segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Falando sobre a carne vermelha

Uma pesquisa britânica que durou mais de doze anos, com mais de 61000 pessoas, divididas em três grupos, um grupo que consumia carnes vermelhas outro que cosumia somente peixes e não carne vermelha e outro que não consumia nem carne vermelha e nem peixes, vegetarianos, concluíram que o grupo que consumia carne vermelha foi o que desenvolveu maior número de casos de câncer, seguidos dos que eram vegetarianos e por último os que consumiam como carne somente peixes.

Então a solução seria deixar de comer carne vermelha pelo resto da vida? Caso você não seja um vegetariano, a resposta é NÃO. O risco de desenvolver câncer não está relacionado apenas ao consumo de carnes vermelhas e, sim, ao estilo de vida da pessoa e outros hábitos alimentares inadequados associados.

Pessoas sedentárias e que possuem uma alimentação inadequada (com baixa quantidade de fibras, verduras, frutas e cereais integrais) são mais propensas a desenvolver algum tipo de câncer quando comparadas a pessoas que praticam algum tipo de atividade física e possuem uma alimentação saudável. A ingestão de peixe também é capaz de aumentar a proteção contra o desenvolvimento do câncer, mesmo que elas continuem consumindo carne vermelha.

Apesar de o ser humano ingerir carne vermelha há milhares de anos, o que os cientistas acreditam que ocorra nos tempos atuais é que o consumo do alimento, juntamente com altos índices de gorduras e carboidratos, esteja elevando os riscos de doenças como o câncer de intestino.

sábado, 26 de setembro de 2009

A glicose, glutamina e o câncer

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Utah, em Sal Lake City, nos Estados Unidos, publicado recentemente no site da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, destaca alguns achados inéditos sobre a relação entre glicose e câncer.
As informações trazem algumas implicações que abrangem inclusive outras doenças, como o diabetes.

Segundo Donald Ayer, professor do Instituto de Câncer Huntsman da Universidade de Utah e um dos autores do trabalho, desde 1923 já se sabe que células tumorais usam muito mais glicose do que células normais. Ele afirma que a pesquisa ajuda a tentar entender como esse processo ocorre e como pode ser interrompido de modo a tentar controlar o crescimento dos tumores.

Tanto a glicose (açúcar) como a glutamina (aminoácido), essenciais para o crescimento celular, não funcionam de modo independente, como até pouco tempo atrás se imaginava. O que observou-se agora é que durante o crescimento de células normais ou cancerosas ocorre um processo no nível celular que envolve ambas as substâncias.

A interdependência da glicose e da glutamina foi descoberta quando os pesquisadores observavam que a utilização de glicose também era interrompida quando restringiam a disponibilidade de glutamina.
A conclusão dos pesquisadores é que sem glutamina a célula entra em uma espécie de curto-circuito por causa da falta de glicose, que acaba suspendendo o crescimento das células tumorais.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O uso de Gengibre no combate ao câncer

O gengibre pode oferecer proteção contra o câncer no intestino, de acordo com cientistas do Instituto Hormel da Universidade de Minnesota, em Austin, nos Estados Unidos.

Testes mostraram que o gingerol – substância que dá ao gengibre seu sabor característico – pode tornar mais lento o crescimento de tumores humanos em ratos de laboratório.

Plantas da família do gengibre têm sido usadas há milhares de anos e já se dizia que possuiam propriedades efetivas contra o câncer.

 

Além disso, pesquisadores descobriram que uma colher de chá de gengibre pode diminuir a náusea associada ao tratamento de quimioterapia. A náusea e os vômitos estão entre os mais comuns e altamente desagradáveis efeitos indesejados no tratamento dos tumores malignos. Cerca de 70% dos pacientes podem vir a sentir esses problemas.

Os resultados da pesquisa foram apresentados em uma coletiva de imprensa que serviu de prévia para o Congresso da Sociedade de Oncologia Clínica daqui há duas semanas em Orlando, na Flórida. Foram estudados mais de 600 pacientes que estavam em tratamento com quimioterápicos e que já haviam apresentado náuseas e vômitos nos primeiros ciclos.

