sexta-feira, 10 de junho de 2011

Falando sobre o celular

A epidemiologista Devra Davis lidera uma cruzada para fazer as pessoas deixarem o celular longe de suas cabeças. Convencida de que a radiação emitida pelo aparelho lesa a saúde, ela escreveu "Disconnect" (sem edição no Brasil), cuja base são pesquisas que começam a mostrar os efeitos dessa radiação no organismo. Nesta entrevista, ela também perguntou: "Vamos esperar as mortes começarem antes de mudar a relação com o celular?".
Folha - Quais os riscos para a saúde de quem usa celular? Devra Davis - Se você segurá-lo perto da cabeça ou do corpo, há muitos riscos de danos. Todos os celulares têm alertas sobre isso. As fabricantes sabem que não é seguro. Os limites [de radiação] definidos pelo FCC [que controla as comunicações nos EUA] são excedidos se você deixa o celular no bolso.

Quais os riscos, exatamente?

O risco de câncer é muito real, e as provas disso vão se avolumar se as pessoas não mudarem a maneira como usam os telefones. Trabalhei nas pesquisas sobre fumo passivo e amianto. Fiquei horrorizada ao perceber que só tomamos atitude depois de provas incontestáveis de que danificavam a saúde.

Reconheço que não temos provas conclusivas nesse momento. Escrevi o livro na esperança de que meu status como cientista tenha peso, e as pessoas entendam que há ameaça grave à saúde e podemos fazer algo a respeito.
Mas há estudo em humanos que dê provas categóricas?

Quando você diz "provas", você quer dizer cadáveres? Você acha que só devemos agir quando já tivermos prova? Terei que discordar.

Hoje temos uma epidemia mundial de doenças ligadas ao fumo. O Brasil também tem uma epidemia de doenças relacionadas ao amianto. Só recentemente vocês agiram para controlar o amianto no Brasil, apesar de ele ainda ser usado.
 
Ninguém vai dizer que nós esperamos o tempo certo para agir contra o tabaco ou o amianto. Estou colocando minha reputação científica em risco, dizendo: temos evidências fortes em pesquisas feitas em laboratório mostrando que essa radiação danifica células vivas.




Qual a maior evidência disso?

A radiação enfraquece o esperma. Sabemos por pesquisas com humanos. As amostras de esperma foram dividas ao meio. Uma metade foi mantida sozinha, morrendo naturalmente. A outra foi exposta a radiação de celulares e morreu três vezes mais rápido. Homens que usam celulares por quatro horas ao dia têm a metade da contagem de esperma em relação aos demais.

Crianças correm mais perigo?

O crânio das crianças é mais fino, seus cérebros estão se desenvolvendo. A radiação do celular penetra duas vezes mais. E a medula óssea de uma criança absorve dez vezes mais radiação das micro-ondas do celular. É uma bomba-relógio. A França tornou ilegal vender celular voltado às crianças. Nos EUA, temos comerciais encorajando celular para crianças. É terrível. Fico horrorizada com a tendência de as pessoas darem celulares para bebês e crianças brincarem. Sabemos que pode haver um vício no estímulo causado pela radiação de micro-ondas. Ela estimula receptores de opioides no cérebro.

Jovens usam muitos gadgets que emitem radiação.

Sim, e eles não estão a par dos alertas que vêm com esses aparelhos. Não é para manter um notebook ligado perto do corpo. As empresas colocam os avisos em letras miúdas para reduzir sua responsabilidade quando as pessoas ficarem doentes.

É possível comparar a radiação de celular à fumaça?

Sim. O tabaco é um risco maior. Mas nunca tivemos 100% da população fumando. Agora, temos 100% das pessoas usando celular. Então, ainda que o risco relativo não seja tão grande, o impacto pode ser devastador.
 
Nos maços de cigarro, há aquelas fotos horríveis. Esse é o caminho para o celular?


Isso é o que foi proposto no Estado do Maine (EUA). Está se formando um grande movimento para alertar as pessoas a respeito dos celulares. Isso é o que aconteceu com o fumo passivo. Vamos começar a ver limites para a maneira e os locais onde as pessoas usam celular. A maioria não sabe que, se você está tentado conversar num celular em um elevador, a radiação está rebatendo nas paredes e fica mais intensa em você e em quem estiver perto.



Além de usar fones, o que é possível fazer para prevenir?

Enviar mensagens de texto é mais seguro do que falar. Ficar com o celular nas mãos, longe do corpo, é bom, e mantê-lo desligado também.
Mas celular é um vício!

Sim. Temos que usá-lo de forma mais inteligente.

Agora a ONU também se manifestou sobre essas pesquisas que estão sendo divulgadas sobre o uso do celular e o câncer de cérebro. É um alerta para nós não dependermos tanto dos celulares, procurar evitar o que for possível.

sábado, 7 de maio de 2011

Câncer: uma doença de tempos muito remotos

Durante as escavações de uma colina de sepultamento na região russa de Tuva, há aproximadamente dez anos, os arqueólogos literalmente encontraram ouro. Encurvados no chão de uma sala interna havia dois esqueletos, um homem e uma mulher, cercados por indumentárias reais de 27 séculos atrás: toucas e mantos adornados com imagens de ouro de cavalos, panteras e outros animais sagrados.


