quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Anticorpos Monoclonais

 A biotecnologia através da melhor compreensão da biologia do câncer, possibilitou o desenvolvimento de novas e efetivas opções de biofármacos com ação em sítios específicos nas células tumorais, os mesmos, representam um grande avanço na terapêutica médica contra o câncer. 

Dentre esses novos medicamentos, destacam-se os anticorpos monoclonais que atualmente representam uma nova opção terapêutica utilizada no tratamento de tumores. O objetivo desta revisão remete-se a apresentação do uso clínico dos anticorpos monoclonais empregados no tratamento do câncer. 

Assim, buscou-se identificar os anticorpos monoclonais disponíveis no mercado e descrever seus aspectos farmacológicos. Atualmente existe uma série de anticorpos monoclonais aprovados para uso clínico, destes, foram identificados nove que vem sendo utilizados na terapêutica do câncer, são eles: Panitumumabe, Cetuximabe, Trastuzumabe, Bevacizumabe, Rituximabe, Gemtuzumabe ozogamicina, Nimotuzumabe, Alemtuzumabe, Ibritumomabe tiuxetano. 

A tecnologia de produção de anticorpos monoclonais recombinantes possibilitou a obtenção de anticorpos menos imunogênicos e mais específicos, diminuindo as reações adversas e aumentando sua eficácia.

Assim, combinações apropriadas de anticorpos com fármacos que combatem o câncer e as construções como os anticorpos completamente humanos representam um importante passo no tratamento bem sucedido de neoplasias.


Fonte do texto e imagem: 
ANTICORPOS MONOCLONAIS: IMPLICAÇÕES TERAPÊUTICAS NO CÂNCER | REVISTA SAÚDE & CIÊNCIA ONLINE (ufcg.edu.br)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

É Natal

É Natal, aniversário de Jesus, aquele que veio na Terra através do sim de Maria. 

A Palavra se fez carne e habitou entre nós! A Palavra é Jesus, o nosso Salvador. 

Deus é o falante, a Palavra é Jesus e o sopro é o Espírito Santo. 

Deus quis seu Filho em meio aos homens.

Que neste Natal, possamos amar mais aquele que veio a Terra por nós!



quinta-feira, 8 de outubro de 2020

As Câmaras de Bronzeamento Artificial e o Câncer de Pele

 Após usar câmaras de bronzeamento com frequência desde os 14 anos, Smith desenvolveu um melanoma, tipo de câncer de pele, na orelha. Foi necessária uma amputação para evitar que o câncer se espalhasse por seu corpo.

"Me sinto muito culpada em relação ao meu marido e meus filhos, porque é uma coisa que eu fiz para mim mesma", disse ela à BBC. "Eu não conhecia os riscos."

Ponto vermelho

Smith notou pela primeira vez um ponto vermelho na orelha em 2010.

Segundo ela conta, seu médico não deu muita atenção no problema até que finalmente, em 2015, uma biópsia revelou que ela tinha um melanoma em estágio 3.

Apesar dos exames mais recentes mostrarem que ela está livre da doença, ela ainda vive com medo de que essa forma agressiva de câncer de pele volte.

O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele e pode se espalhar por outros órgãos do corpo.

Ele se forma nas células que produzem a melanina, o pigmento que dá cor à pele.

O sinal mais comum de melanoma é a aparição de uma pinta nova ou a mudança em uma pinta já existente.

Segundo a Clínica Mayo, organização internacional de pesquisas médicas, não se sabe exatamente por que os melanomas surgem, mas sabe-se que a exposição à radiação ultravioleta (UV) da luz solar ou das lâmpadas e câmaras de bronzeamento artificial aumenta o risco.

"Limitar a exposição à radiação UV pode ajudar a reduzir o risco de ter um melanoma."

O NHS, o serviço de saúde público do Reino Unido, também destaca os riscos do uso das câmaras de bronzeamento.

"As câmaras de bronzeamento emitem raios ultravioletas que aumentam o risco de desenvolver câncer de pele (tanto melanoma maligno como outros cânceres de pele que não são melanomas)", adverte o serviço.

Além disso, "muitas câmaras de bronzeamento emitem doses de raios UV mais fortes que as do sol tropical do meio-dia."

A UFES e o diagnóstico de câncer de pele:

O desenvolvimento de algoritmo para um software que superou propostas similares na precisão para detecção de câncer de pele num ambiente de imagens diversas resultou em prêmio para o doutorando de Informática da Ufes André Pacheco, orientado pelo professor Renato Krohling, na maior conferência mundial sobre visão computacional. O trabalho, que tem por base o algoritmo Gram-OOD*, recebeu o prêmio de melhor artigo na sessão da Skin Image Analysis Workshop (ISIC), da Conference on Computer Vision and Pattern Recognition (CVPR), no mês de junho, nos Estados Unidos.