Originário de países asiáticos, mas encontrado fartamente na Amazônia o gengibre amargo é a mais nova arma contra o câncer. É o que aponta um estudo em andamento do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), sediado em Manaus, capital do Amazonas. As pesquisas, iniciadas há 15 anos, comprovaram que o composto Zerumbona, extraído de um novo tipo de gengibre (Zingiber zerumbet) é bem mais do que os remédios alopáticos atualmente utilizados no tratamento do câncer.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Novas formas de encarar a quimioterapia

A ministra Dilma Rousseff mantém sua agenda de reuniões e viagens de trabalho. O vice-presidente da República, José Alencar, não deixa de trabalhar. São exemplos de pessoas que encaram as sessões de quimioterapia como mais uma etapa no tratamento de câncer, procurando manter sua rotina.
Segundo médicos, essa atitude é cada vez mais comum entre pacientes que precisam passar pelo tratamento, seja antes ou depois da cirurgia para retirada de um tumor ou quando não há necessidade de operar. A reação aos medicamentos varia de acordo com o organismo, com o tipo de tumor e o estágio no qual ele se encontra, o que, naturalmente, influencia as condições de saúde do paciente. No entanto, segundo Daniel Herchenhorn, chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tratamento vem passando por uma desmistificação.
"Não é que a quimioterapia tenha ficado mais branda. O que mudaram foram as pessoas", explica. "As drogas estão menos tóxicas, sim, e o tratamento, menos agressivo. Só que algumas pessoas ainda têm a ideia de que a quimioterapia é uma sala de tortura. Tudo depende do entendimento do paciente de que se trata de um processo transitório."
O médico acredita que os motivos para as mudanças de atitude no paciente estão relacionadas com o avanço dos medicamentos que aliviam os efeitos colaterais, como náusea, vômito e fadiga (ocorrido nos últimos dez anos), a maior difusão de informações sobre o câncer e a importância da quimioterapia, o acesso mais amplo aos serviços de saúde, o que propicia que o diagnóstico seja feito mais cedo, e, com isso, aumenta a possibilidade de cura. Até a melhoria da qualidade das perucas, hoje menos artificiais, contribui, já que a perda de cabelo decorrente do ataque ao bulbo capilar pelos quimioterápicos provoca forte abalo emocional, em especial nas mulheres.
O médico Auro Del Giglio, do Hospital Albert Einstein, lembra que a maior parte dos pacientes volta a trabalhar no dia seguinte a uma sessão (de duração variável, podendo ser de minutos a várias horas). "Até 15 anos atrás, as pessoas vomitavam muito. Melhorou bastante", disse o oncologista, que acompanha entre 160 e 200 pessoas no Einstein e em seu consultório, a maior parte com câncer de mama e linfoma.
Apesar das mudanças, a palavra "câncer" ainda é omitida por muitos doentes. Pesquisa do Inca feita em 2007 mostrou que, apesar de 78% das pessoas acreditarem que é possível se curar e de 73% terem consciência de que há formas de prevenção, 27% dos entrevistados associam a doença à morte.
No entanto, como lembra Herchenhorn, um câncer de intestino ou um linfoma em fase inicial, por exemplo, têm até 90% de chance de cura, enquanto males em tese bem menos assustadores, como diabete, lúpus, tuberculose ou mesmo artrite não têm índices assim.
Na enfermaria e no ambulatório do Inca, psicólogos buscam esclarecer que câncer não mata - necessariamente. "Toda pessoa que é diagnosticada entra em desespero. A gente mostra que a vida vai continuar", relata Maria da Conceição Moreira, chefe do setor de psicologia do hospital.
Pacientes são encaminhados quando médicos, enfermeiros ou assistentes sociais percebem traços de ansiedade, depressão ou resistência ao tratamento. As sessões duram 40 minutos e podem ser semanais ou quinzenais. Um bom sinal é quando elas vão rareando. "O medo de morrer é natural. Quando o atendimento faz efeito, as pessoas somem, o que é ótimo. Isso acontece porque elas passam a dar prioridade a outros aspectos da vida."

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O suco de uva

Você já deve estar cansado de ouvir falar que vinho em doses moderadas faz bem à saúde. O que ainda não havia sido dito é que os efeitos benéficos da bebida também são encontrados nos sucos de uva. Foi o que Caroline Dani comprovou na dissertação de Mestrado em Biotecnologia.

Os efeitos são produzidos pelos polifenóis, compostos encontrados na casca da uva, que inibem o envelhecimento precoce e a proliferação de células cancerosas. A descoberta foi feita após um ao e sete meses de pesquisa.

Durante o mestrado, Caroline mediu a quantidade de polifenóis, testando a capacidade antioxidante e antimutagênica de cada um dos sucos, por meio de testes in vitro. Ou seja, a pesquisadora desenvolveu modelos com a levedura Saccharomyces cerevisiae, que dá fidelidade ao estudo por ser muito semelhante às células humanas. “Isolamos a levedura em um meio no qual não cresceria e estimulamos a alteração genética por meio de um agente mutagênico. Com isso conseguimos provar que os nove sucos conseguem impedir a mutação”, explica.