Mas para os paleopatologistas — estudiosos de doenças antigas –, o tesouro mais rico era a abundância de tumores em praticamente todos os ossos do corpo masculino. O diagnóstico: o caso de câncer na próstata mais antigo de que se tem notícia.

A próstata em si já havia se desintegrado há muito tempo. Porém, células malignas da glândula haviam migrado seguindo um padrão familiar, deixando cicatrizes identificáveis. Proteínas extraídas do osso testaram positivo para PSA (sigla em inglês para antígeno prostático específico).

"Não existem razões para achar que o câncer é uma doença nova", disse Robert A. Weinberg, um pesquisador de câncer do Instituto Whitehead de Pesquisa Biomédica, em Cambridge, Massachusetts, e autor do livro didático "A Biologia do Câncer". "Em tempos passados, a doença era menos comum porque as pessoas acabavam morrendo cedo, por outros motivos".


Outra consideração, segundo ele, é a revolução na tecnologia médica: "Hoje, nós diagnosticamos muitos cânceres, como de mama e de próstata, que, em épocas passadas, teriam passado despercebidos e sido levados ao túmulo quando a pessoa morresse de outras causas, não relacionadas".

Ao longo dos anos, centenas de múmias egípcias e sulamericanas geraram alguns outros casos. Um raro tumor, chamado rabdomiosarcoma, foi encontrado no rosto de uma criança chilena que viveu em algum ponto entre 300 e 600 d.C.

Zimmerman, co-autor da recente revisão, descobriu um carcinoma retal numa múmia do período entre 200 e 400 d.C., e ele confirmou o diagnóstico com uma análise microscópica do tecido _ a primeira, segundo ele, na paleopatologia egípcia.
Vou repetir aqui a minha primeira postaegm deste Blog quando coloquei uma parte de minha monografia de conclusão de curso que me rendeu o prêmio de segundo colocado acadêmico na Associação Brasileira de Recursos Humanos no meu Estado aqui no Brasil:

A mais antiga evidência de câncer remonta a 8.000 a.C. O tipo mais comum de neoplasia encontrada em fósseis, e ainda assim raramente, é o osteossarcoma, um tipo de câncer ósseo. As primeiras descrições de tumores foram encontradas em papiros do Egito, e datam de 1.600 a.C. Existem também documentos na Índia, de 600 a.C., que descrevem lesões na cavidade bucal parecidas com câncer. O que fundamenta a teoria é que, por estudos arqueológicos, sabe-se que aquela população consumia sementes que são cancerígenas, mesmo assim ainda precisam de muitos estudos para serem comprovadas essas teorias (EGGERS, 2002).


Foi Hipócrates quem criou a palavra "câncer", e usou os termos "carcinos" e "carcinoma" para descrever certos tipos de tumores. Em grego, significa "caranguejo", pelo aspecto do tumor, pois, as projeções e vasos sanguíneos ao seu redor fazem lembrar as patas do crustáceo (EGGERS, 2002). A paleopatologista Sabine Eggers (2002) afirma que analisando pela teoria, o câncer, pelo que se sabe hoje, é resultado de mutação genética. Como, desde o início da vida houve mutação, é razoável imaginar que a doença sempre existiu.
EGGERS, S. A História do Câncer em Direção à Cura. Revista Hands. n. 10. jun/ jul, 2002.

ZAVARIZ, Andreia. Análise da distribuição epidemiológica do câncer de mama nos municípios de vitória e vila velha- ES. Universidade Federal do Espírito Santo. 2003.
 
http://institutohealtho.wordpress.com/2011/01/09/cancer-identificado-em-descobertas-pre-historicos-geram-debate-acirrado-sobre-a-doenca/

sábado, 16 de abril de 2011

Nanopartículas e nanotecnologia, uma realidade e um perigo

Quando começaram a fazer pequisas para utilizar as nanopartículas contra doenças como o câncer, conforme os pesquisadores da Rice University. Segundo eles, as nanobolhas estouram as células cancerosas e servirão, segundo os estudiosos para destruir as células doentes antes que a doença se espalhe pelo organismo. “Nanobubbles” destroem qualquer bloqueio de gordura existente em nossas artérias.
Um dos testes realizados com a bolha contou com anticorpos, que encontraram as células doentes e as destruíram, sem lesionar as saudáveis. Uma equipa de investigadores do Instituto Nacional de Engenharia Biomédica (INEB) publicou recentemente um artigo que descreve uma técnica capaz de reduzir substancialmente o tempo necessário ao desenvolvimento de nanopartículas terapêuticas.
Em outro estudo, segundo Ana Paula Pêgo, coordenadora do projecto, explicou ao «Ciência Hoje», o trabalho foi desenvolvido para terapia génica – procedimento médico que envolve a modificação genética de células como forma de tratar doenças –, em órgãos do sistema nervoso, “embora a técnica possa ser extrapolada para outras situações, como a entrega de drogas, em farmacologia, na medicina interna, nomeadamente no tratamento do cancro”.
“O grande objectivo da medicina actual é encontrar e utilizar tratamentos diferenciados de acordo com as doenças e os pacientes, ou seja, desenvolver substâncias capazes de atingir exclusivamente as células que se querem tratar e tentamos fazer isso mesmo – criar nanopartículas com entrega específica em células-alvo, de forma a tornar o processo de optimização mais rápido”, prosseguiu a investigadora do INEB.
 Ainda não tínhamos idéia do que estava para acontecer, segundo pesquisas mais atuais as nanopartículas podem ser perigosas para a saúde.

