quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Os perigos que vem do amianto

O amianto é um mineral que ocorre na natureza. Uma variedade da substância, o amianto branco, é usado na indústria da construção civil nos países em desenvolvimento, mas é proibido na maioria dos países industrializados, devido aos riscos para a saúde.




Outras formas de amianto – o azul e o marrom – são proibidos em todo o mundo.



Para que serve o amianto?



O amianto é resistente ao calor e ao fogo. Além disso, o material é resistente e barato, por isso pode ser usado de diversas formas. Ele pode ser misturado ao cimento para fabricação de tetos e pisos. Também é utilizado em canos, tetos, freios, entre outros.



O amianto é perigoso?



Fragmentos microscópicos de fibras de amianto são potencialmente perigosos quando inalados e podem provocar doenças respiratórias:



•Câncer de pulmão, que é o mais comum em pessoas expostas ao amianto;

•Mesotelioma, uma forma de câncer no peito que praticamente só ocorre em pessoas expostas ao amianto;

•Asbestose, uma doença que causa falta de ar e pode levar a problemas respiratórios mais graves.



O amianto branco, conhecido como crisótilo, é a única forma de amianto usada hoje. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a variação também é associada ao mesotelioma e outros tipos de câncer, mas seus produtores dizem que a substância é segura se manejada com cuidado.



Onde o amianto é usado?



Em países da União Europeia, na Austrália e em mais de 20 países, o amianto branco é proibido. Ele é limitado a quantidades pequenas nos Estados Unidos e no Canadá.



Os maiores consumidores são China, Índia e Rússia. Os maiores exportadores são Rússia, Cazaquistão, Brasil e Canadá.



E no Brasil?



O amianto é amplamente produzido e usado no Brasil, apesar de alguns esforços isolados para se banir a substância. O Brasil é o terceiro maior produtor e exportador de amianto, que é vendido para países como Colômbia e México. O país também é o quinto maior consumidor do produto.



As 11 empresas que trabalham com o produto empregam mais de 3,5 mil pessoas diretamente e movimentam R$ 2,5 bilhões por ano.

veja o trabalho de fernanda giannasi:


Uma brasileira de 52 anos conquistou uma reputação internacional por seu trabalho contra a indústria do amianto no Brasil. Há 25 anos, Fernanda Giannasi vem tentando banir o produto no país, para evitar que mais pessoas morram em decorrência do seu uso.

Entre os produtores brasileiros de amianto, Giannasi virou até persona non-grata. "Eu não tenho nome. Sou apenas conhecida como 'aquela mulher'", brinca.

Fernanda Giannasi é inspetora do ministério do Trabalho. Ela afirma que o amianto branco – produzido em Goiás e vendido tanto no Brasil quanto no exterior – já matou centenas de pessoas e provocará mais mortes se não for proibido.

Ela rejeita a ideia de que o produto possa ser usado com segurança, como defendem alguns produtores. "Isso é uma ficção", diz Fernanda.

aqui o link onde tem uma entrevista sobre ela:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/07/100721_amianto_erin_dg.shtml

leia mais sobe o amianto, veja o perigo que vem das caixas dagua de amianto, eternit de amianto, vamos combater esse perigo trocando pelas caixas dagua de fibra e outras telhas.

sábado, 29 de maio de 2010

vocë já ouviu falar de Henrietta Lacks ?

Livro
O papel de Henrietta Lacks na medicina moderna
Como as células de uma mulher foram fundamentais nos estudos sobre a célula do câncer

O livro “The Immortal Life of Henrietta Lacks”, de Rebecca Skloot, conta a história de Henrietta Lacks, uma agricultora que morreu de câncer cervical em 1951, e desde então tem suas células utilizadas para o estudo e cultivação de câncer in vitro. Os cientistas queriam observar como as células se dividiam e multiplicavam, para entender como elas diferem das doenças normais e como tudo pode ter começado. As células sobreviviam por algum tempo, mas sempre definhavam, até a chegada de Lacks. As células de seu tumor, de acordo com o assistente do laboratório, cresciam em grande velocidade. Suas descendentes ainda estão crescendo.
Lacks, negra, pobre e com 31 anos, morreu na cidade de Maryland. Ela foi tratada no Hospital Johns Hopkins, em Baltimore. Os filhos, que doavam sangue para os pesquisadores, pensavam que estavam sendo tratados de um câncer hereditário. Na verdade, eles faziam parte de um importante estudo de cientistas, para entender uma das mais importantes linhagens de célula. A identidade da mãe tornou-se pública, assim como seu DNA. Pobres e com dificuldades financeiras, os filhos lutaram para comprar os medicamentos que sua mãe ajudou a desenvolver.

Henrietta Lacks para os pesquisadores pode ter apenas um papel importante na pesquisa, mas para nós aqui, sabemos que ela foi lutadora e até o fim e vítima também porque se aproveitaram de seus filhos para fazerem pesquisas, sem falar a verdade com eles.

Os médicos e pesquisadores deveriam falar a verdade quando estão fazendo pesquisas com os pacientes, pois eles tem o direito de saber a verdade.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Os problemas que vem do microondas

Esta información esta circulando en Walter Reed Army Medical Center también.

Por favor circulala a todos los que conozcas, actualización sobre el Cáncer de John Hopkins

No poner contenedores de plástico en el microondas

No congelar botellas de agua .

No envolturas de plástico en el microondas...

Una dioxina química causa cáncer, especialmente cáncer de mama.

Las dioxinas son altamente venenosas para todas las células de nuestros cuerpos. No congele sus botellas de plástico con agua en ellas ya que esto libera dioxinas del plástico.

Recientemente, Edward Fujimoto, Gerente del Programa de Bienestar en el Hospital Castle , apareció en un programa de TV para explicar este peligro para la salud. El habló acerca de las dioxinas y que tan mal son para nosotros.

Dijo que no deberíamos calentar nuestros alimentos en el microondas usando recipientes de plástico.

Esto se aplica especialmente a alimentos que contienen grasa.

Dijo que la combinación de grasa, altas temperaturas y los plásticos, sueltan dioxinas en los alimentos y finalmente en las células del cuerpo.

En su lugar, él recomienda usar vidrio, tales como Utensilios Corning, Pyrex, o recipientes de cerámica para calentar alimentos…. Usted obtiene los mismos resultados sin la dioxina. Así que cosas tales como cenas en TV, ramen instantáneo y sopas, etc. Deberán removerse de su recipiente y calentarse en algo más

El papel no es malo pero usted no sabe que hay en el papel. Es solo más seguro usar vidrio templado, de la marca Corning Ware, tc.

El nos recordó que hace tiempo que algunos restaurantes de comida rápida cambiaron de recipientes de espuma plástica a papel. El problema de las dioxinas es una de las razones.

También señaló que las envolturas de plástico, tales como Saran, son tan peligrosas cuando se colocan sobre los alimentos para cocinarlo en el microondas. A medida que el alimento es bombardeado, las altas temperaturas ocasionan que toxinas venenosas realmente se fundan de la envoltura de plástico y goteen en el alimento. .

Mejor cubra los alimentos con toallas de papel. Este es un artículo que debería ser enviado a cualquier persona importante en tu vida!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

sobre determinadas substâncias químicas

Cientistas brasileiros também têm divulgado dados relevantes à saúde pública, obtidos em análises ambientais. Por exemplo, neste ano, pesquisadores do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares da USP descreveram que substâncias cancerígenas e capazes de desregular o sistema hormonal das crianças estavam presentes em brinquedos importados da Ásia e que, em alguns daqueles brinquedos havia, inclusive, materiais radioativos.
No início deste ano, um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Química da USP foi premiado pela União Internacional de Toxicologia, por ter evidenciado que o chumbo que contaminou o organismo dos adolescentes investigados era diretamente responsável pelo seu comportamento violento e antissocial.
Em 2006, pesquisadores da Unicamp divulgaram que, em análises realizadas com águas potáveis destinadas ao abastecimento público da região de Campinas (SP), foram encontradas substâncias com atividades hormonais e carcinogênicas em concentrações muito superiores àquelas necessárias ao desencadeamento de efeitos biológicos.

Substâncias artificiais quimicamente muito diferentes têm atividades carcinogênicas, incluindo agrotóxicos de uso ainda permitido no Brasil, como os inseticidas endossulfan e paration metílico, os herbicidas atrazina e linurom, e o fungicida vinclozolina. Além disso, produtos que fazem parte da composição de filtros solares, plásticos, cosméticos, detergentes e de outros materiais amplamente utilizados atualmente são cancerígenos e desregulam o sistema hormonal de mamíferos e de outros animais, tendo potencial para causarem malformações congênitas, infertilidade, feminização de machos, alterações no comportamento, diabetes, entre outros problemas. Destaca-se que as repercussões destas descobertas resultaram, em alguns locais, na implantação de restrições legais ao uso de materiais ainda amplamente empregados no mundo inteiro. Por exemplo, na cidade de Chicago e no estado americano de Minnesota, foi proibida a comercialização de mamadeiras plásticas feitas de policarbonato, que liberam nos alimentos infantis o bisfenol A, uma substância cancerígena que atua, também, como desregulador hormonal. No Brasil, por outro lado, a maioria das mamadeiras comercializadas atualmente contém este material.

Ainda mais preocupantes são as evidências que os cientistas estão encontrando de que os agentes químicos que alteram os hormônios podem agir em conjuntoe de que quantidades pequenas até insignificantes podem ter um efeito cumulativo importante.

agentes químicoa mimetizam o estrógeno provocando não somente o câncer mas muitas outras alterações como mal formações congênitas dentre outras consequências.

os agrotóxicos representam muito dessas substãncias químicas que podem mimetizar os hormônios a tuar em toda a cadeia alimentar atingindo não somente os animais mas principalmente o homem.