Com isso, temos no suco de uva mais um alidado no combate ao câncer devido a sua ação antioxidante.

terça-feira, 14 de abril de 2009

AVELÓS OU "DEDINHO DE ANJO"


Cientistas e médicos brasileiros estão testando em humanos o potencial de uma planta africana para o tratamento do câncer. É possivelmente a primeira vez que o Brasil submete um medicamento dessa natureza, obtido em solo nacional, aos rigorosos testes médicos para a aprovação de uma nova droga.
A planta é a avelós (nome científico Euphorbia tirucalli), típica das regiões norte e nordeste do País. Sua ação medicinal já era mencionada na cultura popular, o que motivou a indústria farmacêutica a analisar sua ação em células em cultura e em animais.

Os resultados foram bastante promissores.
Ao que tudo indica, a substância age nas células do câncer induzindo a apoptose - uma espécie de suicídio celular. "É o que chamamos de morte celular programada", explicou ao G1 Auro Del Giglio, gerente do programa integrado de oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e um dos coordenadores do estudo. "Em células normais, é um procedimento que acontece para a renovação das células, com as antigas dando lugar às novas. Mas nas células do câncer isso quase nunca acontece, e a idéia é exacerbar essa tendência."
Com isso, a droga tem o potencial para, se não fazer regredir, pelo menos conter ou reduzir o avanço da doença, induzindo a apoptose de muitas das células do tumor. Não custa lembrar que o câncer é basicamente um agrupamento de células que se rebelaram contra o corpo, multiplicando-se enlouquecidamente e consumindo os recursos do organismo todo em prol de seu próprio crescimento. Simples de descrever, dificílimo de tratar.
O tratamento tem muita gente que faz, tomar uma gotinha de manhã em jejum junto com um pedacinho de pão, no segundo dia duas gotinhas, e até quinze dias seguidos tomar duas gotinhas. quem tem a doença recomenda-se tomar sem parar até ficar curado(a). A gotinha dá um tipo de queimação no estô mago, mas é normal, não se pode aumentara dose porque faz mal, todo exagero faz mal, são apenas duas gotinhas e bem pequeninas.

Minha publicação sobre o aveloz saiu na revista Laes e Haes:

 http://www.laes-haes.com.br/index.php?edicao-205-a-utilizacao-de-aveloz-euphorbia-tirucalli-no-tratamento-de-cancer

Dados que foram me passados através da amiga Giovana Cunha:


*Protocolo, Manuseio e Uso do Avelós*
Para quem conseguiu a muda da planta Avelós - retirar 4 gotas do látex da planta e diluir em 250 ml de água potável, acondicionar em vidro âmbar (cor escura), devido o látex ser fotossensível e tomar a dosagem definida pelo teste de tolerância ao Avelós, sendo 5 ml - 3 vezes ao dia, e ou de 8 em 8 horas. Até uma série de 7 vidros, ou mais como prevenção. Manter na geladeira, sempre, em temperatura adequada, distante do congelador.
*Como retirar o látex da planta* Basta quebrar um pequeno galho, e amparar a gota em um recipiente de vidro, copo medidor, com um pouquinho de água no fundo e completar o volume com água potável, até atingir o volume de 250ml;
*Teste de Tolerância ao Avelós*
Ao tomar a sua 1ª dosagem de 5ml de solução Avelós, qual sensação teve?
Vejam as sensações que podem ocorrer em função de sua sensibilidade:
A – Frescor, efeito parecido ao de uma bala Hall's;
B – Cica, gosto adstringente idêntico a cica da fruta caqui;
C – Ardência, como um alimento temperado suavemente com pimenta;
D – Efeito estranho na língua, diferente dos anteriores, sem saber descrevê-lo corretamente;
E – Ausência de efeito, como se ingerisse água potável.
Recomenda-se manter o uso da dosagem mínima de 5ml às pessoas cujo as sensações foram descritas nos casos “A”, “B” e “C”.
O aumento da dosagem pode ser recomendado nos casos “D” e “E”: 10ml e 15ml respectivamente.
*Benéficas do Avelós no organismo humano*
1º - Interage com a glândula tireoide, e regula a produção de hormônios;
2º - Ativa os sistemas imunológicos humano;
3º - É marcador bioquímico, substância ingenol, que mata as células cancerígenas;
4º - É gerador de Apoptose, substância eufhol - ligada a enzima PKC, que inibe o crescimento das células cancerígenas e faz apoptose, é anti-inflamatória e tem efeito analgésico. (Produz morte celular das células doentes);
5º – Reduz, e ou para a mitose e faz a apoptose celular;
6º - Pode ser usado de forma preventiva;
7º - Tem função anti-inflamatória e tem efeito analgésico;
8º - O Avelós não interfere nos hábitos alimentares da pessoa;
9º - Atenua os efeitos danosos dos tratamentos oncológicos;
10º - trata toda doença cuja base seja: fungos, vírus e bactéria;
*Doenças que o Avelós trata*
- HIV, câncer, diabetes, doenças autoimunes, moluscos, esporotricose, esclerose múltipla, ulceras, gastrites, diverticulite, infecções e inflamações, Síndrome do túnel do carpo, verrugas, miomas, ovário policísticos, cistos, pênfio Foliáceo (fogo selvagem), doença de chagas, Dengue, Zika Vírus, Sídrome de Guillain-Barré, Mielite, Malária, Vitiligo, fibromialgia, Lúpus, entre outras mais.
*Uso tópico* (externo) Exemplo: herpes Zoster, verruga...
*Dúvidas*
Pergunte e iremos tentar ajudar.
*Doadores*
Temos lista de vários Estados e devemos contacta-lo pelo messenger.
*Quantidade de gotas para ml de água*
*AVELÓS*
250 ml de água são 4 gotas
*500 ml de água são 8 gotas
*750 ml de água são 12 gotas
*1 LITRO de água são 16 gotas
*1 LITRO e meio de água são 24 gotas
*2 LITROS de água são 32 gotas.
*Para colher o látex*
Quebrar a união galho e tronco e colher o látex em um copo com um pouco da água. Tem que cair na água para não talhar.
Esse galhinho que usou será uma nova muda.
Use como indicado acima 5 ml - 3x ao dia e faça o teste de tolerância.

