para mostrar como é irresponsável a introdução dessa e de outras tecnologias, sem que se tenha absoluta segurança do que poderá ocorrer, as seguintes experiências de resultados calamitosos:
  • Em El Salvador, na América Central, mais de 35 mil agricultores foram literalmente castrados por causa dos efeitos sobre eles de um fumigante utilizado nos bananais chamado Negamon, produzido pela Dow Chemical.

  • Defensores do meio ambiente nos Estados Unidos estão preocupadas com a perspectiva de que salmões transgênicos, que crescem duas vezes mais rápido do que o normal, escapem do cativeiro em que foram desenvolvidos e são criados para comercialização e caiam no ambiente natural, destruindo alimentos e outros peixes; seria uma catástrofe.

  • Pior ainda é o caso da Delta & Pine, que requereu patente mundial de um gene assustador conhecido como terminator. O objetivo é incorporá-lo às sementes, de modo a que os grãos gerados pelas plantas oriundas delas sejam estéreis. Assim, o agricultor será sempre obrigado a comprar sementes de um único fornecedor, a própria Delta & Pine.


O agronegócio fala mais alto, onde o dinheiro compra o governo, sem se preocupar com as consequências sobre a população. No Brasil já vimos muitos e muitos negócios que falam mais alto no governo do País.



No Boletim 543 relatamos parte das conclusões do Painel sobre Câncer do Presidente dos EUA (espécie de Conselho para assessorar o Presidente da República), que entre setembro de 2008 e janeiro de 2009 convocou quatro encontros para avaliar o estado atual da pesquisa, política e programas sobre o câncer provocado por fatores ambientais. O relatório sintetizando as conclusões do Painel foi publicado em abril de 2010.
Para concluir o relato, reproduzimos neste Boletim as principais conclusões do documento com relação aos contaminantes químicos provenientes da agricultura e uma síntese das recomendações apresentadas ao presidente da república dos EUA:
Contaminantes provenientes da agricultura
O relatório menciona que “a população dos EUA inteira é diariamente exposta a numerosos químicos agrícolas, muitos dos quais são suspeitos ou conhecidos por provocar câncer ou desregulação endócrina. Muitos dos solventes, aditivos e outros químicos classificados como ingredientes inertes nos rótulos de agrotóxicos são também tóxicos, mas não se exige que sejam testados por seu potencial de provocar doenças crônicas como o câncer”.



Do ponto de vista ecológico, por exemplo, podem ocorrer: eliminação de insetos e microorganismos do ecossistema, devido à exposição a substâncias tóxicas; a contaminação de culturas convencionais; a geração de ervas daninhas e insetos resistentes a herbicidas e inseticidas; contaminação genética da biodiversidade e contaminação dos solos e lençóis freáticos, dentre outros.
Também há o temor de que o cultivo e o consumo de transgênicos trariam riscos à saúde humana e animal, como o aparecimento de alergias, e não seria possível controlar uma dessas conseqüências negativas, uma vez que os transgênicos são formas vivas e podem sofrer mutações e se multiplicar no meio ambiente.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/alimentos-transgenicos/alimentos-transgenicos-5.php#ixzz1xiaFFlwp