 

http://www.oeco.com.br/convidados/64-colunistas-convidados/21970-cancer-e-outras-doencas-ambientais?tmpl=component&print=1&page=

o futuro roubado – theo colborn

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Falando sobre a carne vermelha

Uma pesquisa britânica que durou mais de doze anos, com mais de 61000 pessoas, divididas em três grupos, um grupo que consumia carnes vermelhas outro que cosumia somente peixes e não carne vermelha e outro que não consumia nem carne vermelha e nem peixes, vegetarianos, concluíram que o grupo que consumia carne vermelha foi o que desenvolveu maior número de casos de câncer, seguidos dos que eram vegetarianos e por último os que consumiam como carne somente peixes.

Então a solução seria deixar de comer carne vermelha pelo resto da vida? Caso você não seja um vegetariano, a resposta é NÃO. O risco de desenvolver câncer não está relacionado apenas ao consumo de carnes vermelhas e, sim, ao estilo de vida da pessoa e outros hábitos alimentares inadequados associados.

Pessoas sedentárias e que possuem uma alimentação inadequada (com baixa quantidade de fibras, verduras, frutas e cereais integrais) são mais propensas a desenvolver algum tipo de câncer quando comparadas a pessoas que praticam algum tipo de atividade física e possuem uma alimentação saudável. A ingestão de peixe também é capaz de aumentar a proteção contra o desenvolvimento do câncer, mesmo que elas continuem consumindo carne vermelha.

Apesar de o ser humano ingerir carne vermelha há milhares de anos, o que os cientistas acreditam que ocorra nos tempos atuais é que o consumo do alimento, juntamente com altos índices de gorduras e carboidratos, esteja elevando os riscos de doenças como o câncer de intestino.

sábado, 26 de setembro de 2009

A glicose, glutamina e o câncer

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Utah, em Sal Lake City, nos Estados Unidos, publicado recentemente no site da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, destaca alguns achados inéditos sobre a relação entre glicose e câncer.
As informações trazem algumas implicações que abrangem inclusive outras doenças, como o diabetes.

Segundo Donald Ayer, professor do Instituto de Câncer Huntsman da Universidade de Utah e um dos autores do trabalho, desde 1923 já se sabe que células tumorais usam muito mais glicose do que células normais. Ele afirma que a pesquisa ajuda a tentar entender como esse processo ocorre e como pode ser interrompido de modo a tentar controlar o crescimento dos tumores.

Tanto a glicose (açúcar) como a glutamina (aminoácido), essenciais para o crescimento celular, não funcionam de modo independente, como até pouco tempo atrás se imaginava. O que observou-se agora é que durante o crescimento de células normais ou cancerosas ocorre um processo no nível celular que envolve ambas as substâncias.

A interdependência da glicose e da glutamina foi descoberta quando os pesquisadores observavam que a utilização de glicose também era interrompida quando restringiam a disponibilidade de glutamina.
A conclusão dos pesquisadores é que sem glutamina a célula entra em uma espécie de curto-circuito por causa da falta de glicose, que acaba suspendendo o crescimento das células tumorais.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O uso de Gengibre no combate ao câncer

O gengibre pode oferecer proteção contra o câncer no intestino, de acordo com cientistas do Instituto Hormel da Universidade de Minnesota, em Austin, nos Estados Unidos.

Testes mostraram que o gingerol – substância que dá ao gengibre seu sabor característico – pode tornar mais lento o crescimento de tumores humanos em ratos de laboratório.

Plantas da família do gengibre têm sido usadas há milhares de anos e já se dizia que possuiam propriedades efetivas contra o câncer.

 

Além disso, pesquisadores descobriram que uma colher de chá de gengibre pode diminuir a náusea associada ao tratamento de quimioterapia. A náusea e os vômitos estão entre os mais comuns e altamente desagradáveis efeitos indesejados no tratamento dos tumores malignos. Cerca de 70% dos pacientes podem vir a sentir esses problemas.

Os resultados da pesquisa foram apresentados em uma coletiva de imprensa que serviu de prévia para o Congresso da Sociedade de Oncologia Clínica daqui há duas semanas em Orlando, na Flórida. Foram estudados mais de 600 pacientes que estavam em tratamento com quimioterápicos e que já haviam apresentado náuseas e vômitos nos primeiros ciclos.

Originário de países asiáticos, mas encontrado fartamente na Amazônia o gengibre amargo é a mais nova arma contra o câncer. É o que aponta um estudo em andamento do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), sediado em Manaus, capital do Amazonas. As pesquisas, iniciadas há 15 anos, comprovaram que o composto Zerumbona, extraído de um novo tipo de gengibre (Zingiber zerumbet) é bem mais do que os remédios alopáticos atualmente utilizados no tratamento do câncer.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Novas formas de encarar a quimioterapia

A ministra Dilma Rousseff mantém sua agenda de reuniões e viagens de trabalho. O vice-presidente da República, José Alencar, não deixa de trabalhar. São exemplos de pessoas que encaram as sessões de quimioterapia como mais uma etapa no tratamento de câncer, procurando manter sua rotina.
Segundo médicos, essa atitude é cada vez mais comum entre pacientes que precisam passar pelo tratamento, seja antes ou depois da cirurgia para retirada de um tumor ou quando não há necessidade de operar. A reação aos medicamentos varia de acordo com o organismo, com o tipo de tumor e o estágio no qual ele se encontra, o que, naturalmente, influencia as condições de saúde do paciente. No entanto, segundo Daniel Herchenhorn, chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tratamento vem passando por uma desmistificação.
"Não é que a quimioterapia tenha ficado mais branda. O que mudaram foram as pessoas", explica. "As drogas estão menos tóxicas, sim, e o tratamento, menos agressivo. Só que algumas pessoas ainda têm a ideia de que a quimioterapia é uma sala de tortura. Tudo depende do entendimento do paciente de que se trata de um processo transitório."
O médico acredita que os motivos para as mudanças de atitude no paciente estão relacionadas com o avanço dos medicamentos que aliviam os efeitos colaterais, como náusea, vômito e fadiga (ocorrido nos últimos dez anos), a maior difusão de informações sobre o câncer e a importância da quimioterapia, o acesso mais amplo aos serviços de saúde, o que propicia que o diagnóstico seja feito mais cedo, e, com isso, aumenta a possibilidade de cura. Até a melhoria da qualidade das perucas, hoje menos artificiais, contribui, já que a perda de cabelo decorrente do ataque ao bulbo capilar pelos quimioterápicos provoca forte abalo emocional, em especial nas mulheres.
O médico Auro Del Giglio, do Hospital Albert Einstein, lembra que a maior parte dos pacientes volta a trabalhar no dia seguinte a uma sessão (de duração variável, podendo ser de minutos a várias horas). "Até 15 anos atrás, as pessoas vomitavam muito. Melhorou bastante", disse o oncologista, que acompanha entre 160 e 200 pessoas no Einstein e em seu consultório, a maior parte com câncer de mama e linfoma.
Apesar das mudanças, a palavra "câncer" ainda é omitida por muitos doentes. Pesquisa do Inca feita em 2007 mostrou que, apesar de 78% das pessoas acreditarem que é possível se curar e de 73% terem consciência de que há formas de prevenção, 27% dos entrevistados associam a doença à morte.
No entanto, como lembra Herchenhorn, um câncer de intestino ou um linfoma em fase inicial, por exemplo, têm até 90% de chance de cura, enquanto males em tese bem menos assustadores, como diabete, lúpus, tuberculose ou mesmo artrite não têm índices assim.
Na enfermaria e no ambulatório do Inca, psicólogos buscam esclarecer que câncer não mata - necessariamente. "Toda pessoa que é diagnosticada entra em desespero. A gente mostra que a vida vai continuar", relata Maria da Conceição Moreira, chefe do setor de psicologia do hospital.
Pacientes são encaminhados quando médicos, enfermeiros ou assistentes sociais percebem traços de ansiedade, depressão ou resistência ao tratamento. As sessões duram 40 minutos e podem ser semanais ou quinzenais. Um bom sinal é quando elas vão rareando. "O medo de morrer é natural. Quando o atendimento faz efeito, as pessoas somem, o que é ótimo. Isso acontece porque elas passam a dar prioridade a outros aspectos da vida."

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O suco de uva

Você já deve estar cansado de ouvir falar que vinho em doses moderadas faz bem à saúde. O que ainda não havia sido dito é que os efeitos benéficos da bebida também são encontrados nos sucos de uva. Foi o que Caroline Dani comprovou na dissertação de Mestrado em Biotecnologia.

Os efeitos são produzidos pelos polifenóis, compostos encontrados na casca da uva, que inibem o envelhecimento precoce e a proliferação de células cancerosas. A descoberta foi feita após um ao e sete meses de pesquisa.

Durante o mestrado, Caroline mediu a quantidade de polifenóis, testando a capacidade antioxidante e antimutagênica de cada um dos sucos, por meio de testes in vitro. Ou seja, a pesquisadora desenvolveu modelos com a levedura Saccharomyces cerevisiae, que dá fidelidade ao estudo por ser muito semelhante às células humanas. “Isolamos a levedura em um meio no qual não cresceria e estimulamos a alteração genética por meio de um agente mutagênico. Com isso conseguimos provar que os nove sucos conseguem impedir a mutação”, explica.