Muitas são as pessoas que ficam curadas através do Avelós. Peço a gentileza que pessoas que ficam curadas deixem seus testemunhos neste blog, é um trabalho de divulgação que faço somente com o interesse de ajudar os que precisam. Obrigada.

terça-feira, 17 de março de 2009

ômega 3 presente nos peixes combatem o câncer

Óleo de peixe ômega-3 e câncer : diminuição da proliferação celular maligna, aumento da apoptose, indução da diferenciação celular e diminuição da neoangiogênese tumoral .

Os ácidos graxos polinsaturados possuem vários efeitos contra as células malignas e o seu emprego em seres humanos no combate ao câncer está muito perto, pois em modelos animais e em cultura de células eles diminuem a proliferação maligna, aumentam a apoptose, induzem a diferenciação celular, diminuem a neoangiogênese tumoral e diminuem o aparecimento de metástases. Existem evidências que quanto menor o conteúdo de ácidos graxos intratumoral maior é o grau de malignidade do tumor.

Em animais o consumo de ácidos graxos ômega-3 diminui a proliferação maligna de células cancerosas humanas neles implantadas, aumenta a eficácia da quimioterapia, reduz os efeitos colaterais da quimioterapia e reduz os efeitos mórbidos do câncer. Esses ácidos graxos são importantes em vários aspectos da saúde incluindo a cardiovascular (Hardman-1999-2000-2001-2002 , Barber-1999 , La Guardia-2005 , Moyad-2005).

Estudos epidemiológicos indicam que populações que consomem grandes quantidades de ácidos graxos ômega-3 apresentam menor incidência de câncer de mama, de próstata e de colon quando comparadas com populações que consomem menores quantidades desses elementos (in Hardman-2002).

Em estudo que envolveu 50.000 homens Giovannucci em “follow up” de 10 anos observou que nos homens que consumiam peixe mais do que 3 vezes por semana, o câncer agressivo e metastático de próstata caiu para a metade. O consumo de peixe não diminuiu a incidência do câncer de próstata, mas, influenciou a agressividade e o potencial metastático do tumor (in-Aktas-2004).

Os ácidos graxos ômega-3 podem ser de origem vegetal ou animal. Os de origem vegetal se encontram no óleo de linhaça, canola e soja e nos vegetais verdes sendo consumidos como ácido alfa-linolenico (LNA). São os 18:3n-3, isto é, 18 carbonos com 3 insaturações a primeira delas a 3 carbonos do terminal metila. Os de origem animal se encontram nos peixes de água fria ou nos óleos de peixes de água fria e são de dois tipos: ácido eicosapentanoico (EPA) um 20:5n-3 (5 insaturações) e o ácido docosaexanoico (DHA) um 22:6n-3 (6 insaturações).

O ômega 3 é encontrado em peixes como sardinha e salmão, dentre outros.

http://www.medicinacomplementar.com.br/tema201106.asp

Artigo sobre Chlorpirifós

Nos últimos anos, tenho me dedicado a pesquisa sobre os pesticidas, principalmente no cultivo de café, que é o principal cultivo na minha re...