Cientistas suíços se alarmam, mas seus resultados são colocados em dúvida por outros estudos. As autoridades suíças adiaram a publicação de uma estratégia para essa área.
Mais de dois milhões de toneladas de dióxido de titânio nomométrico (nano-TiO2) são produzidos no mundo, todo ano. Utilizado como pigmento e para opacificar, esse nanomaterial entra na composição de tintas, cosméticos, protetores solares, remédios, pasta dental, colorantes alimentares e numerosos outros produtos de uso corrente, segundo artigo da agência suíça ATS, dedicado a uma publicação de pesquisadores suíços.
Pesquisadores do Departamento de Bioquímica da Universidade de Lausanne (UNIL, oeste) , da Universidade de Orléans (França) e do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS), estudaram as inflamações causadas pelo nano-TIO2. Eles o testaram em células humanas e em ratos de laboratório.
Segundo os resultados, as nanopartículas de TiO2 produzem efeitos similares aos de outros dois irritantes ambientais bem conhecidos, o amianto e o silício. Como eles, elas ativam o inflamasoma NLRP3 – um complexo multiproteico provocando uma reação inflamatória – e uma produção de derivados reativos de oxigênio, moléculas tóxicas capazes de atacar o ADN, as proteínas e as membranas celulares.
“Da mesma maneira que o amianto, você acumula partículas de titânio nanométrico nos pulmões”, explica Jürg Tschopp, responsável pela pesquisa e professor de química biológica na Universidade de Lausanne, questionado por swissinfo.ch. “Meu receio é que essas partículas se tornem o amianto do futuro”, acrescenta Tschopp, vencedor do Prêmio Louis-Jeantet 2008 de medicina. “Há 40 anos, estávamos no mesmo ponto com o amianto. Havia indícios do perigo de provocar câncer, mas os dados não eram significativos”, lembra o pesquisador.

“Atualmente, não podemos excluir que as nanopartículas também sejam perigosas como o amianto”. Mas Jürg Tschopp admite que ele mesmo não deixará de usar creme solar nem de escovar os dentes com um dentifrício.
Mas será preciso, de acordo come ele, que esse tema entre na agenda política, que seja elaborado um regulamento e que sejam reforçadas as precauções. “Para evitar a mesma catástrofe que a do amianto, será necessário questionar até onde podemos renunciar às nanopartículas.
" É simplesmente impossível comparar a nanotecnologia com o amianto. É uma aberração."
Peter Gehr, PNR "nanomateriais" Nem sempre "nano"

A seguradora de acidentes Suva acompanha a questão de perto. “As nanopartículas não devem se tornar o amianto de amanhã”, indica a seguradora. Hoje ainda, 100 pessoas por ano morrem em consequência de sua exposição ao amianto, material que foi proibido na Suíça em 1990.
Quanto aos consumidores, o novo estudo é visto com bons olhos. “É importante ressaltar que o estudo aborda a toxicidade das nanopartículas de dióxido de titânio”, explica Huma Khamis, da Federação de Consumidores da Suíça francesa (FRC). Ora, estas não são sempre utilizadas na forma nanométrica nos produtos de grande consumo.”
A FRC pondera que “os cremes solares constituem uma exceção, embora os perigos potenciais de uma exposição ao sol sem protetor são maiores. É um grande dilema” opina Huma Khamis.
Segundo o relatório 2010 sobre as nanotecnologias na Suíça, o governo federal teve um papel pioneiro na Suíça na ciência do infinitamente pequeno, descobrindo seu potencial muito cedo.
Um relatório federal estratégico foi publicado em 2008. Um segundo relatório é aguardado desde novembro. Em dezembro passado, o Programa Nacional de Pesquisa “oportunidades e riscos dos nanomateriais” foi lançado, com 18 pesquisas separadas.
Peter Gehr, presidente do comitê de direção do PNR é muito crítico do estudo publicado no PNAS. “É simplesmente impossível comparar a nanotecnologia com o amianto. É uma aberração”, denuncia.
“Partir de uma reação celular aguda e deduzir que isso pode provocar câncer é simplesmente uma loucura”, diz esse especialista em pulmões e professor de anatomia. Peter Gehr admite, no entanto, uma grande “distância” entre nossos conhecimentos acerca de uma exposição crônica às nanopartículas e os efeitos a longo prazo sobre os humanos e o meio ambiente.
“É verdade, muitas questões ainda não têm resposta”, diz Huma Khamis. “Por exemplo, como evoluem as nanopartículas nos produtos, será que elas formam moléculas maiores?”
Outro problema para os consumidores : hoje é impossível saber se um produto contém nanopartículas ou não. O relatório anunciado para novembro deveria esclarecer certos produtos e poderia exigir que alguns sejam retirados do mercado, estima Huma Khamis.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48453&op=all
http://www.blogdasaude.com.br/saude-fisica/2010/02/11/nanotecnologia-contra-o-cancer-%E2%80%93-descoberta-que-vale-ouro/

http://www.swissinfo.ch/por/reportagens/Nanoparticulas_suscitam_temores_para_a_saude.html?cid=29434036

sábado, 5 de março de 2011

Licopeno e as frutas vermelhas

Na praça, na feira-livre e no laboratório de pesquisas. A melancia é uma fonte de vida fresca e doce. No corte afiado, mãos delicadas revelam mais um avanço científico. Em um laboratório da Universidade de Campinas (Unicamp), a engenheira de alimentos Kathleen Fullin acaba de descobrir novas fórmulas extraídas da generosa fruta, que brota nas quatro estações das terras brasileiras. Além de gostosa, o que ela tem? Madura, viva, cor de sangue. Sangue novo, capaz de proteger milhões de células!