Com isso, temos no suco de uva mais um alidado no combate ao câncer devido a sua ação antioxidante.

terça-feira, 14 de abril de 2009

AVELÓS OU "DEDINHO DE ANJO"


Cientistas e médicos brasileiros estão testando em humanos o potencial de uma planta africana para o tratamento do câncer. É possivelmente a primeira vez que o Brasil submete um medicamento dessa natureza, obtido em solo nacional, aos rigorosos testes médicos para a aprovação de uma nova droga.
A planta é a avelós (nome científico Euphorbia tirucalli), típica das regiões norte e nordeste do País. Sua ação medicinal já era mencionada na cultura popular, o que motivou a indústria farmacêutica a analisar sua ação em células em cultura e em animais.

Os resultados foram bastante promissores.
Ao que tudo indica, a substância age nas células do câncer induzindo a apoptose - uma espécie de suicídio celular. "É o que chamamos de morte celular programada", explicou ao G1 Auro Del Giglio, gerente do programa integrado de oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e um dos coordenadores do estudo. "Em células normais, é um procedimento que acontece para a renovação das células, com as antigas dando lugar às novas. Mas nas células do câncer isso quase nunca acontece, e a idéia é exacerbar essa tendência."
Com isso, a droga tem o potencial para, se não fazer regredir, pelo menos conter ou reduzir o avanço da doença, induzindo a apoptose de muitas das células do tumor. Não custa lembrar que o câncer é basicamente um agrupamento de células que se rebelaram contra o corpo, multiplicando-se enlouquecidamente e consumindo os recursos do organismo todo em prol de seu próprio crescimento. Simples de descrever, dificílimo de tratar.
O tratamento tem muita gente que faz, tomar uma gotinha de manhã em jejum junto com um pedacinho de pão, no segundo dia duas gotinhas, e até quinze dias seguidos tomar duas gotinhas. quem tem a doença recomenda-se tomar sem parar até ficar curado(a). A gotinha dá um tipo de queimação no estô mago, mas é normal, não se pode aumentara dose porque faz mal, todo exagero faz mal, são apenas duas gotinhas e bem pequeninas.

Minha publicação sobre o aveloz saiu na revista Laes e Haes:

 http://www.laes-haes.com.br/index.php?edicao-205-a-utilizacao-de-aveloz-euphorbia-tirucalli-no-tratamento-de-cancer

Dados que foram me passados através da amiga Giovana Cunha:


*Protocolo, Manuseio e Uso do Avelós*
Para quem conseguiu a muda da planta Avelós - retirar 4 gotas do látex da planta e diluir em 250 ml de água potável, acondicionar em vidro âmbar (cor escura), devido o látex ser fotossensível e tomar a dosagem definida pelo teste de tolerância ao Avelós, sendo 5 ml - 3 vezes ao dia, e ou de 8 em 8 horas. Até uma série de 7 vidros, ou mais como prevenção. Manter na geladeira, sempre, em temperatura adequada, distante do congelador.
*Como retirar o látex da planta* Basta quebrar um pequeno galho, e amparar a gota em um recipiente de vidro, copo medidor, com um pouquinho de água no fundo e completar o volume com água potável, até atingir o volume de 250ml;
*Teste de Tolerância ao Avelós*
Ao tomar a sua 1ª dosagem de 5ml de solução Avelós, qual sensação teve?
Vejam as sensações que podem ocorrer em função de sua sensibilidade:
A – Frescor, efeito parecido ao de uma bala Hall's;
B – Cica, gosto adstringente idêntico a cica da fruta caqui;
C – Ardência, como um alimento temperado suavemente com pimenta;
D – Efeito estranho na língua, diferente dos anteriores, sem saber descrevê-lo corretamente;
E – Ausência de efeito, como se ingerisse água potável.
Recomenda-se manter o uso da dosagem mínima de 5ml às pessoas cujo as sensações foram descritas nos casos “A”, “B” e “C”.
O aumento da dosagem pode ser recomendado nos casos “D” e “E”: 10ml e 15ml respectivamente.
*Benéficas do Avelós no organismo humano*
1º - Interage com a glândula tireoide, e regula a produção de hormônios;
2º - Ativa os sistemas imunológicos humano;
3º - É marcador bioquímico, substância ingenol, que mata as células cancerígenas;
4º - É gerador de Apoptose, substância eufhol - ligada a enzima PKC, que inibe o crescimento das células cancerígenas e faz apoptose, é anti-inflamatória e tem efeito analgésico. (Produz morte celular das células doentes);
5º – Reduz, e ou para a mitose e faz a apoptose celular;
6º - Pode ser usado de forma preventiva;
7º - Tem função anti-inflamatória e tem efeito analgésico;
8º - O Avelós não interfere nos hábitos alimentares da pessoa;
9º - Atenua os efeitos danosos dos tratamentos oncológicos;
10º - trata toda doença cuja base seja: fungos, vírus e bactéria;
*Doenças que o Avelós trata*
- HIV, câncer, diabetes, doenças autoimunes, moluscos, esporotricose, esclerose múltipla, ulceras, gastrites, diverticulite, infecções e inflamações, Síndrome do túnel do carpo, verrugas, miomas, ovário policísticos, cistos, pênfio Foliáceo (fogo selvagem), doença de chagas, Dengue, Zika Vírus, Sídrome de Guillain-Barré, Mielite, Malária, Vitiligo, fibromialgia, Lúpus, entre outras mais.
*Uso tópico* (externo) Exemplo: herpes Zoster, verruga...
*Dúvidas*
Pergunte e iremos tentar ajudar.
*Doadores*
Temos lista de vários Estados e devemos contacta-lo pelo messenger.
*Quantidade de gotas para ml de água*
*AVELÓS*
250 ml de água são 4 gotas
*500 ml de água são 8 gotas
*750 ml de água são 12 gotas
*1 LITRO de água são 16 gotas
*1 LITRO e meio de água são 24 gotas
*2 LITROS de água são 32 gotas.
*Para colher o látex*
Quebrar a união galho e tronco e colher o látex em um copo com um pouco da água. Tem que cair na água para não talhar.
Esse galhinho que usou será uma nova muda.
Use como indicado acima 5 ml - 3x ao dia e faça o teste de tolerância.

Muitas são as pessoas que ficam curadas através do Avelós. Peço a gentileza que pessoas que ficam curadas deixem seus testemunhos neste blog, é um trabalho de divulgação que faço somente com o interesse de ajudar os que precisam. Obrigada.

terça-feira, 17 de março de 2009

ômega 3 presente nos peixes combatem o câncer

Óleo de peixe ômega-3 e câncer : diminuição da proliferação celular maligna, aumento da apoptose, indução da diferenciação celular e diminuição da neoangiogênese tumoral .

Os ácidos graxos polinsaturados possuem vários efeitos contra as células malignas e o seu emprego em seres humanos no combate ao câncer está muito perto, pois em modelos animais e em cultura de células eles diminuem a proliferação maligna, aumentam a apoptose, induzem a diferenciação celular, diminuem a neoangiogênese tumoral e diminuem o aparecimento de metástases. Existem evidências que quanto menor o conteúdo de ácidos graxos intratumoral maior é o grau de malignidade do tumor.

Em animais o consumo de ácidos graxos ômega-3 diminui a proliferação maligna de células cancerosas humanas neles implantadas, aumenta a eficácia da quimioterapia, reduz os efeitos colaterais da quimioterapia e reduz os efeitos mórbidos do câncer. Esses ácidos graxos são importantes em vários aspectos da saúde incluindo a cardiovascular (Hardman-1999-2000-2001-2002 , Barber-1999 , La Guardia-2005 , Moyad-2005).

Estudos epidemiológicos indicam que populações que consomem grandes quantidades de ácidos graxos ômega-3 apresentam menor incidência de câncer de mama, de próstata e de colon quando comparadas com populações que consomem menores quantidades desses elementos (in Hardman-2002).

Em estudo que envolveu 50.000 homens Giovannucci em “follow up” de 10 anos observou que nos homens que consumiam peixe mais do que 3 vezes por semana, o câncer agressivo e metastático de próstata caiu para a metade. O consumo de peixe não diminuiu a incidência do câncer de próstata, mas, influenciou a agressividade e o potencial metastático do tumor (in-Aktas-2004).

Os ácidos graxos ômega-3 podem ser de origem vegetal ou animal. Os de origem vegetal se encontram no óleo de linhaça, canola e soja e nos vegetais verdes sendo consumidos como ácido alfa-linolenico (LNA). São os 18:3n-3, isto é, 18 carbonos com 3 insaturações a primeira delas a 3 carbonos do terminal metila. Os de origem animal se encontram nos peixes de água fria ou nos óleos de peixes de água fria e são de dois tipos: ácido eicosapentanoico (EPA) um 20:5n-3 (5 insaturações) e o ácido docosaexanoico (DHA) um 22:6n-3 (6 insaturações).