Os 10 maiores perigos dos alimentos trangênicos para a saúde e para o meio

ambiente

1. A qualidade nutricional dos alimentos que passam por manipulações genéticas pode ser diminuída. Essa alteração na quantidade de nutrientes também pode interferir na sua absorção pelo metabolismo do homem.
2. A transferência de genes entre alimentos causa, em alguns casos, modificações na estrutura e função dos mesmos, alterando significativamente sua composição. Isso pode provocar efeitos inesperados.
3. A resistência ao efeito dos agrotóxicos por parte de alguns transgênicos tem a possibilidade de gerar um aumento de resíduos dos venenos, uma vez que permite uma aplicação maior na plantação. Os resíduos resultantes dessa grande quantidade permanecerão nos alimentos e ainda poluirão solos e rios.
4. Com a interferência da engenharia genética, muitas plantas correm o risco de passar a produzir compostos como neurotoxinas e inibidores de enzimas em níveis acima do normal, tornando-as tóxicas.
5. Proteínas transferidas de um alimento para outro podem passar a ter propriedade alergênica, ou seja, podem vir a causar sérias reações alérgicas em algumas pessoas mais sensíveis.
6. Genes antibiótico-resistentes contidos nos alimentos transgênicos podem passar sua característica de resistência para as pessoas e animais, o que poderia gerar a anulação da efetividade de antibióticos nos mesmos.
7. A manipulação genética traz riscos à saúde dos animais porque podem aumentar os níveis de toxina nas rações e alterar a composição e qualidade dos nutrientes.
8. Alguns cientistas alertam que o uso da técnica de resistência a vírus na agricultura pode fazer surgir novos tipos de vírus e, consequentemente, novas e complexas doenças. Tudo porque o vírus híbrido passa a ter aspectos diferentes do vírus original ao qual a planta tem resistência.
9. Alguns cientista prevêem o emprobrecimento da biodiversidade com o uso da engenharia genética, uma vez que a mistura (hibridação) das plantas modificadas com outras variedade pode criar “super pragas” e plantas “mais selvagens”, provocando a eliminação de espécies e insetos benéficos ao equilíbrio ecológico do solo. O conseqüente uso mais intensivo de agrotóxicos pode ainda causar o desenvolvimento de plantas e animais resistentes a uma ampla gama de antibióticos e agrotóxicos.
10. Os efeitos negativos da engenharia genética na natureza são impossíveis de serem previstos ou mesmo controlados, uma vez que os OGMs são formas vivas e, por isso, suscetíveis a sofrer mutações, multiplicar-se e se disseminar. Ou seja, uma vez introduzidos nos ecossistemas, os transgênicos não poderão ser removidos.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/alimentos-transgenicos/alimentos-transgenicos-5.php#ixzz1xiasCSO1



ESTÃO BEM CLAROS O PORQUÊ DE NÃO CONSUMIR ALIMENTOS TRANSGÊNICOS, AINDA TEMOS O DIREITO DE ESCOLHER O QUE COMEMOS. UMA REALIDADE QUE A MÍDIA E O GOVERNO NÃO MOSTRAM.

 
 TRANSGÊNICOS AUMENTAM EM ATÉ 3 VEZES OCORRÊNCIA DE CÂNCER EM RATOS
Estudo revelou que ratos alimentados com milho geneticamente modificado morreram mais rápido. Cientistas afirmam que resultados de pesquisa são alarmantes
AFP | 19/09/2012 12:26:09
No estudo, 200 ratos foram alimentados durante dois anos com três tipos diferentes de milho
Os ratos alimentados com organismos geneticamente modificados (OGM) morrem antes e sofrem de câncer com mais frequência do que os demais, destaca um estudo publicado nesta quarta-feira (19) pela revista "Food and Chemical Toxicology", que considera os resultados "alarmantes".
"Os resultados são alarmantes. Observamos, por exemplo, uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as fêmeas tratadas com OGM. Há entre duas e três vezes mais tumores nos ratos tratados dos dois sexos", explicou Gilles-Eric Seralini, professor da Universidade de Caen, que coordenou o estudo.
Para realizar a pesquisa, 200 ratos foram alimentados durante um prazo máximo de dois anos de três maneiras distintas: apenas com milho OGM NK603, com milho OGM NK603 tratado com Roundup (o herbicida mais utilizado do mundo) e com milho não alterado geneticamente tratado com Roundup.
Os dois produtos (o milho NK603 e o herbicida) são propriedade do grupo americano Monsanto.
Durante o estudo, o milho fazia parte de uma dieta equilibrada, em proporções equivalentes ao regime alimentar nos Estados Unidos.
"Os resultados revelam uma mortalidade muito mais rápida e maior durante o consumo dos dois produtos", afirmou Seralini, cientista que integra ou integrou comissões oficiais sobre os alimentos transgênicos em 30 países.