“A CPVR é a maior conferência mundial nessa área. E a ISIC é uma organização que fomenta pesquisa na área de detecção de câncer de pele. Tem um workshop dentro da conferência, no qual são discutidas soluções nessa área”, explica o doutorando.

O problema para o qual o projeto apresentou solução de destaque diz respeito ao limite da inteligência artificial no entendimento de questões simples ao olhar humano, mas complexas para as máquinas. “O ser humano consegue diferenciar de maneira fácil entre uma foto de cachorro e de uma lesão de pele, o que é cada uma das imagens. Mas, para a inteligência artificial, isso é algo muito difícil de resolver, pois o software é muito eficiente quando está num universo de imagens apenas de lesões de pele, mas não em outras situações. Vários pesquisadores do mundo propõem soluções para isso, mas é um problema em aberto. O que a gente propôs foi um algoritmo que ataca especificamente esse problema e consegue, na maioria das vezes, ganhar dos demais algoritmos na detecção em amostras que a gente chama de ‘fora de distribuição’, ou seja, que não são apenas de lesões de pele”, afirmou o pesquisador.

Pré-diagnóstico

Para desenvolver o algoritmo Gram-OOD*, foi utilizado o banco de dados da ISIC, cujas imagens de lesões de câncer de pele e dados demográficos de pacientes são acessadas por pesquisadores em todo o mundo, para que todos trabalhem sobre uma base de dados única. Porém, os estudos iniciais de Pacheco começaram no Espírito Santo, em 2017, em parceria com o Programa de Assistência Dermatológica e Cirúrgica (PAD) da Ufes, para onde o trabalho retorna agora. “Estamos desenvolvendo um software para, a partir de uma foto de celular, auxiliar os médicos generalistas e enfermeiros do interior, onde muitas vezes não tem dermatologistas, no pré-diagnóstico, para dizer se a lesão indica câncer ou não”.




Fontes:

https://www.bbc.com/portuguese/geral-51560020

https://www.ufes.br/conteudo/software-que-auxilia-na-deteccao-de-cancer-de-pele-recebe-premio-internacional


quinta-feira, 23 de julho de 2020

Um Novo Tempo

Quando se fala em doença, seja ela qual for, inicia-se um novo tempo na vida,
tempo de buscar dentro de si mesma a cura, um processo que inicia-se primeiramente com a oração, pedindo a Deus que cure a sua doença e que transforme o seus pensamentos de medo, ou outros pensamentos negativos, em pensamentos que nos elevam, que nos faz buscar em Deus respostas,
curas e ter eternamente um coração agradecido.

Deus escreve nas entrelinhas de nosso pensamento, fala-nos em nossas consciências,
e nos alegra com sua presença real. Deus não está distante, está ao nosso lado, mesmo quando não vemos, as vezes nem mesmo horizontes, mas Ele está aqui ao nosso lado.

Muito obrigada Meu Deus!


sexta-feira, 3 de julho de 2020

Orientação Nutricional no Tratamento Oncológico -As Vitaminas - O que dizem os especialistas?

Orientação nutricional no tratamento oncológico - As Vitaminas - O que dizem os especialistas?