O ômega 3 é encontrado em peixes como sardinha e salmão, dentre outros.

http://www.medicinacomplementar.com.br/tema201106.asp

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Café, uma fruta saudável

O estudo, feito com mais de 90 mil japoneses, constatou que os que bebiam café todos ou quase todos os dias corriam metade dos riscos de contrair câncer de fígado do que os que nunca o bebiam.
O efeito protetor foi observado em quem bebia uma ou duas xícaras de café por dia e aumentava quando a dose era de três ou quatro xícaras.
Depois de estudos com animais terem sugerido uma associação entre o café e o câncer de fígado, a equipe de investigadores, chefiada por Monami Inoue, do Centro Nacional do Câncer de Tóquio, analisou um estudo de saúde pública feito durante dez anos para determinar o consumo de café em pacientes com câncer de fígado e pessoas sem câncer.
O motivo da redução de casos não é claro. Segundo os investigadores, o café contém grandes quantidades de antioxidantes -- e vários estudos feitos com animais indicam que esses compostos têm potencial para inibir o câncer do fígado.
Acredita-se que, além de acelerar a passagem dos alimentos pelo trato intestinal, reduzindo o tempo de exposição do cólon a substâncias que induzem o câncer (5), o café ajuda a reduzir a produção de ácidos biliares, que, como se sabe, desempenham um papel ativo na promoção do câncer do cólon (6).
O café também contém vários compostos com propriedades fortemente antioxidantes, como o ácido caféico e o ácido clorogênico (7,8), e outros, como o cafestol e o caveol, que têm propriedades anticarcinogênicas (9). Julga-se que o papel dos antioxidantes na proteção de nossas células e tecidos contra os danos da oxidação é significativo.

A maioria dos especialistas não julga que haja uma correlação entre o café e o câncer pancreático. Desde que o relatório da IARC foi publicado em 1991, os resultados de sete importantes estudos vieram a lume. Nenhuma conexão foi revelada num estudo de 17.633 homens nos EUA (10) nem num estudo norueguês (11). Três outros estudos norte-americanos – o estudo de 14.000 residentes aposentados (12), o acompanhamento descrito no Health Professionals Follow-up Study (13) e os casos do Nurses' Health Study (13) – confirmaram a inexistência de uma correlação entre tomar café e maior risco de câncer pancreático.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Porque também se fala de carne de porco?

A nova pesquisa, se baseou em testes feitos em três voluntários, todos membros da equipe de pesquisa. Eles beberam uma solução purificada de Neu5Gc, extraída de porcos.
Os testes provaram que, se o ácido estiver presente na dieta, uma pequena parte dele é absorvido por tecidos do corpo, como o que compõe os vasos sangüíneos, e o restante é eliminado.
Cerca de dois dias depois de ingerida, a concentração da substância havia aumentado até três vezes no corpo dos voluntários.
Entre quatro e oito dias depois, a concentração já havia caído para quase o mesmo nível presente originalmente.carne de porco

A pesquisa concluiu que, como a molécula não é produzida pelo corpo, ela é vista como um invasor pelo sistema imunológico, que reage.
De acordo com o professor Ajit Varki, que liderou a pesquisa, o ácido certamente não é perigoso imediatamente após ser ingerido, e que é possível que os humanos tenham desenvolvido uma tolerância a ele após milênios comendo carnes vermelhas.

“Pode ser que (por isso) o dano só se faça sentir com a passagem dos anos”, disse. “Contudo, nós estamos agora vivendo mais tempo, e a questão que surge é se a acumulação gradual de Neu5Gc e a presença simultânea de anticorpos produzidos contra a substância poderiam estar relacionadas ao desenvolvimento de certas doenças mais tarde.”

A carne de porco só é um fator de risco por se tratar também de uma carne vermelha, e o seu consumo muito alto, é um fator de risco. Isso foi comprovado em países cuja população consumia muita carne vermelha, e apresentavam maiores índices de pessoas com determinados tipos de câncer comparando com países que tem baixo consumo de carne vermelha. Sempre é bom moderar.

http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/6437

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Leite de soja e câncer

Com menos gorduras, sem colesterol e com mais proteínas que o leite de vaca, o leite de soja é uma opção para aqueles que não toleram a lactose ou querem enriquecer sua alimentação, evitar problemas de saúde e regular sua atividade hormonal.


De acordo com especialistas em nutrição, quanto mais leite de soja leite_de_soja_com_okara_

se consome, menos risco se tem de sofrer câncer de mama, infartos e osteoporose. Esta bebida, elaborada a partir de uma proteína vegetal de alta qualidade nutritiva, a leguminosa, e enriquecida com cálcio, é uma das maiores aliadas da saúde, devido a seus fitoestrógenos, compostos similares a hormônios.
Enriquecida com cálcio, a bebida ajuda a prevenir a desmineralização dos ossos, o que traz benefícios principalmente para as mulheres que sofrem de osteoporose. "O leite de soja é um dos melhores aliados da mulher entre os alimentos funcionais que aportam vitaminas, minerais e substâncias protetoras e benéficas", explica a nutricionista Marta Aranzadi.

Comparado com o leite de vaca, o de soja contém menos gordura e cálcio, não tem colesterol, tem pouco carboidrato e é uma ótima fonte protéica. Além disso, é menos calórico e não contém caseína nem lactose, duas substâncias lácteas que causam transtornos digestivos.

Por outro lado, contém ácidos poliinsaturados, que ajudam a reduzir a presença do mau colesterol (LDL) no sangue, e lecitina, que ajuda a evitar o acúmulo de gordura nas artérias.
A maioria das marcas de leite de soja é fortalecida com cálcio e muitas delas também são enriquecidas com as vitaminas D, B12 e B2. Há ainda variedades especialmente formuladas para bebês alérgicos ao leite de vaca.

Além de uma proteína completa, que contém os aminoácidos essenciais presentes nos ovos, na carne, no leite e no pescado, o leite de soja é rico em fitoestrógenos, que ajuda a regular a função endócrina, aliviar a tensão pré-menstrual e prevenir a osteoporose, os desarranjos da menopausa, o câncer de mama e as doenças cardiovasculares.

Salvo os casos de intolerância à lactose, nos quais o leite de vaca é substituído, os nutricionistas aconselham a utilização do leite de soja para enriquecer e dar variedade à alimentação, dada sua versatilidade e qualidades saudáveis, nutritivas e gastronômicas.

Uma dieta para reduzir o risco de câncer deve ter menos gordura, mais fibras e mais frutas e vegetais. Alimentos a base de soja ajudam a seguir estas regras pois possuem baixos níveis de gordura saturada e altos níveis de fibra, além de outros nutrientes importantes.


Mulheres que consomem regularmente produtos derivados de soja apresentam 54% menos chance de adquirirem câncer de útero. Por exemplo, as mulheres americanas, onde o consumo de produtos a base de soja é pequeno, tem quatro vezes mais chance de desenvolverem câncer de útero do que mulheres japonesas, onde o consumo de produtos de soja é alto. Estudos indicam que alimentos a base de soja ajudam a proteger contra vários tipos de câncer, incluindo câncer do pulmão, do colo do útero, do reto, do estômago e de próstata.

Homens que consomem mais de um copo de leite de soja por dia, tem os riscos de desenvolver câncer de próstata diminuidos em 70%.

É importante lembrar que a quantidade de cálcio que está presente no leite de soja é pouco para quem não toma leite de vaca, então é bom tomar cálcio, prevenindo problemas relacionados á falta de cálcio.

 

http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/20229

http://www.portalangels.com/artigosemanal29.htm

terça-feira, 25 de novembro de 2008

"Administrando" o Câncer

Pesquisa mostra doença como gerenciável dentro de dez anos.

Dentro de dez a quinze anos, provavelmente ainda não haverá algo que possa ser chamado de uma cura para todos os tipos de câncer, mas esta será uma doença "administrável". É a opinião do oncologista Júri Gelovani, do Centro M.D. Anderson de pesquisa contra o câncer, da Universidade do Texas.

Gelovani, um dos cientistas que lideram hoje a pesquisa sobre imagens para diagnóstico da doença.


"Provavelmente, no futuro, nós converteremos o câncer em uma doença que poderemos detectar cedo e que possamos administrar, da mesma forma que administramos hipertensão, diabetes e epilepsia", disse Gelovani. "Deixaria de ser uma doença que chamarmos de 'grave' para se tornar gerenciável."

Gelovani pesquisa hoje formas de usar máquinas sofisticadas de imagem, como PET scan (tomografia por emissão de pósitrons) e ressonância magnética, para identificar formas mais precisas de detectar onde os tumores estão.
Para isso, seu grupo usa uma série de agentes -- biomarcadores, no jargão médico -- que reconhecem substâncias ou características específicas do tumor e se ligam a ele. Esses agentes incluem de moléculas nanoscópicas, proteínas que se ligam a proteínas específicas de tumores e anticorpos a vírus inofensivos modificados.


O objetivo do grupo é ir além da tecnologia de imagem e criar tratamentos que usam a habilidade dessas moléculas que reconhecem células específicas de tumores. "Ultimamente, muitos trabalhos tem sido publicados mostrando que essa abordagem é viável e pode ser transportada para a clínica", diz Gelovani.

 

http://www.sindifarmajp.com.br/noticias.php?not_id=251

sábado, 11 de outubro de 2008

Espiritualidade e câncer, o que diz a ciência sobre isso?

como a espiritualidade interfere na ocorrência ou na prevenção do câncer?

SHEKELLE e colaboradores, em trabalho publicado na revista “Psychosomatic Medicine” de abril de 1981 afirma que DEPRESSÃO e SENTIMENTO de DESESPERANÇA estão fortemente relacionados com o aparecimento de CÂNCER, por interferirem no sistema imunitário.

James PAGET, que descreveu uma das formas mais comuns do câncer da mama, já afirmava a mesma coisa em 1870.

Nossa Senhora das graças 2 E SHEKELLE ainda demonstra  que pesquisas feitas com animais submetidos a sucessivos e inevitáveis  choques elétricos, produziam neles o aparecimento de tumores, em decorrência  do stress provocado pelos estímulos dolorosos.

Levando em conta o que ERICH FROMM dizia:  “A mente é a benção e a maldição do Ser Humano”, podemos deduzir que nele, mais dos que em animais-cobaias, a possibilidade do aparecimento de tumores em conseqüência de stress se torna muito mais provável.  Afinal, só o Ser Humano questiona “POR QUE SOFRO?”  e isso amplia significativamente os efeitos do stress.