"O primeiro rato macho alimentado com OGM morreu um ano antes do rato indicador (que não se alimenta com OGM), enquanto a primeira fêmea, oito meses antes. No 17º mês foram observados cinco vezes mais machos mortos alimentados com 11% de milho (OGM)", explica o cientista.
Os tumores aparecem nos machos até 600 dias antes de surgirem nos ratos indicadores (na pele e nos rins). No caso das fêmeas (tumores nas glândulas mamárias), aparecem, em média, 94 dias antes naquelas alimentadas com transgênicos.
Os pesquisadores descobriram que 93% dos tumores das fêmeas são mamários, enquanto que a maioria dos machos morreu por problemas hepáticos ou renais.
O artigo da "Food and Chemical Toxicology" mostra imagens de ratos com tumores maiores do que bolas de pingue-pongue.
"Com uma pequena dose de Roundup, que corresponde à quantidade que se pode encontrar na Bretanha (norte da França) durante a época em que se espalha este produto, são observados 2,5 vezes mais tumores mamários do que é normal", explica Seralini.
O diretor do estudo disse ainda que os transgênicos agrícolas são organismos modificados para resistir aos pesticidas ou para produzi-los e lembrou que 100% dos transgênicos cultivados em grande escala em 2011 foram plantas com pesticidas.
"Pela primeira vez no mundo, um OGM e um pesticida foram estudados por seu impacto na saúde a mais longo prazo do que haviam feito até agora as agências de saúde, os governos e as indústrias", disse o coordenador do estudo.
Segundo Seralini, os efeitos do milho NK603 só foram analisados até agora em períodos de três meses. Alguns transgênicos já foram analisados durante três anos, mas nunca até agora com uma análise em tal profundidade, segundo o cientista.

Também é a primeira vez, segundo Seralini, que o pesticida Roundup foi analisado em longo prazo. Até agora, somente seu princípio ativo (sem seus coadjuvantes) havia sido analisado durante mais de seis meses.

"São os melhores testes que podem ser realizados antes dos testes em humanos", explicou ainda.
O estudo foi financiado pela Fundação CERES, bancada em parte por cerca de 50 empresas, algumas delas do setor da alimentação que não produzem OMG, assim como pela Fundação Charles Leopold Meyer pelo Progresso da Humanidade.
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2012-09-19/estudo-revela-toxicidade-alarmante-dos-transgenicos-para-os-ratos.html




Fontes:

http://www.consumidorbrasil.com.br/consumidorbrasil/textos/cidadao/alimentostrans.htm

http://transgenicosnao.blogspot.com.br/2011/07/cancer-contaminacao-vem-dos-alimentos.html

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/alimentos-transgenicos/alimentos-transgenicos-5.php



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sobre o Limão



SUCO DE LIMÃO + BICARBONATO
QUE O LIMÃO É BOM NÃO HÁ DÚVIDA.

Tomar limonada como água todos os dias, acrescentando uma colherinha de bicarbonato é melhor.

O Limão (Citrus limonun Risso, Citrus limon (L.) Burm., Citrus medica) é um produto milagroso

para matar as células cancerosas. É 10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia.
Por que isto não é divulgado?

Porque há organizações interessadas em encontrar uma versão sintética que lhes permita obter lucros
fabulosos.

A próxima vez que você quiser beber um suco, peça ou faça-o de limão natural, sem conservantes.

 Sua polpa pode ser consumida diretamente ou é
usada normalmente para fazer bebidas, sorvetes, doces e assim por diante.

O interesse desta planta é devido a seus fortes efeitos anti-cancerígenos. E embora lhe sejam atribuidas
muitas outras propriedades, o mais interessante sobre ele é o efeito que produz sobre os cistos e tumores.

Esta planta é um remédio comprovado contra o câncer de todos os tipos e o bicarbonato vai mudar o Ph do seu organismo. Alguns dizem que é de grande utilidade em todas as formas de câncer.

É considerado também como um agente anti-microbiano de amplo espectro contra infecções bacterianas
e fungos que vivem em lugares ácidos.

 Acrescentando bicarbonato de sódio em sua limonada você altera
o Ph do seu organismo; é eficaz contra parasitas internos e vermes, regula a pressão arterial elevada e é
antidepressivo, combate a tensão e os distúrbios nervosos.

A fonte desta informação é fascinante: ela vem de um dos maiores fabricantes de remédios do mundo, que
afirma que depois de mais de 20 testes de laboratório realizados desde 1970, ficou provado que o extrato:

1 - Destroi as células malignas em 12 tipos de câncer, incluindo câncer de cólon, de mama, de próstata, de pulmão e do pâncreas ...

2 - Os compostos desta árvore mostraram atuar 10.000 vezes melhor, retardando o crescimento das células
cancerosas do que a adriamicina, uma droga quimioterápica, normalmente utilizada no mundo.
3 - E o que é ainda mais surpreendente: este tipo de terapia, com o extrato do limão e bicabornato, destrói
apenas as células malignas do câncer e não afeta as células saudáveis.