"Esse vermelho é exatamente o licopeno!", conta Katlhleen.

Encontrado nos frutos vermelhos, o licopeno é cada vez mais admirado pela ciência. Pode ser na melancia, no tomate. O licopeno é mais do que uma dose de esperança. Por que será?

"Ele atua no combate aos radicais livres. É bem interessante para prevenção de câncer, especialmente o câncer de próstata", revela a pesquisadora. “Experimentei com iogurte natural, sorvete de morango, iogurte de frutas vermelhas. É possível aplicar licopeno não só em produtos com o gosto característico da melancia como também em papinha de bebê.”
"Todo paciente é um agente da sua própria cura", comenta a empresária Clarice Shein, enquanto saboreia sua sopinha de tomate.

Clarice provou e gostou. Ela, agora, testa o tomate como remédio no tratamento do câncer de mama.

"Eu precisava reforçar meu organismo porque sabia que passaria por uma cirurgia e, depois, por uma quimioterapia. Eu tive que fazer a retirada total da mama", conta a paciente. "Senti muitas mudanças. Meu cabelo cresceu muito rápido. Haviam me dito que levaria quatro meses depois da última quimioterapia para que ele começasse crescer, e eu já cortei duas vezes. Não tive enjôo, não tive nada", afirma.

Conforme pesquisei, tomate, goiaba, melancia: contêm licopeno, substância antioxidante responsável pela coloração vermelha desses alimentos. Estudos comprovam a ação do licopeno na prevenção do câncer de próstata.

Melancias são extremamente baixos em calorias, contendo água mais de 90%, mas o seu conteúdo em vitaminas e antioxidantes é nada menos que incrível!


Eles são excelentes fontes de vitamina C e A devido ao beta caroteno. Melancias vermelhas são altas fontes de licopeno (antioxidante) como o tomate.
No organismo humano o licopeno se deposita principalmente no fígado, próstata e tecido adiposo. Tendo um tropismo especial pela próstata e mama - rica em tecido gorduroso, com efeito comprovado, tanto na prevenção como auxiliar no tratamento do câncer de mama e próstata.
O licopeno é o antioxidante mais poderoso que existe, sendo de 20-30 vezes mais potente que qualquer outro até o momento conhecido. Ele protege as proteínas, ácidos graxos essenciais, colesterol LDL, DNA e todas as células do corpo contra a ação dos radicais livres.

O licopeno protege as artérias contra a formação de placas ateromatosas, em decorrência de sua ação no colesterol LDL, prevenindo por conseqüência a doença coronariana e a aterosclerose cerebral.

A melhor fonte de licopeno é o tomate, muito bem maduro, aquele normalmente usado para fazer molho. Quando aquecido o licopeno do tomate é melhor absorvido. Sua absorção melhora ainda mais quando combinado a uma pequena quantidade de gordura monoinsaturada, como a do azeite extra virgem.

Benefícios
• Excelente antioxidante;

• Auxilia na prevenção do câncer de mama;

• Auxilia na prevenção do câncer de próstata;

• Auxilia na prevenção do câncer de pulmão, em não fumantes;

• Auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares;

• Auxilia na prevenção da aterosclerose cerebral;

Prevenir com o que temos em nossa própria mesa é uma questão de escolha de como se alimentar e evitar doenças como o câncer.
 
Fontes:

http://mundoverde.com.br/blog/2010/04/08/dia-mundial-do-combate-ao-cancer/
 
http://grep.globo.com/TVGlobo/Jornalismo/Semanal/globoreporter/CDA/pops/tvg_cmp_globoreporter_imprimir/0,20212,4375-3-68576,00.html
 
http://www.artigonal.com/biologia-artigos/principios-e-fundamentos-do-licopeno-lycopersicon-esculentum-e-sua-acao-no-combate-aos-radicais-livres-e-o-cancer-de-prostata-3724335.html
 
http://www.suplementosaudeonline.com.br/Qualidade/licopeno.htm

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O fim dos cigarros até 2050: uma realidade que buscamos e queremos

O fumo é um produto que deve ser retirado do mercado pois não trás nenum benefício para o homem e apenas prejudica a quem está por perto, inclusive fica impregnado nas paredes de quem vai alugar um apartamento de um fumante por exemplo, um fumante passivo, ou seja que não fuma e sofre conseguências de outro de fuma sofre também as conseguências de quem tem esse vício, levando lentamente á formaçao de tumores no pulmão, e pos ser sem sintomas no início só aparece quando já está bem evoluído nos pulmões. Li essa notícia que fala sobre o futuro fim dos cigarros até 2050 e resolvi colocar aqui por que gostaria, espero e tenho a pretensão de informar a todos que acompanham e leem de vez em quando que vão ver pela primeira vez a necessidade de se exterminar de vez esse mal que o homem criou e na sua inconseguência pensando apenas no dinheiro não se preocupa com a saú de e qualidade de vida de seus semelhantes.