EVERSON, na mesma publicação, porém já em 1996, confirmou as pesquisas de SHEKELLE  afirmando que a DESESPERANÇA é mais forte do que a DEPRESSÃO, na ocorrência de suicídio.

Ora,  o câncer pode ser  considerado, em diversos casos, como uma forma de suicídio. Uma forma a que demos o nome Jesus Misericordioso de SUICÍDIO ENDÓGENO uma vez que a pessoa, incapaz por qualquer razão, física, moral ou psicológica, de se matar diretamente cria, a nível de consciente profundo, bloqueios de seus mecanismos de defesa, ou estabelece  situações onde doenças ou acidente possam lhe acontecer, tirando a sua vida.

STEPHANIE SIMONTON, esposa e colaboradora de Carl SIMONTON afirma, no livro “Com a a vida de novo” que “cada um de nós tem a sua participação na saúde e na doença, a todo momento,  através de nossas convicções, nossos sentimentos e nossas atitudes em relação à nossa vida.”

Segundo suas observações o câncer costuma surgir como uma indicação de problemas e stress, que aconteceram de 6 a 18 meses antes do aparecimento da doença.  Reagindo a eles com desesperança e desistência, o a pessoa abriu suas defesas, permitindo a proliferação das células cancerosas em seu organismo.(1)

As implicações da espiritualidade na saúde vêm sendo estudadas cientificamente e documentadas em centenas de artigos. Há relação entre envolvimento espiritualista e vários aspectos da saúde mental, sendo que pessoas vivenciam melhor saúde mental e se adaptam com mais sucesso ao estresse se são religiosas. Pessoas religiosas são fisicamente mais saudáveis, têm estilos de vida mais salutares e requerem menos assistência de saúde. Existe uma associação entre espiritualidade e saúde que provavelmente é válida, e possivelmente causal. É plenamente reconhecido que a saúde de indivíduos é determinada pela interação de fatores físicos, mentais, sociais e espirituais. Os profissionais da saúde
já contam com indicações científicas do benefício da exploração da espiritualidade na programação terapêutica de virtualmente qualquer doença. (2)

 

 

1 - http://www.redenacionaldetanatologia.psc.br/Artigos/artigo_12.htm

2 - SAAD, Marcelo, MASIERO, Danilo, BATTISTELLA, Linamara Rizzo. ESPIRITUALIDADE BASEADA EM EVIDÊNCIAS. http://www.actafisiatrica.org.br/v1%5Ccontrole/secure/Arquivos/AnexosArtigos/A3C65C2974270FD093EE8A9BF8AE7D0B/vl_08_n_03_107_112.pdf

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Tabaco, quem usa e quem não usa sofre consequências:

O congresso mundial contra o câncer 2008 que começou dia 27 de agosto e terminou agora em 31 de agosto de 2008, em Genebra, Suiça, teve já na abertura a afirmativa: o tabaco é o maior fator de risco para o câncer.

                                                             campanha_nao_cigarro

Todo esforço concentrado nos perigos de pais fumando dentro de casa e de carros.

Genebra - É uma estatística surpreendente: 700 milhões de crianças - quase a metade dos jovens do mundo - respiram ar poluído pela fumaça de tabaco. As pessoas que fumam em espaços confinados, como dentro de casa ou no carro, submetem outras pessoas a uma mistura perigosa de toxinas, inclusive nicotina, monóxido de carbono e cianeto, mesmo quando as janelas estão abertas. O fumo passivo expõe crianças a riscos crônicos de saúde: - Aumenta o risco de um bebê morrer subitamente de causas inexplicáveis. - Contribui para o peso baixo de nascituros e prejudica o desenvolvimento dos pulmões. - Causa bronquite e pneumonia em adultos jovens. - Aumenta o risco de infecções auriculares, asma, tosse e respiração ofegante entre crianças em idade escolar.

Essas ameaças à saúde ressaltam a necessidade de os pais protegerem as crianças do fumo passivo. Na primeira campanha global deste gênero, a International Union Against Cancer (UICC) [União Internacional Contra o Câncer] e membros do mundo inteiro conduzirão uma iniciativa para promover às crianças ambientes livres de fumo. A campanha "I love my smoke-free childhood" (Adoro minha infância livre de fumo) será lançada no Dia Mundial do Câncer, 4 de fevereiro, com estas mensagens para os pais: - Evite fumar em casa ou no carro. - Alerte as crianças para ficarem longe do fumo passivo ou de locais que permitem fumar. - Ensine às crianças que não existe um nível seguro de fumo passivo. - Não fume durante a gravidez ou perto de alguma mulher grávida. - Use uma creche livre de fumo. - Se você é fumante, pergunte ao médico como fazer para parar. - Seja um modelo de comportamento para seu filho - não fume.

Em apoio a essas mensagens, a UICC está publicando um relatório especializado de 40 páginas, "Protecting our children against secondhand smoke" [Protegendo nossos filhos contra o fumo passivo].

A campanha "I love my smoke-free childhood" é o primeiro foco dentro da Campanha Mundial Contra o Câncer, um esforço qüinqüenal de prevenção do câncer lançado no Dia Mundial do Câncer de 2007. A Campanha oferece aos pais medidas simples para serem ulteriormente compartilhadas com as crianças na prevenção do câncer. (www.worldcancercampaign.org).

"Quarenta por cento dos cânceres são evitáveis através de hábitos saudáveis. A primeira medida de prevenção é a educação, começando com pais e filhos. Cada história de sucesso significa menos vidas perdidas", diz Isabel Mortara, diretora executiva da UICC. "Os cânceres relacionados com o tabaco lideram a lista de mortes evitáveis, e centenas de milhares de pessoas que nunca fumaram morrem a cada ano de doenças causadas pelo fumo passivo. É por isto que esta iniciativa é tão importante".

Além de objetivar individualmente as pessoas, a UICC encoraja os formadores de opinião a colocar o câncer nas agendas públicas. Um número crescente de países já adotou leis 100% livres de fumo, proibindo fumar em todos os espaços públicos fechados, sem exceção. A Irlanda foi o primeiro país a fazê-lo em 2004, seguida pelo Reino Unido, Nova Zelândia, Uruguai, Bermudas, Butão e Irã. Porto Rico e vários estados e cidades dos EUA adotaram também tais proibições.

"Os países com leis 100% livres de fumo devem ser elogiados por seu legado em prol de famílias mais saudáveis. Nessas nações, a porcentagem de crianças expostas ao fumo passivo vem diminuindo com o tempo", diz o Dr. Franco Cavalli, presidente da UICC. "Embora tal tendência seja encorajadora, esta abordagem sozinha não protegerá as crianças do fumo passivo. É por isto que a educação dos pais é tão decisiva".

The International Union Against Cancer: Fundada em 1933, a UICC é o único consórcio verdadeiramente global de organizações de combate ao câncer do mundo, com 300 membros em 90 países englobando a África, as Américas, Ásia-Pacífico, Europa e o Oriente Médio. | www.uicc.org

Protecting our children against secondhand smoke: Este relatório especializado expõe as conseqüências na saúde da exposição das crianças à fumaça do tabaco, e faz recomendações detalhadas para proteger as crianças em lares, carros, creches, escolas e outros locais públicos. Entre os autores está o Dr. Jonathan Samet, editor científico sênior dos relatórios de 2004 e 2006 sobre o fumo e a saúde do U.S. Surgeon General (cargo nos EUA equivalente a ministro da saúde) (communication@uicc.org)

The World Cancer Congress 2008: O Congresso Mundial do Câncer oferece acesso aos líderes mundiais no controle do câncer. O próximo Congresso acontecerá em Genebra, de 27 a 31 de agosto. O encontro apresenta novas pesquisas sobre novos tópicos, e também soluções comprovadas e em andamento no controle do câncer. | www.uicc-congress.org | www.uicc.org | www.worldcancercampaign.org | Por: PR Newswire

NÃO FUME, FAÇA CAMPANHA CONTRA O FUMO, NÃO PRECISAMOS DISSO PARA VIVER.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

XENOESTROGÊNIOS E CÂNCER

Um estudo realizado em vários grupos étnicos e regiões geográficas, relacionam os fatores de risco com o câncer de mama, somando uma exposição vitalícia para o estrogênio (hormônio feminino responsável pelos caracteres sexuais femininos). A chave componente é o receptor de estrogênio para o qual é unido a transcrição de uma variedade de genes importantes, alguns dos quais controla a indução de tumores e o seu crescimento (DAVIS, 1997).

Essa pesquisa (DAVIS, 1997) enfatizou a importância de xenoestrogênios (substâncias sintéticas com atividades estrogênicas; o xenoestrogênio entra no organismo, ocupando os receptores do estrogênio, criando maiores possibilidades de desenvolvimento de câncer da mama ou do útero), agentes ambientais, que agem como estrogênios e podem afetar a taxa de metabolismo de estradiol (principal estrogênio produzido pelo ovário) e o tipo de metabólitos produzidos, alterando a ligação com o receptor de estrogênio, mudando a proliferação da célula que constitui parte da mama. Assim influencia o desenvolvimento de câncer de mama e outras doenças relacionadas a esses hormônios.