Por Natália Mancini
A falta de vitaminas é um quadro comum em pacientes que estão em tratamento oncológico. Isso acontece, na maioria das vezes, porque a principal forma de obter essas substâncias é por meio dos alimentos. Mas comer, em meio aos diversos efeitos colaterais, pode ser complicado. 
O baixo nível de vitaminas deixa o paciente mais vulnerável e pode até prejudicar o tratamento.
As vitaminas são substâncias que, apesar de não serem fabricadas pelo corpo (com exceção da D e da K), são essenciais para o seu funcionamento. Elas, juntamente com algumas enzimas, controlam as atividades das células e algumas funções do organismo.
O câncer faz com que os pacientes apresentem um aumento na demanda metabólica, ou seja, é necessário ter mais energia para realizar as mesmas funções. Com isso, o gasto das vitaminas aumenta e a quantidade dessa substância presente no corpo pode não ser suficiente. Consequentemente, é possível que se desenvolvam alguns quadros, como a anemia, fadiga e fraqueza muscular. Dessa forma, a resposta ao tratamento pode ficar comprometida e, em alguns casos, pode até ser necessário adiar uma sessão de quimioterapia, por exemplo.
Como corrigir a falta de vitaminas
Com os exames em mãos, o oncologista e o nutricionista responsáveis pelo acompanhamento do paciente fazem uma avaliação clínica e antropométrica (dimensões do corpo). Dessa forma, eles estabelecem qual a necessidade calórica e proteica daquela pessoa e criam uma dieta.
“Uma dieta nutritiva é sempre vital para que o organismo funcione melhor. É muito importante a diversidade de legumes, verduras e frutas, para aumentar a ingestão de nutrientes”, explica a nutróloga do IBCC Oncologia, Drª. Giovana Castilho.
Caso a quantidade suficiente de vitaminas não consiga ser alcançada somente por meio da alimentação, são adicionados suplementos vitamínicos. Eles podem ser de uma vitamina específica, ou ainda um complexo vitamínico. 
Os suplementos também podem ser inseridos na dieta do paciente como forma de prevenção, se for observado que a alimentação não está adequada.
Entretanto, a nutróloga ressalta que o paciente não deve iniciar o uso desses suplementos por conta própria! É importante passar pela avaliação médica antes para saber exatamente qual a necessidade do corpo. Isso acontece porque vitaminas demais também podem ser prejudiciais. 
SOBRE A VITAMINA D
Recentemente, alguns estudos epidemiológicos observaram que existia uma relação inversa entre a exposição solar e a incidência de câncer. Em outras palavras, há maior incidência de câncer nas regiões do mundo com menor quantidade de luz solar/ano. Outros estudos correlacionaram baixas concentrações de vitamina D no sangue a maior risco de câncer.
Em estudo publicado em março na prestigiosa revista médica Jama, sortearam 2.303 mulheres saudáveis, com idade superior a 55 anos, a dois grupos. O primeiro recebeu suplementação diária de vitamina D associada a cálcio, enquanto as voluntárias do segundo grupo receberam doses aparentemente idênticas de placebo, substância sem efeito biológico.
Os cientistas confirmaram que os níveis sanguíneos da vitamina D nas pessoas que efetivamente receberam a vitamina foram 40% mais altos quando comparados ao grupo placebo. A incidência de complicações ligadas à suplementação de vitamina D e cálcio foi semelhante nos dois grupos; inclusive o aparecimento de cálculos renais foi praticamente igual.

Fontes:
Imagem: google.

sábado, 13 de junho de 2020

QUANDO SÓ NOS RESTA A ESPERANÇA


As vezes quando estamos doentes, 

só nos resta a esperança de voltarmos a ter saúde,

mas saiba, é Deus quem nos acende essa esperança.

E assim como crianças, nos entregamos nos braços de Deus,

Que é nosso Pai e sempre cuida de nós, mesmo que não vemos nada,

cegos, mas não sem esperanças.

Obrigada meu Deus!



                                 Fotografia da Campanha eu amo minha infância sem tabaco.


Fonte: texto de minha autoria.

Imagem: googgle.



segunda-feira, 1 de junho de 2020

As terapias que renovam a esperança

A cura do câncer mobiliza em todo o mundo pesquisadores que fazem disso sua missão de vida. Avanços recentes já tornaram tratamentos tradicionais, como quimioterapia e radioterapia, capazes de curar alguns tipos de tumores.
Em outros casos, novos recursos terapêuticos, como a imunoterapia, aumentam a esperança da redução da mortalidade.
Quando se fala de câncer, é preciso entender que o termo cura é precedido pela remissão, quando a doença se torna indetectável a partir de cinco anos após o fim da terapia. Passado esse período, a probabilidade de reaparecimento cai significativamente, o que é um indicativo de que a pessoa está curada.
Entretanto, a cura do câncer não é única, pois não existe um único tipo de câncer. O termo descreve um conjunto de centenas de doenças que podem afetar qualquer órgão ou tecido do nosso corpo ao longo de toda a vida.
O que caracteriza os mais diversos tipos de câncer são a reprodução descontrolada de células doentes e a chance de se reproduzirem em locais distantes do ponto inicial – a metástase. 
O aprofundamento no conhecimento sobre a biologia das células tumorais levou à criação de medicamentos capazes de ativar o sistema imunológico e combatê-las. Foi o estudo desse tema que rendeu aos pesquisadores James Patrick Allison, dos Estados Unidos, e Tasuku Honjo, do Japão, o Prêmio Nobel de Medicina em 2018.
A chamada imunoterapia, principal avanço no tratamento oncológico, fortalece o sistema de defesa do organismo do paciente. Juntamente com quimioterapia, cirurgia e radioterapia, forma o quarto pilar das terapias atuais no combate à doença.

Tenho esperança de que no futuro, essa doença possa ter o tratamento mais aliviado, sem tantos traumas, sem consequências dramáticas. Acredito que a busca por alternativas em novas doenças como o COVID-19 trazem novas alternativas para outras doenças como o câncer. 


Artigo sobre Chlorpirifós

Nos últimos anos, tenho me dedicado a pesquisa sobre os pesticidas, principalmente no cultivo de café, que é o principal cultivo na minha re...