veja o artigo abaixo:

Hoje é difícil de imaginar, mas, segundo uma análise recente baseada em tendências de tabagismo e preços de cigarros nos últimos 50 anos, o uso generalizado do cigarro pode se extinguir até 2050.
Ambos os fatores culturais e econômicos conduzirão à extinção de cigarros. Muitos estudos médicos vêm revelando os impactos negativos do fumo e, posteriormente, muitos locais públicos estão proibindo o tabaco. Assim, a prevalência de fumantes diminuiu de forma constante nos últimos 50 anos.
Na Grã-Bretanha, por exemplo, mais de metade da população fumava em 1960. Em 2008, esse número caiu para cerca de 20%. Os EUA enfrentaram queda parecida: atualmente, apenas um em cada cinco americanos fuma, em comparação com quase um em cada quatro uma década atrás.
Em algum momento, os principais mercados de tabaco quase faliram. Por enquanto, o aumento do preço por pacote manteve o crescimento de lucro das empresas em meio ao forte declínio de fumantes, mas, eventualmente, pode haver muito poucos fumantes para que o mesmo truque salve o negócio. Na maioria dos países desenvolvidos, a venda de cigarros deve perder seu valor até 2050.
O relatório prevê três tipos de cenário nas quais as taxas de tabagismo vão diminuir ou se extinguir: no cenário A, a tendência de diminuição existente se estende até atingir zero. No cenário B, as pessoas gradualmente desistem de fumar, até nos aproximamos a uma espécie de “núcleo de fumantes”, aquele grupo rígido que pode se extinguir eventualmente. No cenário C, o fumo chega a um ponto de inflexão, se torna cada vez mais inaceitável e, portanto, fica mais fácil regular contra o tabaco, que pode chegar a ser totalmente proibido.



http://hypescience.com/o-cigarro-pode-ser-extinto-ate-2050/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

sábado, 8 de janeiro de 2011

Os Benefícios do Chá Verde no combate ao Câncer

Seu uso iniciou-se entre monges budistas e atualmente representa 20% de todo chá consumido no mundo. Os japoneses costumam servir chá verde na entrada da refeição, com o objetivo de preparar o estômago para a digestão.

As catequinas são os principais compostos fenólicos presentes no chá verde e exercem vários benefícios para a saúde, dentre os quais podemos destacar:

Preventivo contra o câncer:

A prefeitura da cidade de Shizuoka observou em um estudo controlado, que nas áreas dedicadas a produção do chá verde, verificava-se uma incidência menor de todos os tipos de câncer, quando comparado com as outras regiões, principalmente o câncer gastrointestinal.

De fato, vários estudos como o realizado pelo Instituto Nacional do Câncer de Tóquio, demonstraram que a administração de chá verde diminuiu significativamente a incidência de câncer duodenal em ratos. Estes estudos demonstram que esse chá também pode ser um fator de prevenção do câncer em seres humanos.
O efeito quimiopreventivo do chá verde está relacionado à prevenção de vários tipos de câncer: mama, esôfago, pulmão, estômago, coloretal, bexiga, rins, próstata, pele e lesões pré-cancerosas orais.

Nos últimos anos, dois estudos atestaram ser verdade aquilo que a sabedoria oriental e a medicina alternativa já apregoavam: o chá verde tem propriedades que podem auxiliar na prevenção do câncer e existe uma relação entre consumo de chá verde e redução na taxa de mortalidade por doenças do coração. Ambos os estudos foram publicados em revistas científicas prestigiosas (Cancer Research e Journal of the American Medical Association) e sinalizam o uso da erva na formulação de remédios.
 
David Servan-Schreiber, neurologista francês autor do best seller 'Anticâncer', defende a alimentação como uma forma de prevenção da doença e fala sobre as descobertas das últimas pesquisas sobre o assunto, ele dia que os três melhores alimentos anticâncer são: cúrcuma, cebola ou alho ou alho-poró e chá verde. Porque as evidências científicas sobre o benefício deles são massivas e porque são facilmente adicionados a qualquer tipo de dieta que você siga. Mas uma dica: a catequina, substância benéfica do chá verde, desaparece depois de uma hora do preparo. Por isso, não adianta tomar a versão industrializada. O ideal é tomar três copos por dia. No caso do alho e da cebola, a regra é seguir a lógica mediterrânea: adicione a tudo o que cozinhar, menos à sobremesa. Para a cúrcuma, a quantidade ideal é de uma colher de chá por dia.
 