Alguns xenoestrogênios (por exemplo, em certos produtos de soja) são protetores, enquanto outros (por exemplo, em certos inseticidas) influenciam muito no aumento do risco de uma mulher vir a desenvolver o câncer de mama (DAVIS, 1997). A habilidade para ativar xenobióticos é o fenômeno chave em carcinogênese ambiental. Sistemas intracelulares de DNA são provavelmente responsáveis para o resultado de fim de transformação neoplásicas ou normalidade na presença de encontros de carcinogênicos (MORAN, 1996).

Os cientistas ambientais acreditam que o câncer, como câncer de mama, é um produto direto de substâncias químicas da era industrial (CARLIN, 2001). Em particular, muita atenção está enfocada agora em grupos de substâncias químicas que afetam o sistema hormonal do corpo (CARLIN, 2001). Em O Futuro Roubado, Theo Colburn (In Our Stolen Future) discute essas substâncias químicas sintéticas que imitam hormônios naturais e cânceres hormônio-relacionados, como câncer de mama (COLBORN, 1997). Muitos produtos químicos são similares ao estrógeno in vivo e in vitro, por esta razão Wolff e Weston (1997) acreditam que o câncer da mama possa também ser influenciado por agentes ambientais.

 

DAVIS, D. L. Environmental influences on breast cancer risk. Science and iMedicine, V. 4, n. 3. p. 56. May-Jun 1997,

MORAN, E. M. Environment, cancer, and molecular epidemiology: air pollution. Pubmed. v. 15. n. 2 - 4. p.97-104, 1996.

CARLIN, S. Community Breast Cancer Mapping. Huntington: Southampton College, Long Island University, 2001.

COLBORN, T.; DUMANOSKI, D.; MYERS, J. P. Our stolen future. New llYork: Plume Books, 1997.

WOLFF, M. S.; WESTON, A. Breast Cancer Risk and Environmental Exposures Environmental Health Perspectives. v. 105, n. 4, p. 891-896, 1997 .

ZAVARIZ, Andreia. Análise da distribuição epidemiológica do câncer de mama nos municípios de vitória e vila velha-ES. 2003.

 

OBS: o Livro Our Stolen Future tem uma versão em português, O futuro Roubado de Theo Colburn.

sábado, 19 de julho de 2008

Uma célula renegada, sua história desde o século XIX

Até o século XIX, o câncer era relativamente raro, e isso é explicado pelo fato de que no passado, em muitos países europeus, a expectativa de vida era de apenas 35 anos. Muitas pessoas que poderiam ter contraído câncer mais tarde, eram vitimadas muito antes principalmente por doenças infecciosas. A medicina não contava com produtos farmacêuticos mais eficientes, vacinas, dentre outras tecnologias que foram surgindo no século XX. Essas doenças vitimavam um grande número de pessoas rapidamente, como por exemplo, a peste negra.

Nessa época, quando o câncer ocorria era considerado um acidente fortuito, e nas últimas décadas do século XVIII foram se evidenciando indícios de que o câncer estava relacionado com as experiências ou estilos de vida das pessoas. Essa nova postura iniciou-se quando alguns médicos documentaram tipos particulares de câncer que afetavam subpopulações muito distintas da humanidade. Foram documentados casos de homens portadores de câncer escrotal que haviam trabalhado como limpadores de chaminé na juventude, cânceres nasais em pessoas que costumavam cheirar rapé, mineiros de uranita adquiriam câncer de pulmão, pessoas que trabalhavam com raios-X apresentavam câncer de pele e leucemias, câncer de língua em mulheres que pintavam ponteiros de relógio com radioluminescentes (lambendo os pêlos do pincel), dentre tantas outras descobertas.

Uma análise populacional requer também um conhecimento histórico e cultural, suas origens e seus processos de transformação e abrange aspectos sócio-econômicos e dessa forma obter conhecimento da população com a qual se está trabalhando. Assim, os casos de câncer variam de país para país, apresentando diferentes tipos de câncer como maior ocorrência. O Câncer de fígado ocorre com mais freqüência em determinadas partes da África do que na Grã-Bretanha, o câncer de estômago atinge mais os japoneses do que os americanos, o câncer de cólon ocorre mais em determinadas regiões dos Estados Unidos do que na África.

Uma teoria alternativa se impôs com mais força, fatores externos que afetam o organismo desempenham grandes influências para o surgimento do câncer. Essa mudança, que começou no início do século XX, coincidiu com outra revolução, relacionada á compreensão das doenças infecciosas. Nas últimas décadas do século XIX, Robert Koch e Louis Pasteur descobriram várias doenças letais que podiam ser atribuídas a agentes causais específicos, como bactérias e vírus. Assim, as doenças humanas passaram a ser descritas como conseqüências de causas específicas, passíveis de serem conhecidas, e não como atos aleatórios. Com esse avanço tornou-se possível redefinir e elucidar o câncer. O câncer podia estar relacionado a termos mais específicos, como o estilo de vida e o ambiente.

Durante o século XX, duas mudanças importantes ocorreram, a expectativa de vida aumentou, começamos a viver por 70 ou 80 anos. Nossa dieta também se modificou, passando de uma alimentação rica em grãos e vegetais a uma que enfatizou cada vez mais a carne e grande quantidade de gordura. Os efeitos da dieta são evidenciados pela epidemiologia, há regiões da África cujos habitantes seguem uma dieta baseada quase exclusivamente em vegetais e grãos. Essas pessoas estão expostas a um risco de câncer de cólon mais de dez vezes menor do que o observado no Ocidente. Muitos carcinógenos químicos são introduzidos no organismo através da nossa alimentação, Weinberg (2000) chega a afirmar que em sua grande maioria, os mutágenos ingeridos na alimentação tendem a ser componentes naturais de nossa alimentação e não contaminantes feitos pelo homem.

O organismo sadio é uma sociedade muito peculiar, onde a regra é o auto-sacrifício, mais do que a competição: todas as linhagens de células somáticas são comprometidas com a morte, não deixam progênie, mas dedicam sua existência para o suporte ás células germinativas que, por si, têm a chance de viver. Para o corpo a célula somática é um clone e o seu genoma é o mesmo das células germinativas e pelo seu auto-sacrifício em favor das células germinativas, as células somáticas ajudam a propagar cópias de seus próprios genes. Assim, diferentemente das células de vida livre, tal como uma bactéria que compete para sobreviver, as células de um organismo multicelular são comprometidas para a colaboração. Qualquer mutação origina o comportamento egoísta nos membros individuais dessa cooperativa (organismo), colocando em risco o futuro do empreendimento. Mutação, competição e seleção natural operando dentro de populações de células somáticas são os ingredientes básicos do câncer, é uma doença em que as células mutantes iniciam sua proliferação às custas das células vizinhas e no fim destrói toda a sociedade celular e morre.

A célula cancerígena é uma célula renegada, ao contrário das congêneres normais, as células cancerosas desprezam as necessidades da comunidade de células á sua volta. Estão interessadas em suas vantagens proliferativas, são “egoístas e muito insociáveis”, “aprenderam a crescer” sem nenhum estímulo vindo da comunidade de células á sua volta (WEINBERG, 2000).

 

WEINBERG, R. A. Uma célula renegada, como o câncer começa. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.

ZAVARIZ, Andreia. Análise da distribuição epidemiológica do câncer de mama nos municípios de vitória e vila velha-ES. 2003.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Poluição e Câncer de mama

Um estudo desenvolvido pelo hospital Princess Grace, de Londres, descobriu que as mulheres urbanas têm maiores chances de desenvolver o câncer de mama.

A pesquisa, realizada com 972 mulheres, concluiu que aquelas que vivem ou trabalham em grandes cidades apresentam o tecido mamário muito mais denso do que as outras -- e quanto maior a densidade maior o risco do surgimento da doença.

Os cientistas acreditam que a causa principal seja a poluição do ar, que contém partículas capazes de reproduzir os efeitos dos hormônios femininos, influenciando na formação do tecido mamário.

Este é mais um motivo para que as autoridades incentivem a redução das emissões de gases gerados pelos automóveis,indústrias siderúrgicas, dentre outras fontes poluentes.

 

Acredito que há uma ligação entre poluição e câncer de mama, pois através de um estudo epidemiológico pude averiguar que haviam mais casos de câncer de mama em locais onde haviam pais poluentes.

Não é um fator isolado, maisimage acumula-se com outros fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

É possível que haja determinantes substâncias presentes nos poluentes que proporcionem mutações favoráveis para a formação do câncer de mama, sendo que além disso determinados poluentes apresentam características cancerígenas.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

NOVAS PESQUISAS: Estudo liga infecção na gengiva a risco de câncer

Infecção na gengiva

Infecções na gengiva podem ser um sinal de um maior risco de câncer tanto em fumantes como em não-fumantes, segundo uma pesquisa realizada pelo Imperial College de Londres.

O estudo, publicado no jornal especializado Lancet Oncology, concluiu que aqueles com histórico de infecção na gengiva tem 14% mais chances de desenvolver câncer comparados com aqueles que não têm.

A equipe estudou os registros médicos de 50 mil homens americanos desde 1986 e concluiu que aqueles com problemas na gengiva tinham 30% mais chances de ter câncer no sangue, como leucemia, 36% mais chances de ter câncer no pulmão, quase 50% mais riscos de câncer no rim e um aumento semelhante no risco de câncer no pâncreas.

Pesquisas anteriores sugeriram que os riscos maiores eram entre fumantes, mas o estudo do Imperial College sugere que mesmo em não-fumantes a presença de infecção na gengiva pode representar um maior risco de câncer.

Os cientistas não constataram um aumento no risco de câncer no pulmão em não-fumantes com histórico de infecções na gengiva, mas verificaram um ligeiro aumento no risco geral de câncer neste grupo - e um aumento comparável ao de fumantes nos casos de câncer de sangue.