Instituto de Ciências da Saúde, L.L.C. 819 N. Charles Street
Baltimore, MD 1201.

Pesquisei na internet e encontrei essas dúvidas:

Se a quimioterapia já possui tantos efeitos colaterais, imagine um remédio caseiro que possua 10.000 vezes mais “força” que um tratamento convencional.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, “o câncer é um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo”.
O INCA também explica existem vários tipos de câncer, pois temos diversos tipos de células em nosso corpo. Cada tipo de câncer é tratado de uma maneira diferente.
Portanto, é muito difícil que seja descoberta uma única cura para todos os tipos de cânceres existentes.

Porém, acredito que o limão deve ter algo que propicie em alguma ajuda para nosso organismo combater a causa primária do câncer, conforme o trabalho de Dr Otto walburg, que ganhou dois nobel de medicina devido ao seu trabalho nessa área:

DEPOIS QUE LI O TRABALHO REALIZADO POR UM MÉDICO SOBRE SUAS DESCOBERTAS SOBRE A CAUSA PRIMÁRIA DO CÂNCER, DEVIDO AO PH ÁCIDO DO NOSSO ORGANISMO, PASSEI A ACREDITAR MAIS NAS QUALIDADES DO LIMÃO, INCLUSIVE ESSE PRÓPRIO MÉDICO TAMBÉM AFIRMOU AS QUALIDADES DO LIMÃO APESAR DE SER UMA FRUTA ÁCIDA, POSTEI AQUI NO BLOG MESES ATRÁS, VOU COLOCAR O LINK ABAIXO PARA QUEM QUISER CONFERIR O TRABALHO DE DR OTTO WARBURG:

 http://www.entendendoocancer.blogspot.com.br/#!http://entendendoocancer.blogspot.com/2012/02/o-metabolismo-dos-tumores.html

Bicarbonato de Sódio

O bicarbonato de sódio (NaHCO3) é um antiácido estomacal, pois neutraliza o excesso de ácido clorídrico (HCl) no suco gástrico.
NaHCO3 + HCl ® NaCl + H2O + CO2

É o principal componente do sal de frutas, que contém ainda ácidos orgânicos sólidos, como o ácido tartárico, o ácido cítrico e outros. A efervescência do sal de frutas se deve a liberação do gás carbônico (CO 2).
Na higienização bucal, na forma de bochecho o bicarbonato de sódio atua na neutralização dos ácidos que atacam o esmalte dentário, também para o combate de aftas.
O bicarbonato de sódio é utilizado na fabricação de fermento para pães, bolos, biscoitos, etc. Quando o bicarbonato de sódio é aquecido, há liberação do gás carbônico (CO 2), que faz a massa crescer.
2NaHCO3     ___D®    Na2CO3 + H2O + CO2

O bicarbonato de sódio também é usado na fabricação de extintores de espuma, que possuem em compartimentos separado, bicarbonato de sódio (NaHCO 3) e ácido sulfúrico (H2SO4). Quando o extintor é acionado, o NaHCO3 mistura-se com o H2SO4 e essa reação produz CO2, que apaga o fogo. Esses extintores não são utilizados para apagar o fogo em instalações elétricas, porque a espuma é eletrolítica (conduz corrente elétrica). 

Não encontrei fontes de pesquisas científicas que comprovassem a ação dos dois limão e bicarbonato no combate ao câncer, enfim, acredito sim que o limão deve ser bom sim, e nunca deixe de usar o tratamento convencional, o tratamento alternativo auxilia, mas ainda precisa de ser muito bem pesquisado para saber seu potencial verdadeiro.

Fontes:
http://lacos.wordpress.com/2008/01/17/bicarbonato-de-sodio-e-suas-mil-e-uma-utilidades/
http://www.e-farsas.com/suco-de-limao-bicarbonato-de-sodio-cura-do-cancer.html 