No Brasil, ele ganhou fama de ser um aliado para quem quer emagrecer. Agora, um estudo publicado na revista Phytomedicine aponta que esse tipo de chá também tem um papel vital na proteção do organismo contra o câncer e pode ser eficaz no combate das principais causas do Mal de Alzheimer.
A pesquisa foi realizada na Universidade de Newcastle, no Reino Unido, e tinha como principal objetivo investigar se as propriedades do chá verde ainda estavam ativas depois de serem ingeridas e se elas realmente eram absorvidas pelo organismo.
De acordo com Ed Okello, um dos responsáveis pela pesquisa, as propriedades do chá verde são potencializadas durante o processo de digestão. "As substâncias químicas resultantes da digestão da bebida são realmente mais eficazes contra as principais causas do desenvolvimento de Alzheimer do que a forma não digerida do chá",diz.
Dois compostos são conhecidos por desempenhar um papel significativo no desenvolvimento da doença de Alzheimer – o peróxido de hidrogênio e uma proteína conhecida como beta-amilóide. Estudos realizados anteriormente demonstraram que compostos conhecidos como polifenóis, presentes no chá verde, possuem propriedades neuroprotetoras que impedem que as substâncias que causam a doença se fixem no cérebro.
"Além disso, descobrimos também que os compostos digeridos tinham propriedades anticancerígenas que diminuíram significativamente o crescimento das células tumorais usadas em nossos experimentos”, complementa o pesquisador.


Fontes:
http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?mat=176
http://veja.abril.com.br/081106/p_138.html
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI73186-15257,00.html
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI200435-15257,00.html

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Os perigos que vem do amianto

O amianto é um mineral que ocorre na natureza. Uma variedade da substância, o amianto branco, é usado na indústria da construção civil nos países em desenvolvimento, mas é proibido na maioria dos países industrializados, devido aos riscos para a saúde.




Outras formas de amianto – o azul e o marrom – são proibidos em todo o mundo.



Para que serve o amianto?



O amianto é resistente ao calor e ao fogo. Além disso, o material é resistente e barato, por isso pode ser usado de diversas formas. Ele pode ser misturado ao cimento para fabricação de tetos e pisos. Também é utilizado em canos, tetos, freios, entre outros.



O amianto é perigoso?



Fragmentos microscópicos de fibras de amianto são potencialmente perigosos quando inalados e podem provocar doenças respiratórias:



•Câncer de pulmão, que é o mais comum em pessoas expostas ao amianto;

•Mesotelioma, uma forma de câncer no peito que praticamente só ocorre em pessoas expostas ao amianto;

•Asbestose, uma doença que causa falta de ar e pode levar a problemas respiratórios mais graves.



O amianto branco, conhecido como crisótilo, é a única forma de amianto usada hoje. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a variação também é associada ao mesotelioma e outros tipos de câncer, mas seus produtores dizem que a substância é segura se manejada com cuidado.



Onde o amianto é usado?



Em países da União Europeia, na Austrália e em mais de 20 países, o amianto branco é proibido. Ele é limitado a quantidades pequenas nos Estados Unidos e no Canadá.



Os maiores consumidores são China, Índia e Rússia. Os maiores exportadores são Rússia, Cazaquistão, Brasil e Canadá.



E no Brasil?



O amianto é amplamente produzido e usado no Brasil, apesar de alguns esforços isolados para se banir a substância. O Brasil é o terceiro maior produtor e exportador de amianto, que é vendido para países como Colômbia e México. O país também é o quinto maior consumidor do produto.



As 11 empresas que trabalham com o produto empregam mais de 3,5 mil pessoas diretamente e movimentam R$ 2,5 bilhões por ano.

veja o trabalho de fernanda giannasi:


Uma brasileira de 52 anos conquistou uma reputação internacional por seu trabalho contra a indústria do amianto no Brasil. Há 25 anos, Fernanda Giannasi vem tentando banir o produto no país, para evitar que mais pessoas morram em decorrência do seu uso.

Entre os produtores brasileiros de amianto, Giannasi virou até persona non-grata. "Eu não tenho nome. Sou apenas conhecida como 'aquela mulher'", brinca.

Fernanda Giannasi é inspetora do ministério do Trabalho. Ela afirma que o amianto branco – produzido em Goiás e vendido tanto no Brasil quanto no exterior – já matou centenas de pessoas e provocará mais mortes se não for proibido.

Ela rejeita a ideia de que o produto possa ser usado com segurança, como defendem alguns produtores. "Isso é uma ficção", diz Fernanda.

aqui o link onde tem uma entrevista sobre ela:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/07/100721_amianto_erin_dg.shtml

leia mais sobe o amianto, veja o perigo que vem das caixas dagua de amianto, eternit de amianto, vamos combater esse perigo trocando pelas caixas dagua de fibra e outras telhas.

sábado, 29 de maio de 2010

vocë já ouviu falar de Henrietta Lacks ?

Livro
O papel de Henrietta Lacks na medicina moderna
Como as células de uma mulher foram fundamentais nos estudos sobre a célula do câncer

O livro “The Immortal Life of Henrietta Lacks”, de Rebecca Skloot, conta a história de Henrietta Lacks, uma agricultora que morreu de câncer cervical em 1951, e desde então tem suas células utilizadas para o estudo e cultivação de câncer in vitro. Os cientistas queriam observar como as células se dividiam e multiplicavam, para entender como elas diferem das doenças normais e como tudo pode ter começado. As células sobreviviam por algum tempo, mas sempre definhavam, até a chegada de Lacks. As células de seu tumor, de acordo com o assistente do laboratório, cresciam em grande velocidade. Suas descendentes ainda estão crescendo.
Lacks, negra, pobre e com 31 anos, morreu na cidade de Maryland. Ela foi tratada no Hospital Johns Hopkins, em Baltimore. Os filhos, que doavam sangue para os pesquisadores, pensavam que estavam sendo tratados de um câncer hereditário. Na verdade, eles faziam parte de um importante estudo de cientistas, para entender uma das mais importantes linhagens de célula. A identidade da mãe tornou-se pública, assim como seu DNA. Pobres e com dificuldades financeiras, os filhos lutaram para comprar os medicamentos que sua mãe ajudou a desenvolver.