Explicação

Há várias teorias que tentam explicar as rezões da ligação entre infecção na gengiva a outras doenças.

Os pesquisadores sugeriram que o problema pode ser um sinal de uma fraqueza no sistema imunológico que poderia também permitir o desenvolvimento de câncer.

"Os resultados indicam uma associação na resposta do sistema imunológico à inflamação, o que pode levar a uma suscetibilidade tanto a doenças periodontais como a câncer no sangue", diz o estudo.

No entanto, os pesquisadores também dizem que infecções persistentes na gengiva podem levar a mudanças na resposta imunológica, facilitando o desenvolvimento de câncer, ou que a bactéria que causa a infecção na gengiva possa estar diretamente causando câncer nos tecidos da boca e da garganta quando engolida.

Mas os cientistas não chegaram a recomendar que aqueles que têm problemas na gengiva procurem o médico em vez do dentista.

"Nesse momento, nós acreditamos que qualquer recomendação para a prevenção de câncer com base nesses resultados pode ser prematura. Pacientes com doenças periodontais devem ir ao dentista independentemente do impacto no risco de câncer", concluíram.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/

terça-feira, 15 de abril de 2008

Carcinógenos Químicos

As substâncias químicas cancerígenas são encontradas distribuídas na natureza, compreendendo desde alimentos naturais até compostos altamente modificados pelo homem. Os carcinógenos químicos são divididos em duas categorias: carcinógenos diretos e indiretos. Os diretos são agentes alquilantes que já possuem atividade eletrofílica intrínseca, e devido a essa propriedade podem provocar câncer diretamente. A maioria das substâncias químicas são carcinógenos indiretos, precisam primeiro sofrer modificações químicas no organismo para então se tornarem eletrofílicas e ativas (BOGLIOLO, 1998). O metabolismo dos carcinógenos é feito por grande variedade de enzimas solúveis ou associadas com membranas, entre as quais as do citocromo P-450 são as mais importantes. A atividade desses sistemas enzimáticos sofrem influências de vários fatores endógenos e exógenos. Há variações qualitativas e quantitativas dessas enzimas em diferentes tecidos, em diferentes indivíduos e diferentes espécies, podendo influenciar a região e o tipo de tumor (ROSSIT, 2001).

Os carcinógenos químicos se ligam ao DNA e causam mutações. O principal mecanismo de ação dos carcinógenos químicos é a formação de compostos covalentes com o DNA, que aumentam a probabilidade de ocorrerem erros durante a replicação. Nem sempre uma mutação resulta na formação de tumores, pois o organismo dispõe de sistemas eficazes de reparação de DNA. Existe grande variação entre os indivíduos e entre os diferentes tecidos na eficiência de reparação do DNA. Alguns carcinógenos químicos além de sua ação mutagênica inibem a atividade das enzimas reparadoras. Dessa forma, as substâncias químicas provocam tumores na dependência de vários fatores do indivíduo e do ambiente (ROSSIT, 2001).

Os principais carcinógenos químicos conhecidos podem ser agrupados conforme descreve Bogliolo (1998) em:
- Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos
- Aminas Aromáticas
- Azocompostos
- Alquilantes
- Nitrosaminas
- Aflatoxinas
- Asbesto
- Cloreto de Vinil
- Carcinógenos Inorgânicos

Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos são os carcinógenos químicos mais potentes e os mais bem estudados. Derivam da combustão incompleta (alcatrões) do carvão mineral, petróleo, tabaco, e outros. Todos são cancerígenos indiretos e dependem da ativação prévia pelos sistemas enzimáticos, provocando variados tumores conforme o local de introdução e as células presentes. Esses compostos derivam do antraceno e do fenantreno. O antraceno está presente em produtos de petróleo, foi encontrado em efluentes industriais, atingindo o ambiente aquático. O composto antraceno sozinho não é considerado cancerígeno humano, mas, foram observados em uma pesquisa em Drosophilas (melanogaster), com a primeira e segunda geração dos progenitores expostos à essa substância, resultando em larvas com boas concentrações de antraceno, apresentavam um aumento significante na formação de tumores benignos. Foi concluído que o antraceno solubilizado com detergentes poderiam induzir a tumores melanóticos autossômicos dominantes (ANTHRACENE, 1997). O fenantreno é importante fonte de petróleo e é encontrado em quantias mais altas em produtos com óleos refinados. É considerado carcinogênico, e uma típica mistura complexa de compostos aromáticos em águas, sedimentos e tecidos internos do organismo, podem adquirir uma característica ainda mais carcinogênica (ODUM, 1988).
Dependendo do tipo e local das modificações químicas das células, a potência do produto resultante é diferente. Como os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos se formam pela combustão de diversos compostos que contém carbono, são múltiplas as fontes de produção dessas substâncias: carvão, petróleo e seus derivados, produtos alimentícios, principalmente os defumados, tabaco e outros. Encontram-se muito difundidos no ambiente e sua importância como causadores de câncer é grande, por isso atualmente não representam apenas um risco profissional (BOGLIOLO, 1998).

As aminas aromáticas são derivadas da anilina, que para se transformarem em cancerígenas devem sofrer ação pelos hepatócitos. Alguns dos principais compostos são a b-naftilamina e o 2-acetil aminofluoreno. A primeira é hidroxilada no fígado e por ação de uma glicuronidase urinária libera-se o composto b-hidroxilase, cancerígeno para o epitélio vesical. Já o 2-acetil aminofluoreno apresenta derivados hidroxilados que são cancerígenos provocando câncer principalmente no fígado. Já os azocompostos são derivados do azobenzeno, sendo que são cancerígenos indiretos. Pertencem a essa categoria os corantes utilizados na industrialização de produtos alimentares, como o amarelo-manteiga (BOGLIOLO, 1998).

Os alquilantes representam um grupo heterogêneo de substâncias que tem como propriedade comum a doação de um grupo alquílico (metílico ou etílico) a um substrato. São carcinógenos diretos, mas de baixa potência. Sua ligação ao O6 da guanina altera a ligação com o hidrogênio, leva a um erro de leitura pela DNA polimerase resultando em transição G:A. São substâncias radiomiméticas, interagem com o DNA. Outro grupo abrange as Nitrosaminas, formadas no organismo á partir de nitritos e aminas ou amidas ingeridos com os alimentos. Sua importância maior é a sua relação com o câncer gástrico. Compostos N-nitroso causam desaminação de ácidos nucléicos e mutações variadas. Já as aflatoxinas são produzidas por Aspergillus flavus, um fungo que contamina alimentos, principalmente cereais. Elas sofrem ativação no fígado onde são potentes cancerígenos. São importantes, principalmente na África, como causadoras do hepatocarcinoma. Elas também parecem agir sinergicamente com o vírus da hepatite B induzindo a formação desse tumor. O Asbesto é importante causa do mesotelioma e câncer broncopulmonar. A principal forma de contato com essa substância ocorre em trabalhadores na indústria de amianto. O Cloreto de Vinil relaciona-se com um raro tumor do fígado, e dentre os Carcinógenos Inorgânicos encontra-se o arsênico, como causador de câncer de pele, o cromo, encontrado no cimento e outros produtos industriais, responsável por vários tipos de câncer, assim como também o níquel e o ferro (BOGLIOLO, 1998).

BOGLIOLO, L. Patologia Geral. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 1998.

ROSSIT, A.; FROES, N. C. Suscetibilidade genética, biometabolismo e câncer. Revista da Sociedade Brasileira de Cancerologia. n 10. p. 26-31. ago 2001.

Anthracene. In: MOUWERIK, M. V.; STEVENS, L.; SEESE, M. D.; BASHAM, W. Environmental contaminants encyclopedia. Colorado State University, 1997.

ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 1988.

ZAVARIZ, Andreia. Análise da distribuição epidemiológica do câncer de mama nos municípios de vitória e vila velha-ES. 2003.

terça-feira, 25 de março de 2008

Sobre o Câncer de mama

É o câncer mais comum nas mulheres, sendo também considerado o tumor feminino mais freqüente em todo o mundo. Porém é de baixa freqüência na população masculina, a incidência na maior parte dos países está abaixo de um caso em cada 100.000 pessoas por ano. No Espírito Santo, no ano 2000 foi registrado apenas um caso. Do ponto de vista anátomo-patológico o câncer de mama constitui-se a mesma entidade em homens e mulheres, porém devido aos hormônios femininos há maior facilidade em desenvolver câncer de mama feminino. Nos homens é mais freqüente em portadores de síndrome de klinefelter (anomalia cromossômica com um padrão XXY).
câncer de mama hmem homem que teve cãncer de mama.


As taxas de incidência variam muito entre países, sendo mais altas na América do Norte e na Europa e especialmente baixas no oriente. Os países com maior incidência são Inglaterra, Dinamarca e Escócia, sendo raros na Ásia, apresentando taxas mais baixas na China, Coréia e Tailândia. Dentro dos países europeus existe um padrão norte-sul, com maior freqüência de surgimento de casos nos países da região norte e taxas mais baixas nos países mediterrâneos (APONTE, 2002).

A mama possui entre 15 a 20 secções chamadas lóbulos, conectadas por tubos finos denominados ductos. O desenvolvimento da mama é dependente do estrogênio e são compostas por ductos lobulares, revestidos por epitélio secretor de leite. Os ductos menores convergem para ductos maiores, que por sua vez convergem para o mamilo. Essas estruturas glandulares ficam embebidas em tecido adiposo (COSTANZO, 1999). A progesterona colabora com o estrogênio, ao estimular a atividade secretora dos ductos mamários. Dentre os sintomas de câncer de mama estão dores locais e temperatura mais alta na região específica. Em 90 % dos tumores se desenvolvem o epitélio ductal e o restante corresponde a tumores do epitélio lobular. O câncer lobular é encontrado com mais freqüência em ambas as mamas, comparando-se com os outros tipos de câncer de mama (OLIVEIRA, 1999).