domingo, 15 de abril de 2012

Pariparoba - da Mata Atlântica aos laboratórios

Pariparoba
Um composto extraído da pariparoba (Pothomorphe umbellata), um arbusto originário da Mata Atlântica, é capaz de inibir o desenvolvimento do melanoma, o câncer de pele.
Os testes de laboratório mostraram que o composto ativo retirada da planta é capaz inclusive de impedir que as células tumorais invadam a camada mais profunda da pele e se espalhem para outros tecidos.
Esse composto ativo, uma molécula batizada de 4-nerolidilcatecol (4-NC), foi isolada e testada por Carla Abdo Brohem, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP.
A equipe já iniciou a etapa de testes em animais. Os primeiros resultados estão em artigo publicado na revistaPigment Cell & Melanoma Research.
Melanoma
Segundo Silvya Stuchi Maria-Engler, coordenadora da equipe, o melanoma é a forma mais agressiva de câncer de pele e tem origem nas células produtoras de pigmentos, os melanócitos - entre 20% a 25% dos pacientes diagnosticados com a doença morrem.
"Se tratado na fase inicial, as chances de cura são altas. Mas quando ele se torna metastático o tempo de sobrevida é curto, em torno de oito meses, pois o tumor é muito resistente às drogas existentes. Medicamentos novos, portanto, são bem-vindos", disse.
O composto 4-NC, encontrado no extrato da raiz da pariparoba, já havia demonstrado possuir um potente efeito antioxidante, capaz de proteger a pele dos danos causados pela radiação solar.
Em 2004, uma formulação em gel contendo extrato de raiz de pariparoba foi patenteada para uso cosmético para prevenção do câncer de pele.
Testes posteriores, em culturas de células tumorais, demonstraram que o 4-NC era capaz de induzir a morte celular.
Agora, no modelo de pele em 3D, o 4-NC impediu que as células tumorais migrassem da epiderme para a derme. Dependendo dos testes de toxicidade em animais, ela poderá ser testada em humanos.
"Mesmo que ele não se prove eficaz contra o melanoma nas demais etapas da pesquisa, o composto tem diversas qualidades. Podemos avaliá-lo contra outros tipos de câncer", disse a professora Silvya.
Pele artificial
Para testar o composto da planta medicinal, as pesquisadoras usaram uma pele artificial, também desenvolvida pela equipe.
"A gente chama de artificial, mas se trata de pele humana reconstruída em laboratório," explica Silvya. Tudo começa com um fragmento de pele doado após cirurgia plástica, que a equipe recebe graças a parcerias com o Hospital Universitário e com o Hospital das Clínicas.
Os cientistas então isolam os constituintes básicos da pele - fibroblastos, queratinócitos e melanócitos - e os armazenam em um biobanco.
"No momento em que precisamos testar uma nova molécula, remontamos esses elementos e 
 construímos um tecido muito semelhante à pele humana", conta a cientista.
 A molécula, batizada de 4-nerolidilcatecol (4-NC), foi testada em um modelo de pele artificial durante o doutorado de Carla Abdo Brohem, realizado no Departamento de Análises Clínicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF-USP) com apoio da FAPESP.

A equipe já iniciou a etapa de testes em animais. Os resultados estão em artigo publicado na revista Pigment Cell & Melanoma Research.
O composto 4-NC, encontrado no extrato da raiz da pariparoba, já havia demonstrado em estudos anteriores um potente efeito antioxidante, capaz de proteger a pele dos danos causados pela radiação solar. Essa outra pesquisa, também financiada pela FAPESP, foi coordenada pela professora Silvia Berlanga de Moraes Barros, da FCF-USP.

Em 2004, uma formulação em gel contendo extrato de raiz de pariparoba foi patenteada para uso cosmético para prevenção do câncer de pele.

Testes posteriores, em culturas de células tumorais, demonstraram que o 4-NC era capaz de induzir a morte celular. “Mesmo que ele não se prove eficaz contra o melanoma nas demais etapas da pesquisa, o composto tem diversas qualidades. Podemos avaliá-lo contra outros tipos de câncer”, disse Stuchi

Agora, no modelo de pele em 3D, o 4-NC impediu que as células tumorais migrassem da epiderme para a derme. “A molécula já passou por exames de toxicidade em animais. Se também for aprovadas na avaliação de eficácia, poderá ser testada em humanos”, contou Berlanga.
Fontes: 
http://fgrurbanismo.blogspot.com.br/2012/03/novas-descobertas-planta-da-mata.html
http://soucidadaoparticipativo.blogspot.com.br/2012/03/usp-divulga-resultado-de-testes-pre.html

Artigo sobre Chlorpirifós

Nos últimos anos, tenho me dedicado a pesquisa sobre os pesticidas, principalmente no cultivo de café, que é o principal cultivo na minha re...