Henrietta Lacks para os pesquisadores pode ter apenas um papel importante na pesquisa, mas para nós aqui, sabemos que ela foi lutadora e até o fim e vítima também porque se aproveitaram de seus filhos para fazerem pesquisas, sem falar a verdade com eles.

Os médicos e pesquisadores deveriam falar a verdade quando estão fazendo pesquisas com os pacientes, pois eles tem o direito de saber a verdade.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Os problemas que vem do microondas

Esta información esta circulando en Walter Reed Army Medical Center también.

Por favor circulala a todos los que conozcas, actualización sobre el Cáncer de John Hopkins

No poner contenedores de plástico en el microondas

No congelar botellas de agua .

No envolturas de plástico en el microondas...

Una dioxina química causa cáncer, especialmente cáncer de mama.

Las dioxinas son altamente venenosas para todas las células de nuestros cuerpos. No congele sus botellas de plástico con agua en ellas ya que esto libera dioxinas del plástico.

Recientemente, Edward Fujimoto, Gerente del Programa de Bienestar en el Hospital Castle , apareció en un programa de TV para explicar este peligro para la salud. El habló acerca de las dioxinas y que tan mal son para nosotros.

Dijo que no deberíamos calentar nuestros alimentos en el microondas usando recipientes de plástico.

Esto se aplica especialmente a alimentos que contienen grasa.

Dijo que la combinación de grasa, altas temperaturas y los plásticos, sueltan dioxinas en los alimentos y finalmente en las células del cuerpo.

En su lugar, él recomienda usar vidrio, tales como Utensilios Corning, Pyrex, o recipientes de cerámica para calentar alimentos…. Usted obtiene los mismos resultados sin la dioxina. Así que cosas tales como cenas en TV, ramen instantáneo y sopas, etc. Deberán removerse de su recipiente y calentarse en algo más

El papel no es malo pero usted no sabe que hay en el papel. Es solo más seguro usar vidrio templado, de la marca Corning Ware, tc.

El nos recordó que hace tiempo que algunos restaurantes de comida rápida cambiaron de recipientes de espuma plástica a papel. El problema de las dioxinas es una de las razones.

También señaló que las envolturas de plástico, tales como Saran, son tan peligrosas cuando se colocan sobre los alimentos para cocinarlo en el microondas. A medida que el alimento es bombardeado, las altas temperaturas ocasionan que toxinas venenosas realmente se fundan de la envoltura de plástico y goteen en el alimento. .

Mejor cubra los alimentos con toallas de papel. Este es un artículo que debería ser enviado a cualquier persona importante en tu vida!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

sobre determinadas substâncias químicas

Cientistas brasileiros também têm divulgado dados relevantes à saúde pública, obtidos em análises ambientais. Por exemplo, neste ano, pesquisadores do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares da USP descreveram que substâncias cancerígenas e capazes de desregular o sistema hormonal das crianças estavam presentes em brinquedos importados da Ásia e que, em alguns daqueles brinquedos havia, inclusive, materiais radioativos.
No início deste ano, um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Química da USP foi premiado pela União Internacional de Toxicologia, por ter evidenciado que o chumbo que contaminou o organismo dos adolescentes investigados era diretamente responsável pelo seu comportamento violento e antissocial.
Em 2006, pesquisadores da Unicamp divulgaram que, em análises realizadas com águas potáveis destinadas ao abastecimento público da região de Campinas (SP), foram encontradas substâncias com atividades hormonais e carcinogênicas em concentrações muito superiores àquelas necessárias ao desencadeamento de efeitos biológicos.

Substâncias artificiais quimicamente muito diferentes têm atividades carcinogênicas, incluindo agrotóxicos de uso ainda permitido no Brasil, como os inseticidas endossulfan e paration metílico, os herbicidas atrazina e linurom, e o fungicida vinclozolina. Além disso, produtos que fazem parte da composição de filtros solares, plásticos, cosméticos, detergentes e de outros materiais amplamente utilizados atualmente são cancerígenos e desregulam o sistema hormonal de mamíferos e de outros animais, tendo potencial para causarem malformações congênitas, infertilidade, feminização de machos, alterações no comportamento, diabetes, entre outros problemas. Destaca-se que as repercussões destas descobertas resultaram, em alguns locais, na implantação de restrições legais ao uso de materiais ainda amplamente empregados no mundo inteiro. Por exemplo, na cidade de Chicago e no estado americano de Minnesota, foi proibida a comercialização de mamadeiras plásticas feitas de policarbonato, que liberam nos alimentos infantis o bisfenol A, uma substância cancerígena que atua, também, como desregulador hormonal. No Brasil, por outro lado, a maioria das mamadeiras comercializadas atualmente contém este material.