Todos são considerados genéticos, mas nem todos são hereditários. Acredita-se que 90 a 95 % sejam esporádicos e decorram de mutações somáticas que se verificam durante a vida. Considera-se que 5 a 10 % são hereditários devido á herança de uma mutação germinativa ao nascimento, ocorrendo em idades precoces e bilateralmente. Alguns genes defeituosos são mais comuns em determinados grupos étnicos. O câncer de mama hereditário encontra-se freqüentemente relacionado com outros tumores, como ovário, cólon, tireóide e linfático. Estão relacionados a mutações em vários genes, dentre eles, 40% correspondem ao gene BRCA-1 e 35% ao BRCA-2, sendo o restante relacionado ao BRCA-3 e outros genes.

Hortobagyi (1998) apresenta uma revisão do tratamento de câncer de mama, e o autor aponta os seguintes pontos sobre nosso conhecimento atual da biologia dessa doença:

1) A recente identificação e a clonagem dos genes [BRCA1] e [BRCA2] ampliou o conhecimento de câncer de mama familiar. Mutações nesses 2 genes estão associadas com 50 a 85 % de risco vitalício de câncer de mama, ovário ou ambos.

2) Todos os cânceres de mama têm anormalidades genéticas somáticas. Em câncer de mama não-familiar (esporádico) foram identificadas anormalidades em vários genes (por exemplo, [p53]), e em alguns casos, genes normais ou produtos de genes são anormalidades de funções celulares e potenciais patológicos. Porém, o número e tipos de mutações necessários para o desenvolvimento de câncer de mama não-familiar não é conhecido.

3) muitos fatores que estimulam ou inibem crescimento influenciam o crescimento e proliferação de células de câncer de mama, como hormônios esteróides, várias citocinas e linfócitos influenciam o comportamento e expressão de fenótipos das células da mama. O reconhecimento que esses fatores influenciam o crescimento e a disseminação de câncer de mama proporcionou novos objetivos para intervenção terapêutica e preventiva.

4) O câncer de mama também induz a neovascularização (angiogênese), que facilita o processo metastático. A expansão de metástases não é um fenômeno mecânico fortuito, mas requer interação sistêmica entre células da mama, estroma e tecido normal circunvizinho às ambas e da localização primária da metástase. Moléculas de Adesão, mediadores locais, hormônios e fatores de crescimento devem atuar no desenvolvimento das metástases. Com essa informação nova, o diagnóstico e o tratamento mudaram e emergiram novos conceitos biológicos.

Com relação aos fatores de risco, que são as situações que aumentam a chance de uma mulher vir a desenvolver câncer de mama, e são conhecidos vários deles, dos quais estão enumerados abaixo, sendo que alguns ainda estão em estudos (VITAL, 2002):

São considerados como fatores de risco para o surgimento do câncer de mama:

01 – Gravidez Tardia;
02 – Tempo de Amamentação;
Quanto menor o tempo de amamentação.
03 – Medicamento em Longo Prazo;
04 – Idade da Menopausa;
Período tardio da menopausa.
05 – Tratamento com Hormônios Sintéticos;
O período que uma mulher fica exposta ao estímulo estrogênico em fase precoce da vida aumenta o risco.
06 – Anticoncepcional;
Evitar o uso de pílulas anticoncepcionais em mulheres adolescentes, ou tanto quanto possível em qualquer faixa etária, pois o período de exposição ao estrogênio e progesterona sintéticos aumenta o risco de câncer de mama. Mal as meninas entram na menarca, já começam a tomar pílulas anticoncepcionais e um fator ainda mais agravante é que a idade da menarca tem diminuído consideravelmente por conta do estímulo ao sexo, através da mídia.
07 – Fumo;
08 – Álcool;
vários trabalhos de pesquisa com números significativos e acompanhamentos por mais de 10 anos têm mostrado que a bebida alcoólica, independente do tipo, aumenta a incidência de câncer de mama nas mulheres pré e pós-menopausa.
09 – História Familiar de Câncer;
Mutações nos genes p53, BRCA-1 e BRCA-2 estão associados com predisposição genética de câncer de mama.
10 – Dieta Alimentar;
Acredita-se que o conteúdo de gordura saturada da alimentação esteja diretamente relacionada com o câncer de mama. A gordura de origem animal está carregada de contaminantes, mas só de pesticidas e agrotóxicas e hormônios que são em sua maioria substâncias lipossolúveis e portanto concentram-se no tecido adiposo do animal. Na realidade não é a gordura animal que aumenta o risco ´para essa doença é o que está na gordura. A alimentação deve ser rica em grãos, legumes, frutas frescas e vegetais folhosos.
11 – Obesidade;
Sabemos que a nossa gordura tem capacidade de produzir estrogênios a partir de outros hormônios. Quanto maior a quantidade de gordura, maior o risco. Além disso, a obesidade interfere muitas vezes a ovulação, fazendo com que a mama fique sem a proteção de progesterona. O tecido adiposo metaboliza mal os estrogênios, produzindo uma quantidade maior de 16 a OH estrona16a(OH estrona é um hormônio metabolozado pelo tecido adiposo que super-estimula as células dos ductos mamários contribuindo para maior incidência de câncer, somado a isto a maioria das mulheres obesas apresentam hiperinsulinismo, o que reforça o problema)
12 – Fatores Emocionais;
13 – Exposição Ambiental:
13.1 – Agrotóxicos
13.2 – Radiação
A ligação entre radiação e câncer de mama é muito forte. Milhares que sobreviveram às bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, tiveram alta incidência de câncer de mama principalmente o grupo mais jovem. Outra evidência dessa ligação envolve o uso da radiação na medicina. No passado a radiação era usada não só para diagnóstico quanto tratamento de diversas doenças com resultados desastrosos, aumentando o risco de câncer, principalmente em fase precoce da vida como, a radiação do timo do recém-nascido e crianças submetidas a fluoroscopia. Radiação do couro cabeludo para tratamento de fungos radiação do tórax para tratamentos de Hodgkin.
13.3 – Produtos Químicos
13.4 – Poluição
Pessoas mais expostas a poluição do ar estão mais expostas a mutações genéticas, como demonstrado em um trabalho com animais de laboratório.

Cada um desses fatores de risco têm sido fontes de intensas pesquisas, com extensa literatura, sendo assim que procura-se elucidar o modo como cada um influencia a criação de um tumor, ou a interelação entre eles, tornando-se mais complexo o seu estudo. A etiologia do câncer de mama envolve uma interação de diversos fatores de risco, o que dificulta um estudo mais adequado, pela dificuldade em se isolar um único fator e calcular sua verdadeira contribuição.

APONTE, Z. Epidemiologia Del Cancer de Mama. Supercourse. Universidad de Puerto Rico. Ciencias Medicas.

COSTANZO, L. S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

OLIVEIRA, O. L. R.; CARNEIRO, P. C. A., SALES FILHO, R.; OLIVEIRA, D. P. Câncer de mama em mulheres jovens: aspectos epidemiológicos. Revista da Sociedade Brasileira de Cancerologia. n. 5. p. 41-44. set 1999

HORTOBAGYI, Gabriel N. Treatment of breast cancer. Cancer Center. The New Englande Journal of Medicine. V. 339, n. 14, p. 974-984, 1998.

VITAL, Odilza. Como prevenir o câncer de mama. 2003.
ZAVARIZ, Andreia. Análise da distribuição epidemiológica do câncer de mama nos municípios de vitória e vila velha - ES. Universidade Federal do Espírito Santo. 2003.

segunda-feira, 24 de março de 2008

como começou?

A mais antiga evidência de câncer remonta a 8.000 a.C. O tipo mais comum de neoplasia encontrada em fósseis, e ainda assim raramente, é o osteossarcoma, um tipo de câncer ósseo. As primeiras descrições de tumores foram encontradas em papiros do Egito, e datam de 1.600 a.C. Existem também documentos na Índia, de 600 a.C., que descrevem lesões na cavidade bucal parecidas com câncer. O que fundamenta a teoria é que, por estudos arqueológicos, sabe-se que aquela população consumia sementes que são cancerígenas, mesmo assim ainda precisam de muitos estudos para serem comprovadas essas teorias (EGGERS, 2002).
Foi Hipócrates quem criou a palavra "câncer", e usou os termos "carcinos" e "carcinoma" para descrever certos tipos de tumores. Em grego, significa "caranguejo", pelo aspecto do tumor, pois, as projeções e vasos sanguíneos ao seu redor fazem lembrar as patas do crustáceo (EGGERS, 2002). A paleopatologista Sabine Eggers (2002) afirma que analisando pela teoria, o câncer, pelo que se sabe hoje, é resultado de mutação genética. Como, desde o início da vida houve mutação, é razoável imaginar que a doença sempre existiu.

EGGERS, S. A História do Câncer em Direção à Cura. Revista Hands. n. 10. jun/ jul, 2002.

ZAVARIZ, Andreia. Análise da distribuição epidemiológica do câncer de mama nos municípios de vitória e vila velha- ES. Universidade Federal do Espírito Santo. 2003.

Artigo sobre Chlorpirifós

Nos últimos anos, tenho me dedicado a pesquisa sobre os pesticidas, principalmente no cultivo de café, que é o principal cultivo na minha re...