Ainda mais preocupantes são as evidências que os cientistas estão encontrando de que os agentes químicos que alteram os hormônios podem agir em conjuntoe de que quantidades pequenas até insignificantes podem ter um efeito cumulativo importante.

agentes químicoa mimetizam o estrógeno provocando não somente o câncer mas muitas outras alterações como mal formações congênitas dentre outras consequências.

os agrotóxicos representam muito dessas substãncias químicas que podem mimetizar os hormônios a tuar em toda a cadeia alimentar atingindo não somente os animais mas principalmente o homem.

 

http://www.oeco.com.br/convidados/64-colunistas-convidados/21970-cancer-e-outras-doencas-ambientais?tmpl=component&print=1&page=

o futuro roubado – theo colborn

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Falando sobre a carne vermelha

Uma pesquisa britânica que durou mais de doze anos, com mais de 61000 pessoas, divididas em três grupos, um grupo que consumia carnes vermelhas outro que cosumia somente peixes e não carne vermelha e outro que não consumia nem carne vermelha e nem peixes, vegetarianos, concluíram que o grupo que consumia carne vermelha foi o que desenvolveu maior número de casos de câncer, seguidos dos que eram vegetarianos e por último os que consumiam como carne somente peixes.

Então a solução seria deixar de comer carne vermelha pelo resto da vida? Caso você não seja um vegetariano, a resposta é NÃO. O risco de desenvolver câncer não está relacionado apenas ao consumo de carnes vermelhas e, sim, ao estilo de vida da pessoa e outros hábitos alimentares inadequados associados.

Pessoas sedentárias e que possuem uma alimentação inadequada (com baixa quantidade de fibras, verduras, frutas e cereais integrais) são mais propensas a desenvolver algum tipo de câncer quando comparadas a pessoas que praticam algum tipo de atividade física e possuem uma alimentação saudável. A ingestão de peixe também é capaz de aumentar a proteção contra o desenvolvimento do câncer, mesmo que elas continuem consumindo carne vermelha.

Apesar de o ser humano ingerir carne vermelha há milhares de anos, o que os cientistas acreditam que ocorra nos tempos atuais é que o consumo do alimento, juntamente com altos índices de gorduras e carboidratos, esteja elevando os riscos de doenças como o câncer de intestino.

sábado, 26 de setembro de 2009

A glicose, glutamina e o câncer

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Utah, em Sal Lake City, nos Estados Unidos, publicado recentemente no site da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, destaca alguns achados inéditos sobre a relação entre glicose e câncer.
As informações trazem algumas implicações que abrangem inclusive outras doenças, como o diabetes.

Segundo Donald Ayer, professor do Instituto de Câncer Huntsman da Universidade de Utah e um dos autores do trabalho, desde 1923 já se sabe que células tumorais usam muito mais glicose do que células normais. Ele afirma que a pesquisa ajuda a tentar entender como esse processo ocorre e como pode ser interrompido de modo a tentar controlar o crescimento dos tumores.

Tanto a glicose (açúcar) como a glutamina (aminoácido), essenciais para o crescimento celular, não funcionam de modo independente, como até pouco tempo atrás se imaginava. O que observou-se agora é que durante o crescimento de células normais ou cancerosas ocorre um processo no nível celular que envolve ambas as substâncias.

A interdependência da glicose e da glutamina foi descoberta quando os pesquisadores observavam que a utilização de glicose também era interrompida quando restringiam a disponibilidade de glutamina.
A conclusão dos pesquisadores é que sem glutamina a célula entra em uma espécie de curto-circuito por causa da falta de glicose, que acaba suspendendo o crescimento das células tumorais.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O uso de Gengibre no combate ao câncer

O gengibre pode oferecer proteção contra o câncer no intestino, de acordo com cientistas do Instituto Hormel da Universidade de Minnesota, em Austin, nos Estados Unidos.

Testes mostraram que o gingerol – substância que dá ao gengibre seu sabor característico – pode tornar mais lento o crescimento de tumores humanos em ratos de laboratório.

Plantas da família do gengibre têm sido usadas há milhares de anos e já se dizia que possuiam propriedades efetivas contra o câncer.

 

Além disso, pesquisadores descobriram que uma colher de chá de gengibre pode diminuir a náusea associada ao tratamento de quimioterapia. A náusea e os vômitos estão entre os mais comuns e altamente desagradáveis efeitos indesejados no tratamento dos tumores malignos. Cerca de 70% dos pacientes podem vir a sentir esses problemas.

Os resultados da pesquisa foram apresentados em uma coletiva de imprensa que serviu de prévia para o Congresso da Sociedade de Oncologia Clínica daqui há duas semanas em Orlando, na Flórida. Foram estudados mais de 600 pacientes que estavam em tratamento com quimioterápicos e que já haviam apresentado náuseas e vômitos nos primeiros ciclos.

Originário de países asiáticos, mas encontrado fartamente na Amazônia o gengibre amargo é a mais nova arma contra o câncer. É o que aponta um estudo em andamento do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), sediado em Manaus, capital do Amazonas. As pesquisas, iniciadas há 15 anos, comprovaram que o composto Zerumbona, extraído de um novo tipo de gengibre (Zingiber zerumbet) é bem mais do que os remédios alopáticos atualmente utilizados no tratamento do câncer.

Artigo sobre Chlorpirifós

Nos últimos anos, tenho me dedicado a pesquisa sobre os pesticidas, principalmente no cultivo de café, que é o principal cultivo na minha re...